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Trabalho Teoria da gestão

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A Teoria De
Henri Fayol 
E
 Frederick Winslow Taylor
Teoria Clássica - Henri Fayol
Enquanto Taylor preocupava-se com as tarefas executadas pelos operários do chão de fábrica, Fayol estava preocupada com os níveis mais altos da hierarquia de uma empresa, considerando que a gestão e o controle adequados eram a chave para o sucesso da organização.
Fayol foi considerado o pai do processo administrativo, pois foi ele quem definiu uma teoria geral de administração que vinculava os elementos da administração (o que o administrador faz) com os princípios da administração (como o administrador deve fazer).
Sua teoria baseava-se na ideia de que as organizações precisavam se organizar de maneira racional, mantendo o controle através de previsões anuais e decenais, organograma, recrutamento e treinamento cuidadosos e reuniões de chefes de departamento para melhor coordenar as ações.
Para Fayol, a organização e a administração são indispensáveis em qualquer tipo de empresa, não importando qual o seu negócio. Toda empresa, independente de seu grau de complexidade, possui um conjunto de operações básicas, a saber: operações técnicas, operações comerciais, operações financeiras, operações de segurança, operações de contabilidade e operações administrativas.
E é justamente nas operações administrativas para onde as empresas devem voltar sua atenção. De acordo com Fayol, a função administrativa envolve formular o programa geral de ação da empresa, coordenando seus esforços e harmonizando seus atos. Desta forma, Fayol descreve o ato de administrar como Prever, Organizar, Comandar, Controlar e Coordenar, o que ficou conhecido com a sigla POC3.
Fayol também ressalta que não se deve confundir administração com direção. A administração é um ato comum a todos, não é privilégio dos chefes, é dever de todos, ou seja, a administração se reparte com outros membros da empresa. E é por isso que Fayol defendia a ideia de que a administração deveria ser ensinada nas escolas, desde cedo, pois o ato da administração é algo que está presente no cotidiano das pessoas, nas suas relações familiares, nos seus negócios e em tantas outras situações.
Para Fayol, não deveria existir nada rígido e absoluto em administração. Tudo na administração é uma questão de medida, de princípios maleáveis e suscetíveis à adaptação, de acordo com as necessidades de cada empresa.
Fayol destaca 14 princípios que utilizou com mais frequência na administração, a saber:
(1) Divisão do trabalho: o funcionário que executa a mesma tarefa adquire maior habilidade e rapidez e, por isso, produz mais, e, consequentemente, tem um rendimento maior. Toda mudança gera um impacto que reduz a produtividade do funcionário. Este princípio favorece a separação do poder e a especialização da tarefa.
(2) Autoridade e responsabilidade:  a autoridade envolve o direito de dar ordens e de se fazer obedecer. No entanto, não existe autoridade sem responsabilidade. É uma via de mão dupla. Onde alguém recebeu a autoridade para fazer algo, existirá também a responsabilidade por parte desta pessoa em se fazer direito o que lhe foi delegado. Existem diferenças entre a autoridade estatuária, que é aquela que é inerente ao cargo que a pessoa ocupa, e a autoridade pessoal, que é aquela atribuída baseada em características pessoais tais como experiência, inteligência, idade, etc.
(3) Disciplina: objetiva a obediência, assiduidade e assertividade, bem como a demonstração do respeito. É fundamental em qualquer empresa. Pode-se, inclusive, estabelecer um código de regras e condutas aceitáveis e punições e sanções para os que não o seguirem.
(4) Unidade de comando: cada funcionário deve estar sob as ordens de um único chefe, não havendo dualidade de comando, o que seria prejudicial, pois confunde o funcionário e desestabiliza as funções de poder.
(5) Unidade de direção: deve existir um só chefe e um só programa de operações com um só objetivo. Os funcionários devem se empenhar por um objetivo comum, geral. É diferente da unidade de comando, onde os funcionários devem se reportar a apenas um chefe. Na unidade de direção, as forças e os esforços são coordenados em prol de um único objetivo.
(6) Subordinação do interesse particular ao geral: é preciso haver uma conciliação entre o interesse de ambas as partes, porém, o interesse do funcionário nunca pode estar acima do interesse maior da empresa.
(7) Remuneração do pessoal: deve satisfazer tanto empregados quanto empregadores. Procura-se estabelecer remuneração equitativa, encorajando e recompensando o esforço útil.
(8) Centralização: o cérebro é o responsável por direcionar impulsos e informações para todas as partes do corpo. Desta forma, toda empresa deve ter um cérebro, direcionando as informações, ainda que através de seus intermediários.
(9) Hierarquia: cadeia de comando e comunicação distribuída em níveis, desde o nível mais alto até o nível mais baixo, passando por todos os níveis da distribuição de tarefas e das funções de gestão e comando.
(10) Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em  seu lugar. Um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar. Este princípio visa garantir que as coisas estejam nos melhores locais possíveis, de acordo com sua utilização e que sejam sempre devolvidas aos mesmos lugares, para garantir a ordem e evitar o desperdício de tempo. O mesmo se dá na esfera social. Cada pessoa deve ter a sua função bem delimitada e cada função deve ter o seu profissional estabelecido. Bastaria apenas alocar as pessoas certas para as funções adequadas.
(11) Equidade: todos devem ser tratados com justiça e igualdade, garantindo maior satisfação dos empregados.
(12) Estabilidade do pessoal: Leva tempo para um funcionário aprender a desempenhar sua função adequadamente e com rapidez. Porém, uma vez aprendida a função, deve-se manter a lealdade, ou seja, permitir que o funcionário demonstre o seu melhor desempenho na função. Demitir o funcionário ou trocá-lo de posição acarretaria prejuízos, uma vez que levaria tempo e recursos para se treinar outro funcionário para a mesma função.
(13) Iniciativa: todos os funcionários devem ser incentivados a demonstrar iniciativa em resolver problemas. Porém, é preciso ter um certo equilíbrio para que a iniciativa não desconfigure a ordem e a hierarquia.
(14) União do pessoal: talvez este seja o princípio mais importante. Sem união e harmonia qualquer empresa irá se deteriorar.
As teorias e os princípios de Fayol revelam, em parte, certo grau de deslumbramento e obsessão pelo poder. Fayol estava realmente preocupado em como controlar e manter o poder sobre os empregados. Por conta disto, Fayol deixou de analisar a empresa como uma entidade que faz parte de um mercado dinâmico e com outras empresas concorrentes, falha esta também evidenciada na teoria de Taylor.
Tanto a Administração Científica quanto a Teoria Clássica, adotam a postura de empresa-máquina, onde tudo deve ocorrer de forma mecânica, calculada, controlada e equilibrada. Desconsideram-se os fatores externos (mercado, sazonalidades, tempestividades e outros) e os fatores internos (desmotivação, descontentamento, problemas de relacionamento e insatisfação com a rotina das atividades).
Vários princípios podem e devem ser aplicados hoje em dia, como salientou o próprio Fayol, com flexibilidade e adaptação de acordo com as circunstâncias. Mas é preciso reconhecer que esta teoria por si só não garante o sucesso de uma empresa nem a gestão adequada de pessoas.
Administração Científica - Frederick Winslow Taylor
Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor.
A administração científica é um modelo de administraçãocriado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos
Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais.
Princípios da Administração Científica
Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:
Princípio de planejamento: substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
Princípio de preparo dos trabalhadores: selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida. Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
Princípio da execução: distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível. Objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente. Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal; Divisão do trabalho e especialização do operário; Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: cada um se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais tivessem aptidões; 
Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as relações com os demais cargos existentes; Incentivos salariais e prêmios por produtividade; Condições de trabalho: o conforto do operário e o ambiente físico ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são essenciais para o ganho de produtividade;
Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir os custos; Supervisão funcional: os operários são supervisionados por vários supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada; Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais, econômicas e materiais. A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético.
Bibliografia: 
https://administracaocriativa.wordpress.com/2013/03/12/teoria-classica-henri-fayol/
http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/
http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-administracao-cientifica-de-taylor/
Rio de Janeiro, 04 de Outubro de 2017.

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