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Introdução à economia solidária

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Introdução à economia solidária
Capitulo II
		Historia 
Origens históricas da economia solidaria
Na página 24:
Surge a economia solidaria
Aqui o autor Paul Singer retrata o nascimento da economia solidaria e que está nasceu após o surgimento do capitalismo industrial, diz que a Grã-Bretanha foi a pátria da Primeira Revolução Industrial e neste cenário acaba ocorrendo a expulsão dos camponeses de suas terras e acabaram se transformando em proletariado moderno. 
Exploração:
Não existia limites para a exploração do trabalho nas fabricas e o pior é que isto também recaia sobre as crianças, assim que aprendiam a andar já eram postas para trabalhar. As jornadas de trabalho eram longas e que acabavam prejudicando a saúde dos trabalhadores e assim gerando um aumento na morbidade e mobilidade e acaba gerando dificuldades na produtividade do trabalho. Alguns industriais acabam criando leis de proteção aos trabalhadores. 
			
Na página 25:
Exemplo: 
Robert Owen – dono de um complexo têxtil em New Lamarck- ao invés de explorar os seus trabalhadores, ele decidiu, ainda na primeira década do século XIX, limitou a jornada de trabalho e a proibição de contratar crianças para trabalhar e para elas ele construiu escolas gerando assim um aumento na produtividade do trabalho fazendo assim com que a empresa se torne lucrativa mesmo gastando com folha de pagamento. E por conta disto todos passaram a ter grande admiração e respeito. Isso que ele fez pelos seus funcionários acabou chegando ao ouvido de outros empresários e estes queriam saber qual era o segredo de se ter sucesso mesmo gastando muito com os trabalhadores e em troca recebem lucros ao fim da jornada de produção.
Revolução francesa 
Esta acabou gerando um ciclo de guerras na Europa, que se encerrou em 1815, após vencer napoleão, gerando um declínio na renda.
Proposta 
Owen apresentou uma proposta para auxiliar as vítimas da pobreza e do desemprego e restabelecer o crescimento da atividade econômica.
Ele observou que:
- A depressão era causada pelo desaparecimento da demanda por armamento, navios, provisões e demais produtos necessários à condução da guerra.
Consequências
- Com a perda do trabalho e da renda dos que estavam ocupados na produção bélica, o mercado para a indústria civil também se contraiu.
Solução
-Reinserir os trabalhadores ociosos na produção, permitindo assim que eles passariam a ganhar e poderiam gastar no consumo, ampliando assim o mercado para outros produtos.
Governo 
Em 1817, Owen apresenta um plano que faria os fundos de sustento dos pobres, pois a população estava crescendo e eles deveriam investir o quanto antes na compra de terras e construir Aldeias Cooperativas e nelas deveriam morar 1.200 pessoas e estas deveriam trabalhar na terra e em industrias, produzindo seu próprio alimento e o que sobrase poderia ser trocado com outra aldeia. Ele calculou minuciosamente quanto seria gasto em cada Aldeia. Ele tentava mostrar que teria uma grande economia de recursos, pois os mesmos seriam novamente colocados no mercado de trabalho. Fazendo isso entraria dinheiro em caixa.
Na página 26:
O raciocínio de Owen:
- O maior desperdício, em qualquer crise econômica do tipo capitalista é a ociosidade forçada de parte substancial da força de trabalho. Por conta disto, a cidade se torna empobrecida por conta dos que foram excluídos da atividade econômica. Então se conseguir trabalho para eles é expandir a criação de riqueza, permitindo a rápida recuperação do valor investido.
Outra pessoa que demonstrou isso:
Foi John Keynes (na década de 1930-crise violenta), ele implorou e conseguiu com que os governos atendessem o seu apelo (passaram a praticar políticas de pleno emprego que funcionara durante cerca de 30 anos, demonstrando assim a veracidade da tese de Keynes, (antecipada 119 anos antes de Owen).
Nega pedido:
- Na segunda década do século 19, o governo britânico se negou a implementar o engenhoso plano de Owen, que passou a radicalizar sua proposta. “Quanto mais ele explicava o seu “plano”, mais evidente se tornava que o que ele queria não era simplesmente baratear o sustento dos pobres, mas uma mudança completa no sistema social e uma abolição da empresa lucrativa capitalista” (Cole, 1994.p20)
Perda de admiradores:
- Owen perdeu seus admiradores da classe alta e desiludido, partiu para os EUA com a intenção de erguer num meio social mais novo, e por isso menos deteriorado, uma Aldeia Cooperativa que seria um modelo da sociedade do futuro, a ser imitado por pessoas de boa vontade mundo a fora.
A aldeia Cooperativa se estabeleceu em 1825, em New Harmony, no estado de Indiana, e logo sofreu sucessivas cisões.
Na página 27:
Volta pra Inglaterra:
- Owen fica até 1829, quando mais já acreditava que a sua ideia daria certo voltou para à Inglaterra.
Ideias dão certo:
- Quem colocou suas ideias em pratica foram seus discípulos, que criaram sociedades cooperativas por toda a parte.
Surto do sindicalismo:
- Paralelo a iniciativa dos discípulos ocorre o surto do sindicalismo, desencadeado pela Revogação dos Combination Acts.
Proibição:
- Essa legislação proibia qualquer organização dos trabalhadores como atentado a livre concorrência e foi usada para perseguir com grande empenho os sindicatos existentes, dos quais muito desapareceram e alguns ainda vivem escondidos.
Fim desta Revogação: 
-Em 1824 ela foi revogada e novos sindicatos foram formados e juntamente com eles, as cooperativas.
Primeira cooperativa: 
- Foi criada por George Mudie, ele reuniu um grupo de jornalistas e gráficos em Londres e propôs que formassem uma comunidade para juntos viverem dos ganhos de suas atividades profissionais.
Primeiro jornal: 
-Em 1821 e 1822, eles publicam o primeiro jornal cooperativo, “The Economist”.
- Criaram também o London Co-operative Society.
-Mas depois um tempo desistiram de viver em comunidades.
Surge um novo jornal:
- Em 1823, surge o The Political Economist and Universal Philantropist, e no ano seguinte apareceu uma nova versão do London Co-operative Society.
Surge uma nova comunidade:
-Em 1826, surge a comunidade de Orbiston, quem liderava essa era Abram Combe, da qual Mudie entrou contribuindo com tudo o que possuía 1.000 libras esterlinas. Mas, somente por um tempo a comunidade progrediu e iniciou experimentos em educação e num sistema de repartição baseada em pagamentos iguais por hora de trabalho de qualquer pessoa. Mas em 1827, Combe falece e seu irmão e herdeiro despejou a comunidade para pagar as dívidas assumidas.
“Médico dos pobres”
-Brighton, um lugar de veraneio, foi palco de importante iniciativa cooperativa encabeçada pelo Dr. William King, que era conhecido como “Médico dos pobres”.
Na página 28
Surge outra comunidade
-Em 1827 surge a Brighton Co-operative Trading Association (associação cooperative de troca de Brighton), seu objetivo era formar uma comunidade cooperativa owenista, mas primeiramente ela funcionou como um armazém cooperativo para ajudar a forma fundos de capital. Seus sócios eram operários. Eles arrendaram terras e empregou membros no cultivo de legumes para serem vendidos no armazém. Em 1832, ela desaparece.
Dados:
- Em 1828 surge um pequeno mensário o The Co-operator, este tinha por finalidade expor os princípios do cooperativismo.
-Durou 2 anos e penetrou em todo país.
-Quando foi criado eram apenas quatro cooperativas.
-Em 1829, já eram 70, mas até final do ano chegou a 130.
-Em 1830 ela se encerra registrando mais de 300 cooperativas.
Surge a primeira central sindical do mundo:
- Em 1833 -34 surge o Grand National Consolidated Trades Union (sucessora da Grand National Moral Union de Owen, possivelmente a primeira central sindical do mundo). 
Na página 29:
Demissões:
- Por causa Da criação desse sindicato e de seu objetivo de mudar a situação dos trabalhadores, acabou-se ocorrendo várias revoltas entre trabalhadores e seus empregadores e estes acabavam demitindo os seus empregados trabalhadores e contratando outros, paraeles era mais fácil contratar do que regularizar a situação dos seus trabalhadores.
Surge outra cooperativa: 
- Ao lado Destas cooperativas operarias havia sociedades de propaganda owenista, que tinham como objetivo fundar Aldeias Cooperativas, atualmente chamadas de “cooperativas integrais”, pois organizavam integradamente produção e consumo.
Na página 30:
Armazéns cooperativos:
- Dessas sociedades surgiam frequentemente armazéns cooperativos, estes eram criados para empregar alguns de seus membros, tendo em vista o consumo de seus próprios produtos ou troca-los por outros produtos de outras sociedades que possuíssem o mesmo propósito.
Para Owen:
-Ele rejeitava o comercio que visasse o lucro.
Criação de bazares 
- Com a rejeição do comercio acabou levando as sociedades owenista a criarem bazares ou bolsas que acabaram polarizando boa parte da produção das cooperativas operarias, dando –lhes viabilidade econômica.
- Em contrapartida surge o “clube da troca”, este cria a sua própria moeda.
Na página 31
Horas trabalho:
- As trocas não eram estritamente escambo, pois eram intermediadas por uma moeda própria: as notas de trabalho, cuja unidade eram horas de trabalho.
-Se baseavam no tempo que levava para produzir uma peça.
Foi criado um padrão 
-Um operário que ganhasse seis dinheiros por hora.
-A hora de trabalho remunerada acima deste valor era aumentada na mesma proporção. 
Exemplo: 
- Uma peça de pano feita por um tecelão que ganhasse 12 dinheiros por hora e que levasse 5 horas para ser produzida valeria 10 horas de trabalho no padrão monetário da bolsa.
Luta sindical
- A luta sindical estava no auge em 1833, quando Owen reaparece e tom a liderança.
Na página 33
Criação 
-Owen propôs a criação da Grande União Nacional Moral das Classes Produtivas do reino unido.
Aprovação
- Em 1833 é aprovado o Factory Act, que estabelece uma legislação protetora do trabalhador de fábrica, mas recusa a limitação da jornada de trabalho a dez horas, causando frustação.
- Em novembro eles conseguem reduzir pra 8horas a jornada de trabalho.
- Tudo era possível desde que unissem forças para lutar por seus direitos.
			
Na página 34
-Neste mesmo ano, foram demitidos todos os trabalhadores que pertenciam ao sindicato dos trabalhadores em construção.
- A luta foi grande, mas o resultado não foi satisfatório os empregadores venceram essa guerra e os trabalhadores tiveram que abrir mão dos sindicatos para poder voltar ao trabalho.
- Em novembro, os industriais têxteis demitem todos os sindicalizados e como resposta abrem uma cooperativa operaria e tentam vender seus produtos nas bolsas de trabalho, de todo o país. E para ajudar os tecelões excluídos eles cobravam uma taxa extra.
Na página 35
Experiência na França
-Lá foi Charles Fourier, não era homem de ação e nunca quis que seu projeto de falansterio fosse realizado por discípulos. 
-Seu sonho: que algum capitalista se interessasse pelo seu sistema e se dispusesse a experimenta-lo.
Na página 36
Ideia central
-De que a sociedade se organizasse de uma forma que todas as paixões humanas pudessem ter livre curso para produzir uma harmonia universal.
Principal objetivo
-Seria dispor o trabalho de tal forma que se tornasse atraente para todos, do que deveria resultar enorme aumento de produtividade e de produção. 
Falanstério:
- É uma comunidade grande e ampla aonde pode ser oferecido vários trabalhos.
-Cada pessoa poderia encontrar um ou mais trabalhos que estivessem de acordo com suas paixões.
- Ela poderia se entregar quase sem se importar com a remuneração. 
-Mas ele não é coletivista como a Aldeia Cooperativa de Owen.
-Pois aqui se preservam a propriedade privada e a liberdade individual de mudar de trabalho. 
- Os meios seriam de todos os membros, mas sob a forma de propriedade acionária.
- O resultado do trabalho de todos seria repartido de acordo com proporções fixas:
5/12 pelo trabalho
4/12 pelo capital investido
3/12 pelo talento
Criação de mecanismos de redistribuição:
-Para evitar que a sociedade se polarize entre ricos e pobres, Fourier propõem:
Que as ações devem dar rendimento tanto maior quanto menor for o número delas possuído pela pessoa, de modo que os pequenos acionistas teriam um rendimento proporcionalmente muito maior que os grandes;
Todos teriam uma renda mínima, “modesta, mas muito decente”, mesmo que não trabalhem. 
Estas propostas fazem sentido, pois todos trabalharão por paixão, e não por necessidade, embora as pessoas continuem competindo por riquezas, já que o sistema manteria propriedade, herança, juros sobre o capital e alguma desigualdade entre ricos e pobres.
Na página 37:
Sobre o sistema de Fourier:
- É uma variedade de socialismo de mercado, centrado na liberdade individual, na livre escolha dos trabalhos, organizados em equipes e na propriedade por ações dos meios de produção.
Sistema coerente:
-Para que a liberdade humana culmine na paixão pelo trabalho é necessário que ninguém dependa dele para viver, o que requer uma renda cidadã que garanta a todos uma sobrevivência digna. 
Na página 38:
Finalização:
- Owen E Fourier foram, ao lado de Saint-Simon, os clássicos do Socialismo Utópico. 
-Owen foi o grande protagonista dos movimentos sociais e políticos na Grã-Bretanha nas décadas inicias do século XIX.
-O cooperativismo recebeu deles inspiração fundamental, a partir da qual os praticantes da economia solidaria foram abrindo seus próprios caminhos, pelo único método disponível no laboratório da história: 
O da tentativa e o do erro.

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