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MONITÓRIA (NCPC, arts. 700 e segs) - Viabiliza o cumprimento de obrigação de pagar, entrega de coisa ou obrigação de fazer e não fazer, munido de prova escrita, mas que destituída de força executiva, ter acesso de forma mais rápida o título judicial, quando o devedor não apresentar resistência. - Apesar de existir 2(dois) tipos, um PURO (quando é desnecessário a prova documental) e outro DOCUMENTAL, o nosso CPC adotou o segundo procedimento, apesar da ampliação do conceito de documento (CPC, art. 700, §1º) para fins monitórios a denominada prova oral documentada (CPC, art. 381). - Existe a facultatividade do ingresso - A natureza jurídica que prevalece é que é apenas um procedimento especial (logo dentro do processo de conhecimento) e não uma modalidade intermediária entre o processo cognitivo e o executivo, de forma que os Embargos, devem ter natureza de defesa (contestação) - Requisitos – Art. 700 CPC, DOCUMENTO ESCRITO onde o devedor reconheça o débito, inclusive contrato de conta corrente, acompanhado do extrato ((STJ- Súmula 247) ou contrato de prestação de serviços, desde que acompanhados da efetiva prestação, não podendo fotografias, gravações, etc.. e incide a Súmula do STJ pelo Enunciado 299 “É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito”. - Cheque ou Nota Promissória ou outros títulos que perderam a eficácia executiva podem, até o prazo de 5(cinco) anos, conforme Súmulas 503 r 504 do CPC, ajuizar a Monitória. - Pode até ser utilizada para os casos onde o título executivo extra-judicial esteja válido, inclusive em razão do art. 785 CPC; - É possível a ação monitória em face da Fazenda Pública;(CPC, art. 700, §6º) - Petição inicial regras gerais dos arts. 319 e 320 do CPC, sendo que deve apresentar a importância devida com a memória de cálculo e o documento escrito sem força executiva. - Na decisão inicial o juízo é mera plausibilidade ou verossimilhança, de que força que verificará apenas s existe aparência de evidências da existência da obrigação, sendo que terá cognição superficial, já que não pode ser exauriente, posto que o juiz limita-se ao exames dos requisitos de admissibilidade. - Citação do réu tem este o prazo de 15 dias para apresentar embargos e poderá ser realizada de forma editalícia (STJ Súmula 282), podendo pagar o valor e mais os honorários de 5% - . Possibilidade de prevalecer a quem, mesmo tendo título executivo, possa obter um título judicial na forma do art. 785 do CPC, em consonância com o entendimento do STJ (REsp 1.079.338, de 15.3.2010), sem que com isso caracterize falta de interesse de agir por ausência de adequação procedimental. - Na decisão inicial o juiz irá apenas verificar se estão presentes ou não os requisitos de admissibilidade, não podendo adentrar ao mérito para verificar existência ou inexistência de crédito, porque existe mera plausibilidade ou verossimilhança; - A falta de embargos tem-se que a decisão inicial converte-se em título executivo judicial, com força e eficácia de sentença, revestindo-se de autoridade de coisa julgada material, o que viabiliza a ação rescisória (CPC, art. 701, §3º) - É plausível a citação por EDITAL nos termos da Súmula do STJ, Enunciado 282; - A resposta do réu se não for apresentada haverá a conversão em título judicial, independente de nova decisão, porque é automático e derivado da lei. - É possível a RECONVENÇÃO (CPC, art. 702, §5º) - NATUREZA JURÍDICA DOS EMBARGOS : a) natureza de ação autônoma, a mesma que incide nos embargos da execução extra-judicial, logo um novo tipo de processo; Corrente : Cândido Rangel Dinamarco, José Rogério Cruz e Tucci e Eduardo Talamini. b) natureza de contestação Nelson Nery Junior, Marcus Vinicius Rios Gonçalves, Rosa Maria Nery, Sérgio Shimura, Carreira Alvim e Clito Fornaciari Junior. - Efeitos práticos da natureza da defesa : a) possibilidade de prazo em dobro ou não com litisconsórcio passivo (CPC,. 229); b) necessidade de apresentar defesa para o curador especial nos casos de citação ficta; c) cada embargo será um novo fundamento da defesa.; - Incide a regra do art. 508 do CPC, informando que não há reiteração de ações quando é alterada a causa de pedir, porquanto reputar-se deduzidos e repelidos todos os fundamentos da defesa que o réu poderia opor à rejeição do pedido;
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