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ECONOMIA SOLIDÁRIA

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul 
Unisul Digital 
 
 
Atividade de Avaliação a Distância – AD 
 
Unidade de Aprendizagem: Economia Solidária 
Curso: Bacharelado em Ciências Econômicas 
Professor: Rogério Santos da Costa 
Data: 30/03/2022 
 
Orientações: 
▪ Procure o professor sempre que tiver dúvidas. 
▪ Entregue a atividade no prazo estipulado. 
▪ Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final (35%). 
▪ Encaminhe a atividade via Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem (EVA). 
 
1. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS da ONU possuem um 
importante vínculo com a Economia Solidária, pois uma das suas relevantes 
contribuições é com atividades sustentáveis e baixo impacto no meio ambiente, além de 
poder reduzir níveis de pobreza e desigualdade de quem está com altos níveis de 
exclusão do circuito do sistema de produção padronizado, fora do mercado regular. 
Cada Objetivo possui indicadores e metas que são quantificáveis para que se alcance a 
bom termo os Objetivos. 
 
Desta forma, acesse o site https://odsbrasil.gov.br/ e: 
a) Eleja 2 (dois) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que você acha que 
tenham boas relações com a Economia Solidária. 
Abaixo, elejo dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que têm 
uma relação direta com a economia solidária, tendo em vista que seus indicadores e 
metas estipuladas, se alcançadas, podem contribuir para a erradicação da pobreza, bem 
como desenvolvimento de atividades sustentáveis e de baixo impacto no meio ambiente. 
ODS 01 – Erradicação da pobreza: esse objetivo visa acabar com a pobreza em 
todas as suas formas, em todos os lugares, pois ainda há mais de 700 milhões de pessoas 
no planeta vivendo nessa situação. 
https://odsbrasil.gov.br/
Para erradicar a pobreza é preciso que todos os setores (governos, sociedade, 
empresas, etc.) estejam envolvidos e contribuam dentro de suas esferas de 
responsabilidades, pois a pobreza inclui o acesso ao ensino, à saúde, ao emprego, à 
moradia, entre outros. Analisando em um cenário micro, pode-se verificar que no 
município ou região em que moramos, com certeza há pessoas que vivem nessa situação 
calamitosa e que dessa forma, necessitam de apoio, solidariedade e ações inclusivas 
para retirá-los desse cenário. 
ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: esse objetivo visa assegurar 
padrões de produção e de consumo sustentáveis, impactando em todos os setores da 
sociedade (governos, sociedade, empresas, etc.), pois para que se alcance esse objetivo é 
preciso que haja uma mudança drástica nos padrões de produção, a fim de reduzir a 
pegada ecológica sobre o meio ambiente. 
Ainda, Dacoregio (2014, p. 3) aponta que os princípios e valores que embasam as 
experiências de economia solidária consistem em “[…] um jeito de produzir, de vender, 
de consumir produtos, de oferecer e receber crédito, em que as pessoas não sejam 
movidas pela ganância, mas pelo desejo de que não haja ninguém excluído, de que 
todos possam viver bem”. 
b) EM CADA UM DESTES dois escolhidos, eleja 2 (dois) indicadores com 
resultados para o Brasil. 
Abaixo, elejo dois indicadores, com resultados positivos para o Brasil, para cada 
ODS escolhido na questão anterior. 
ODS 01 – Erradicação da pobreza. 
Meta: Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os 
lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia. 
Indicador: Proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza 
internacional, por sexo, idade, condição perante o trabalho e localização geográfica 
(urbano/rural). 
ODS 01 – Erradicação da pobreza. 
Meta: Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e 
crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de 
acordo com as definições nacionais. 
Indicador: Proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza nacional, 
por sexo, idade, condição perante o trabalho e localização geográfica (urbano/rural). 
ODS 12 – Consumo e produção responsáveis. 
Meta: Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e 
transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de 
sustentabilidade em seu ciclo de relatórios. 
Indicador: Número de empresas que publicam relatórios de sustentabilidade. 
ODS 12 – Consumo e produção responsáveis. 
Meta: Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades científicas 
e tecnológicas para mudar para padrões mais sustentáveis de produção e consumo. 
Indicador: Capacidade instalada de geração de energia renovável nos países em 
desenvolvimento (em watts per capita). 
c) Para cada indicador faça uma avaliação de como eles estão se desenvolvendo e 
quais as possíveis relações e contribuições que o fomento das atividades da 
Economia Solidária poderia auxiliar para a maximização dos ODS eleitos. (10,0 
pontos) 
ODS 01 – Erradicação da pobreza. 
Meta: Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os 
lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia. 
Indicador: Proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza 
internacional, por sexo, idade, condição perante o trabalho e localização geográfica 
(urbano/rural). 
A quantidade de pessoas que vivem na condição de extrema pobreza é alarmante. 
Há regiões do globo terrestre em que os números são assustadores, como é o caso do 
continente africano. Nesse ínterim, Lima e Carvalho (2020, p. 636) apontam que “A 
economia solidária surge como uma alternativa para o crescimento inclusivo, no intuito 
de se estabelecer como um modelo economicamente viável, socialmente justo e 
ambientalmente correto”. 
Esse indicador possui resultados promissores aqui no Brasil, fruto de práticas e 
ações que conciliam o desenvolvimento de atividades relacionadas com a economia 
solidária que contribuem para o alcance dos resultados já obtidos, bem como na busca 
de concretizar, a cada ano, o ODS 01. 
Sobre a relação da erradicação da pobreza com a economia solidária, Lisboa 
(2000, p. 60) apud Dacoregio (2014, p. 10) conceitua a economia solidária como uma 
política de enfrentamento a pobreza, pois “[…] a economia popular solidária se 
fortalece como um dos atores que constroem, em médio prazo, uma verdadeira política 
nacional de enfrentamento da pobreza […]”. 
ODS 01 – Erradicação da pobreza. 
Meta: Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e 
crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de 
acordo com as definições nacionais. 
Indicador: Proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza 
nacional, por sexo, idade, condição perante o trabalho e localização geográfica 
(urbano/rural). 
Como já citado, anteriormente, há uma grande quantidade de pessoas que vivem 
na condição de extrema pobreza. Conforme análise, verifica-se que o indicador possui 
bons resultados em nosso país. 
Esses bons resultados estão relacionados com o desenvolvimento de ações e 
atividades da economia solidária que surgem como alternativas ao grande índice de 
desemprego, bem como possibilitam a geração de renda para as populações mais 
pobres, promovendo o acesso aos direitos iguais, principalmente, no que tange os 
recursos econômicos, contribuindo para que essa meta seja alcançada e, assim, ocorra a 
concretização do ODS 01. 
Dacoregio (2014, p. 12) indica que a: 
 
[…] economia solidária tem se destacado como um movimento que vem se 
empenhando na luta por uma sociedade mais democrática, mais justa, onde as 
diferenças sociais não sejam tão gritantes e os direitos e a dignidade da 
pessoa humana sejam respeitados, sobretudo, o direito à vida. 
 
Ainda, cabe destacar que a economia solidária pode ser considerada uma 
alternativa durante os períodos de instabilidade do mercado, pois permite preservar 
postos de trabalho, além da possibilidade de inserir um país periféricona dinâmica 
socioeconômica, viabilizando o desenvolvimento de novos modos de relacionar 
trabalho e distribuição produtiva (SINGER, 2014; ARAUJO; OLIVEIRA, 2017 apud 
LIMA; CARVALHO, 2020, p. 648). 
ODS 12 – Consumo e produção responsáveis. 
Meta: Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e 
transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de 
sustentabilidade em seu ciclo de relatórios. 
Indicador: Número de empresas que publicam relatórios de sustentabilidade. 
Há alguns anos, verificava-se que os padrões de consumo estavam atingindo 
números alarmantes, visto que a sociedade, muito consumista, estava utilizando os 
recursos energéticos e naturais de maneira insustentável e ineficiente, sem se preocupar 
com a sustentabilidade. Nos anos recentes, essa situação sofreu alteração, pois se 
constatou a necessidade de utilizar esses recursos de maneira adequada (água, 
alimentos, energia, ar, etc.), evitando o desperdício, pois os recursos são limitados e o 
consumo humano é ilimitado. 
Esse indicador possui bons resultados aqui no Brasil e apresenta práticas e ações 
relacionadas ao modelo de sustentabilidade adotada pelas empresas (de diversos setores, 
tamanhos e regiões) nos seus processos produtivos, produtos e serviços. Esses relatórios 
constituem ferramentas de iniciativa voluntária que as empresas adotam com a 
finalidade de relatar e prestar contas para a sociedade, com relação as suas práticas 
sustentáveis, o que pode ser considerado um instrumento de comunicação e gestão. 
Essa ação voluntária pode ser entendida com características da economia 
solidária, que contribuem para a maximização e o alcance do ODS 12, denotando o 
princípio da autogestão, que é quando “As pessoas envolvidas exercitam as práticas 
participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e 
cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos 
graus e interesses” (DACOREGIO, 2014, p. 11), e assim, contribuem decisivamente 
para a maximização e o alcance do ODS 12. 
ODS 12 – Consumo e produção responsáveis. 
Meta: Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades científicas 
e tecnológicas para mudar para padrões mais sustentáveis de produção e consumo. 
Indicador: Capacidade instalada de geração de energia renovável nos países 
em desenvolvimento (em watts per capita). 
 Estão enquadradas como energia renovável as seguintes fontes: energia 
hidrelétrica; energia marinha (oceano, marés e ondas); energia eólica; energia solar 
(fotovoltaica e térmica); bioenergia; e energia geotérmica. 
Cabe destacar que as atividades de economia solidária contribuem decisivamente 
para a maximização e o alcance do ODS 12, pois é possível ver em muitas residências, 
empresas, fábricas e outras edificações, a presença de painéis solares, equipamento que 
possibilita a produção de energia inesgotável e de maneira sustentável. Assim, verifica-
se que esse indicador apresenta bons resultados aqui no Brasil. 
Ainda, é possível observar o desenvolvimento de cooperativas que mostram na 
prática como utilizar energia renovável descentralizada, mesmo que em pequena escala, 
mas que trazem muitos benefícios sociais, econômicos e ambientais com um novo jeito 
de se ter energia elétrica de forma coletiva, denotando o princípio da cooperação que 
“Diz respeito à existência de interesse e objetivos comuns, união dos esforços e 
capacidades, propriedade coletiva parcial ou total de bens, partilha dos resultados e 
responsabilidade solidária diante das dificuldades” (DACOREGIO, 2014, p. 11). 
REFERÊNCIAS 
DACOREGIO, Elisete Gesser Della Giustina. Economia solidária: origem, história e 
conceito. Palhoça: UnisulVirtual, 2014. 
LIMA, Débora Reis Leal de; CARVALHO, Hilda Alberton de. Economia solidária 
como estratégia para o crescimento inclusivo no Brasil. Revista Brasileira de 
Planejamento e Desenvolvimento, Curitiba, v. 9, n. 4, p. 636-656, ed. esp., out. 2020. 
Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbpd/article/view/13007/7722. Acesso 
em: 29 mar. 2022. 
Bom trabalho!

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