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Considerando o disposto nos artigos 783 e 784 do NCPC, conceituar, dar o significado ou esclarecer as seguintes palavras, expressões ou vocabulários 1 – Execução para cobrança de crédito A execução é realizada afim de atingir a satisfação do crédito ao credor, nada além disso. A execução para cobrança de crédito deve sempre ser fundada em obrigação certa, líquida e exigível. 2 – Obrigação certa, líquida e exigível A certeza nas obrigações refere-se a conferir a legitimidade à obrigação define-se em torno do conceito da própria existência da prestação que se quer ver realizada a obrigação. Líquida é a obrigação certa quanto à existência, cuja prestação compreende coisa determinada. A liquidação da sentença, por sua vez, é a fixação, em quantidade certa, do valor da condenação. A exigibilidade da obrigação impõe que a prestação obrigacional não poderá ser exigida enquanto pendente alguma situação que, quando consumada, confere ao credor o poder de exigir do devedor que cumpra coercitivamente sua obrigação. 3 – Escrita Pública A Escritura Pública é qualquer tipo de documento elaborado por um Tabelião cuja a finalidade seja formalizar juridicamente a vontade das partes. Essa é a principal atribuição do Tabelião, cujo instrumento é considerado autentico e verdadeiro para todos os efeitos. 4 – Documento público assinado pelo devedor São documentos públicos os escritos materialmente realizados por órgãos estatais, como escrivão, o tabelião e funcionários públicos em geral, o dispositivo não impõe a presença de testemunhas, sendo necessária apenas a aposição da assinatura do devedor. 5 – Documento particular assinado pelo devedor e duas testemunhas O documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas também tem força executiva. Na realidade, trata-se do ato praticado pelo devedor assumindo uma obrigação e a promessa de cumpri-la. Entretanto, o CPC condicionou a eficácia executiva de tais documentos à assinatura de duas testemunhas. A chamada assinatura a rogo não é assinatura do devedor e sim de terceiro e, portanto, não vale para os fins desse dispositivo. Por outro lado, têm-se entendido de que não se exige o reconhecimento das firmas. 6 – Instrumento de transação referenciado por órgão competente É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas. Só quanto a direitos patrimoniais de caráter privado se permite a transação. A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige, ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz. Resposta. 7 – Ministério Público O Ministério Público é uma instituição pública autônoma, a quem a Constituição Federal atribuiu a incumbência de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis. Isto é, o Ministério Público é o grande defensor dos interesses do conjunto da sociedade brasileira. 8 – Defensoria Pública É uma instituição pública que presta assistência jurídica gratuita àquelas pessoas que não possam pagar por esse serviço. 9 – Advocacia Pública Diz-se advocacia pública aquela que aconselha ou patrocina interesses de pessoas jurídicas de direito público, interesses em que prevalece não a vontade do agente mas a da coletividade consagrada no ordenamento constitucional ou legal. 10 – Transatores Aquele que participa de uma transação. 11 – Conciliador ou mediador credenciado por tribunal O Conciliador/Mediador é um terceiro imparcial que, com o emprego de técnicas auto compositivas, facilita o diálogo entre as partes, estimulando o desenvolvimento de soluções aceitáveis pelas partes. 12 – Contrato Um contrato é um vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, ou seja, é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral. 13 – Crédito Decorrente do foro e laudêmio Refere-se às rendas imobiliárias e o encargo do condomínio, o foro é a verba anual devida ao proprietário como contrapartida pelo domínio útil do imóvel, o laudêmio é uma taxa sobre o valor venal ou da transação do imóvel a ser paga quando ocorre uma transação onerosa com escritura definitiva dos direitos de ocupação, ou aforamento de terrenos, como terrenos da Marinha, ou da família imperial, não sendo, portanto, em termos jurídicos, um imposto, ou tributo. 14 – Crédito documentalmente comprovado Ação de cobrança, cheques de título de crédito dotado de literalidade, autonomia e abstração, desconstituição a cargo do devedor, prova testemunhal que comprova a quitação. 15 – Certidão de dívida ativa da Fazenda Pública Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. 16 – Condomínio edilício O condomínio edilício por meio das cotas condominiais equipara-se às notas promissórias, cheques, e de certa forma, a um sentença. Assim, o condômino devedor não será mais citado ou intimado para apresentar sua defesa, mas deverá ser citado para efetuar o pagamento no prazo de 03 dias, contado da citação, conforme determina o art. 829 do novo CPC. Caso não efetue o pagamento, serão desde logo iniciados os atos expropriatórios de seu patrimônio, precisamente, penhora de bens, verbi gratia, dinheiro em conta, veículo e, caso não haja bens, o próprio imóvel gerador da dívida. Portanto, inequívoco o avanço da legislação para os condomínios edilícios, na medida em que as cobranças de taxas condominiais tornar-se-ão muito mais céleres. 17 – Certidão expedida por serventia notorial ou de registro relativo a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos ou por ela praticados As certidões cartorárias também terão força executiva sempre que dispuserem acerca do valor dos emolumentos e de outras despesas decorrentes dos atos praticados por notários e registradores. A certidão deve ser detalhada de forma a permitir a verificação do que deveria ter sido recolhido e não o foi. Trata-se de título formado unilateralmente, tal como se passa com a certidão da dívida ativa. 18 – Emolumento São taxas remuneratórias de serviços públicos, tanto notarial, quanto de registro, configurando uma obrigação pecuniária a ser paga pelo próprio requerente. 19 – Força executiva Qualidade legal, que dispõe direito a uma determinada ação ser imediatamente executada. 20 – Homologação É o ato de homologar, é uma confirmação ou aprovação de uma sentença por uma autoridade, homologação é um termo relacionado diretamente à área jurídica, sendo também um processo de auditoria para verificar erros em qualquer item.
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