Casos Concretos de Processo Penal I

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 1
Questão subjetiva
R: Zé pequeno terá direito as garantias constitucionais asseguradas pelos: 1)Princípio da Ampla Defesa; que se divide em 1.1) Auto Defesa; que é a possibilidade do próprio acusado realizar sua defesa através do interrogatório e acompanhamento da instrução processual; 1.2) Defesa Técnica; que exercida através de advogado. 2) Principio do Contraditório; que é o direito que as partes tem em influenciar no Animus do Juiz. Nosso sistema processual é acusatório onde o réu continuará a ser sujeito de direitos e haverá diversidades nas funções de: Julgar, Acusar e Defender, ou seja, esse sistema é o mais garantista, pois ele terá direito a presunção da inocência, contraditório, ampla defesa e publicidade.
Questões objetiva
2) A
3) A
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 2
Questão subjetiva
R: Alfredinho confessou o crime e denunciou seu comparsa através de tortura físico-psicológica, desta forma no 1º momento será mencionado pela defesa o Principio da Dignidade da Pessoa Humana, onde é vedado qualquer tipo de tortura; no 2º momento será arguido o Princípio da Não Auto Acusação onde é vedada a produção de provas contra si, e por ultimo o Principio da Inadmissibilidade das Provas Obtidas por Meios Ilícitos que garante a vedação de tais provas, devendo ser desentranhadas do processo (Art. 157, CPP). Portanto, o HC é o remédio correto a ser tomado pela defesa e julgado procedente pelo juiz.
Questões objetivas
2) B
3) C
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 3
Questão subjetiva
R: Diretamente não. Mas será possível a autoridade policial baseada na denuncia abrir um procedimento chamado V.P.I – Verificação de Procedência das Informações, para depois de apurados os fatos e estes sendo verdadeiros, será possível a instauração do Inquérito Policial através de portaria.
Questões objetivas
2) D
3) B
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 4
Questão subjetiva
R: Sim, desde que haja imediata perseguição aos agentes logo após o crime, não importando o tempo que durará a perseguição, ser for ininterrupta e havendo êxito na captura do perseguido, autorizara a prisão em flagrante a qualquer tempo – Flagrante Improprio – art. 302, III, CPP c/c 290, § 1, a e b, CPP.
Questões objetivas
2) B
3) B 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 5
 Questão subjetiva
R: Sim, ocorreu o arquivamento implícito subjetivo – dois agentes indiciados, mas apenas um denunciado. Neste caso ocorreu o arquivamento citado acima, pois o titular da ação penal (M.P) deixa de incluir na denuncia algum dos indiciados, sem expressa manifestação ou justificação deste procedimento, e logo depois o juiz recebe a denuncia não nota a omissão, caracterizando desta forma o arquivamento implícito que é aquele nascido em razão da omissão ministerial que passa despercebido pelo magistrado. Desta forma, José só poderá voltar a ser denunciado se surgirem novas provas - S. 524, STF.
Questões objetivas
2) D
3) C
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 6
Questão subjetiva
R: NÃO. O pedido de Maria não será acolhido em razão do Principio da Obrigatoriedade da Ação Penal Publica, que no caso, é Incondicionada.
Questões objetivas
2) A
3) D
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 7
Questão subjetiva
R: A) Paula tem a capacidade de ser parte (legitimatio ad causam) vez que foi vitima do crime, entretanto não possui capacidade para está em juízo praticando atos processuais validos (legitimatio ad processum), assim sua incapacidade terá que ser suprida através de representação. Art. 30, CPP – seu representante legal.
B) A emancipação pelo casamento produz efeitos somente para os atos da vida civil e não na esfera penal, razão pela qual a vitima não poderá propor a ação diretamente e esta deverá ser proposta pelo seu representante legal que poderá ser o cônjuge ou o ascendente ou irmão. (art. 33 CPP)
C) Exclusiva, pois, as pessoas entre 18 e 21 anos, por serem absolutamente capazes, o direito de ação é cabível apenas a eles, não havendo que se cogitar da presença do seu representante legal.
Questões objetivas
2) B
3) D
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 8
Questão subjetiva
R: Visto que o agente não é mais prefeito e por isso não goza mais de foro por prerrogativa de função, mas por se tratar de desvio de recurso pertencentes a União, a competência será da Justiça Federal.
Questão objetiva
2) C
3) B
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 9
Questão subjetiva
R: A) O juízo competente para julgar e processar o fato será o Tribunal de Justiça de São Paulo, visto que Aristodemo é juiz de direito e tem foro por prerrogativa de função garantida na Constituição Federal em seu art. 96, III, e por força do art. 78, III, CPP, que diz que em caso de concurso de jurisdição prevalecerá a de maior graduação, por isso seu secretario também será julgado pelo TJ/SP.
B) Majoritariamente os processos serram separados, o juiz será julgado no TJ/SP, pois apesar do júri esta previsto na CF, assim como o foro por prerrogativa de função, por conta do Principio da Especialidade prevalecerá a prerrogativa de função, e o secretario por não ter foro por prerrogativa de função será julgado no Tribunal do Júri, pois neste caso a regra do art. 78, III, CPP, NÃO prevalece para seu secretario, em razão do Júri ser previsto constitucionalmente.
Questões objetivas
2) C
3) A
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
SEMANA 10
Questão subjetiva
R: A) trata-se de conexão probatória – art. 76, III, CPP – crime ou a prova para um crime for necessária elementar do tipo de outro crime.
B) sim, ambos serão julgados no Tribunal do júri por força do art. 78, I, CPP – que diz que se tratando de concurso de competência do Júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri. 
C) Tribunal do Júri.
Questões objetivas
2) A
3) B 
SEMANA 11
Questão subjetiva
R: Sim, é possível que o MP ofereça nova denúncia, pois surgiram novas provas sobre o mesmo fato que anteriormente eram desconhecidas. De acordo com a S. 524, STF.
Neste caso a decisão de arquivamento do IP NÃO faz coisa julgada material, mas apenas coisa julgada formal, pois o arquivamento do IP foi com fundamento no art. 395, II, CPP – ausência de pressupostos processuais ou condições da ação.
Objetivas
2. D
3. C
SEMANA 12
Questão subjetiva
R: 1. Quando a doença mental sobrevém no curso da execução da pena, o juízo das execuções poderá valer-se do art. 41 do CP, para determinar o recolhimento do acometido em hospital de custodia e tratamento psíquico, ou em outro estabelecimento adequado. Neste caso, a expectativa é de que o transtorno seja apenas provisório e se durante a internação o individuo continua cumprindo a pena, e se esta chegar ao seu final, ele deve se libertado. Contudo, se o transtorno mental do condenado é definitivo, deve agir segundo o art. 183 da LEP. Neste caso, o tratamento passa a ser o da medida de segurança, que não possuem prazo máximo, pendurando até o agente recobrar sua sanidade. 
2. Se no transcorrer da persecução lhe sobrevém a imputabilidade, o processo ficará suspenso, aguardando que ele recobre a sanidade, pois só assim poderá defende-se, exercendo a autodefesa.
3. E se a doença mental já existia no momento da prática da infração?
R: Verificado que o réu era portador de doença mental ao tempo do crime o processo deverá prosseguir com a presença de um curador e o juiz ao final irá prolatar uma sentença penal absolutória impropria, aplicando medida de segurança art. 151 CPP (vide art. 26)
 
Objetivas
2. A
3. B
SEMANA 13
Questão subjetiva
R: Não assiste razão a defesa, pois “guardar, ter em deposito, trazer consigo ou transportar drogas” caracteriza estado de flagrância permanente, admitindo a violação domiciliar para a realização do flagrante, a qualquer hora do dia ou da noite. A espécie de flagrante é prorrogado onde a autoridade policial aguarda o momento mais adequado para realizar a prisão.
Objetivas:
2. C
3. A
SEMANA 14
Questão subjetiva:
R: A prisão temporária de Adamastor configura-seilegal em 1º) lugar, porque ele foi preso em sua casa às 21hs, mesmo tendo sido efetuada com mandado judicial, tal prisão só poderia se concretizar durante o dia; 2°) o crime de descaminho não admite essa modalidade de prisão, ou seja, esse crime não faz parte do rol taxativo do art. 1°, III da Lei 7.960/89, que admite tal prisão; 3°) ela não poderia ter sido decretada por 10 dias, o prazo preestabelecido para essa modalidade de prisão é 5 dias, prorrogáveis por mais 5 em caso de comprovada e extrema necessidade.
2. C
3. B