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Aula 1 - Introdução ao Estudo das Doenças Bacterianas e Fúngicas

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Introdução ao Estudo das 
Doenças Bacterianas
Prof. Andréa Maria Góes Negrão
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL – ISPA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CONCEITO ECOLÓGICO DAS 
DOENÇAS
Alguns fatores ou componentes ambientais básicos 
podem influenciar no processo doença tanto em 
indivíduos como em populações
Ecologia
Relação entre os seres vivos entre si e o ambiente que 
habitam
Conceito ecológico das doenças
Ecologia
Ecologia das doenças
Objetivos: Aumentar a compreensão da patogênese, 
manutenção e transmissão das doenças infecciosas
Prevê quando e 
onde a doença 
pode ocorre
Controle
 Tamanho e distribuição 
da população animal
 Alimentação e 
disponibilidade 
alimentar
 Potencial reprodutivo 
da espécie
 Manejo sanitário
Fatores que determinam a 
ocorrência da doença em 
populações
AGENTE
Tríade Epidemiológica
Determinantes da doença
“Qualquer característica que afete a saúde da população”
Determinantes primários e secundários
Determinantes intrínsecos e extrínsecos
Determinantes associados ao hospedeiro, ao agente
ou ao meio ambiente
Determinante primário ou secundário
Ex: A broncopneumonia em bezerros acontece como 
conseqüência da interação de três fatores: agentes 
causadores, condição geral do animal (nutrição) e 
condições ambientais (estresse, ventilação)
Primário
Ex: Exposição ao vírus da raiva é um determinante primário da 
raiva canina
Fatores em que as variações 
exercem maior efeito na 
indução das doenças
Secundário Fatores predisponentes
Determinante intrínseco ou extrínseco
Intrínseco
ou endógeno
Espécie
Sexo
Raça
Herança Genética
Extrínseco 
ou exógeno
Traumas
Acidentes
Transporte
Genótipo
Espécie 
Idade
Sexo
Raça
Imunidade
Hospedeiro Agente
Localização
Clima
Relevo 
Manejo
Estresse
Ambiente 
Determinantes
1.Capacidade de induzir a doença:
1.1.Virulência: Em relação a severidade
1.2.Patogenicidade: Qualidade da 
indução da doença. Quantos tem a 
doença clínica.
Agente altamente patogênicos: Doença 
clínica em grande parte dos infectados
2.Colonização microbiana do 
hospedeiro
2.1. Patógenos endógenos e exógenos
2.2. Patógenos oportunistas: 
hospedeiro com baixa resistência
Interação entre o Agente, o Hospedeiro e o 
Ambiente
Fase Preliminar
• Pré patogênico
• Antes do envolvimento com hospedeiro
• Primeiros passos da inter-relação: agente, hospedeiro e 
ambiente
Fase Intrínseca
• Patogênico
• Reação do hospedeiro ao estímulo-doença
• Relacionamento harmônico: Sub-clínico
• Relacionamento desarmônico: Forma aparente da 
doença
Fases da Historia Natural da Doença
Fases da Historia Natural da Doença
Período Pré-
patogênico 
Período de Incubação 
(Período de exposição 
ou de carência) 
Período Patogênico
Processo resultante da reação 
desencadeada no organismo do 
hospedeiro em conseqüência ao 
estabelecimento do estímulo-doença
Período durante o qual ocorre a instalação, 
e eventual multiplicação dos agentes 
etiológicos no hospedeiro, sem que seja 
verificada sintomatologia da doença
Período em que ocorre a interação 
preliminar entre agentes potenciais, 
hospedeiros e fatores ambientes no 
processo da doença
Período de incubação
Fase Preliminar Fase Intrínseca
Fonte: Leavel & Clark (1976)
Fases da Historia Natural da Doença
Tipos de relacionamento no Período 
Patogênico
Relacionamento 
Harmônico 
Relacionamento 
Desarmônico
Incompatibilidade 
entre o hospedeiro e 
o agente
Evolução inaparente
ou sub-clínica
Forma 
despercebida
Forma aparente 
da doença
Fases da Historia Natural da Doença
A evolução da doença pode ser:
Convalescença Cronicidade Morte
Recuperação total ou 
parcial do hospedeiro
Quase sempre 
prejudicial ao 
hospedeiro
Formas de ocorrência da doença no 
hospedeiro
Típica Atípica
Apresenta de forma clara os 
sinais que ocorrem como 
decorrência de uma infecção
Aguda
CrônicaSuper-
aguda
Sub-
aguda
Não apresenta de forma clara e 
definida os sinais de infecção do 
agente
Suave e menos 
letal
Rápida e 
fatal
Lenta; 
conseqüência da 
não resolução
Simples
O agente infeccioso é o principal 
determinante, o hospedeiro e o 
ambiente tem menor importância
Febre aftosa
Formas de ocorrência da doença 
conforme o agente
Ambiente e manejo + vacas no início de lactação
Complexas Natureza Multifatorial
Mastite bovina ambiental
E. coli
Formas de ocorrência da doença 
conforme o agente
Qual a sequência de eventos que se 
seguem a infecções?
Entrada através do 
epitélio lesado
Aderência à pele 
ou às membranas 
mucosas
Engolfamento por células 
fagocitárias nas 
membranas mucosas
Invasão 
tecidual
Replicação na 
superfície epitelial 
com colonização
Sobrevivência em 
fagócitos e 
transferência para 
dentro dos tecidos
Destruição 
por fagócitos
•Lesão tecidual local
•Doença aguda generalizada
•Doença crônica
•Sobrevivência influenciada pela gravidade da infecção
Patógeno 
bacteriano
Considerações sobre as Bactérias
• Apesar de sua relativa simplicidade, as 
bactérias são os mais antigos seres que se tem 
notícias e também são os mais abundantes 
habitantes da terra
• É um domínio (Bactéria) de microrganismos 
unicelulares, procariontes, antes também 
chamados Schizomycetes, pertencentes ao 
Reino Monera.
Célula
Procariótica
Célula
Eucariótica
Tamanho < 5 µm > 10 µm
Membrana limitante de 
organelas
Não Sim
Replicação Fissão Binária Mitose
Ácido nucleico
Ocorre como 
molécula única 
(circular)
Distribuídos 
em 
cromossomos
Membrana nuclear e 
nucléolos
Ausentes Presentes
Características Comparativas
Classificação Quanto à Forma 
Bactérias Gram + e Gram -
Diferenças na estrutura e composição química da parede celular das 
bactérias explicam as variações na patogenicidade
Influenciam outras características
Propriedades de coloração
Bactérias Gram
positivas
Divisão em dois grande grupos:
Bactérias Gram
negativas
Técnica da coloração de Gram
Calor (estufa)
1 minuto
30 segundos
ou fucsina
Diferenças entre as bactérias Gram + 
e Gram -
Gram + Gram -
Parede celular Única e uniforme
Estrutura mais simples 
(contém PG e ácido tecóico)
Estrutura mais complexa
(contém membrana externa 
+ espaço periplásmico + PG)
Peptídeoglicano
(PG) - açúcar
Camada espessa forte 
(responsável pela 
manutenção e rigidez)
Camada fina e frágil
Virulência Exotoxina, composta pelo 
ácido lipoteicóico, tem como 
característica principal a 
aderência
Endotoxina, o LPS, que lhes 
confere a propriedade de 
patogenicidade
Coloração de 
Gram
Capaz de reter o cristal 
violeta
Incapaz de reter o cristal 
violeta
Cor Azul ou roxa vermelha
O que confere patogenicidade às 
bactérias?
Fatores de Virulência
Fatores de Colonização Fatores de Lesão
 Adesinas : Fimbriais e não fimbriais. 
 Receptoras: Carboidrato de glicolipídeos, carboidratos de 
glicoproteínas, integrinas. 
 Invasinas : Mecanismos de invasão: 
• Macropinocitose (Salmonela e Shigella)
• Fagocitose comum (Listeria e Yersinia) 
 Evasinas: Cápsulas (antígeno K), toxina (leucocidina)
 Fatores nutricionais: Ferro complexado: lactoferrina, 
ferritina
O que confere patogenicidade às 
bactérias?
Fatores de Colonização 
 Exotoxinas
 Enzimas hidrolíticas: hialuronidases, colagenases e 
proteases são capazes de degradar componentes da 
matriz extracelular, desorganizando a estrutura dos 
tecidos.
 Superantígenos:causam estímulo excessivo de células T 
e macrófagos - choque
 Endotoxinas: LPS
O que confere patogenicidade às 
bactérias?
Fatores de Lesão
Tipos de Exotoxinas
Grupo 1: superantígenos e as toxinas ST (toxinas termoestáveis) -
atuam somente na superfície das células (as mais frequentes são S.
aureus e S. pyogenes). As toxinas ST são produzidas principalmente
pela E. coli, atacando as células do epitélio intestinal, causando
principalmente diarréia.
Grupo 2: as toxinas danificam a membrana do citoplasma, causando
morte celular. As bactérias usam essas toxinas para matar fagócitos
e romper a membrana dos fagossomas.
Grupo 3: maior número de toxinas e as mais importantes.
O que são Doenças Bacterianas?

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