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BIOSSEGURANÇA NOS Laboratórios de Micobacteriologia Introdução Equipamentos / Medidas de Segurança Câmara Biológica Lâmpada ultra-violeta Roupas, mascaras e luvas Centrífuga Pipetagem, esterilização Desinfetantes Baciloscopia Coloração de Ziehl - Neelsen Introdução * Principio * Preparação dos corantes * Técnica * Interpretação 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa http://airblog-pg.blogspot.com.br/2010/03/o-bacilo-que-nao-desbota.html BAAR (Bacilo Álcool –Ácido resistente) Observar na objetiva de imersão Critérios para a contagem de BAAR Coloração fluorescente auramina O Causas de erros nos exames microscópios Amostra insuficiente Má identificação Troca de lâminas/ escarros Esfregaços espessos ou delgados Laminas arranhadas Corantes precipitados Coleta, conservação e transporte Coleta do escarro Escarro de expectoração Qualidade e quantidade do escarro Recipiente Local da coleta Números de amostras Orientação do Paciente Lavado gástrico Lavado brônquico Expectoração induzida Coleta de outras amostras Urina Líquidos assépticos Material de Biópsia Pus Sangue Fezes Identificação de micobactérias Bacilos aeróbios Não esporulados Imóveis Álcool-ácido resistentes (BAAR) Parede celular (lipídios-ácidos micólicos * Resistência aos antibióticos; BAAR *Constituição hidrofóbica da parede celular * Formação de granuloma; A maioria desenvolve-se na temperatura de 35°C a 37°C ; De crescimento lento (12 a 24h – uma divisão) Glicolipídio – antigênicos 25% (peso seco) Polipeptídio (PPD) – antigênicos 15% (peso seco) Ácido micólico + lipídio livre + arabinogalactano - resistência Peptideoglicano - arabinogalactano Estrutura da parede celular Espécies de interesse médico Espécies de interesse médico ______________________________________________________________ GRUPOS EXEMPLOS ______________________________________________________________ 1. Patógeno Obrigatório M. tuberculosis, M. bovis, M. leprae 2. Patógeno cutâneo M. marinum, M. ulcerans. 3. Patógeno oportunista M. kansasii, M. avium intracellulare 4. Não ou raramente patógeno M. gordonae, M. smegmatis. 5. Patógeno Animal M. paratuberculosis, M. lepraemurium ______________________________________________________________ Classificação clínica Espécies de interesse médico CULTURA DE MICOBACTÉRIAS INTRODUÇÃO * Importante para o diagnóstico da tuberculose pulmonar e extra-pulmonar. * O diagnóstico da forma pulmonar pela baciloscopia requer ≥5.000 bacilos por mL de escarro enquanto que a cultura é mais sensível com apenas 10 bacilos poder ter uma cultura positiva . ISOLAMENTO DESCONTAMINAÇÃO CULTURA Lauril sulfato de sódio Petroff Corper & Stoner Cloreto de cetilpiridínio Métodos Método do Lauril sulfato de sódio Hidróxido de sódio 1% Lauril sulfato de sódio – Agente fluidificante Solução A Ácido fosfórico -H3PO4 – Agente neutralizante Púrpura de bromocresol ou Azul de bromotimol – 0,4% Solução B 3mL da solução A +2 mL da Amostra – Agitação por 30min – Solução B Centrifugar Desprezar o sobrenadante Semear 0,1mL por tubo contendo meio de cultura Amostras paucibacilares Método de Petroff Amostras multibacilares * Hidróxido de sódio 4%- Agente descontaminante Solução A Ácido clorídrico 1N – Agente neutralizante + Vermelho de fenol a 0,004 % Solução B 5mL da solução A +5 mL da Amostra – Agitação por 30min e incubar por 37°C- Verificar 15, 20 e 30 mim . Adicionar água destilada na mesma quantidade Neutralizar com a solução B até o aparecimento de uma coloração âmbar Centrifugar Desprezar o sobrenadante Semear 0,1mL por tubo contendo meio de cultura Método de Corper e Stoner modificado Amostras paucibacilares Solução de fosfato trissódico 23% Solução A Solução de fosfato monossódico -20% Solução B 5mL da solução A +5 mL da Amostra – Agitação por 30min e incubar por 37°C- por 24 horas . Neutralizar com a solução B com igual volume Centrifugar Desprezar o sobrenadante Semear 0,1mL por tubo contendo meio de cultura Método d Cloreto de cetilpiridínio Método aplicado a conservação das amostras por no máximo 1 semana * Método de descontaminação se a amostra tiver contado com o cloreto de cetilpiridínio por no máximo 24 horas Solução de cloreto de cetilpiridínio 1% 5mL da solução A +5 mL da Amostra – Agitação Centrifugar Desprezar o sobrenadante Semear 0,1mL por tubo contendo meio de cultura- Lowenstein-Jensen Solução A Meios de cultura Lowenstein-Jensen Glicerol, asparagina Piruvato de sódio Middlebrook 7H9 Middlebrook 7H10 Middlebrook 7H11 São meios sólidos ou líquido utilizados para conservação de cepas, preparação de inóculos Necessitam de enriquecimento com OADC ou ADC. IDENTIFICAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS Classificação de Runyon Tempo de crescimento e pigmentação das colônias : Grupo I, Grupo II, Grupo III e Grupo IV. Grupo I- fotocromogênicas * Crescimento lento * Pigmento amarelo ao laranja quando exposta à luz * tempo de crescimento superior a 10 dias. Exemplos: M. ulcerans, M. marinum e M. kansasii. Grupo II escotocromogênicas * Crescimento lento * Pigmento amarelo alaranjado mesmo na ausência da Luz * Exemplos: M. scrofulaceum e M. gordonae. Grupo III não cromogênicas * Crescimento lento * Não produzem pigmento ou pouco * Colônias lisas e resistência à isoniazida Exemplos: complexo avium –intracellulare -Grupo IV pigmentação variável Crescimento rápido (-7 dias a 25 ou a 37° C) Exemplos M. fortuitum M. smegmatis, M. chelonae Crescimento de micobactérias em presença de agentes inibidores O ácido para-nitro benzóico- 500 µg/mL Complexo tuberculosis – Sensível das demais micobactérias Exceto: M. kansasii, M.gastri e M. marinum A hidrazida do ácido tiofeno 2 carboxílico (TCH 2 µg/mL) Complexo tuberculosis – resistente das demais membros do complexo tuberculosis A cicloserina (CS 30 µg/mL) M. bovis – resistente das demais membros do complexo tuberculosis Separa M. szulgai ( resistente), dos demais membros do grupo escotocromogênicas sensiveis A ofloxacina (OFLO 2 µg/mL) Separa M. fortuitum ( sensível) do M. chelonae ( resistente ) O etambutol (EMB 2 µg/mL) Separa complexo avium –intracellulare ( resistente) das demais espécies de micobactérias não cromogênicas ( sensíveis) A pirazinamida (PZA 100 µg/mL) Separa M. bovis( resistente) do M. tuberculosis ( sensível ) IDENTIFICAÇÃO DE MICOBACTÉRIAS ATRAVÉS DE PROVAS BIOQUÍMICAS Tempo de crescimento e produção de pigmento Acumulação de niacina Redução do nitrato a nitrito Catalase termo-estável a 68° C Inibição do crescimento pela Hidrazida do ácido tiofeno-2 carboxílico Hidrólise do Tween 80 Atividade da arilsulfatase Biossíntese de urease Crescimento em cloreto de sódio a 5% Crescimento em ÁGAR Mac Conkey Captação de ferro Teste de sensibilidade do M. tuberculosis aos antibióticos e quimioterápicos Introdução A resistência do M. tuberculosis as drogas surge por mutação espontânea. Numa população sensível, existe cerca de 1 bacilo resistente em cada 108 células. Indicação Falência de tratamento; Retratamento; Pacientes com suspeita de resistência primária; Vigilância epidemiológica. Método das proporções Princípio Método descrito por Caneti, Rist & Grosset em 1963. Consiste em detectar a proporção de bacilos resistentes numa amostra na qual existe BAAR ou M. tuberculosis. Este micro-organismo será exposto a uma concentração da droga que é capaz de inibir o desenvolvimento das células sensíveis mas não o das células resistentes. Esta concentração da droga é denominada de Concentração crítica. Técnica Direta Indireta Drogas Concentraçõesµg/mL Proporções % Isoniazida(INH) 0,2 1 Rifampicina(RMP) 40 1 Pirazinamida(PZA) 100 10 Estreptomicina (SM) 4,0 10 Etambutol(EMB) 2,0 1 Etionamida(ETH) 20,0 10 Ácido paranitrobenzoico(PNB) 500 1 Hidrazida do ácido tiofeno 2-carboxílico(TCH) 2,0 1 Preparação do meio com drogas Teste de sensibilidade direto Escarro com baciloscopia (+) Sedimento tratado 10-1 10-2 10-3 0,1mL 0,1mL 0,1mL 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 4,5 mL de H2O destilada esterilizada *Lowenstein-Jensen com droga * Controle *Lowenstein-Jensen com droga * Controle * Controle Escarro com baciloscopia (++) Sedimento tratado 10-1 10-2 10-3 0,1mL 0,1mL 0,1mL 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 4,5 mL de H2O destilada esterilizada *Lowenstein-Jensen com droga * Controle * Controle 0,5 mL 10-4 *Lowenstein-Jensen com droga * Controle Sedimento tratado 10-1 10-2 10-3 0,1mL 0,1mL 0,1mL 0,5 mL 0,5 mL 0,5 mL 4,5 mL de H2O destilada esterilizada *Lowenstein-Jensen com droga * Controle * Controle 0,5 mL 10-4 *Lowenstein-Jensen com droga * Controle 10-5 0,5 mL Escarro com baciloscopia (+++) Teste de sensibilidade indireto Cultura em Lowenstein –Jensen * Suspensão em 1,0 mL de água destilada *Agitar em Vortex, * Repousar *Gotejar num tubo com 3,0 mL de água destilada até obter turvação comparável ao tubo N° 1 da escala de Mac Farland * Transferir 1,0 mL desta suspensão para um tubo com 9,0 mL de água destilada 10-1 10-2 10-4 10-5 10-6 10-3 *Lowenstein-Jensen com droga * Controle *Lowenstein-Jensen com droga * Controle ** Controle Teste de sensibilidade Leitura N° de colônias ( tubo com drogas) ÷N° de colônias ( tubo controle ) x 100 = % bacilos resistentes Correlacionar com % limite existente para cada droga utilizada .
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