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RESUMO FISIOLOGIA MUSCULAR, CARDIOVASCULAR E NEUROLOGIA

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FISIOLOGIA MUSCULAR
MÚSCULO ESTRIADO
- célula muscular: fibra
- particularidades da fibra:
sarcolema: membrana plasmática
sarcoplasma: citoplasma
reticulo sarcoplasmático: REL, armazenamento e controle de Ca
- recebe o nome estriado por causa da disposição das proteínas na estrutura microscópica da célula.
- sarcoplasma: corresponde ao citoplasma da fibra musculas, compartimento celular onde estão suspensas as miofibrilas. Quanto maior a quantidade de mitocôndrias maior o consumo de ATP – energia.
- reticulo sarcoplasmático: regula o fluxo de cálcio. Forma uma rede de cisternas de grupos de miofilamentos.
- túbulos transversais (túbulos T): rede de invaginação tubulares originadas a partir do sarcolema; envolve junções entre a banda A e I de cada sarcômero; tem como função conduzir onda de despolarização.
- cada fibra muscular contém centenas a milhares de miofibrilas que possuem uma região altamente organizada denominada sarcômero (unidade contrátil dentro da célula).
- cada sarcômero possui banda A, banda H, linha M, banda I e linha Z. 
- banda A: anisotrópica (faixa escura); apresenta uma zona mais clara no seu centro a banda H.
- banda I: isotrópica (faixa clara); apresenta uma zona mais escura no seu centro a linha Z.
- composição das bandas:
filamentos proteicos finos: actina, troponina e tropomiosina. Aproximadamente 3000 filamentos.
Filamentos proteicos grossos: miosina. Aproximadamente 1000 filamentos
- actina: polímero longo de actina F. Um conjunto de actina G vai formar actina F, e duas actinas F vão formar a actina completa; monômero de actina G tem presença de região de interação com a miosina (sítio ativo); entre duas cadeias de actina possui um sulco. 
- tropomiosina: molécula longa e fina; duas cadeias polipeptídicas enroladas entre si; situadas no sulco da actina F. 
- troponina é um complexo de 3 subunidades proteicas:
 T: se liga a tropomiosina
 C: grande afinidade pelos íons cálcio
 I: cobre o sitio ativo da actina
- miosina: molécula grande; forma de bastão; formada por 2 peptídeos enrolados em hélice; na extremidade tem a cabeça (local de ligação com ATP e actina F)
- banda A: possui a cabeça da miosina o que a deixa escura, menos a banda H. Miosina + parte de actina.
- banda H: somente filamento de miosina careca.
- banda I: somente filamento de actina (filamentos finos).
- banda Z: timina, que determina o tamanho do filamento.
- sarcômero: vai de uma linha Z a outra, tendo uma banda A e duas semi-bandas I.
- placa motora: terminação nervosa motora muscular
 impulso – neurônio – neuro transmissor acetilcolina – acetilcolinesterase (inibe acetilcolina) 
- CONTRAÇÃO:
Impulso nervoso faz com que seja liberado acetilcolina
Potencial de ação na fibra muscular percorre túbulos T, induz o reticulo sarcoplasmático a liberar mais Ca++ no sarcoplasma
Ca se liga no sítio C da troponina, mudando sua conformação
Troponina e tropomiosina liberam o sitio de ação da actina
Actina + miosina = ATP quebrado e libera energia (sobra só o ADP)
Energia faz o aumento da curvatura (movimentação da cabeça)
Cabeça da miosina empurra a actina fazendo com que o sarcômero diminua
ADP sai da miosina e empurra mais um pouco a actina
Encurtamento do sarcômero: encurta banda I desaparece banda H
- RELAXAMENTO:
Nova molécula de ATP entra no sitio catalítico
Cabeça da miosina retorna para sua conformação inicial
Cálcio é bombeado de volta para a cisterna do reticulo sarcoplasmático 
Troponina e tropomiosina voltam a posição bloqueando o sitio ativo da actina
Terminando contração e relaxamento
- tipos de fibras do músculo esquelético:
Fibra muscular vermelha (tipo I): ricas em sarcoplasma contendo mioglobina (proteína + Fe++ semelhante a hemoglobina); coloração vermelha escura; alta taxa de suprimento e oxigênio; muitas mitocôndrias; contração lenta e continuada; fibras menores.
Fibra muscular branca (tipo II): baixa quantidade de mioglobina; coloração vermelha clara; RS extenso (+ Ca que aumenta a força de contração); contração rápida e curta (descontínuas); fibras grandes.
- hipertrofia muscular: aumento da fibra muscular, em função de contrações repetitivas com forças submáximas e máximas, aumentando o numero de filamentos de actina e miosina. O filamento de miosina sofre aumento do seu diâmetro.
- hipotrofia muscular: diminui o calibre das fibras musculares, em função da paralisação das contrações musculares, degradação das proteínas contráteis, diminui o numero de filamentos de actina e miosina. 
- atrofia muscular: caracterizada por uma hipotrofia muscular acentuada.
- tônus muscular: corresponde ao grau de tensão do musculo mesmo estando em repouso.
- fadiga muscular: incapacidade dos processos contráteis e metabólicos das fibras musculares.
- rigidez cadavérica (“rigor mortis”): após a morte do animal todos os músculos ficam rígidos; tem a perda de todo o ATP – não ocorre separação de actina e miosina; cerca de 15 a 20h depois acontece o término da rigidez cadavérica – autólise da fibra muscular pela ação da lisozimas.
MÚSCULO LISO
- presente nas paredes dos vasos e órgãos ocos
- células fusiformes e longas
- núcleo alongado (ovalado), único e central
- células se comunicam entre si através de junção tipo “gap”, que são importantes para que as células trabalhem em conjunto.
- não apresentam túbulos T
- reticulo sarcoplasmático pouco desenvolvido (menos cálcio dentro da célula)
- cavéolas: invaginação na membrana que possuem íons cálcio 
- o cálcio é adquirido do meio extracelular, e tem uma maior concentração nas cavéolas porque o pouco de reticulo que tem nas células está próximo a elas. 
- microfilamentos proteicos: miosina tipo II, actina, tropomiosina. 
- não existe sarcômero, nem troponina.
- arranjo em forma de trama tridimensional (miofilamentos em todas as direções)
- corpos densos: ponto de inserção dos filamentos finos (actina e tropomiosina, associados à membrana plasmática, mas tem também no citoplasma)
- contração muscular lenta e involuntária
- componentes da contração: cálcio, actina/miosina, calmodulina, miosina – quinase (MLCK) e miosina – fosfatase.
- CONTRAÇÃO:
Despolarização da membrana – cálcio que estava no meio extracelular se liga as cavéolas para entrar no meio intracelular
Cálcio se combina com a calmodulina
O complexo ativa a enzima quinase da cadeia leveda miosina II (MLCK)
A enzima ativa fosforila as moléculas de miosina II
Moléculas se distendem, tomando a forma filamentosa e deixam descobertos os sítios de ligação com actina
Combinação miosina + actina libera energia do ATP, que promove a deformação da cabeça da molécula de miosina II e o deslizamento dos filamentos de actina
- RELAXAMENTO:
Cálcio será bombeado para fora da membrana e para dentro do retículo sarcoplasmático (SERCA – puxa o cálcio do sarcoplasma para as cavéolas) 
Desfaz o complexo com a calmodulina
MLCK fica inativa
Miosina fosfatase – desfosforila a cadeia leve de miosina 
- controle da contração é feita por diversos fatores como alterações químicas no meio, hormônios e estimulação nervosa.
- mecanismo de “trava”: permanece mais tempo contraído que o esquelético
SISTEMA CARDIOVASCULAR
- o sistema cardiovascular é composto pelo coração, vasos sanguíneos e sangue.
- vasta rede de tubos, de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses vasos circulam sangue impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.
CORAÇÃO
- circulação:
1- sangue é drenado indo para veia cava cranial e caudal
2- entra em contato com o átrio direito
3- quando o átrio se contrai abre a valva tricúspide e o sangue cai no ventrículo direito
4- quando o ventrículo se contrai a valva semilunar tronco pulmonar se abre
5- o sangue segue através da artéria tronco pulmonar até o pulmão
6- no pulmão o sangue sofre hematose
7- sangue oxigenado retorna ao coração através das veias pulmonares que desembocam no átrio esquerdo
8- o átrio se contrai e abre a valva bicúspide
9- o sangue cai no ventrículoesquerdo
10- ventrículo se contrai e abre a valva semilunar aórtica
11- sangue é lançado através da artéria aorta para todo o corpo
- irrigação do coração: artérias coronárias direita e esquerda, veia cardíaca magna e mínima
MÚSCULO CARDÍACO
- contração involuntária, rápida e rítmica
- um ou dois núcleos ovalados e central
- disco intercalares: onde termina uma célula e começa outra; zônula de adesão (adesão dos filamentos terminais de actina); desmossomos (fixação firme entre as células); junções comunicantes (comunicação entre as células).
- dois tipos de potencial de ação:
Resposta rápida - fibras de purkinje, presente nos ventrículos, é a força de ejeção e possui 5 fases:
Fase zero: onde vai despolarizar a célula muscular cardíaca
Fase 1: repolarização precoce
Fase 2: platô
Fase 3: repolarização da membrana
Fase 4: repouso
Resposta lenta: presente no nodo sinoatrial/atrioventricular, é ela que conduz a ritmicidade da contração do coração, extremamente importante para promover a contração inicial dos átrios e posteriormente os ventrículos, possui 4 fases:
Fase zero: onde vai despolarizar a célula muscular cardíaca
NÃO POSSUI FASE 1
Fase 2: platô
Fase 3: repolarização da membrana
Fase 4: repouso 
- o sistema de condução autonômico do coração é composto por uma rede de fibras que permitem a condução do potencia de ação ordenado para diferentes áreas do coração, sem necessidade de neurônios motores ou de neurotransmissores.
- coração inicia seu próprio potencial de ação, e os neurônios motores vão influenciar somente na frequência (altera a velocidade com que o marcapasso se despolariza).
- sistema de condução cardíaca: nodo sino atrial -> nodo atrioventricular -> feixe de his -> ventrículos
- no nodo sinoatrial existe uma proporção baixa de canais de retificação de K, ficando mais fácil de despolarizar.
- nodo sinoatrial: canais de Na lento e continuo 
- fibras ventriculares: canais de Na rápidos
- ordem de contração: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo
- a propagação da condução do potencial de ação inicia-se no nodo sino atrial e percorre em tempos específicos as diferentes áreas do coração
- quando passa no nodo atrioventricular ele promove um atrase de condução devido a baixo numero de junções comunicantes
- sístole: contração de uma câmera cardíaca que direciona o sangue para fora dela.
- diástole: relaxamento de uma câmara cardíaca logo antes de seu enchimento
- ordem dos eventos do ciclo cardíaca: diástole atrial, diástole ventricular, sístole atrial e sístole ventricular.
- fases do ciclo cardíaco:
 1º - contração isovolumétrica:
Inicio da contração, mas ainda sem esvaziamento 
Fechamento das valvas atrioventriculares (1ª bulha)
Término: abertura das valvas aórticas e tronco pulmonar
 2º - ejeção:
Início: abertura das valvas aórticas e tronco pulmonar
Fluxo rápido de sangue dos ventrículos
70% esvaziamento rápido e 30% esvaziamento lento
 3º - relaxamento isovolumétrico:
Fechamento das valvas aórtica e tronco pulmonar (2ª bulha)
Relaxamento ventricular isovolumétrico 
Término: abertura das valvas atrioventriculares 
 4º - enchimento rápido:
Início: abertura das valvas atrioventriculares
Fluxo rápido de sangue doas átrios para os ventrículos
Término: diminuição da velocidade de influxo
 5º - diástase:
Início: diminuição da velocidade de influxo
Fluxo lento do sangue do átrios para os ventrículos 
Término: sístole atrial
- valva atrioventricular impedir que o sangue volte do ventrículo para o átrio, valva semilunar impedir que o sangue volte dos grandes vasos para os átrios.
- num bombeamento normal: 4 a 6 litros de sangue por minuto
 caso de exercícios: 25 a 30 litros de sangue por minuto
- mecanismo de frank-starling: é dado pela capacidade intrínseca do coração em se adaptar a volumes crescentes de afluxo de sangue, quanto mais sangue mais força (dentro do limite das fibras).
- efeitos autônomos: simpático – aumenta o debito cardíaco; parassimpático – diminuir a frequência e a força de contração do coração.
- classificação de vasos quanto a função: 
Vasos de fluxo: artérias de grande e médio calibre, convertem fluxo pulsátil em fluxo amortecido.
Vasos de resistência: pequenas artérias, arteríolas e vênulas, promovem resistência ao fluxo.
Vasos esfincterianos: segmento terminal da arteríola, capacidade de contrair restrição ou interrupção do fluxo.
Vasos de troca: capilares, local de troca entre o sangue e tecido.
Vasos de capacitância: veias, modificação de seu diâmetro – modificação de volume sanguíneo. 
- fluxo sanguíneo: corresponde a quantidade de sangue que atravessa um ponto da circulação num dado intervalo de tempo. Interferem no fluxo sanguíneo: atrito do sangue com o vaso, diferença de pressão nas extremidades dos vasos.
- pressão sanguínea: força exercida pelo sangue contra parede vascular.
- pulso: corresponde a distensão provocada na parede das artérias pelo enchimento no momento do batimento cardíaco. 
- quanto maior o calibre menor a resistência, quanto menor o calibre maior a resistência.
SANGUE
- plasma (55%) e glóbulos sanguíneos – glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas (45%).
- hematócrito: permite estimar o volume de sangue ocupado pelas hemácias em relação ao sangue total.
- policitemia: concentração de eritrócitos: 
Policitemia absoluta: mais hemácias do que o normal.
Policitemia relativa: parece ter mais hemácias, mas na verdade é perda de plasma.
Anemia: pouca concentração de eritrócito. 
 
NEUROFISIOLOGIA
DIVISÃO ANATOMICA
ENCEFALO/TRONCO ENCEFALICO:
- controle automático – respiração, êmese, espirro/tosse, vasomotor (pressão dos vasos)
- auxilia os centros bulbares
CEREBELO
- dividido em: vérmis cerebelar e hemisfério cerebelar.
- controle, coordenação e equilíbrio dos movimentos.
- controle do tônus muscular.
- controle do SNC sobre o musculo estriado esquelético.
CÉREBRO
- dividido em telencéfalo e diencéfalo 
- função do telencéfalo: cognação.
- função do diencéfalo: homeostasia.
- diencéfalo divido em: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo.
- telencéfalo é dividido em 4 hemisférios e rinencéfalo. 
- os hemisférios são divididos em 4 lobos (lobo frontal, parietal, temporal e occipital).
- lobo frontal: controle voluntario nos músculos, concentração, campo de visão frontal.
- lobo parietal: sensibilidade cutânea, pressão, tato e outros sentidos, área de fonação, área de interpretação geral.
- lobo temporal: audição, memoria visual, comportamento, emoções e motivação.
- lobo occipital: área de visão, processamento visual das palavras.
- rinencéfalo: relacionado com a sensibilidade olfativa.
- tálamo: recebe informação sensorial do corpo e as passa para o córtex cerebral.
- epitálamo: possui a glândula pineal (produz melatonina).
- hipotálamo: sede e saciedade, fome, temperatura corporal, sistema endócrino (ADH, TRH).
- subtálamo: região de transição, não tem função específica.
DIVISÃO FUNCIONAL
Sistema nervoso somático: interação do animal com o ambiente que o cerca; conduz informação sensitiva – terminações nervosas situadas na superfície do corpo; conduz resposta motora para o musculo estriado esquelético (órgão efetor).
Sistema nervoso visceral ou autônomo: integração do animal com o ambiente interno; conduz informações sensitivas proprioceptivas (vísceras) – receptores; conduz respostas motoras para órgão efetor – M. estriado cardíaco, M. liso, glândulas. 
- sistema nervoso autônomo dividido em simpático e parassimpático
Sistema nervoso simpático: formado pelo tronco simpático (gânglios, ramos interganglionares e ramos comunicantes).
Sistema nervoso parassimpático: formado pelo tronco encefálico e medula sacral.
DIVISÃO SEGMENTAR OU METAMÉRICA
Sistema nervoso segmentar: porções ligadas a origem dos nervos; compreende em medula espinhal e tronco encefálico.
Sistema nervoso supra-segmentar: porções que não originam nervos; compreende em cérebro e cerebelo, controla o sistema nervoso segmentar.SISTEMA NERVOSO
- o tecido nervoso apresenta dois componentes principais: neurônios e células da glia ou neuroglia.
NEURÔNIO 
- divido em dendrito, corpo e axônio.
- impulso nervoso é unidirecional.
- neurônio de condução: conduzem impulso nervoso e secretam neurotransmissor.
- neurônio neurossecretor: não conduzem impulso nervoso; secretam, em geral, hormônios. 
- classificação quanto a função:
Neurônio sensitivo ou aferente: estimulo da periferia para o SNC
Neurônio motor ou aferente: estimulo do SN para a periferia
Neurônio de associação – Interneurônios: associa o aferente no eferente.
- classificação quanto a morfologia:
Neurônio bipolar
Neurônio multipolar
Neurônio pseudounipolar
TECIDO NERVOSO
- envoltório da fibra nervosa: proteção, sustentação e auxiliar na condução do impulso nervoso.
- oligodendrócitos: revestimento SNC
- células de Schwann: revestimento SNP
- fibras nervosas mielínicas: fibra é envolta por prolongamentos celulares que realizam voltas sucessivas ao seu redor, conjunto de dobras ao redor da fibra – bainha de mielina. São fibras longas, com alta velocidade de condução e condução saltatória. 
- fibras nervosas amielínicas: prolongamentos celulares que realizam apenas uma única volta ao redor da fibra. São fibras curtas, com baixa velocidade de condução e condução contínua.
NIVEIS DA FUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Nível encefálico superior ou cortical
- centro da memória
- controle das funções dos centros inferiores
- centro dos processos de pensamento
2- Nível encefálico inferior ou subcortical
- controle das atividades subconscientes
- controle da respiração, pressão, equilíbrio, reflexos alimentares, raiva, reação a dor e prazer, etc.
3- Nível da medula espinhal
- possui centros de controle
- movimentos de marcha, controle das vísceras, reflexos de retirada do corpo, reflexo de extensão das pernas.
SISTEMA MOTOR
- função motora da medula espinhal: reflexos.
- reflexos: são reações relativamente simples, involuntárias do sistema nervoso a estimulação periférica.
- o circuito neural para os reflexos são conhecidos como arco reflexo.
- arco reflexo: receptor - neurônio sensitivo – sinapse I – interneurônio – sinapse II – neurônio motor – órgão efetor. 
- classificação reflexo:
Monossináptico: não há participação de interneurônio, resposta mais incomum e simples. Ex: reflexo patelar.
Polissináptico: há participação de interneurônio, resposta mais comum e complexa. Ex: retirada do membro ao tocar objeto pontiagudo.
- classificação do polissináptico:
Monosegmentar: resposta em um só lado, membro
Multisegmentar: resposta em vários membros
- receptores sensoriais: são terminações nervosas ou células especializadas que convertem estímulos do ambiente externo ou interno em impulsos nervosos aferentes. São específicos para cada tipo de estimulo sensorial.
- classificação quanto a função dos receptores:
Mecanorreceptores: detecta compressão ou estiramento do receptor ou dos tecidos adjacentes.
Termorreceptores: detecta alterações de temperatura – frio ou calor.
Nociceptores: receptores de dor, lesões químicas ou físicas ocorridas no tecido.
Receptores eletromagnéticos: detecta luz na retina do olho.
Quimiorreceptores: detectam gosto, odores, nível de O2 no sangue, etc.
- classificação dos receptores sensoriais quanto a fonte do estimulo:
Exteroceptores: situados próximos a superfície do corpo, recepção de estimulo do meio ambiente externo, são sensíveis a temperatura, tato, pressão, dor, visão, etc.
Proprioceptores: situados nas articulações, tendões, fibras musculares; orientação, posição do esqueleto, tensão e movimento.
Interoceptores: situados nas vísceras; receptores para dor visceral, fome, sede, bem-estar e desconforto.
- sinapses: local de transmissão entre – neurônio e neurônio; neurônio – célula efetora (muscular ou glandular). Sinapse elétrica envolve participação de junções comunicantes, sinapse química envolve participação de neurotransmissores.

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