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Reabilitação na doença de Parkinson Doença de Parkinson: Descrita por James Parkinson (1817) Ensaios sobre “Paralisia Agitante”: Descreveu as características principais da doença. Doença de Parkinson Definição: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa crônica e lentamente progressiva, caracterizada pela morte dos neurônios produtores de dopamina na parte compacta da substância negra. Um estado de deficiência de dopamina, resultante de disfunção do sistema dopaminérgico nigro-estriatal, com comprometimento primário dos neurônios da parte compacta da substância negra que se projetam para o neoestriado Circuito modulador do movimento voluntário Núcleos da base do cérebro Córtex motor Corpo estriado Putamen Núcleo caudado Tálamo Substancia negra Núcleo subtalâmico Globo pálido Epidemiologia É uma doença Cosmopolita - Atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas A incidência e prevalência aumentam com a idade Atualmente atinge 1% da população mundial com mais de 65 anos. Aproximadamente 40 milhões de pessoas no mundo terão DP em 2020 (Lana et al., 2012). Brancos e Negros – relação 4:1 Prevalência no Brasil - 3,3% nos indivíduos acima de 65 anos. Maior prevalência na faixa etária entre 50 e 70 anos. Classificação Primário - Idiopático - Corresponde a 75% dos casos Parkinsonismo juvenil (antes dos 21 anos). Parkinsonismo de início precoce (entre 21 e 40 anos de idade). Secundário – Parkinsonismo com causa específica ou reconhecida por condições suspeitas, como infecções, medicamentos, hidrocefalia, acidentes traumáticos, neoplasias e condições hereditárias Parkinsonismo Plus - são causados por: Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) - Transtorno neurológico progressivo com rigidez extrapiramidal, bradicinesia, dificuldade na marcha, paralisia bulbar e oftalmoplegia. Atrofia Multissistêmica (AMS) – MAS-p (Prevalência de sintomas de parkinsonismo) e MAS-c (Prevalência de sintomas cerebelares). Demência de Corpos de Lewy - Caracterizada por alucinações visuais, declínio intelectual, flutuações no nível de atenção e parkinsonismo. Patogênese: É caracterizada pela morte dos neurônios dopaminérgicos, na substância negra, e pela presença de inclusões citoplásmáticas eosinófilas – Corpos de Lewy - no citoplasma dos neurônios sobreviventes Fatores etiológicos: Etiologia: Idiopática Fatores genéticos e ambientais - Processo neuro degenerativo. Envelhecimento - Acelera a perda dos neurônios dopaminérgicos. Etiopatogenia: Fatores Genéticos Gene da proteína alfa-sinucleica Gene da proteína parkina Gene DJ-1 (forma autossômica recessiva) Gene UCHL1 (Parkinson familiar) PINK-1 (falência metabólica e morte neuronal na SN) LRRK2 (dardarina) – Forma familiar da doença e falência metabólica dos neurônios. Fatores Endógenos - Não genéticos Ação de Radicais Livres Neurotoxicidade Fe+/ NO Excitotoxicidade Falha no Sistemas Chaperona e Ubiquitina-Proteossoma Sistema Molecular especializado em reconhecer e degradar proteínas anormais Fatores Exógenos Ações de Neurotoxinas Efeitos de Medicamentos Fatores Ambientais Quadro clínico Características Clínicas: Desordens Motoras - Sinais Cardinais Rigidez Muscular Aumento da resistência ao estiramento passivo e a incapacidade para obter completo relaxamento muscular Características Clínicas da Rigidez Muscular Cano de Chumbo – Constante resistência dos músculos ao deslocamento passivo através de toda extensão do movimento Sinal da roda denteada – Liberação intermitente e rítmica da rigidez durante os movimentos passivos Afeta os músculos agonistas e antagonistas Responsável pela instalação de deformidades posturais Acinesia Dificuldade para iniciar, manter e executar com rapidez e facilidade atividades motoras usuais Classificação Hipocinesia – Redução da amplitude de movimentos Oligocinesia – Redução da quantidade de movimentos Bradicinesia – Redução da velocidade dos movimentos Características Clínicas Distúrbio mais incapacitante da DP Dificuldade motora mais intensa nos movimentos complexos e automáticos Dificuldade na execução de movimentos simultâneos e sequenciais Tremor Ativação alternada dos músculos agonistas e antagonistas Frequência baixa (4~6 Hz) Exacerbado pelo nervosismo, concentração intelectual e desaparece durante o sono É o sinal mais marcante da afecção Sinal inicial da doença - 70% Tremor de Repouso - Distal, rítmico e alternante Mais comum nos MMSS Mento, mandíbula, língua e MMII Desordens motoras Distúrbio da Marcha Distúrbios do equilíbrio e da coordenação Hipomimia facial Redução no piscar Sinal do travesseiro fictício Blefarospasmos e Blefaroclonus Disartria Hipocinética (laudness: disartreia) Disfagia Escrita: Micrografia Desordens posturais Padrão em semi-flexão do Tronco, MMSS e MMII Centro da gravidade anteriorizado Favorece a quedas Distúrbios na Esfera intelectual e Comportamento: Distúrbios cognitivos, perceptivos: Bradifrenia Depressão – 30 – 50% Demência - 20% Ansiedade Distúrbio do sono Distúrbio sexual Fisiopatologia Desordens Bioquímicas Redução do neurotransmissor Dopamina e do sistema tirosina hidroxilase Redução da atividade da enzima tirosina hidroxilase Norepinefrina e Serotonina Alterações no RNA mitocondrial Redução da Dopa- descarboxilase (DDC Redução da dopamina-β-Hidroxilase Fisiopatologia da rigidez Fisiopatologia da acinesia Fisiopatologia tremor: Atividade Oscilatória Fásica nos Núcleos da Base - Resulta em atividade oscilatória no tálamo Atividade Rítmica dos Neurônios Tálamocorticais (NTC) - Oscilações nos neurônios de projeção córtico-espinhais Oscilação Rítmica (NTC) - Aumenta durante períodos de imobilidade Abordagens terapêuticas: equipe multidisciplinar Equipe Mínima de Profissionais para Reabilitação da DP: Médico, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Enfermeiro. Locais mais frequentes de atuação da equipe multidisciplinar: Hospitais Unidades Saúde da Família Domicílio do Paciente Terapêutica Clínica Levodopa + Carbidopa ou Benserazida Agonistas dopaminérgicos Anticolinérgicos Inibidores da MAO-B: Selegilina Inibidores da COMT: Tolcapone e Entacapone Antiglutamatérgicos: Amantadina Tendências na Terapêutica Clinica Aumentar os níveis das Chaperonas Estimilar a produção das Parkinas Fatores Neurotróficos – GDNF Transplante de Células -Tronco embrionárias ou adultas Estimulação Cerebral Profunda Tratamento Cirúrgico Cirurgias Estereotáxicas: Talamotomia Palidotomia Indicações: Ineficácia do tratamento medicamentoso Tremor incapacitante Rigidez severa Discinesias Fisioterapia na doença de parkinson Objetivos: Reduzir movimentos anormais Exercícios de Alongamento Gerais Método TND (Bobath) Maximizar a força muscular Exercícios de Alongamento Mantido Método Kabat FNP) Maximizar as amplitudes dos movimentos articulares Cinesioterapia (Exercícios de ADM e Exercícios Resistidos Terapia em Grupo (Música e Dança) Modular o tônus Treinamento da Marcha Reeducar o padrão de marcha Reeducar o controle postural Exercícios para Mímica Facial Reeducar a função respiratória Reeducar a coordenação e o equilíbrio Hidrocinesioterapia Algumas técnicas: Alongamento Manobra terapêutica realizada para aumentar o comprimento de estruturas de tecidos moles e assim, aumentar a amplitude de movimento Alongamento Sustentado Alongamento lento e mantido por tempo prolongado: Resposta de Inibição Velocidade do Alongamento - Influencia os receptores de estiramento Alongamento Lento – Receptores se tornam mecanicamente fatigados e com resposta reduzida Método Bobath Transformar os Padrões Anormais de Postura e Movimento Utiliza as reações de endireitamento, equilíbrio, proteção e os estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora Influenciar a hipertonia e permite o paciente experimentarum movimento ou um controle estático normal Princípios do Método Facilitar o desenvolvimento de padrões normais de movimento Inibir a instalação dos padrões motores anormais Utilizar posturas de inibição reflexa Fornecer o máximo de informações exteroceptivas e proprioceptivas Utilização de estímulos específicos para produção de respostas terapêuticas globais Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - Kabat Métodos que promovem ou precipitam a reação do mecanismo neuromuscular através da estimulação dos proprioceptores Treino de Marcha Melhorar Coodenação e Equilíbrio Promover movimentos amplos e dissociados dos MMSS e MMII Alargamento da base de sustentação Aumento da passada Exercícios para Mímica Facial Estimulam a expressão facial Promove fortalecimento muscular Favorece alongamentos Terapia de Grupo e Hidrocinesioterapia Estimula a sociabilização, o encorajamento e a motivação Percepção de possibilidades de recuperação motora Melhora a qualidade de vida Reduzem a depressão e falta de iniciativa Doença de Alzheimer Descrita por Alois Alzheimer (1097): Observou e descreveu as alterações no tecido cerebral em uma mulher (51 anos) com os primeiros sintomas demenciais. Definição: É uma doença neurodegenerativa progressiva, heterogênea quanto aos aspectos etiológicos, clínicos e neuropatológico que produz atrofia cerebral e resulta na perda da capacidade de pensar, raciocinar e memorizar, afetando as áreas da linguagem e produzindo alterações no comportamento. Está relacionada a um declínio progressivo funcional e à perda gradual da autonomia e ocasiona um estado de total dependência de outras pessoas. Epidemiologia A Incidência e a prevalência das demências aumentam com a idade, dobrando a cada 5 anos, a partir dos 60 anos de idade A prevalência é maior após os 65 anos e no gênero feminino A DA resulta do processo de envelhecimento demográfico em todo mundo É considerada a forma mais comum de demência nos países ocidentais Estima-se que o número de indivíduos com DA em todo mundo supere 35,6 milhões Aumento da prevalência nas diversas faixas etárias A DA é a forma mais frequente de demência na Europa e na América do Norte (50% a 60% dos casos) Brasil - 1,2 milhão de pessoas É reconhecida como importante problema de saúde pública – Aumenta os gastos públicos com incapacidade física e aposentadorias Fatores de Risco Idade Baixo Nível Educacional – Menor compensação da doença História Familiar Positiva Risco da DA - 3,5 vezes maior em indivíduos que tem um parente de primeiro grau com demência Herança Autossômica Dominante - (Padrão em algumas famílias) Etiologia Síndrome de Down: Portadores que atingem a idade de 40 anos; Gene da Proteína Precursora da Amiloide (APP) (cromossomo 21). Fatores Ambientais: Exposição/intoxicação por alumínio e magnésio Tabagismo Padrão de Comprometimento Cognitivo - Pode ser diferente em indivíduos com diferentes níveis de escolaridade Fatores Genéticos DA de Início Precoce - Gene autossômico dominante DA de Início Tardio - Gene autossômico recessivo Gene da Proteína Precursora da Amiloide (APP) Gene da Presenilina 1 (PS-1) – Cromossomo 14 Gene da Presenilina 2 (PS-2) – Cromossomo 1 Mutações no DNA mitocondrial Gene da Apolipoproteina E (ApoE) – Cromossomo 12 e 19 Gene da Butirilcolinesterase K (Cromossomo 3) Gene da alpha-2-macroglobulina – Relacionado com o depósito da ß-amiloide Aspectos neuroquímicos: diminuição da acetilcolina e noradrenalina (redução do impulso nervoso entre os neurônios) Infecções cerebrais Déficits cognitivos Fatores vasculares – Aterosclerose e hipertensão arterial Traumatismo craniano Baixo nível socioeconômico Patologia Atrofia cerebral difusa - Perda neuronal nos lobos frontal, parietal e temporal Desmielinização da substância branca subcortical – Degeneração sinápticas intensas Degeneração dos neurônios do núcleo basal de Meynert e Locus coeruleus Degeneração granulo vacuolar – Células piramidais do hipocampo Depósito de Placas Senis no Córtex Cerebral: Restos celulares associados com a proteína ß-amiloide Angiopatia amiloide Emaranhados Neurofibrilares - Hipocampo Densidade de placas e emaranhados - Muito alta em paciente com DA Áreas do Cérebro Afetadas na Doença de Alzheimer Lobo frontal - Inteligência, julgamento e comportamento social Lobo temporal - Memória Lobo parietal – Linguagem Comprometimentos cognitivos: As áreas mais afetadas são associadas a memória, aprendizagem e coordenação motora Quadro Clínico Fase Inicial: duração 2 – 3 anos Déficit cognitivo progressivo (memória, aprendizagem e habilidades linguísticas (dificuldade de nomeação) - Precoce Alterações psicológicas (Personalidade) Perda progressiva das habilidades funcionais Demência Perda da concentração, atenção Depressão ou agitação e hiperatividade Distúrbios da percepção e da orientação temporal/espacial Fase Intermediária: duração 2- 10 anos Deterioração mais acentuada da memória Acentuação do declínio cognitivo – Aprendizagem e memória remota, julgamento alterado (paciente alheio aos seus déficits) Declínio funcional – Declínio das habilidades para AVDs Dificuldade para atividades instrumentais (p. ex. finanças) Dificuldade para realização de tarefas complexas Surgimento de sinais focais: afasia, apraxia, agnosia, alterações viso-espaciais Distúrbios da linguagem – Anomia, parafasias, circunlóquios, perda de conteúdo e dificuldade de compreensão Apraxia – Construcional, ideatória e ideomotora Presença de déficits não cognitivos, mas psiquiátricos – agitação, perambulação, agressividade, questionamentos repetitivos, reações catastróficas, distúrbios do sono, “síndrome do entardecer (ansiedade e agitação ao fim do dia)” Convívio social – Relativamente preservado Sintomas psicológicos - Ansiedade, depressão, ideias delirantes, alucinações visuais, erros de identificação, Ideia paranoides persecutórias Sintomas extrapiramidais – Alterações da postura e da marcha, aumento do tônus muscular e outros sinais de parkinsonismo Distúrbios Motores Apraxia Mioclonia Marcha cambaleante Sintomas extrapiramidais – Rigidez, bradicinesia e tremor de repouso Fase tardia: duração 8 – 12 anos Estágio terminal – Todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas Dificuldade ou impossibilidade para reconhecer faces e espaços familiares Perda total para realizar as AVDs Colapso da memória Colapso da capacidade de comunicação (mutismo) Acamados com incontinência urinária e fecal Morte – Síndrome de imobilismo, septicemia, pneumonia, infecção urinária e úlceras de decúbito Diagnóstico Quadro de demência estabelecido por testes neuropsicológicos Prejuízo da memória ou de uma outra função cognitiva (linguagem ou percepção) Piora progressiva da sintomatologia com características clínicas de Delirium e Demência Ausência de distúrbio do nível de consciência Início dos sintomas entre 40 e 90 anos, mas mais frequentemente após os 65 anos Ausência de distúrbios sistêmicos e/ou outra doença do sistema nervoso central que poderiam acarretar déficit cognitivo progressivo (demência), como por exemplo hipotireoidismo Critérios para o diagnóstico de demência (OMS) (CID-10) Neuroimagem: IRM e TC Eletroencefalograma Diagnóstico Diferencial Demências Vasculares Doença de PICK (demências frontotemporais – (DFT) Demência dos Corpos de Lewy (DCL) Doença de Huntington Fatores Protetores: Terapia de reposição estrogênica Drogas antiinflamatórias não-esteróides Antioxidantes Agonistas de receptores histamínicos (H2) Vinho tinto Tratamento O paciente deve ser assistido por uma equipe multidisciplinar Equipe Mínima: Médico, Fisioterapeuta, Enfermeiro, Terapeuta Ocupacional, Psicólogo ou Psicopedagogo, Nutricionista Tratamento Clínico: Anticolinesterásicos Vasodilatadores Bloqueadores de canais de cálcio Estabilizadores de membranas (Fosfatidilserina)Mesilatos ergóides Estimulantes metabólicos Gingko Biloba Tratamento fisioterapêutico Objetivos recentes Tratamento na fase recente Retardar a perda das funções cognitivas Atividades lúdicas - Jogos e música (concentração, movimentos e reflexos) Adaptação progressiva ao programa de atividades Reeducar e manter o controle voluntário das atividades motoras Promover ganho de força muscular e maximizar as ADMs Exercícios ativos livre e ativos contra resistência Alongamentos e Mobilizações Promover alívio da dor, melhoria da capacidade funcional e restabelecimento da mobilidade Massoterapia – Deslizamento superficial Mobilizações articulares Eletroterapia? Manter e melhorar a função respiratória Exercícios aeróbicos Exercícios Respiratórios – Técnicas desobstrutivas, Uso de incentivadores inspiratórios e Exercícios de reexpansão pulmonar Melhorar a auto-percepção e imagem corporal Ginástica holística (Uso de bolas, bastões, escovas) Melhorar as AVDs Treino de AVDs Reeducar a marcha Treino de Marcha – andadores, barras paralelas, marcha com obstáculos, marcha com bastões Melhorar a coordenação e o equilíbrio Exercícios de coordenação e equilíbrio Hidroterapia Prevenir e reeducar as alterações posturais Exercícios de alongamento Objetivos na fase tardia Tratamento para fase tardia Manter a mobilidade geral Cinesioterapia – Exercícios passivos Manter e/ou aumentar a função pulmonar Fisioterapia desobstrutiva bronco-pulmonar - Técnicas passivas de desobstrução Prevenir as úlceras de pressão Tratamento das úlceras de pressão (se houver) – Mudanças de decúbito e laserterapia Massoterapia Correlações anatomoclínicas do AVE Definição: É uma síndrome neurológica complexa envolvendo anormalidades usualmente súbitas do funcionamento cerebral decorrente de uma interrupção da circulação cerebral ou de hemorragia do tipo parenquimatosa ou subaracnóidea. Classificação: Isquêmico – Interrupção do suprimento sanguíneo para uma determinada região do cérebro devido a uma obstrução vascular. Hemorrágico – É a ruptura de um vaso em qualquer parte dentro ou ao redor da cavidade craniana. Localização: extradural, subdural e subaracnóidea; e parenquimatosa. Natureza do Vaso: arterial, capilar, venosa Causa: degenerativa ou traumática Síndrome piramidal Fase de Choque: Paralisia - Hemiplegia contralateral à lesão Hipotonia Arreflexia tendinosa profunda Fase de Liberação Hemiplegia ou Hemiparesia contralateral à lesão Hipertonia Espástica (Espasticidade) Hiperreflexia Clono Sincinesias Reflexo de automatismo medular (Babinski) Etiologia Isquêmica: Oclusão de uma artéria por trombose ou êmbolo Queda da pressão arterial Viscosidade dos componentes sanguíneos Hipoglicemia ou Hipóxia Meningites agudas ou crônicas, encefalites, arterites Neoplasias e Edemas Hemorrágica: Ruptura de aneurismas arteriolares - hipertensão arterial Malformações arteriovenosas Neoplasia Lesão dos vasos cerebrais (infecções, toxinas) Doenças Sistêmicas – leucemia aguda, policitemia e escorbuto) Síndromes Produzidas pelas Lesões Vasculares Encefálicas Síndrome da Artéria Cerebral Anterior Paralisia ou paresia, franqueza muscular e anestesia superficial no membro inferior do lado oposto Danos no córtex motor suplementar (hemisfério dominante) – Afasia, disfasia, confusão mental e obnubilação Danos no córtex parietal – Agnosias Síndrome da Artéria Cerebral Média Capsular - Hemiplegia completa proporcional (Face, Membro Superior e Inferior contralateral à lesão) Parkinsonismo pós-AVE Perda sensorial (hemianestesia superficial e profunda) Hemianopsia homônima contralateral Distúrbio da linguagem – Afasia - (hemisfério dominante) Comprometimento da percepção espacial (giro supra-marginal) Oclusão em 1/3 lateral em relação ao ponto inicial da Artéria Cerebral Média - Hemiparesia - Paralisia da face e do membro superior contralateral à lesão mais acentuada do que a paralisia do membro inferior) Perda sensorial (hemianestesia superficial e profunda) Hemianopsia homônima contralateral Distúrbio da linguagem – Afasia - (hemisfério dominante) Comprometimento da percepção espacial (giro supra-marginal) Síndrome da Artéria Cerebral Posterior Hemianopsia Homônima Contralateral por destruição do sulco calcarino Cegueira cortical (infarto bilateral) e nistagmo (lesão das radiações ópticas) Hemibalismo Paralisia óculo-motora (lesões no mesencéfalo) Severa perda de todas as modalidades sensoriais (tálamo) Perda sensorial dissociada Fisiopatologia da Espasticidade
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