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02/10/2017 1 Inibição Reversível Inibição Irreversível Inibição Reversível Competitiva Inibição Reversível não Competitiva 02/10/2017 2 Inibição Reversível COMPETITIVA � Uma molécula apresenta estrutura semelhante ao substrato da enzima que se liga para realizar a catálise. A enzima poderá aceitar esta molécula no seu local de ligação, mas não pode levar ao processo catalítico, pois ela está ocupando o sítio ativo do substrato correto. Portanto o inibidor compete pelo mesmo local do substrato. Inibição Reversível COMPETITIVA KI é a constante de dissociação do complexo EI 02/10/2017 3 Inibição Reversível NÃO COMPETITIVA � Ocorre quando um molécula ou íon pode se ligar em um segundo local na superfície enzimática (não no sítio ativo). Isto pode distorcer a enzima tornando o processo catalítico ineficiente. � O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que não se assemelha com o substrato, mas apresenta uma grande afinidade com a enzima. É o mecanismo inverso do inibidor competitivo, porque inibe a ligação do complexo ES e não da enzima livre. Inibição Reversível NÃO COMPETITIVA K’I é a constante de dissociação do complexo ESI 02/10/2017 4 Inibição Irreversível � Algumas substâncias se ligam covalentemente às enzimas deixando-as inativas. Na maioria dos casos a substância reage com o grupo funcional no sítio ativo bloqueando o local do substrato, deixando a enzima cataliticamente inativa. � Inibidores irreversíveis podem ser extremamente seletivos pois são semelhantes ao substrato. Inibição Irreversível � Inibidores irreversíveis são importantes ferramentas no estudo do mecanismo de uma reação enzimática. � Inibidores Suicidas: classe de inibidores irreversíveis pouco reativos, mas que no centro ativo da enzima são modificados e reagem irreversivelmente com a enzima inativando-a. São substâncias utilizadas na indústria farmacêutica como remédios ou drogas de poucos efeitos colaterais. Inibição da quimotripsina com o diisopropilfluorofosfato (DIFP), leva à conclusão que a Ser195 é um resíduo chave na catálise 02/10/2017 5 Ação da enzima no substrato é dependente de: * pH; * Temperatura; * Presença de substrato em concentração adequada; * Concentração de produto; * Meio (sólido ou líquido). * Cofatores; Efeito do pH na Atividade Enzimática Os grupos laterais dos aminoácidos podem se encontrar com carga positiva, negativa ou neutra, dependendo do pH 02/10/2017 6 Efeito da Temperatura na Atividade Enzimática 10 20 30 40 50 60 70 Temperatura (°C) Vo A atividade aumenta com a temperatura até o ponto onde a enzima não se desnatura. As enzimas não trabalham bem em temperaturas muito baixas. Por isso materiais orgânicos (alimentos, por exemplo) podem ser mantidos, sem alterações, sob congelação. Efeito da Concentração da Enzima na Atividade Enzimática Concentração de Enzima (mM) Vo (mmol/s) [S] em excesso Se o substrato não estiver em excesso, a velocidade da reação atinge um valor máximo e permanece constante. 02/10/2017 7 Enzimas Reguladoras Possui atividade catalítica aumentada ou diminuída em resposta a certos sinais. Ajustes na velocidade da via metabólica permite que as células se adaptem a condições em variação. Tipos mais comuns: � Enzimas alostéricas (ligações reversíveis a compostos) � Modificações covalentes � Ativadas por remoção de segmentos peptídicos (irreversível) 02/10/2017 8 Enzimas Alostéricas � Mais de um sítio regulatório, cada um específico para um regulador (modulador positivo); � São reguladas por ligações não covalentes; � Homotrópicas: o ativador é o próprio substrato; � Heterotrópicas: outro ativador; � Regulam vias metabólicas e normalmente são o primeiro passo da via, assim “economiza” a execução das outras reações. A Aspartato Transcarbamilase R R (2 cadeias) R 02/10/2017 9 Inibição por Feedback ou Retroalimentação � São inibidas pelo produto do último passo; � Inibição alostérica heterotrópica; � Exemplo: Conversão de L-Treonina em L-Isoleucina; � E1 é a enzima desidratase da L-treonina, que é inibida de forma alostérica por L-isoleucina. Cinética Sigmoidal das Enzimas Alostéricas O substrato é um modulador positivo Com um modulador positivo e um negativo 02/10/2017 10 Regulação por modificações covalentes � 500 tipos diferentes de Modificações pós-traducionais covalentes já foram descritos; � Mudanças substanciais afetam de forma significativa a função da enzima; � Fosforilação é a mudança mais comum: � Podem haver vários sítios fosforiláveis Regulação por modificações covalentes 02/10/2017 11 Regulação alostérica por AMP (secundária) Regulação Covalente da Glicogênio Fosforilase Ser-P Ser-P AMP AMP glicose Piridoxal-P Piridoxal-P glicose 02/10/2017 12 Regulação enzimática por clivagem proteolítica � Proteases (proteinases, peptidases ou enzimas proteolíticas) são enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas; � Zimogênios são precursores das proteases. Só funcionam depois da ativação por proteínas. Regulação enzimática por clivagem proteolítica � A quimiotripsina é uma enzima digestiva (protease); � Seu precursor (zimogênio), o quimotripsinogênio, é sintetizado no pâncreas, e é uma enzima inativa. Quando sofre clivagem com a tripsina, ele é quebrado em duas partes, que ainda ficam ligados por uma ligação de dissulfeto. Quando o quimotripsinogênio quebrado perde dois peptídeos pequenos, numa etapa chamada de 'trans- proteólise, obtém-se a quimotripsina.
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