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AS VARIAS IDADES DO ESPAÇO

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UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE
UNINORTE
História e Teoria da Arquitetura, Paisagismo e Urbanismo I
Rio Branco-AC
2017
UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE
UNINORTE
As Varias Idades do Espaço
Trabalho a ser entregue a professora Edinete Oliveira da disciplina de História e Teoria da Arquitetura, Paisagismo e Urbanismo I. Como parte da avaliação da N2. Trabalho realizado pelo aluno: Roberto Romanholo Júnior
Rio Branco-AC
2017
	
INTRODUÇÃO
	A história da arquitetura é composta pela história da atividade edificaria através dos séculos que trás em si a própria história da civilização, baseada em suas preferências artísticas. Antes de esquematizar um processo histórico-crítico, primeiro devem-se analisar os seguintes dados:
Os pressupostos sociais, baseados nos programas construtivos, que se fundamentam basicamente na condição econômica e nos costumes.
Pressupostos intelectuais. Inclui a coletividade, o individuo e as aspirações dele dentro da sociedade, religião, mundo, etc.·.
Pressupostos técnicos. Progresso nas técnicas e organizações construtivas.
O mundo figurativo e estético. Concepções e interpretações da arte e o vocabulário figurativo de sua época.
	Esses fatores analisados representam a cena sobre a qual nasce a arquitetura, ou seja, a história da civilização: indicam classes no poder, problemas ou descobertas técnicas, etc. Após isso, analisamos a história das personagens e dos monumentos. A crítica dos monumentos esquematicamente:
Análise Urbanística. Diferenças e características dos espaços exteriores antes e depois da construção dos monumentos.
Análise Arquitetônica. História da composição espacial, isto é, sentir e viver os espaços internos.
Análise volumétrica. Estudo do invólucro mural que contém o espaço.
Análise dos elementos decorativos. Escultura e pintura aplicadas à arquitetura.
Análise da escala. Relações dimensionais do edifício com o parâmetro urbano.
	Alguns dos temas fundamentais sobre o espaço, não pretendendo tentar desenvolver uma história da arquitetura. Apesar de ser um grande desejo de nossa cultura e ser possível como vemos em alguns grandes trabalhos. Fizemo-nos a seguinte pergunta: Para ilustrar o que foi dito, é melhor tomar um edifício e analisa-lo a fundo, com todos os detalhes possíveis ou recorrer as principais concepções que se encontram ao longo da arquitetura ocidental, omitindo, assim, algumas regras e exceções e tomando um edifício como protótipo de uma época, o que pode se confundir com o sistema de explicar as características no lugar das obras concretas? Prevaleceu o segundo, apesar dos riscos, pois fomentaria a educação espacial francamente atrevida e livre.
	A crítica arquitetônica precisa se livrar de tabus monumentais, arqueológicos, morais para ir mais além de Valadier. Por isso é preferível traçar uma arco das idades espaciais de Ictino, Calícrates e Fídias até a nossa geração de arquitetos em vez de acrescentar mais uma monografia que deixaria por solucionar a questão da validade da interpretação espacial aqui defendida.
A ESCALA HUMANA DOS GREGOS
	O templo grego se caracteriza pela ignorância do espaço interior, o que leva alguns grandes arquitetos com Wright a despreza-lo e outros, pela escala humana, a admira-lo como Le Corbusier. Quem investigar o templo grego a procura de uma concepção espacial, poderá acreditar que o mesmo é um exemplar de não arquitetura, mas ao observá-lo como escultura, ficará admirada. Todo arquiteto deve ser um pouco escultor para poder transmitir o prolongamento do tema espacial (volume). O idealizador do Parthenon parece simbolizar o caráter meramente escultórico.
	Os elementos construtivos do templo grego são: uma plataforma elevada, uma série de colunas elevadas apoiadas sobre ela e um entablamento contínuo que sustenta o teto. O espaço interior foi fechado, assim como em uma escultura, pois o foco estava na parte externa. Os ritos realizavam-se ao redor do templo (ao contrario da pregação cristã), os escultores-arquitetos se dedicaram a transformar as colunas, as traves e os frontões em obras-primas. A civilização grega se exprimiu ao ar livre. A história das acrópoles é essencialmente uma história urbanística, com humanidade nas suas proporções e escalas, esculturas (edifícios e outros), com ideia de comtemplar suas obras.
	Toda arquitetura corresponde a um programa construtivo, que geralmente os arquitetos vão buscar inspiração nas formas do passado. O neogressismo do século XIX aproveitou da arquitetura helênica apenas os grandes temas monumentais de plástica e de volumetria, nunca de arquitetura. E geralmente constituem tristes mascaramentos de invólucros murais, conservando as características negativas e perdendo, por não se tratar de uma escala humana grega, o aspecto positivo.
	No templo grego, o homem caminha apenas no peristilo, no corredor que vai da colunata a parede externa da cela. Quando se aproximam da Sicília e Itália, eles se tornam mais espaçosos e profundos.
O ESPAÇO ESTÁTICO DA ANTIGA ROMA
	Nem sempre a apreciação estética se aproxima da arquitetônica. O Parthenon é uma obra-prima artística não arquitetônica. Já em Roma, muitas vezes podemos supor que não era grandes obras de arte, mas com grandes princípios arquitetônicos. É unânime que a arquitetura romana é grandiosa na organização de seus espaços interiores e tão importante quanto à grega, com o gênio dos construtores-arquitetos, que é no fundo o gênio da arquitetura.
	A pluriformidade do programa romano no que diz respeito a construção, novas técnicas construtivas, consciência cenográfica, fecundidade inventiva faz da arquitetura romana uma enciclopédia morfológica da arquitetura. Traz, também, o amadurecimento de temas sociais, deixando de lado a pureza da escultura helenística.
	Vemos as diferenças, mesmo quando usadas colunatas nas duas arquiteturas, pois, o estilo romano cobre o espaço ao contrario do grego que o encerra. Cresce em Roma a escala monumental, a necessidade técnica e o tema social da basílica, rompendo com a contemplação abstrata, enriquecendo-se psicologicamente. Transportar as colunatas gregas para o interior significa deambular no espaço fechado e fazer convergir toda decoração plástica à potenciação desse espaço.
	No dicionário da arquitetura romana é possível encontrar uma infinidade de motivos e sugestões espaciais. Roma absorve todas as suas conquistas arquitetônicas, mas utiliza o arco e a abóboda em escala, intenção e significados próprios. Também não se pode afirmar, que, apesar de existirem cúpulas e monumentos semelhantes ao do bizantinismo, não justifica a megalomania filo-romana.
	O espaço romano é pensado estaticamente, com ambientes circulares e retangulares, simetrias e geralmente autónomos entre si. Com escala inumana e monumental, independente do observador demonstra o poder do império e sua superioridade, autoridade. Quando utilizado, pelo academismo e ecleticismo, é encontrado em obras que apesar de grandes e impressionantes, são austeras. Imitando edifícios com ênfase megalômana e na retórica.
A DIRETRIZ HUMANA DO ESPAÇO CRISTÃO
	Os cristãos se basearam na arquitetura helenística para criar sua igreja, assim temos a igreja com a escala humana dos gregos e a consciência do espaço interior romano. Produzindo uma revolução funcional no espaço latino. A igreja cristã ao contrario do senso popular não é a casa de Deus e sim um lugar de reunião, comunhão e oração dos fiéis. Inspirada mais na basílica do que no templo romano, por sua proximidade temporal. Foi reduzida para a intimidade e o amor proposto propor essa religião. Comparando-as vemos poucas diferenças além da escala.
	A revolução espacial constitui em ordenar todos os elementos da igreja na linha do caminho humano. A basílica é simétrica, já a igreja cristã não tem uma das duas absides e desloca a entrada para o lado menor deixando um único eixo longitudinal, a diretriz do caminho humano. É guiada pelo olhar do observador. Apesar dessas relações não podemos compara-las,pois a igreja tem função e alma.
	A diferença entre a escala humana grega e a cristã é que a primeira é estática e a segunda respeita o dinamismo do homem. Essa conquista dinâmica também é evidente nos edifícios de esquema central. Roma com o passar do templo muda de extrovertido e ativo para mais reflexivo, mostrando essa característica na arquitetura, tornando-a mais dinâmica. O dinamismo se mostra bem forte em Santa Costanza, com várias passagens para o homem, diversas vistas e sensações.