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Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório Nariz 1. Nariz externo: Raiz Dorso Asa Ápice regiões do nariz Narina Columela Base Cartilagem septal Cartilagem lateral Cartilagem alar maior; ramo medial e lateral parte cartilaginosa Cartilagem alar menor/acessórias Ossos nasais Processo frontal da maxila Parte nasal do frontal parte óssea Espinha nasal Vibrissas Vestibulo do nariz parte interna/resvestimento Limiar do nariz 2. Septo nasal (divide a câmara do nariz em 2 cavidades nasais): é composto pela lâmina perpendicular do etmoide, vômer e cartilagem septal. 3. Cavidade nasal Abre anteriormente pelas narinas e posteriormente pelos coános Teto frontonasal, etmoidal e esfeinoidal Assoalho processo palatino da maxila, e lâminas horizontais do palatino Parede medial cartilagem septal Parede lateral conchas nasais Conchas nasais inferiores, médias, superiores (obs: suprema) Meatos nasais inferiores, médios, superiores e comum Recesso esfeinoidal 4. Seios paranasais Abertura dos seios Seio esfeinoidal Recesso esfenoetmoidal Células etmoidais posteriores Meato nasal superior Células etmoidais médias e anteriores Bolha etmoidal Seio frontral Ducto frontonasal infundíbulo etmoidal hiato semilunar meato nasal médio Seio maxilar Meato nasal médio Limites Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório 5. Vascularização Arterial a) Artéria esfenopalatina forame esfenopalatino = concha nasal inferior, médio e ramo para o septo b) Artéria palatina maior forame incisivo(assoalho da cavidade nasal) = ramo para o septo c) Artéria labial superior = vestíbulo nasal e ramo para o septo d) Artéria etmoidal anterior = vestíbulo nasal e ramo para o septo e) Artéria etmoidal posterior = teto, concha nasal superior e ramo para parte posterior do septo Plexo de kiesselbach: anastomose de a,b,c,d na região anterior do septo nasal Venoso Drenam para o plexo pterigoideo (maior parte – esfenopalatina, facial, oftálmica), e acompanham as artérias 6. Inervação Nervos olfatórios Região póstero-inferior Nervo maxilar nervo nasopalatino forame esfenopalatino Nervo oftálmico nervos etmoidais anterior e posterior Região anterossuperior Nervo septopalatino Faringe 1. Nasofaringe (posterior ao nariz e superior ao palato mole) Óstio faríngeo da tuba auditiva Prega salpingopalatina Prega salpingofaringea Toro tubário Recesso faríngeo Tonsila faríngea(adenoide): superior ao recesso faríngeo Tonsila Tubária: depressões da prega salpingofaringea 2. Orofaringe (posterior à boca) 3. Laringofaringe (posterior à laringe) Recesso piriforme Adito da laringe (comunicação entre a laringe e faringe) Prega ariepiglótica Constritores da faringe superior, médio e inferior Palatofaríngeo Estilofaringeo músculos Salpingofaringeo Anel circulofaringeo/linfoide/waldeyer: formado pelas tonsilas faríngea, tubaria, palatina e lingual serve para proteção Obs: o musc do véu palatino (palato mole) – UVULA: evita o refluxo da deglutição ou vômito Ostio faríngeo da tuba auditiva conecta a orelha média a faringe para liberar/controlar a pressão da orelha média. Esses músculos elevam a laringe e encurtam a faringe durante a deglutição e a fala. Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório Inervação plexo nervoso faríngeo: ramos faríngeos dos nervos vago e glossofaríngeo e ramos simpáticos do gânglio cervical superior Vascularização artéria tonsilar e veia palatina externa Laringe 1. Face anterior Formato de escudo (2 lâminas) Cartilagem Proeminência laríngea; incisura tireóidea; post. possui 2 cornos tireóidea 2. Face posterior Na face anterior tem 3 pregas que aligam com a língua= pregas glossoepiglotea Cartilagem laterais e mediana, entre a prega mediana e laterais há as valeculas epigloteas Epiglote (podem parar corpo estranho) No meio da epiglote há o tubérculo da epiglote *glote: é o orifício (menor abertura da via aérea) Cartilagens São 2 cartilagens móveis, que abduzem e aduzem o lúmen da laringe Aritenoideas Há uma incisura aritenoidea, e no meio a prega interaritenoidea Cartilagens corniculadas(2) sobre as cartilagens aritenoideas, formam um corno Cartilagens cuneiformes 2 cartilagens que ficam livres, exercem tensão na prega ariepiglotica que liga a epiglote a cartilagem aritenoide Cartilagem cricoidea abaixo da cartilagem tireóidea; ligamento cricotireiodeo e cricotraqueal Pregas vocais (2) dentro do lúmen da faringe, geram fonação e são brancas e elásticas Rima da glote abertura entre as pregas vocais 3. Delimitação da laringe: C3-C6 no adulto; em crianças C1-C3 (amamentação/respiração) 4. Cavidades Ádito da laringe (ápice da epiglote até a fissura aritenoidea) Vestíbulo da laringe rima do vestíbulo (adito até prega vestibular) Ventrículo da laringe sáculo da laringe (recessos laterais) Glote Cavidade infraglotica (abaixo das pregas vocais) Ligamento cricotraqueal (delimita inferiormente a laringe) No bordo superior há uma membrana tireo-hioidea que liga a cartilagem ao osso hioide (articulação entre os cornos posteriores da cart tireóidea e o corno maior do osso hioide Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório 5. Musculatura Músculo cricoaritenoideo posterior sai da cartilagem cricoidea para a aritenoidea; abduz o lúmem da laringe (rotação externa) Músculo cricotireoideo sai anteriormente da cartilagem cricoidea para a tireóidea; aproxima as cartilagens Músculos interaritenoideo transverso e oblíquos posteriormente; aduzem o lúmen da laringe, são musc sinérgicos 6. Inervação Ramo interno(sensitivo), penetra no orifício da membrana tireo-hioidea, passando pelo recesso nervo laríngeo superior piriforme (reflexo da tosse) Ramo externo(motor), inerva musc cricotireoideo Nervo vago nervo laríngeo recorrente nervo laríngeo inferior = inerva o restante dos musc 7. Vascularização Artérias: laríngea superior, laríngea inferior e cricotireoidea Veias: laríngea superior e laríngea inferior Traqueia Inicia-se após o ligamento cricotraqueal (C-6), e termina na carina (transição entre T-4/T-5) Constituída por cartilagem hialina, formada por semi anéis Membrana músculo traqueal (une os anéis) Ligamentos anulares (entre os semi anéis) Anéis traqueais flexibilidadeCarina: contém 2 lúmens e 2 orifícios; se dividindo entra brônquio principal direito e esquerdo Inervação: nervo laríngeo recorrente Pulmões 1. Anatomia externa Ápice – marcado pela 1° costela Base – face diafragmática (inferior e côncava) Anterior – até a 6 costela Posterior – até a 9 costela Margem anterior Face costal (latero-costal) – contato com as costelas Face posterior – contato com o corpo vertebral Face medial (visceral) Margem inferior Obs: a face diafragmática do pulmão direito é mais côncava pois faz relação com o fígado; já a face diafragmática do pulmão esquerdo é menos côncava pois faz relação com o baço, lobo esquerdo do fígado e estomago. Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório Impressão cardíaca Pulmão Esquerdo Pulmão Direito Lobo superior Lobo superior Fissura obliqua Fissura obliqua Lobo inferior Lobo inferior *Fissura horizontal Lobo médio Hilo pulmonar/raiz pulmonar – artéria pulmonar + veia pulmonar + brônquio principal + plexo pulmonar + linfonodos traqueo-bronqueais + artérias bronquiais Bainha da pleura (pleura visceral contornando o hilo), ao se encontrar inferiormente forma o ligamento pulmonar Pulmão Esquerdo Pulmão Direito Artéria pulmonar superior ao brônquio principal Brônquio principal póstero-superior a artéria pulmonar Brônquio principal póstero-inferior a artéria pulmonar Artéria pulmonar antero-inferior ao brônquio principal 2 veias pulmonares antero-inferior a arteira pulmonar 2 veias pulmonares antero-inferior a artéria pulmonar (podendo ser também póstero-anterior) 2. Anatomia interna Pulmão direito Brônquio principal (+ largo, curto, e vertical) Brônquio lobar superior Brônquio segmentar apical Brônquio segmentar posterior Brônquio segmentar anterior Brônquio lobar médio Brônquio segmentar lateral Brônquio segmentar medial Brônquio lobar inferior Brônquio segmentar superior Brônquio segmentar basilar anterior Brônquio segmentar basilar medial Brônquio segmentar basilar lateral Brônquio segmentar basilar posterior Pulmão esquerdo Brônquio principal Brônquio lobar superior Brônquio segmentar apical – posterior * Brônquio segmentar anterior Brônquio segmentar lingular superior Brônquio segmentar lingular inferior Brônquio lobar inferior Brônquio segmentar superior Brônquio segmentar basilar anterior – medial* Brônquio segmentar basilar lateral Brônquio segmentar posterior Brônquio principal brônquio lobar brônquio segmentar segmentos broncopulmonares bronquíolos terminais bronquíolos condutores bronquíolos respiratórios alvéolo pulmonar ductos alveolares sacos alveolares 3. Vascularização Artérias Artérias pulmonares direita e esquerda, originam-se do tronco pulmonar e conduzem sangue “venoso” Artérias bronquiais direita e esquerda, originam-se geralmente da aorta e conduzem sangue “arterial” Obs: o pulmão esquerdo apresenta a incisura cardíaca e lingula; além disso a impressão é mais profunda/maior (V.E), já no pulmão direito é menos profunda/menor (A.D) Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório Veias Veias pulmonares superior e inferior (direita e esquerda), conduzem sangue “arterial” para o A.E Veias bronquiais drenam o sangue “venoso” 4. Inervação plexo pulmonar 5. Cavidades pulmonares e pleuras Cavidade pulmonar direita e esquerda Mediastino Pleura visceral Liquido pleural seroso Pleura parietal 6. Diafragma (separa as cavidades torácica e abdominal) Cúpula direita (alcança a V costela) Cúpula esquerda Parte muscular – localizada na periferia com fibras que convergem radialmente na parte aponeurotica central trilaminar (centro tendineo) Parte esternal, costal e lombar (fixação) Pilar direito Pilar esquerdo Vascularização Artérias Arteiras frênicas superiores e inferiores Veias Veias frênicas superiores e inferiores (direita e esquerda) Inervação Nervos frênicos direito e esquerdo, que se originam dos ramos anteriores dos segmentos C3-C5 da medula Nervos intercostais 7. Movimentos e músculos da respiração Movimento em alavanca de bomba: quando as costelas superiores são elevadas, a dimensão antero-posterior do tórax aumenta Movimento em alça de balde: as partes médias das costelas inferiores movem-se lateralmente quando são elevadas, aumentando a dimensão transversal O tórax alarga-se durante a inspiração forçada quando as costelas são elevadas, já na expiração o tórax estreita- se durante a expiração enquanto as costelas são abaixadas Na contração o diafragma aumenta a dimensão vertical da cavidade torácica, já quando o diafragma relaxa, a descompressão das vísceras abdominais empurra o diafragma para cima e reduz a dimensão vertical para a expiração. São feixes musculotendineos Vitória Leal | Roteiro Anatomia II Sistema Respiratório Na contração dos músculos intercostais externos (11 pares) aumenta muito a dimensão do tórax; eles tem fixação superior à margem inferior da costela acima e inferior à margem superior da costela abaixo (direção inferoanterior da fibra) - inspiração Na contração dos músculos intercostais internos e íntimos diminuem a dimensão do tórax; eles fixam-se aos corpos das costelas e a suas cartilagens costais, desde o esterno anteriormente até os ângulos das costelas posteriormente (direção inferoposterior da fibra) – expiração Obs: na parte posterior entre as costelas os músculos intercostais são substituídos pelas membranas intercostais internas Músculos acessórios Inspiração: musculo peitoral menor, musculo serratil anterior, músculos escalenos e musculo esternocleidomastoideo Expiração: musculo reto abdominal, os oblíquos (externo e interno) e o transverso abdominal
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