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05 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA

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MICROECONOMIA E MACROECONOMIA 
AULA 05 – MACROECONOMIA 
Macroeconomia é o campo de estudos da Economia que observa os agregados econômicos, o 
equilíbrio geral, o todo composto por partes. 
Componentes do PIB; Moeda; Setor Externo e Divisas; Contas Nacionais 
Professora: Heloísa de Puppi e Silva 
 
CONTEÚDO 
1. DA MICROECONOMIA PARA A MACROECONOMIA 
2. COMPONENTES DO PIB 
3. MOEDA 
4. SETOR EXTERNO 
5. DIVISAS 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO 
Sistemas Econômicos – AMBIENTE SISTÊMICO DA COMPETITIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembre-se da Aula 01. Nela vimos os sistemas econômicos. Sabemos que somos 
uma Economia Mista. Note que o fluxo real é o fluxo da produção e que se desagregarmos 
as atividades produtivas teremos diversas cadeias produtivas. As Cadeias Produtivas 
apresentam o encadeamento das etapas dos processos de produção. É importante lembrar 
que cada etapa do processo produtivo gera um Valor Agregado, ou Valor Adicionado, para 
a Economia. Isto é possível de observar pelo fluxo monetário, porque cada etapa deve 
remunerar os Fatores, terra, capital, trabalho, capacidade empresarial e a tecnologia, 
utilizados no processo produtivo do bem. 
Fluxo Real 
Fluxo Monetário $ 
Fluxo Circular da Renda 
Empresas 
Mercado de Bens e 
Serviços 
Mercado de 
Fatores 
Famílias 
Oferta 
Oferta 
Demanda 
Oferta $ 
 
Demanda 
Oferta $ Demanda $ 
Demanda $ 
Governo 
Empresas Mercado de Fatores Famílias 
Oferta Demanda 
Empresas Mercado de Bens e 
Serviços 
Famílias 
Demanda Oferta 
No entanto, Valor Agregado é diferente de Agregados Econômicos. Os últimos 
dizem respeito ao campo de estudos da Macroeconomia, como o PIB, a inflação, a Taxa 
de Câmbio, e uma Taxa Básica de Juros para toda a economia. Na Microeconomia, temos 
a produção de cada bem ou serviço, o preço de cada produto e as taxas de financiamentos 
para veículos, casas, créditos de pessoa física, entre outros. O Selic é a taxa de juros 
referencial no Brasil. 
A Macroeconomia é composta pelo todo da atividade econômica, enquanto que a 
Microeconomia representa as partes. Lembre-se que o todo é composto por partes e isto 
não tem relação com a abrangência territorial. As empresas ofertam produtos nos diversos 
mercados. O somatório de todos os bens e serviços produzidos em um país em um 
determinado período de tempo determina o Produto Interno Bruto (PIB). Contudo, o 
somatório dos produtos individuais (Micro), de cada atividade, de uma Economia determina 
o produto agregado ou PIB (Macro). 
Da mesma forma, os consumidores demandam nos diversos mercados. O 
somatório dessas demandas determina a Demanda Agregada (DA). Já a formação de 
preços nos diversos mercados ocorre pelo encontro das forças de Oferta e Demanda de 
Mercado. O agregado dos preços não se caracteriza como um somatório. É visto como um 
nível de preços geral para a Economia. O nível geral de preços pode subir e caracterizar 
um processo inflacionário. 
Há também trabalhadores e demais fatores de produção em todos os processos 
produtivos. De modo agregado, temos o Emprego ou o Desemprego da Economia. 
Dependendo do assunto ou da finalidade de temas abordados pela Economia, podemos 
falar de Emprego e Desemprego de trabalhadores ou Emprego e Desemprego dos Fatores 
de Produção (terra, capital, trabalho, capacidade empresarial e tecnologia). 
As empresas realizam investimentos para sobreviverem no mercado. Quando uma 
empresa não tem condições de aportar sozinha os recursos, ela abre o seu capital na Bolsa 
de Valores e capta recursos para investimentos. Então, Bolsa de Valores tem apenas as 
negociações dos Investimentos das Empresas de Capital Aberto: Microeconomia. Já o 
investimento total da Economia, de todas as empresas incluindo as de capital aberto, é o 
Investimento Bruto em Capital Físico (IBKF). Assim como há a produção de um ou outro 
bem, também é possível observar as exportações ou importações por categorias de 
produtos ou, de modo agregado, as Exportações e Importações totais da economia. 
Prosseguindo em nossa transição da compreensão da Micro para a 
Macroeconomia, o entendimento sobre a Taxa de Câmbio é o mesmo para os preços. Não 
é possível realizar um somatório de todas as taxas de câmbio. Há uma Taxa de Câmbio 
válida para toda Atividade Econômica. Por isso, esta se caracteriza como um agregado da 
Economia. Portanto, o que determina a Microeconomia ou a Macroeconomia não é um 
território, mas a observação sobre segmentos específicos ou agregados da Atividade 
Econômica. 
 
1 DA MICROECONOMIA PARA A MACROECONOMIA 
 
Até o momento vimos os principais raciocínios da Economia e algumas abordagens 
sobre a Microeconomia. A partir deste momento faremos a relação da Microeconomia com 
a Macroeconomia por meio das principais variáveis econômicas. Para isto, utilizaremos um 
exemplo com suposições de valores, em real, que, não necessariamente, estão de acordo 
com os valores praticados na produção deste bem. Também é importante saber que o 
exemplo referencia os valores por unidade produzida, neste caso por saco de carvão 
produzido. Observe que cada etapa do processo produtivo compra um determinado bem e 
o vende, depois de transformado, por outro valor. 
Prosseguindo, mais especificamente, quem queima madeira precisa comprar tal 
madeira, bem intermediário, por R$ 28,00. O responsável por essa etapa utilizará os fatores 
terra, capital, trabalho, capacidade empresarial e tecnologia para queimar a madeira. 
Portanto, esses fatores devem ser remunerados com aluguéis, salários, juros, lucros e 
royalties. 
Assim, quem queima a madeira e vende- a para quem irá embalar por R$ 35,00, 
por saco de carvão. Ou seja, o Valor Agregado por esta etapa foi de R$ 7,00 por saco de 
carvão. Nestes R$ 7,00 estão inclusas as remunerações de todos os Fatores de Produção 
utilizados nessa etapa da Cadeia Produtiva. 
A ideia de Valor Agregado está relacionada ao input e output. No entanto, é 
importante lembrar que os conceitos de logística reversa e sustentabilidade devem ser 
preservados. Ou seja, a gestão do lixo e a preocupação com o meio ambiente são 
fundamentais para não pressupor um ciclo aberto de input e output. 
Então vamos lá. 
O preço do Produto “Saco de Carvão” é de R$ 53,00. 
Da mesma forma, as remunerações pagas em cada etapa do processo produtivo, 
Valor Agregado, também totalizam R$ 53,00 (soma das remunerações de cada etapa ou 
soma do Valor Agregado em cada etapa: R$ 28,00 mais R$ 7,00 mais R$ 12,00 mais R$ 
6,00). 
 Plantação da Madeira: R$ 28,00 (Valor de saída R$ 28,00 subtraído o valor de entrada R$ 0,00). 
 Queima da Madeira: R$ 7,00 (Valor de saída R$ 35,00 subtraído o valor de entrada R$ 28,00). 
 Embalagem: R$ 12,00 (Valor de saída R$ 47,00 subtraído o valor de entrada R$ 35,00). 
 Venda do Saco de Carvão: R$ 6,00 (Valor de saída R$ 53,00 subtraído o valor de entrada R$ 47,00). 
 
Por outro lado, a demanda, quando procura o Saco de Carvão, irá despender 
(dispêndio) R$ 53,00 para adquirir o produto. Ou seja, terá uma despesa em valor monetário 
igual ao preço do produto e igual às remunerações do processo produtivo. 
Para complementar esse entendimento retome o Fluxo Circular da Renda porque 
ele justifica todas as remunerações da Atividade Econômica, ou seja, o Valor Agregado. 
Agora, compreenderemos como saímos da Microeconomia e passamos para a 
Macroeconomia. 
Vimos o exemplo do “Saco de Carvão”. Trata-se de um dos produtos da Economia. 
Pense que isto ocorre para todos os produtos. Então, de modo agregado, a equação 
PRODUTO = RENDA = DESPESA também é válida. Pesquise livremente na internet sobre 
Matriz Insumo-Produto(MIP). Ela é a base para os cálculos do PIB. 
O Produto (PIB) = Renda = Despesa (DA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valor Agregado e Valor 
Adicionado 
Plantio 
Florestal 
Queima da 
Madeira 
Embalagem Supermercado (comércio 
do Carvão) 
Compra 
R$ 0,00 
Venda 
R$ 28,00 
Compra 
R$ 28,00 
Venda 
R$ 
35,00 
Compra 
R$ 
35,00 
Venda 
R$ 
47,00 
Compra 
R$ 
47,00 
PRODUTO 
R$ 53,00 
VA 
R$ 
28,00 
VA 
R$ 7,00 
VA 
R$ 
12,00 
VA 
R$ 6,00 
RENDA 
ou VA 
R$53,00 
DESPESA 
R$ 53,00 
Dispêndio da Demanda 
Preço do 
Produto 
Remunerações dos Fatores de 
Produção no Processo Produtivo 
Fatores de Produção: 
TERRA 
CAPITAL 
TRABALHO 
CAPACIDADE EMPRESARIAL 
TECNOLOGIA 
Remuneração dos Fatores de Produção: 
ALUGUEL 
JUROS 
SALÁRIOS 
LUCRO 
ROYALTIES 
 
• Demanda do bem x >>> Demanda Agregada. 
• Preço do bem x >>> Nível Geral de Preços. 
• Quantidade do bem x >>> Renda = Produto = Despesa. 
 
 
 
• Demanda do bem x >>> Demanda Agregada. 
• Preço do bem x >>> Nível Geral de Preços. 
• Quantidade do bem x >>> Renda = Produto = Despesa. 
• Caso aumente o preço do bem x, a quantidade demandada diminui. 
• Se ocorrer um aumento no nível geral de preços, as pessoas compram menos porque há uma redução 
no poder de compra da população. 
 
 
 
2 COMPONENTES DO PIB 
 
A produção agregada de um país, o Produto Interno Bruto (PIB), é composta pela 
participação dos Agentes da Economia: Famílias, Empresas, Governo e Setor Externo. 
Cada Agente contribui para a produção do país. Veremos como isto acontece. 
 
 PIB = Famílias + Empresas + Governo + Setor Externo 
 PIB = C + I + G + EL 
 
Onde: 
 C –> Consumo das Famílias 
 I –> Investimento das Empresas 
 G –> Participação do Governo 
 EL –> Exportações Líquidas 
 
Iniciaremos pela participação das Famílias: o Consumo das Famílias. Este resulta 
de uma renda disponível. Essa Renda Disponível se forma, entre outros elementos, depois 
do pagamento dos impostos ao governo. É importante compreender que a poupança 
garante o consumo futuro das Famílias. A Poupança de hoje é o Consumo de Amanhã. 
• C >>> Consumo >>> Famílias 
• Poupança e investimento... (Yd = Y – A) ... 
• Yd para consumo (C) ou poupança (S) 
 
O Investimento das Empresas é caracterizado pelo Investimento Bruto em Capital 
Físico (IBKF). Esta informação é obtida a partir do registro de “investimentos” nos Balanços 
das Empresas. São investimentos em estrutura produtiva, veículos, máquinas, 
equipamentos, ou seja, “capital”, neste caso físico e não financeiro. O Investimento das 
empresas é uma forma de poupança que será recebida em um próximo período de tempo 
pelo retorno do Ativo da empresa. Você estudará este assunto em Contabilidade 
Empresarial. Procure o registro de Investimentos nos Balanços de Empresas, em livros de 
Contabilidade ou livremente na internet. 
• I >>> Investimento >>> Empresas 
• Capital físico... (Ib = IBKF + ∆E) ... Balanço Patrimonial (IR) 
 
A participação do Governo na economia é orientada pelos Sistemas Econômicos. 
O Estado possui algumas funções como a de distribuir, regulamentar e de alocar os fatores 
de produção, entre outras atividades. Desta forma, pode intervir mais intensamente ou com 
menor intensidade nos mercados da Atividade Econômica. Contudo, a participação do 
Governo ocorre por meio de seu Orçamento. No Orçamento estão os registros de todas as 
receitas e as despesas do Governo. Este Agente precisa cumprir com algumas ferramentas 
legais, que constam da Constituição, para atuar na Economia. São elas: a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). Procure 
o na Constituição Federal: PPA, LOA e LDO. Ou, também procure no site do Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) os conteúdos e valores do PPA, a LOA e a LDO. 
Em “Orçamento”: http://www.planejamento.gov.br/. 
• G >>> Gastos do Governo >>> Governo 
• Orçamento do Governo (A – T) >>> LOA... 
 
Por fim, as relações com o Setor Externo se dão pelos registros da conta 
Transações Correntes do Balanço de Pagamentos. Ou seja, os registros de todas as 
importações (M) e exportações (X) de bens e serviços. 
• EL >>> Exportações Líquidas >>> Setor Externo 
• (X – M)... Transações Correntes 
 
Atente para algumas notas no cálculo do PIB. Vale lembrar que os impostos não 
foram computados no “C”, Consumo das Famílias, porque estão registrados no componente 
“G” do PIB. Isto evita a duplicidade dos registros na equação do PIB. Já o componente “G” 
do PIB é a expressão da LOA. Pense também nos Investimentos das Empresas, “IBKF”, as 
exportações e importações possuem valores contrários de contrapartida, para não haver 
duplicidade de registros na equação do PIB. 
 
 
3 MOEDA 
 
A Moeda possibilita as operações de troca, poupança e financiamentos da 
Atividade Econômica. Sua posse caracteriza os agentes em superavitários ou deficitários e 
as variações de seu volume em circulação podem desencadear movimentos inflacionários 
ou deflacionários. 
A História da Moeda nos mostra porque ela foi sofrendo aprimoramentos no 
decorrer de sua formação. Ela passou por diversos estágios até chegar a forma que temos 
hoje. Desde o escambo, passando pela Moeda Mercadoria, Moeda Simbólica, Escritural e 
Sofisticada. Veja a história do dinheiro no Brasil no site do BACEN. Ou pesquise livremente 
na internet. Há vídeos disponíveis. Dadas suas características ou funções é possível 
compreender por qual Motivo Demandamos Moeda: precaução, transação e especulação. 
A Moeda é algo aceito por uma nação como meio de troca, reserva de valor e unidade de 
conta. Depois de saber sobre o Histórico da Moeda, sobre suas Funções ou Características, 
sobre Crédito, Poupança e Financiamento, é importante compreender os Meios de 
Pagamentos da Economia. Procure livremente na internet. Os meios de pagamentos dizem 
respeito à liquidez de um ativo. O Papel Moeda, Depósito à Vista nos Bancos Comerciais 
e cartão de débito, por exemplo são mais líquidos, ou seja têm maior aceitação que uma 
previdência privada. Um título público não é aceito em qualquer banca de revistas, ou seus 
outros investimentos não são transformados facilmente em moeda corrente. Por isso 
dizemos que não têm liquidez. 
MEIOS DE PAGAMENTOS: 
• M0 – Moeda em poder do público (papel moeda e moeda metálica). 
• M1 – M0 + depósito à vista nos bancos comerciais. 
• M2 – M1 + poupança (juros) e títulos privados. 
• M3 – M2 + renda fixa. 
• M4 – M3 + títulos públicos. 
 
A posse ou não da Moeda caracteriza os Agentes em Superavitários (Recebem 
mais do que gastam) e Deficitários (Gastam mais do que recebem). Você é um Agente 
Deficitário ou Superavitário? 
Os conceitos de Superavitário e Deficitário aplicam-se às Famílias, Empresas, 
Governo e País, nas relações exteriores. Daí surgem os termos dívida pública, privada, 
externa. Assim seguimos pensando que os Agentes Superavitários emprestam dinheiro aos 
Agentes Deficitários. Isto gera as operações financeiras e de crédito. Por exemplo: os 
bancos emprestam moeda para as pessoas terem crédito. As pessoas, por sua vez, 
financiam o pagamento desse crédito. Uma pessoa deficitária pode ter seu limite da conta 
do banco coberta por este agente financeiro, que cobra juros por este serviço. Ao tomar o 
dinheiro emprestado a pessoa recebeu um crédito, que deve ser pago ao agente credor, 
neste caso o banco. Esse pagamento pode ser financiado. 
Juros é o nome do preço da Moeda. Empréstimo de Moeda é uma prestação de 
serviço. O Banco cobra Juros porum serviço prestado à empresas e pessoas físicas. Já 
Operações financeiras são financiamentos, e enquanto não são pagas colocam o tomador 
do recurso em uma situação devedora. O mercado abaixo é uma representação didática. 
Na prática há considerações sobre a oferta de moeda, que diz respeito a níveis mais 
avançados dos estudos dos economistas. 
 
A moeda também tem impactos na economia de acordo com o “volume de moeda 
em circulação na Atividade Econômica”. Preliminarmente, caso o volume de moeda em 
circulação seja maior que a capacidade de geração de renda, valor Agregado, de uma 
nação ocorre o fenômeno da Inflação. Ao aumento generalizado do nível de preços damos 
o nome de Inflação. Pesquise livremente na internet sobre deflação e hiperinflação. 
A Inflação pode ter diversas causas e uma delas é o alto volume de moeda em 
circulação. Quando as pessoas detêm dinheiro, elas buscarão maximizar suas satisfações. 
Assim, irão demandar e a Oferta, por sua vez, irá entender que pode aumentar o preço de 
seus produtos porque há muitas pessoas aptas e dispostas a pagar um valor mais alto pelo 
bem ou serviço produzido. 
Quando o Governo flexibiliza a tomada de crédito pelas pessoas, estabelecendo 
uma taxa mais baixa de juros, as pessoas podem adquirir mais bens, serviços e 
investimentos. Dessa forma irão demandar mais e a oferta entenderá que pode aumentar 
o preço de seus produtos. Isto causa um aumento generalizado do nível de preços. 
Lembre-se, não é o aumento do preço de um ou de outro produto. É o aumento 
generalizado que pode ter sido desencadeado pelo aumento de apenas um produto: o 
petróleo, por exemplo. Nesse caso, o aumento do nível de preços não foi causado pelo 
volume de moeda em circulação, mas pelo aumento do preço de um importante insumo da 
Economia. Caso o preço do petróleo aumente, subirá o preço dos transportes e de todos 
os produtos que o têm como insumo ou fonte de geração de energia. 
As variações do Nível Geral de Preços é medida pelos Índices de Preços calculados 
pelo IBGE, FGV e FIPE. O acompanhamento desses Índices permite observar a Inflação 
ou a Deflação. 
A Inflação impacta na Atividade Econômica porque altera as Características da 
Moeda e impede os Motivos de Demanda por Moeda. Quando a Inflação atinge altos níveis 
é caracterizada como Hiperinflação e denigre, por exemplo, a possibilidade de poupar, 
impedindo a reserva de valor. 
O Você gostaria de ter comprado dois ventiladores no verão passado. Foi até a loja 
e viu que o preço de cada um era R$ 50,00. Não tinha o dinheiro, não quis realizar uma 
operação de crédito com um financiamento e resolveu poupar durante o ano para juntar R$ 
100,00. Neste verão, você pegou os R$ 100,00 em um cofre na sua casa, foi até a loja e 
viu que o preço do ventilador é de R$ 55,00. Você guardou esse dinheiro durante o ano 
para comprar 2 ventiladores e pôde apenas comprar um. Isto ocorreu porque no decorrer 
do ano a Atividade Econômica passou por um período inflacionário, mesmo que moderado, 
mas a reserva de valor não foi possível e a poupança não teve fundamento. Você perdeu 
poder aquisitivo porque houve um aumento no preço do ventilador. O exemplo foi dado para 
apenas um produto. Expanda isto para todo o Consumo de uma Família. A Inflação denigre 
as características ou funções da Moeda e causa perda do poder aquisitivo da população. 
As pessoas deixam de acreditar na economia quando há inflação e isto pode desencadear 
uma crise do governo e do Estado. Leia sobre a Crise do Estado e a inflação na década de 
1980. Há filmes do historiador Boris Fausto na internet que retratam estes períodos. 
 
4 SETOR EXTERNO 
 
Abaixo está representado um esboço sobre o Balanço de Pagamentos. Nesta 
representação há o setor real, dado pela importação e exportação de bens e serviços, e o 
setor monetário, dado pela entrada e saída de capitais e recursos financeiros. Um lado 
compensa o outro no seguinte sentido, se você importa um bem, deve pagar por ele. Então, 
envia dinheiro para fora do país. Saem dólares ou moeda estrangeira. Caso as importações 
sejam maiores que as exportações fechamos em déficit em Transações Correntes e 
precisamos pegar dinheiro para pagar a conta, que é compensada na Conta Capital e 
Financeira. Ocorre um aumento da dívida externa. Há dados do Balanço de Pagamentos 
disponível no BACEN. Quando exportamos mais do que importamos, aumentamos nosso 
estoque de divisas. 
 
 
5 DIVISAS 
 
Para realizar operações de compra e venda de bens ou serviços, entre outras 
operações de crédito e financiamento, os Agentes da Economia Demandam e Ofertam 
Divisas. Para isso, baseiam-se nas Taxas de Câmbio. Essas operações com o Setor 
Externo são registradas, aumentando ou diminuindo o Estoque de Divisas, dadas as 
situações de Superávit ou Déficit do Balanço de Pagamentos. 
Entre as Divisas está a Moeda Estrangeira. Ou seja, devido às transações e 
operações realizadas com o Setor Externo, os países tomam posse de moedas de outras 
nacionalidades, interferindo no aumento ou na diminuição do seu Estoque de Divisas. Como 
há diversos tipos de divisas e tipos de moeda no mundo, os valores sempre são convertidos 
em Dólar. 
Para realizar as operações com outros países nós devemos observar a Taxa de 
Câmbio da nossa moeda, o Real, com as demais moedas do mundo. As Taxas de Câmbio 
são formadas a partir do encontro das forças de Oferta e de Demanda por moeda 
estrangeira. Para importar, exportar, viajar, entre outros motivos, as pessoas demandam e 
ofertam moeda estrangeira e, como em qualquer mercado, forma-se o preço da Moeda 
Estrangeira: a Taxa de Câmbio. Para entender o mercado de câmbio o raciocínio é o 
mesmo para os demais mercados. 
O nome do preço da Moeda Estrangeira é Taxa de Câmbio. Sobre a influência dos 
Agentes Econômicos na formação da Taxa de Câmbio, veja o exemplo a seguir. Quando 
queremos viajar para fora do país, demandamos Moeda Estrangeira. Caso haja um grande 
volume de pessoas indo para o exterior, aumentaria muito a demanda por Moeda 
Estrangeira. Caso ocorra um aumento na Demanda, o preço de equilíbrio de Mercado 
aumenta. Ou seja, nesse caso aumenta a Taxa de Câmbio. Quem Demanda Moeda 
Estrangeira são turistas brasileiros e importadores. Por que trocam Real por Moeda 
Estrangeira. 
Confira os motivos de Oferta e de Demanda por Moeda Estrangeira no Balanço de 
Pagamentos. Cada conta tem por trás o comportamento de um Agente demandando ou 
ofertando Moeda Estrangeira. Consulte o Balanço de Pagamentos (BP) disponível no 
BACEN, ou pesquise livremente na internet, para compreender os motivos de Oferta e 
Demanda por Moeda Estrangeira. Cada conta do BP tem a atuação da Oferta e Demanda 
por Divisas. 
A Taxa de Câmbio se forma pelas relações entre Oferta e Demanda de 
Divisas.Quando há muita Oferta de Moeda Estrangeira estamos contribuindo para o 
aumento do Estoque de Divisas. Quando há muita Demanda por Moeda Estrangeira 
estamos contribuindo para a redução do Estoque de Divisas. 
O Estoque de Divisas, também tem reservas em ouro e diversas moedas do mundo 
e indica a credibilidade para o pagamento de nossas contas para o resto do mundo. Caso 
não tenhamos dinheiro em estoque, teremos que emprestar de outros. O Fundo Monetário 
Internacional (FMI) faz esse papel. Mas, se ainda continuarmos devendo, nossa 
credibilidade pode cair e os outros países podem não querer mais emprestar-nos ou vender 
bens e serviços. Caso contrário, podemos ser credores do mercado internacional! 
A credibilidade internacional de um país também está relacionada ao seu Estoque 
de Divisas, porque ele indica uma das formas de capacidade de pagamento das contas 
externas de um país. 
 
 
OFERTA: Exportadores, turistas do mundo e todos os demais que precisarem trocar divisas 
por Real. 
DEMANDA: 
 Importadores, turistas brasileiros e todos os demais que precisarem trocar Real por 
divisas. 
 
ALTA do câmbio: 
 Desvalorização da Moeda Nacional. 
BAIXA do câmbio: 
 Valorização da Moeda Nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
1. Leia os Capítulos 5, 6, 7 e 8 – “Teoria e política Macroeconômica”, “Determinação da Renda e do Emprego”, 
“ Mercado Financeiro e Política Monetária” e “Comércio Internacional e Câmbio”. do livro “Princípios de 
Economia: micro e macro”, de Flávio Ribas Tebchirani, da Editora IBPEX. 
 
 
2. Leia a Segunda, Terceira, Quarta e Quinta Parte – “Política e Investimento Social”, “Política Monetária”, 
“Política Cambial” e “Política Econômica Brasileira Contemporânea” do livro “Economia, Dinheiro e Poder 
Político” Princípios de Economia: micro e macro, de Gerson Lima, da Editora IBPEX. 
 
 
3. Defina Macroeconomia e cite 3 exemplos de agregados econômicos. 
Macroeconomia é o campo de estudo da economia que se ocupa do equilíbrio geral pela observação dos agregados 
econômicos. São exemplos: PIB, Nível de Emprego e Desemprego, Taxa de Juros, Taxa de Câmbio, Nível Geral de 
Preços,... 
 
 
4. Sobre as relações de uma economia com o setor externo, assinale “V” para Verdadeiro e “F” para falso. Caso 
assinale “Falso”, justifique sua resposta. 
( V ) O Brasil registrou déficit em Transações Correntes porque o volume de importações foi maior que o volume de 
exportações de bens e serviços. 
( V ) Quando há um déficit, a saída de moeda estrangeira, decorrente das importações, é maior que a entrada de 
moeda estrangeira, ocasionada pelas exportações de bens e serviços. 
( V ) A taxa de câmbio aumenta quando: exportações < importações; e entrada de moeda estrangeira < saída de 
moeda estrangeira. 
( V ) A alta do câmbio representa a desvalorização da moeda nacional (R$) em relação à moeda estrangeira (US$). 
( F ) O aumento da taxa de câmbio é positivo para turistas brasileiros que irão a outros países; para os importadores 
de máquinas e equipamentos; para os agentes que possuem dívida no exterior, como o governo, por exemplo. 
O aumento da taxa de câmbio não beneficia turistas brasileiros que irão a outros países; os importadores de 
máquinas e equipamentos; os agentes que possuem dívida no exterior, como o governo, por exemplo. 
 
 
5. Faça um texto com os seguintes termos: Ingresso de IED (Investimento Estrangeiro Direto – pesquise 
livremente na internet); Aumento da oferta de divisas no Brasil; Redução da taxa de câmbio; Aumento do 
Investimento Bruto em Capital Físico no Brasil; Contribui para um círculo virtuoso. 
 
O ingresso de IED provoca um aumento da oferta de divisas, o que se reflete na redução da taxa de câmbio. Por outro 
lado, o ingresso de IED contribui para o aumento do investimento em capital físico, que pode desencadear um círculo 
virtuoso. 
 
6. O Brasil é um país que ainda depende muito da pauta de importações de máquinas, de equipamentos e de 
insumos intermediários à produção de bens e serviços. Contudo, o aumento da taxa de câmbio pode ocasionar 
um processo inflacionário. Sobre a inflação, é possível afirmar que ela: 
 
a) Aumenta o poder aquisitivo da população ou reduz o poder de compra da população; 
b) Trata-se de uma estabilidade do nível de preços; 
c) Fortalece as características da moeda: reserva de valor, unidade de conta e meio de troca; 
d) Pode ser medida pelos índices de preços como o IGP-M, o IPC, o IPCA, entre outros; 
e) Não denigre os motivos de demanda por moeda como a precaução, a especulação e a transação. 
 
7. Sobre a inflação e seus efeitos no comportamento da economia: 
 O que é inflação? 
 Como a inflação é medida? 
 Exemplifique um índice de preço: 
 Qual é a relação da inflação com a renda da população? 
 
8. Assinale os agentes beneficiados por uma elevação da taxa de câmbio. 
a. turistas brasileiros; 
b. indústria nacional; 
c. importadores; 
d. exportadores; 
e. turistas estrangeiros. 
 
9. Sobre um Déficit em conta corrente: 
 
1. A afirmação faz referência para qual componente do PIB? (Circule na notação abaixo) 
 
Y = C + I + G + EL. 
 
2. A afirmação faz referência para qual conta do Balanço de Pagamentos? (Circule na figura baixo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Explique por que o PRODUTO = RENDA = DESPESA. 
O preço de um produto equivale a toda renda paga no decorrer do seu processo produtivo. Ou seja, toda a 
remuneração (aluguel, juros, salários, lucro, royalties) dos fatores econômicos (terra, capital, trabalho, capacidade 
empresarial e tecnologia). Quando a demanda opta por adquirir um bem ou serviço, irá despender um valor equivalente 
ao preço do produto. 
 
11. O que é Valor Agregado ou Valor Adicionado? 
É o valor incrementado ao produto ou serviço a cada etapa do processo produtivo. Resulta do emprego dos fatores 
(terra, capital, trabalho, capacidade empresarial e tecnologia) utilizados para realização da etapa correspondente de 
transformação. Estes fatores devem ser remunerados e, por isso, adicionam valor ao produto ou serviço. 
 
12. Exemplifique agregados econômicos. 
São exemplos de agregados econômicos: Nível geral de preços (inflação), taxa selic de juros, taxa de câmbio, nível de 
emprego e desemprego, consumo total das famílias, investimento total das empresas, orçamento do governo 
(arrecadação ou transferências totais), renda nacional... (Y = C + I + G + EL) 
 
13. Diga o que é e a qual agente está relacionado cada componente do PIB. 
Y = C + I + G + EL 
Y = Renda (lembrando que produto = renda = despesa) 
C ► Consumo das famílias 
I ► Investimento das empresas 
G ► Orçamento do Governo (Arrecadações – Transferências) 
EL ► Exportações líquidas (Exportações – Importações) 
 
14. Identifique o setor real e o setor monetário no Fluxo Circular da Renda e o compare com o entendimento de 
que o PRODUTO = RENDA = DESPESA. 
O fluxo circular da renda representa a produção (fluxo real) e a remuneração (fluxo monetário). Desta forma, quando 
pagamos o preço do produto (enquanto demanda) remuneramos todos os agentes de todas as etapas da cadeia 
produtiva do bem ou serviço adquirido. 
 
 
 
 
 
 
 
Balanço de Pagamentos 
Conta Capital e Financeira Transações Correntes 
Balança Comercial Balança de Serviços Conta Capital Conta Financeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. Quais são as características da moeda? 
meio de troca (pode ser trocada por mercadorias e serviços), unidade de conta (é um parâmetro de comparação para 
precificação), reserva de valor (possibilita a poupança). 
 
16. O que é inflação? 
é o aumento generalizado do nível de preços 
 
17. Quais os efeitos da inflação sobre as características da moeda? 
altos níveis inflacionários fazem com que a população prefira trocar sua moeda por mercadorias ou por moeda 
estrangeira (a moeda nacional perde valor). Também impedem o planejamento porque há atualização monetária 
frequentemente, dificultando os orçamentos ou levando os agentes a preferirem planejar em moeda estrangeira. Se 
altos níveis inflacionários desvalorizam a moeda nacional, a perda de valor é superior aos ganhos obtidos com 
poupança. 
 
18. Qual o efeito da inflação sobre a renda da população? 
a inflação reduz o poder aquisitivo da população. Se os preços aumentam com frequência os consumidor podem 
adquirir menos bens e serviços com sua renda. 
 
19. O que é Deflator do PIB? 
É a medida da inflação obtida pela diferença relação entre PIB Nominal e PIB Real. 
 
20. Diga quem se beneficia e quem é prejudicado com o aumento da taxa de câmbio. Cite 3 exemplos diferentes 
sobre os agentes da economia. 
Quando há um aumento da taxa de câmbio,há uma desvalorização da moeda nacional em relação à moeda 
estrangeira. Então, são necessários mais reais para comprar um dólar. Exportadores, a indústria nacional (por que se 
protege da concorrência de produtos estrangeiros em território nacional) e turistas estrangeiros são beneficiados. 
Importadores e turistas brasileiros são prejudicados. 
 
21. Diferencie a Conta Capital da Conta Transações Correntes do Balanço de Pagamentos dando 3 exemplos de 
cada uma. 
A conta de transações correntes do balanço de pagamentos registra toda importação e exportação de bens e serviços. 
São exemplos: importação de máquinas e equipamentos, exportação de veículos, turismo internacional, seguros 
internacionais e os juros de dívidas (serviços de empréstimo de moeda). A conta capital e financeira registra a relação 
entre matriz e filial (nacional x exterior) e movimentações como parcelas de amortização de empréstimos, investimento 
direto estrangeiro ou investimento em carteira. 
 
22. O que é a política cambial para que serve e quais os seus efeitos sobre os agentes da economia. 
A política cambial visa equilibrar a taxa de câmbio de modo que produtores nacionais, turistas, importadores e 
exportadores são sejam prejudicados excessivamente com as flutuações do mercado de câmbio. Para isto o BACEN faz 
leilões de compra e de venda de moeda estrangeira. Quando vende moeda visa reduzir a taxa de câmbio (porque há 
mais oferta que demanda e o preço cai) e quando compra moeda vida aumentar a taxa de câmbio (porque há mais 
demanda que oferta e o preço aumenta). Lembre-se que quando muito alta ou muito baixa há sempre prejudicados e 
beneficiados. Por isso, precisa haver equilíbrio 
 
23. Esboce a estrutura de um Balanço de Pagamentos. 
24. Exemplifique Macroeconomia e Microeconomia (3 exemplos de objetos de estudos para cada). 
 
MACROECONOMIA MICROECONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
Empresas 
Mercado de Bens e Serviços 
Mercado de Fatores 
 
Famílias 
Oferta 
Oferta 
Demanda 
Oferta $ 
 
Demanda 
Oferta $ Demanda $ 
Demanda $ 
FORMAS DE CONSULTA DA BASE DE DADOS DO CANCO CENTRAL. 
Tanto nas empresas como em trabalhos de conclusão de curso, há a necessidade 
de conhecer e consultar algumas bases de dados e informações. Vimos que estas 
informações são importantes para a Competitividade Empresarial. Seguem alguns 
Indicadores e as fontes e formas de consulta. 
 
GRUPO DE INDICADORES 01 
 EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2014-2018 
ANO 
TAXA DE CRESCIMENTO 
DO PIB 
TAXA DE JUROS 
SELIC 
TAXA DE CÂMBIO 
R$/US$ 
TAXA DE INFLAÇÃO 
IPCA 
2014 0,18 11,60 2,54 6,43 
2015 0,71 12,15 2,67 6,47 
2016 1,89 11,22 2,70 5,71 
2017 2,37 10,54 2,75 5,44 
2018 2,53 10,14 2,81 5,27 
FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 28/12/2014. 
 
https://www3.bcb.gov.br/expectativas/publico/consulta/serieestatisticas 
PIB >>> PIB TOTAL >>> MÉDIA >>> ANUAL >>> 
 período para o qual foram feitas as projeções: 
o data inicial da série 27/02/2015 
o data final da série 27/02/2015 
 período para o qual forma feitas as projeções: 
o ano inicial 2015 
o ano final 2020 (embora apresente apenas até 2018/2019). 
GERAR CSV. 
META PARA TAXA OVER-SELIC>>> MÉDIA >>> ANUAL >>> MÉDIA DO ANO >>> poderiam conversar 
sobre a possibilidade de utilizar “Fim de ano”. 
 
 
 
 
TAXA DE CÂMBIO>>> MÉDIA >>> ANUAL >>> MÉDIA DO ANO >>> poderiam conversar sobre a 
possibilidade de utilizar “Fim de ano”. 
 
 
 
ÍNDICES DE PREÇOS>>> IPCA >>> MÉDIA >>> ANUAL >>> poderiam conversar sobre a possibilidade 
de comparar com os valores máximos “máximo”. 
 
 
 
 
 
 
GRUPO DE INDICADORES 02 
 
DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) – COMPARAÇÃO MENSAL ÚLTIMOS 10 ANOS – OUTUBRO 2004-2014 
MAIO/ 
ANO 
GOVERNO FEDERAL BACEN 
GOVERNOS ESTADUAIS 
E MUNICIPAIS 
EMPRESAS ESTATAIS 
SETOR PÚBLICO 
CONSOLIDADO 
2004 31,79 - 0,51 18,28 1,57 51,13 
2005 30,01 0,48 16,31 1,21 48,01 
2006 30,43 0,36 15,26 0,89 46,94 
2007 30,07 0,79 13,89 0,77 45,52 
2008 25,55 - 0,71 13,56 0,81 39,21 
2009 30,43 - 1,12 12,81 0,74 42,86 
2010 27,59 - 1,07 11,74 0,63 38,88 
2011 26,65 - 1,15 11,33 0,60 37,44 
2012 24,32 - 1,19 11,82 0,58 35,52 
2013 23,70 - 1,24 11,61 0,65 34,72 
2014 24,87 - 1,43 11,91 0,71 36,07 
FONTE: Banco Central do Brasil, DEPEC. 
 
http://www.bcb.gov.br/pt-br/paginas/default.aspx 
>>> ECONOMIA E FINANÇAS >>>SÉRIES TEMPORAIS >>> ACESSO AO SISTEMA DE SÉRIES 
TEMPORAIS >>> SISTEMA GERENCIADOR DE SÉRIES TEMPORAIS (SGS) 
https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries 
 
 
FINANÇAS PÚBLICAS 
PESQUISA POR CÓDIGOS 
 4504 
 4505 
 4506 
 4509 
 4513 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISUALIZAR VALORES 
ARQUIVO CSV 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLLOS, Marco Antonio Sandoval (Org.). Manual de 
economia. (Equipe dos Professores da USP). 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução a Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
VASCONCELLOS, Marco A S.; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 3. 
ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

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