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04 12 2T NOCOES ATUARIAIS

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TCE/PI - Escola de Contas 
MiniCurso 
Noções Atuariais 
Dezembro de 2012 Cesar Oliveira 
Cesar Oliveira 
A ciência Atuarial 
• é a ciência dedicada aos cálculos feitos pelas companhias 
de seguro de vida, estabelecendo as bases de suas 
operações e verificando os resultados, ou seja, é calculado 
o risco protegido e os recursos para sua cobertura, 
vislumbrando as possibilidades em variadas situações, no 
caso do sistema previdenciário, especialmente dentro das 
expectativas futuras em relação ao envelhecimento da 
população e às tendências da natalidade populacional. 
O Cálculo Atuarial 
Cesar Oliveira 
O Cálculo Atuarial 
• Através das análises atuárias, os administradores públicos 
do regime previdenciário podem elaborar medidas para a 
correção de desvios, de maneira que através das 
correções, o sistema continue protegido, mantendo 
sempre seu equilíbrio financeiro, evitando sua falência e a 
ausência de cobertura para os cidadãos. 
• Neste tipo de equilíbrio, cabe à entidade, ao desenvolver o 
plano de benefício adotado, trabalhar com uma gama de 
variáveis existentes, como o 
• número de segurados existentes, número de segurados que 
futuramente irão existir, etc. 
Cesar Oliveira 
O Cálculo Atuarial 
• O equilíbrio financeiro, reflete a existência de reservas 
monetárias ou de investimentos, numerário ou aplicações 
suficientes para ao adimplemento dos compromissos 
atuais e futuros previstos. 
• Não se vislumbra apenas os direitos atuais, mas também 
os que futuramente irão se materializar, isto é, a razoável 
certeza do adimplemento dos benefícios que irão surgir. 
Cesar Oliveira 
O Cálculo Atuarial 
• Fornece meios para a apuração de prêmios de seguros ligados à vida e a 
custos previdenciais; 
• Utiliza as tábuas de mortalidade para avaliar a esperança de vida para uma 
certa idade (função sobrevivência) 
• Utiliza, conjuntamente, os conceitos dos regimes de capitalização 
financeiros e a teoria da Probabilidade 
O Cálculo Atuarial 
𝑶 𝒑𝒂𝒑𝒆𝒍 𝒆 𝒂 𝒂𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒂𝒕𝒖á𝒓𝒊𝒐 𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆 ∶ 
• projeto; 
• adaptação; 
• resolução de problemas; 
• estimativa do risco; 
• inovação e conhecimento técnico 
no campo contínuamente mutável dos sistemas de seguridade financeira. 
Cesar Oliveira 
Existe um padrão geralmente 
observado no que se refere à 
mortalidade entre as vidas dos seres 
humanos. 
Se x é a variável aleatória que 
representa a idade de um ser 
humano e que pode variar no 
intervalo [0,w] 
A Função sobrevivência [ s(x) ] é 
uma função probabilística definida 
pelo valor da probabilidade de que 
um ser humano de idade (0) chegue 
a atingir a idade (x) 
s(x) é contínua e decrescente com 
relação à (x) 
 
A Função Sobrevivência 
Cesar Oliveira 
𝒔 𝒙 = 𝟏 −
𝒙
𝟏𝟑𝟎
 
𝒔 𝟏𝟎 = 𝟏 −
𝟏𝟎
𝟏𝟑𝟎
= 𝟗𝟐, 𝟑𝟎𝟕𝟕% = 𝑷𝑹𝑶𝑩𝑨𝑩𝑰𝑳𝑰𝑫𝑨𝑫𝑬 𝑫𝑬 𝟎 𝑺𝑶𝑩𝑹𝑬𝑽𝑰𝑽𝑬𝑹 𝑨𝑻É 𝟏𝟎 𝑨𝑵𝑶𝑺 
 
Probabilidade de (0) falecer entre 10 e 18 anos: s(10)- s(18) 
Probabilidade de (10) sobreviver até a idade de 50 anos: 
𝒔(𝟓𝟎)
𝒔(𝟏𝟎)
 
Probabilidade de (10) morrer até 50 anos: 𝟏 −
𝒔(𝟓𝟎)
𝒔(𝟏𝟎)
 
𝑷𝒓𝒐𝒃𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝟑𝟐 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒆𝒓 𝒂𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒐𝒔 𝟓𝟑 𝒂𝒏𝒐𝒔: 
𝒔 𝟑𝟐 −𝒔(𝟓𝟑)
𝒔(𝟑𝟐)
 
 
𝑷𝒓𝒐𝒃𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝟑𝟐 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒆𝒓 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒐𝒔 𝟒𝟑 𝒆 𝒐𝒔 𝟓𝟑 𝒂𝒏𝒐𝒔: 
𝒔 𝟒𝟑 − 𝒔(𝟓𝟑)
𝒔(𝟑𝟐)
 
A Função Sobrevivência 
Cesar Oliveira 
• Efeito da mortalidade em 𝟏𝟎𝟔 pessoas recem nascidas (0): 
• O valor esperado do número de sobreviventes até 1 ano de idade será: 
• 𝑬 𝒙𝟏 = 𝟏𝟎
𝟔𝒔 𝟏 = 𝒍𝟏 
• O valor esperado do nº de mortes entre (0) e (1) será: 
• 𝟏𝟎𝟔(𝟏 − 𝒔 𝟏 )=𝒅𝟏 
• Utilizando o mesmo procedimento para os pares (𝒍𝟐, 𝒅𝟐); ..., teremos a tábua de 
mortalidade onde: 
• 𝒍𝒙 = 𝒌. 𝒔 𝒙 ; 𝒓𝒆𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂 𝒐 𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒔𝒐𝒃𝒓𝒆𝒗𝒊𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 à 𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒙 
• 𝒅𝒙 = 𝒍𝒙 − 𝒍𝒙+𝟏 ; representa o número de óbitos entre as idades (x) e (x+1) 
 
 
Tábua de Mortalidade 
Cesar Oliveira 
 
• A probabilidade de (x) sobreviver pelo menos mais 1 ano é: 
• 𝒑𝒙 =
𝒍𝒙+𝟏
𝒍𝒙
 
• A probabilidade de (x) falecer em menos de 1 ano (antes de atingir (x+1)) é: 
• 𝒒𝒙 =
𝒍𝒙−𝒍𝒙+𝟏
𝒍𝒙
 = 
𝒅𝒙
𝒍𝒙
 
• A probabilidade de (x) viver até atingir (x+n) é: 
• 𝒏𝑷𝒙 =
𝒍𝒙
𝒍𝒙+𝒏
 
• A probabilidade de (x) falecer antes de chegar a (x+n) é: 
• /nqx = 1 - nPx = [ l(x) / l(x+n) ] 
• A probabilidade de (x) viver até (x+n) e falecer antes de completar (x+n+1) é: 
• n/qx = d(x+n) / l(x) 
 
Tábua de Mortalidade - Probabilidades 
Cesar Oliveira 
 
 
• Normalmente são construídas a partir dos dados dos estudos de mortalidade: 
1. Define-se a raiz da tábua (normalmente uma potência de 10 maior ou igual a 5) 
2. Atribui-se o valor valor da raiz, para o valor inicial de l(x) [ l(0) ] 
3. Faz-se d(0) = l(0) . q(0) 
4. Faz-se l(1) = l(0) – d(0); d(1) = l(1) . q(1); l(2) = l(1) – d(1) ... 
5. d(x) = l(x).q(x) ; l(x+1) = l(x) . d (x) ... 
• l(x) = l(0) . s(x) 
 
Tábua de Mortalidade - Construção 
Cesar Oliveira 
Tábua de Mortalidade - Construção 
 
• Se admitirmos que s(x) e, portanto, l(x) varia linarmente ao longo de 1 ano, 
podemos conceber uma função L(x) que representaria o número de sobreviventes 
até(x) mas que ainda nã atingiram (x+1) 
• L(x) = l(x+1/2) = ½ (lx+lx+1) 
• L(x) representa a média de sobreviventes entre (x) e (x+1) 
• q(x)=d(x)/l(x)  taxa anual de mortalidade 
• M(x)=d(x)/L(x)  taxa central de mortalidade = 𝟐 (
𝟏−𝑷𝒙
𝟏+𝑷𝒙
) = 
𝟐𝒒𝒙
𝟐−𝒒𝒙
 
• Taxa instantânea (anual) ou “força” da mortalidade: 𝑴𝒙 = − 
𝒔′(𝒙)
𝒔(𝒙)
 = − 
 𝒍′(𝒙)
𝒍(𝒙)
 
• (log(u))’ = u’/u  M(x) = log( l(x) )’ 
 
Cesar Oliveira 
Quantidade de Existência 
Considere uma função [ T(x) ] 
que represente a área sob a curva l(x) entre 𝟎 𝒆 (w) 
 
Como L(x) representa o número médio de sobreviventes entre as idades x+t 
e x+t+1 e como 
 Lx+t = ½ (lx+t + lx+t+1) 
Podemos definir T(x) como: 
Tx = Lx + Lx+1 + Lx+2 + ... = 
𝑙𝑥
2
+ 𝑙𝑥+𝑗
𝑗=𝑤
𝑗=1 
A função T(x) [ quantidade de existência] representa a quantidade (em anos) que 
viverão todos os componentes do grupo (população), desde a idade x até que o 
grupo se extinga. 
Cesar Oliveira 
Vida Média 
Vida Média Completa 
 𝑒𝑥
0 =
𝑇𝑥
𝑙𝑥
  expectativa de vida das pessoas à idade (x) 
Vida média abreviada – admitindo que as mortes ocorrem 
no início do ano 
 𝑒𝑥 = 𝑒𝑥
0 - (1/2) 
 𝑃𝑥 =
𝑒𝑥
1+𝑒𝑥+1
 
Cesar Oliveira 
Vida Média 
Quando começamos a contar os anos apenas 
apartir de uma idade (x+n) vamos calcular a Vida 
Média Diferida que será dada por: 
T(x+n) / l(x) = 
𝑙𝑥+𝑛
2
+ (𝑙𝑥+𝑛+𝑗)
𝑗=𝑤−𝑥−𝑛−1
𝑗=1 
A Vida Média Temporária por n anos será a 
diferença entre a vida média completa e a vida 
média diferida (contada a partir de n anos) 
Cesar Oliveira 
As forças da mortalidade e dos juros 
Todas as vezes que um capital aplicado durante um certo período, 
seja pago apenas caso a pessoa que aplicou esteja viva, teremos as 
taxas de mortalidade e de juros atuando conjuntamente: 
 
O valor esperado do montante do investimento após n períodos 
será: 
𝑭𝑽 = 𝑷𝑽(𝟏 + 𝒊)𝒏. 𝑷𝒙 = 𝑷𝑽(𝟏 + 𝒊)
𝒏. (𝟏 − 𝒒𝒙) 
 
𝜹 = log𝒆(𝟏 + 𝒊) = força dos juros 𝒆
𝜹 = (𝟏 + 𝒊) 
 
Cesar Oliveira 
Cálculo de Anuidades 
Vamos considerar a operação de seguro que consiste no capital 
diferido, comprado através de prêmio único, a ser pago numprazo de n anos caso a pessoa esteja viva nesta altura 
3 fatores contribuem para o cálculo de prêmio: 
O Capital segurado diferido (FV) 
O fator de desconto financeiro 
A probabilidade (Px) de que a pessoa esteja viva dentro de n anos 
O valor presente do prêmio a ser pago é dado por: 
nEx = 
𝑭𝑽.𝑷𝒙
(𝟏+𝒊)𝒏
 = 
𝑭𝑽.𝒍𝒙+𝒏
(𝟏+𝒊)𝒏.𝒍𝒙
  valor atuarial 
 𝒍𝒙+𝒏
(𝟏+𝒊)𝒏.𝒍𝒙
. = 𝒗𝒏 (fator desconto atuarial) 
 
 
Cesar Oliveira 
Tábuas de Comutação 
nEx = 
𝑭𝑽.𝑷𝒙
(𝟏+𝒊)𝒏
 = 
𝑭𝑽.𝒍𝒙+𝒏
(𝟏+𝒊)𝒏.𝒍𝒙
  valor atuarial 
 𝒍𝒙+𝒏
(𝟏+𝒊)𝒏.𝒍𝒙
. = (fator desconto atuarial) ; 
𝒗𝒏= 
𝟏
(𝟏+𝒊)𝒏
= fator de desconto financeiro 
 
 
 
 
nEx = 
vn . lx+n
lx
 = 
vx
vx
 . 
vn . lx+n
lx
 =
 
 
 
 
vx+n . lx+n
vx . lx
 = 
Dx+n
Dx
 
 
onde: 
Dx = v
x lx e Dx+n = v
x+n . lx+n ou seja, Dx+t = v
x+t . lx+t. ,
 
 
nEx = 
vn . lx+n
lx
 = 
vx
vx
 . 
vn . lx+n
lx
 =
 
 
 
 
vx+n . lx+n
vx . lx
 = 
Dx+n
Dx
 
 
onde: 
Dx = v
x lx e Dx+n = v
x+n . lx+n ou seja, Dx+t = v
x+t . lx+t. ,
 
 
nEx = 
vn . lx+n
lx
 = 
vx
vx
 . 
vn . lx+n
lx
 =
 
 
 
 
vx+n . lx+n
vx . lx
 = 
Dx+n
Dx
 
 
onde: 
Dx = v
x lx e Dx+n = v
x+n . lx+n ou seja, Dx+t = v
x+t . lx+t. ,
 
 
A primeira coluna da Tábua de Comutação é formada por todos 
os produtos D desde x = 0 até x = w 
(sendo w a primeira idade onde não há mais sobreviventes). 
Cesar Oliveira 
Cálculo de Anuidades 
Anuidade de sobrevivência com pagamentos iguais 
- Anuidade vitalícia de valor unitário, pagável a uma pessoa a 
partir de um determinado ano da sua vida desde que ela esteja 
viva na altura. 
- 𝒂𝒙 = 𝒋𝑬𝒙
𝒘−𝒙−𝟏
𝒋=𝟏 
 
 
 
 
ax Px = v
t
t=1
w-x-1
 . t = 
t=1
w-x-1
 
Dx+t
Dx
 
 
 
Definindo uma nova comutação: 
 
Nx = 
t=0
w-x-1
 Dx+t
 
 
a fórmula de a
x
 torna-se: 
 
a
x
= 
Nx
Dx
1
 
𝒂𝒙 é o valor presente 
da série de 
pagamentos ou a 
renda unitária 
vitalícia postecipada 
Cesar Oliveira 
Cálculo de Anuidades 
Anuidade de sobrevivência com pagamentos iguais 
- Anuidade de valor unitário, paga a uma pessoa a partir de um 
determinado ano da sua vida, por um período de tempo 
limitado desde que ela esteja viva na altura. 
 
 
 
é a renda unitária de 
sobrevivência 
postecipada 
 
a
x n: 
 = 
 = 
D
Dt=1
n
x+t
xt
n
t xE

 
1
 
 
Visto que 
t
n


1
 Dx+t = Nx+1 - Nx+n+1
, temos que: 
 
a
x n: 
 = 
Nx+1 Nx+n+1
Dx

 
 
 
a
x n: 
 = 
 = 
D
Dt=1
n
x+t
xt
n
t xE

 
1
 
 
Visto que 
t
n


1
 Dx+t = Nx+1 - Nx+n+1
, temos que: 
 
a
x n: 
 = 
Nx+1 Nx+n+1
Dx

 
 
Cesar Oliveira 
Cálculo de Anuidades 
Anuidade de sobrevivência com pagamentos iguais 
Anuidade vitalícia, de valor unitário, que provê (x) pagamentos a 
uma pessoa a partir de um determinado ano da sua vida (x+n+1). 
 
 
 
 
renda unitária, vitalícia, postecipada diferida por n anos 
n ax Ex/ = 
t=n+1
w-x-1
 t = 
1
Dx
 . 
t=n+1
w-x-1
 Dx+t = 
Nx+n+1
Dx
 
 
 
ou 
 
n ax/ = ax - ax:n 
 = 
Nx+1
Dx
 - 
Nx+1 - Nx+n+1
Dx
 = 
Nx+n+1
Dx
 
 
ou 
 
n ax Ex/ = n . ax+n = 
Dx+n
Dx
 . 
Nx+n+1
Dx+n
 = 
Nx+n+1
Dx
 
Cesar Oliveira 
Cálculo de Anuidades 
De um modo Geral: 
Modelo Antecipado-prestações (p) pagas ao início de cada período 
Financeiro 
𝒔 𝒙𝒏| = 𝒑.
(𝟏 + 𝒊)𝒏−(𝟏 + 𝒊)
𝒊
 
Atuarial 
𝒂 𝒙 = 𝒌𝑬𝒙
𝒘−𝒙−𝟏
𝒌=𝟎  Renda Vitalícia Antecipada 
𝒂 𝒙𝒏| = 𝒌𝑬𝒙
𝒏
𝒌=𝟎  Renda Temporária Antecipada 
𝒔 𝒙𝒏| = 𝒑.
𝑵𝒙 −𝑵𝒙+𝒏
𝑫𝒙+𝒏
= 𝒑. 𝒂 𝒙𝒏|.
𝟏
𝒏𝑬𝒙
 
 
 
 
 
 
 
Cesar Oliveira 
Cálculo de Anuidades 
De um modo Geral: 
Modelo Postecipado-prestações (p) pagas ao final de cada período 
Financeiro 
𝒔𝒏| = 𝒑.
(𝟏 + 𝒊)𝒏−𝟏
𝒊
 
Atuarial 
𝒂𝒙:𝒏| = 𝒌𝑬𝒙
𝒏
𝒌=𝟎  Renda Temporária Postecipada 
𝒂𝒙 = 𝒌𝑬𝒙
𝒘−𝒙
𝒌=𝟏  Renda Vitalícia Postecipada 
 
𝒔𝒙:𝒏| = 𝒑.
𝑵𝒙+𝟏 −𝑵𝒙+𝒏+𝟏
𝑫𝒙+𝒏
= 𝒑. 𝒂𝒙:𝒏|.
𝟏
𝒏𝑬𝒙
 
 
 
 
 
 
 
Cesar Oliveira 
Cálculo Atuarial e Financeiro 
Exemplo 
Operação Financeira 
Cálculo do valor presente de 32.071,35 aplicados com i= 6%aa durante 20anos  
𝑪𝟎=10.000,00 
 
Operação Atuarial 
Cálculo do valor presente de uma operação previdencial que estabeleça o montante 
necessário ao pagamento de rendas, considerando x = 20 e n = 20: 
𝝅𝟎 = 𝒔𝒙(𝟏 + 𝒊)
𝒏𝒏𝑬𝒙. 𝒂𝒙+𝒏
(𝒎)
=32.071,35.nEx=𝟑𝟐. 𝟎𝟕𝟏, 𝟑𝟓(𝟏, 𝟎𝟔)−𝟐𝟎.
𝒍𝟒𝟎
𝒍𝟐𝟎
=9414,98 
𝝅𝟎=Custo da operação no seu início 
Sx = salário do participante na idade x 
Is = incremento real dos salários 
N = nº de períodos da operação 
𝒂𝒙+𝒏
(𝒎)
=renda atuarial postecipada considerando apenas o decremento morte para um 
participante de idade x+n 
 
 
 
 
𝑪𝟎 ≠ 𝝅𝟎 
𝐶𝑛. (𝑛𝑃𝑥)
(1 + 𝑖𝐴)
𝑛 =
𝐶𝑛
(1 + 𝑖𝑓)
𝑛 
Cesar Oliveira 
Cálculo Atuarial e Financeiro 
Os valores de capitalização de prestações atuariais levam à formação de montantes mais 
elevados que os obtidos através do regime puramente financeiro. 
A partir da comparação entre os valores obtidos nos dois modelos, mede-se o nível de 
esforço adicional necessário (P) à formação de reserva matemática por contribuição 
definida por meio da prestação acumulada. 
Deste modo, para valores distintos das prestações (financeira e atuarial), tem-se o valor 
da reserva matemática, igualando as expressões obtidas para o valor futuro nos dois 
modelos . 
𝒔𝒙:𝒏| = 𝒔𝒏| 
𝒑𝒇.
(𝟏+𝒊)𝒏−𝟏
𝒊
=𝒑𝒂.
𝑵𝒙+𝟏−𝑵𝒙+𝒏+𝟏
𝑫𝒙+𝒏
 
 
 
𝒑𝑭 = 𝒑𝑨
𝒊(𝑵𝒙 −𝑵𝒙+𝒏)
𝟏 + 𝒊 𝒏+𝟏 − (𝟏 + 𝒊) . 𝑫𝒙+𝒏
 
Cesar Oliveira 
Tábua de 
Mortalidade 
Cesar Oliveira 
• Arranjos institucionais para a proteção de 
idosos, inválidos e dependentes que 
perderam a sua fonte de sustento em razão 
do falecimento de seus provedores 
• Previstos em lei  contribuições e benefícios 
• A solvência e a capacidade de pagar 
benefícios futuros é garantida pelo governo 
• Podem ser complementados por sistemas 
privados de aposentadoria 
 
 
Os Sistemas Previdenciários 
Cesar Oliveira 
Sistemas de Previdência Social 
• Benefícios Fixos 
• A fórmula de benefício é especificada e o 
modelo financeiro (contribuições) é 
estruturado de modo a financiar 
adequadamente os benefícios 
• Contribuições Fixas 
• As contribuições são definidas a priori e os 
benefícios são resultantes do investimento das 
contribuições 
Cesar Oliveira 
Sistemas de Previdência Social 
Benefícios Definidos 
• Fontes de financiamento 
• Contribuições (valor uniforme ou relacionadas à renda) 
• Pagas pelas pessoas cobertas pelo sistema 
• Pagas pelos empregadores em favor dos empregados 
cobertos pelo sistema 
• Subsídios 
• Outras receitas governamentais 
Cesar Oliveira 
Sistemas de Previdência Social 
Benefícios Definidos 
• Fórmula da aposentadoria 
• Valor uniforme 
• Valor relacionado ao rendimento 
• A base de cálculo pode ser 
• O salário final segurado 
• A média final dos salários segurados 
• A média final dos salários segurados da carreirado 
indivíduo 
Cesar Oliveira 
Sistemas de Previdência Social 
Contribuições Definidas 
• Fundos nacionais de previdência 
• São abertas contas individuais para cada segurado e as 
contribuições são registradas nessas contas 
• Os juros são adicionados periodicamente às contas 
• O saldo acumulado pode ser pago como 
• Um pecúlio na aposentadoria 
• Invalidez 
• Morte antes da aposentadoria 
• Saques parciais para outros propósitos (habitação, 
saúde, educação) 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Financiamento 
• Modelo que permitirá a existência de um fluxo de recursos 
capaz de suprir as despesas (benefícios e administração) na 
medida em que estas ocorram; 
• mecanismo que determina o valor e a periodicidade das 
contribuições adequadas ao sistema previdenciário; 
 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Financiamento 
• Parâmetros demográficos e econômicos 
• A força da taxa de juros ( 𝜹 ) 
• A força do crescimento de novos entrantes ( 𝝆 ) 
• A força do crescimento dos salários ( 𝜸 ) 
• Taxa instantânea de mudança do nível geral dos 
salários  responsável pela escala dos salários 
(progressão dos salários em função da idade) 
• A força da indexação das aposentadorias (𝜷) 
• A força da mortalidade, invalidez, etc... 𝝁𝒙
𝒅 
• A força da inflação ( 𝜽 ) 
 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Financiamento 
• Parâmetros demográficos e econômicos 
• Pressupostos : 
• A taxa de crescimento dos salários ( salvo durante 
grandes transformações econômicas) deve superar a taxa 
de inflação pelos ganhos de produtividade 
• A indexação das aposentadorias deve manter o poder de 
compra dos indivíduos cobertos pelo sistema (indexação 
de preços) e manter o padrão de vida dos aposentados 
semelhante ao dos ativos (𝜸 ≥ 𝜷 ≥ 𝜽) 
• 𝜹 > 𝝆 + 𝜸  a taxa de juros (no longo prazo) deve 
superar a soma da taxa de crescimento do números de 
segurados com a taxa de crescimento da escala salarial 
 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Financiamento 
• Parâmetros demográficos e econômicos 
• Pressupostos : 
• A densidade de contribuições é de 100% 
• O nº de novos entrantes no intervalo (t, t+dt) = 𝒆𝝆𝒕 
• A unidade de salários irá crescer segundo: 𝒆𝜸𝒕 
• A unidade de aposentadoria deverá crescer segundo: 𝒆𝜷𝒕 
• A unidade de tempo (contínuo) é o ano 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Demografia 
• Função População Ativa  A(t) 
• Função População aposentada  R(t) 
• Pressupostos : 
• Assume-se que as pessoas que já alcançaram a idade da 
aposentadoria no início do funcionamento do sistema de 
previdência, não terão direito a este benefício 
• Assumimos uma idade para os novos entrantes ( b ) 
• Fixamos uma idade para a aposentadoria ( r ) 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Demografia 
Diagrama de Lexis 
Entrada 
no Sistema 
Aposentad
oria 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Desenvolvimento Demográfico 
• Função População Ativa  A(t) 
• Função População aposentada  R(t) 
• Características das Funções demográficas: 
• 𝑹′ 𝒕 > 𝟎 
•
𝑹′(𝒕)
𝑹(𝒕)
>
𝑨′(𝒕)
𝑨 (𝒕)
 (𝒕 < 𝒘𝟏) 
•
𝑹′(𝒕)
𝑹(𝒕)
=
𝑨′(𝒕)
𝑨 (𝒕)
= 𝝆 (𝒕 ≥ 𝒘𝟏) 
• 𝒘𝟏 = neste momento o sistema alcançou a sua maturidade 
demográfica 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Desenvolvimento Financeiro 
• Função Despesa (com benefícios )  B(t) 
• Função Salário Segurado  S(t) 
• Características das Funções demográficas: 
• 𝑩′ 𝒕 > 𝟎 
•
𝑩′(𝒕)
𝑩(𝒕)
>
𝑺′(𝒕)
𝑺 (𝒕)
 (𝒕 < 𝒘𝟐) 
•
𝑹′(𝒕)
𝑹(𝒕)
=
𝑺′(𝒕)
𝑺 (𝒕)
= 𝝆 + 𝜸 (𝒕 ≥ 𝒘𝟐) 
• 𝒘𝟐 = neste momento o sistema alcançou a sua maturidade financeira 
• Taxa de reposição é o valor percentual da aposentadoria inicial em 
relação ao salário que serviu de base para o cálculo 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Desenvolvimento Financeiro 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Métodos de Financiamento 
• Qualquer método de financiamento procura estabelecer um equilíbrio 
entre despesas e receitas, sem necessariamente igualar as contribuições 
com as despesas correntes (este é apenas um dos caminhos). 
• Temos de considerar duas funções: 
• C(t)  função taxa de contribuição – caracterizadora do método 
• V(t) função reservas matemáticas – representa o excesso das 
entradas sobre as saídas (acumulada com força de juros 𝜹 ) 
• 𝒅𝑽 𝒕 = 𝑽 𝒕 𝜹 𝒕 + 𝑪 𝒕 𝑺 𝒕 𝒅𝒕 − 𝑩 𝒕 𝒅𝒕 
• 𝑽 𝒎 = 𝒆𝜹𝒎 [𝑩 𝒕 − 𝑪 𝒕 𝑺 𝒕 ]𝒆−𝜹𝒕𝒅𝒕
∞
𝒎
 (expressão prospectiva para a 
função reserva para um sistema de previdência novo) 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Métodos de Financiamento 
• Repartição Simples (PAY as YOU GO) - PAYG 
• Definido teoricamente como V(t) =0 para todos os 
valores de ( t ) 
 
• 𝑪 𝒕 =
𝑩(𝒕)
𝑺(𝒕)
 
• O Método PAYG alcança seu equilíbrio em um 
determinado (t), com as pessoas ativas arcando com os 
custos dos inativos. 
• A alíquota de contribuição para o ano n+1 é dada por: 
• 𝑷𝑨𝒀𝑮𝒏+𝟏 =
 𝑩(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
𝒏+𝟏
𝒏 𝒅𝒕
 𝑺(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
𝒏+𝟏
𝒏 𝒅𝒕
 
Deverá ser aplicado para os RPPS em que a massa 
de participantes tenha alcançado um estado 
estacionário, onde as despesas previstas 
apresentem estabilidade, devidamente 
demonstradas nas avaliações atuariais anuais 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Métodos de Financiamento 
• Prêmio Médio Geral - GAP 
• Definido teoricamente como tendo uma alíquota de 
contribuição constante – C(t) = C – aplicada durante 
todo o tempo de vida do sistema de previdência. 
• 𝑪 𝒕 =
 𝑩(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
∞
𝒎 𝒅𝒕−𝑽(𝒎)𝒆
−𝜹𝒎
 𝑺(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
∞
𝒎 𝒅𝒕
 
• Se considerarmos a partir do início do sistema (m=0) 
• 𝑪 𝒕 =
 𝑩(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
∞
𝟎 𝒅𝒕
 𝑺(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
∞
𝟎 𝒅𝒕
 
Cesar Oliveira 
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Métodos de Financiamento 
• Capitalização Terminal–TFS – Repartição de Capitais de Cobertura-RCC 
• Bastante utilizado em sistemas de seguros e acidentes de trabalho e 
também em sistemas de previdência 
• Cada aposentadoria é capitalizada no momento da exigibilidade do 
prêmio – capitalização prévia total no momento da ocorrência da 
exigibilidade do prêmio. 
• Ka(t)dt = valor capitalizado dos prêmios em (t+dt) 
• O valor presente dos gastos futuros com benefícios é: 
• 𝑩(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
∞
𝟎
𝒅𝒕 = 𝑲𝒂(𝒕)𝒆−𝜹𝒕
∞
𝟎
𝒅𝒕 
• 𝑨𝒍í𝒒𝒖𝒐𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊çã𝒐: 𝑪 𝒕 = 𝑻𝑭𝑺 𝒕 =
𝑲𝒂(𝒕)
𝑺(𝒕)
 
• Reserva p/ n períodos: 𝑽 𝒏 = 𝒆𝒏 [𝑲𝒂 𝒕 − 𝑩 𝒕 ]𝒆−𝜹𝒕
𝒏
𝟎
𝒅𝒕 
 
Cesar Oliveira 
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Métodos de Financiamento 
• PAYG 
• Pouco prático para sistemas de previdência pela necessidade de 
alterar o valor da alíquota de contribuição com frequência, a alíquota 
final é elevada e praticamente não se acumulam reservas 
• GAP 
• Tem uma alíquota constante mas que necessita ser relativamente 
elevada desde o início do sistema. Acumula bastante reserva. 
• TFS 
• tem a característica da reserva ser adequada para cobrir as despesas 
futuras com os benefícios já concedidos. 
• O método de períodos sucessivos de controle fornece um equilíbrio entre 
o PAYG e o GAP permitindo o controle da alíquota de contribuição e da 
acumulação de reservas. 
 
Cesar Oliveira 
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Métodos de Financiamento 
• Para cada Regime Financeiro de Capitalização 
• Repartição Simples; Rep. de capitais de Cobertura; Capitalização 
Terminal 
• Existem vários métodos de financiamento. Os mais usuais são: 
• UC – Crédito Unitário; 
• PUC – Crédito Unitário Projetado; 
• PNI – Prêmio Nivelado Individual; e, 
• IEN – Idade de Entrada Normal.Cesar Oliveira 
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Métodos de Financiamento 
• UC – Crédito Unitário 
Num RPPS em equilíbrio financeiro e atuarial para um grupo de segurados 
o ativo líquido (AL) representa o valor atual dos benefícios futuros. 
No início do exercício financeiro temos: Ali = VABFi e no final teremos: 
ALf = VABFi + dVABF(t) – B(t) – CA(t) + R(t) + [C(t) * S(t)] 
ALf  ativo líquido do plano no final do exercício financeiro; 
VABFi  valor atual dos benefícios futuros no início do exercício financeiro; 
dVABF(t)  acréscimo a ser considerado no exercício financeiro para o valor atual dos 
benefícios futuros; 
B(t)  montante de benefícios pagos no exercício financeiro; 
CA(t)  custo administrativo no exercício financeiro; 
R(t)  remuneração no exercício financeiro do capital aplicado; 
C(t)  percentual total a incidir (alíquota) mensalmente sobre a folha de contribuição dos 
segurados no exercício financeiro. 
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Métodos de Financiamento 
• UC – Crédito Unitário 
O valor de C(t) é dado por: 
 VABF(t) = 13 * R(t) * ay * Dy / Dx 
 VASF(t) = 13 * R(t) * ax 
 C(t) = VABF(t) * 100 / VASF(t) 
VABF(t) VA do benefício futuro no final do exercício financeiro dos servidores ativos; 
R(t) remuneração de contribuição dos servidores ativos; 
ay anuidade vitalícia postecipada com pagamento sub-anual em 12 parcelas para um servidor com idade y 
y  idade de um servidor na elegibilidade a uma ap. voluntária; 
Dy e Dx representam função atuarial para as idades y e x. 
x  idade do servidor na data do cálculo. 
VASF(t) representa o valor atual dos salários futuros no final do exercício financeiro dos servidores que 
contribuem; 
ax representa uma anuidade postecipada com pagamento sub-anual em 12 parcelas diferida de (n) anos e 
temporária de (s) anos; É diferida do tempo passado que já contribuiu, é temporária porque se considera o 
tempo que falta para atingir a elegibilidade ao benefício (ex: aposentadoria voluntária). 
Cesar Oliveira 
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Métodos de Financiamento 
• PUC – Crédito Unitário Projetado 
 
 Na data de cálculo se projeta a remuneração para a data da elegibilidade do 
benefício 
By(t) = Rx(t) * (1+i)s 
 
By(t)  valor do benefício na data que o servidor atinge a elegibilidade ao 
benefício (ex: aposentadoria voluntária) 
Rx(t)  remuneração de contribuição do servidor na data do cálculo; 
(1+i)s  fator de capitalização da remuneração com de taxa de juros ( i ) do 
crescimento real dos salários. 
Com a projeção do valor de Rx(t), obtém-se C(t) do mesmo modo que no 
Regime UC 
Cesar Oliveira 
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Métodos de Financiamento 
• Regime Financeiro de Capitalização  PNI – Prêmio Nivelado Individual 
 
 O valor da alíquota de contribuição é determinada pela seguinte expressão: 
 
C(t) = (VABFx – ALi) * 100 / VASFx 
 
ALi  ativo líquido do plano no início do exercício financeiro; 
VABFx  valor atual dos benefícios futuros calculados na idade x; 
VASFx  valor atual dos salários futuros calculados na idade x 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Métodos de Financiamento 
• Regime Financeiro de Capitalização  IEN – Idade de Entrada Normal 
 
 Neste método de financiamento o plano de custeio é determinado pela 
seguinte expressão: 
C(t) = VABFm * 100 / VASFm 
 
VABFm  valor atual do benefício futuro calculado na idade (m) que o segurado 
começou a contribuir para Regime (RGPS ou RPPS) considerando o valor do 
benefício na data de elegibilidade (ex: no caso de aposentadoria voluntária) 
VASFm  valor atual dos salários futuros calculado na idade (m) que o segurado 
começou a contribuir para o Regime (RGPS ou RPPS) mas considerando o 
salário na data do cálculo. 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Técnicas de Análise Atuarial 
•Projeção 
•Valor Presente 
 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Métodos de Financiamento 
Cesar Oliveira 
Segurança Social 
Métodos de Financiamento 
Cesar Oliveira 
Reserva Matemática 
• Para que haja equilíbrio, na contratação de um seguro, no 
momento inicial, o valor atual do compromisso do 
segurador, deve ser igual ao valor atual do compromisso 
do segurado. 
• 𝑷 . 𝒂 = A ( O produto do prêmio anual pela renda 
antecipada é igual ao prêmio único) 
• Será que este equilíbrio se manterá ao longo do tempo? 
• Suponha que o contrato fosse feito alguns anos 
depois. Neste caso, a idade do segurado seria (x+t) e, 
como o prêmio único cresce com a idade do segurado, 
teríamos: 𝑷 (𝒕) > 𝑷 ;  A(t) > A  estando rompido o 
equilíbrio inicial pois o compromisso do segurador é, 
agora em (t), maior do que o compromisso do 
segurado. 
Cesar Oliveira 
Reserva Matemática 
• Como o valor do prêmio cresce com a idade do segurado, 
em (t)  𝑷 (𝒕) > 𝑷 
• Para que haja equilíbrio, no instante (t), há que observar 
a diferença (Reserva Matemática) representada por : 
𝑨 𝒕 − 𝑷 . 𝒂 (𝒕) = [𝑷 (𝒕) − 𝑷 ]. 𝒂 (𝒕) = V(t) 
Cesar Oliveira 
Reserva Matemática 
• Exemplo: 
• seguro de vida inteira de (x) a prêmio anual 
antecipado, t anos após o a celebração contrato. 
• Nesta altura (t), 
• o valor atual dos compromissos futuros do 
segurador é Ax+t 
• o valor atual dos prêmios puros futuros a serem 
pagos pelo segurado é: 𝑷 𝒙. 𝒂 𝒙+𝒕. 
• A diferença (Ax+t - 𝑷 𝒙. 𝒂 𝒙+𝒕) é a Reserva Matemática e 
representa a obrigação líquida do segurador. 
• a reserva matemática é, neste caso, o excesso do valor 
atual dos benefícios futuros em relação ao valor atual 
dos prêmios puros futuros 
Cesar Oliveira 
Reserva Matemática – Método Prospectivo 
• Vamos considerar um seguro vida de (x), de valor unitário 
 (t) anos após o contrato: 
• O valor atual dos compromissos do segurador é: 
• Ax+t 
• O valor atual dos compromissos futuros do segurado: 
• 𝑷 𝒙. 𝒂 𝒙+𝒕 
• A Reserva Matemática (prospectiva) do final do ano 
(t) de seguro é o excesso do valor atual dos benefícios 
futuros a serem pagos pelo segurador sobre o valor 
dos prêmios futuros a serem pagos pelo segurado. 
 
Cesar Oliveira 
Reserva Matemática – Exemplos de Cálculo 
Seguro ordinário de vida contratado em (x): 
• tVx = (Ax+t ) - (𝑷 𝒙. 𝒂 𝒙+𝒕) = 
𝑴𝒙+𝒕 −(𝑷 𝒙.𝑵𝒙+𝒕)
𝑫𝒙+𝒕
 
Seguro de vida inteira com pagamento limitado a n prêmios 
anuais  A reserva matemática do final do ano t é: 
 
x
n
tV
tx
nxtxx
..
ntx
|t-n:txx
..
ntx
D
)N - (N P- M
 ä . P- A




 para t<n, 
Cesar Oliveira 
Reservas Matemáticas 
• O equilíbrio financeiro, reflete a existência de reservas 
monetárias ou de investimentos, numerário ou aplicações 
suficientes para ao adimplemento dos compromissos 
atuais e futuros previstos. 
• Não se vislumbra apenas os direitos atuais, mas também 
os que futuramente irão se materializar, isto é, a razoável 
certeza do adimplemento dos benefícios que irão surgir. 
Cesar Oliveira 
• PV = Valor Presente; 
• FV = Valor Futuro 
• J = juro composro; 
• n = tempo de aplicação 
• i=taxa de juros unitária[ i/100 ] 
• PMT = Valor de uma prestação 
• NPV = Valor presente líquido 
do investimento 
• IRR = Taxa interna de retorno 
PB = Payback = Tempo de 
retorno 
 
 
Fluxo de caixa 
-4000
-2000
0
2000
4000
6000
8000
10000
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
800
1000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930
Investimento 
Saídas Entradas Flx Líquido Flx Líquido Acum.
Bibliografia 
Março a Maio de2012 Cesar Oliveira 
 
• ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas aplicações. São Paulo : Atlas, 2003. 
• AYRES JR., Frank. Matemática Financeira. Rio de Janeiro : McGraw-Hill, 1971. 
• PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira - Objetiva e Aplicada. São Paulo : Saraiva, 
2004. 
• Rodrigues, José Angelo. Gestão do Risco Atuarial – Saraiva 2008 
• Iyer, Subramanian. Matemática Atuarial dos Sistemas de Segurança Social – Tradução do MPAS-2002

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