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relatório de aula prática 4

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
Disciplina: Ciências Moleculares e Celulares
Tutora à distância: Prof. Cláudia Cristian Santi Hajjar
Estudante:
Aula prática nº 04
RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA DE MACROMOLÉCULAS II
São Paulo - Outubro de 2017
SUMÁRIO
1 - Introdução..........................................................................................................3
2 - Materiais e métodos..........................................................................................4
3 - Discussão...........................................................................................................5
4 - Conclusão..........................................................................................................6
5 - Referências Bibliográficas................................................................................7
1 - Introdução
O presente relatório foi elaborado com base na Aula prática 04, via vídeo aula, não foi praticada em laboratório. 
Os carboidratos consistem mais da metade da fonte energética total da dieta de seres humanos. Dentre os alimentos consumidos, os cereais, constituem a maior fonte desse tipo de nutrientes, representando cerca de 50% dos carboidratos consumidos tanto por populações de países desenvolvidos, quanto dos países em desenvolvimento. Ainda, outras fonte s de carboidratos da dieta são os açúcares das frutas, vegetais e leite (CARUSO e MENEZES, 2000). 
 A glicose é considerada a principal fonte energética para os seres humanos. No entanto, quando um determinado indivíduo desenvolve alterações inerentes a o metabolismo deste carboidrato, o mesmo pode encontrar-se elevado na corrente sanguínea, o que caracteriza a hiperglicemia. 
A hiperglicemia é o fator principal envolvido com o diabetes mellitus, uma doença metabólica de extrema importância para a população brasileira e mundial. Estima-se que aproximadamente 10% da população brasileira seja classificada como portadora do diabetes mellitus (SOCIEDADE B RASILEIRA DE DIABETES, 2014). 
 O diabetes pode acontecer num indivíduo de duas formas, caracterizando o diabetes do tipo I ou do tipo II. No diabetes tipo I, um determinado indivíduo desenvolve alterações bioquímicas que envolvem um defeito na síntese de insulina, o hormônio regulador do metabolismo da glicose. 
No diabetes tipo II, o indivíduo desenvolve alterações bioquímicas que envolvem uma deficiência d e atuação da insulina, caracterizando a resistência à insulina (SILVA et al., 2006). 
 Desta forma, a avaliação bioquímica do metabolismo da glicose pode ser uma ferramenta laboratorial de extrema importância para o diagnóstico, prevenção e tratamento do diabetes. 
Objetivo
 O objetivo dessa vídeo aula é aprender a realizar e interpretar o teste de tolerância à glicose . 
2 - Materiais e métodos 
Para os procedimentos foram utilizados luvas de proteção, açúcar de cozinha ( sacarose ), 1 copo com chá , copo plástico, colher de pesagem, cronômetro, fitas para glicosímetro, glicosímetro, microlancetas, álcool 70% e algodão para assepsia, lixo para descarte de material infecto contaminante, lixo para descarte de material perfuro cortante, gotas de sangue de um voluntário que teve privação alimentar de no mínimo 8 horas.
Os procedimentos foram executados em 3 etapas:
1ª etapa:
Inicia-se fazendo a assepsia com álcool 70% e algodão do dedo do voluntário nas regiões plexo capilares do dedo anelar, de preferência na mão que o mesmo usa menos. Descarta-se esse algodão no lixo de material infecto contaminante, enquanto o local seca sem necessidade de assoprar ou abanar. Perfura-se com a microlanceta a região plexo capilar , sem necessidade de apertar o dedo, mas pode, se necessário, estimular o fluxo sanguineo, para pode fazer a coleta do sangue.A microlanceta deve ser descartada no lixo perfuro cortante.
Coloca-se o chip no glicosímetro e retira-se a fita do frasco, que deve permanecer fechado para não ter oxidação. Coloca-se a fita no glicosímetro no local indicado e preenche-se com sangue, toda o espaço da fita para a aferição da glicemia, que deve ser anotada em uma tabela.
2ª etapa:
Essa segunda etapa , dilui-se uma grande quantidade de sacarose ( açúcar de cozinha ) na solução de chá. O voluntário bebe essa solução preparada e ao terminar de ingerir, dispara-se o cronômetro com o tempo de 30 minutos. 
Finalizado o tempo de 30 minutos, repete-se o procedimento de coleta de sangue conforme a etapa 1, porém mudando o lado do mesmo dedo utilizado, anotando na tabela o valor apresentado no glicosímetro.
3ª etapa:
Essa terceira e última etapa do teste, deve ser executada 120 minutos após a finalização da segunda etapa. Faz-se então nova coleta do sangue, conforme descrito na etapa 1, podendo-se utilizar o mesmo dedo ou outro dedo. Anota-se na tabela o resultado apresentado no glicosímetro.
3 - Discussão
Tabela de Resultados do teste:
	tempo ( minutos )
	glicemia ( mg/dc)
	0'
	98
	30'
	139
	120'
	99
( autora: aluna Christiane A Filizzola )
Na primeira coleta de sangue , o voluntário apresentou o resultado de 98 mg/dc de sangue para a glicemia, realizada com privação de alimentação de no mínimo 8 horas.
Na segunda etapa da coleta de sangue, realizada 30 minutos após a ingestão de carboidratos, observou-se um resultado de 139 mg/dc de sangue.
Na terceira e última etapa do teste realizada 120 minutos após a finalização da segunda etapa, observou-se o resultado de 99 mg/dc de sangue.
Gráfico do teste (curva glicêmica):
( autora: aluna Christiane A Filizzola)
Colocando-se os resultados obtidos com o uso do glicosímetro em gráfico, observamos que forma-se uma curva que mostra uma ascendência na primeira parte, chegando no seu ápice com a ingestão de carboidratos e um declive após um período de descanso de 120 minutos da ingestão de carboidratos.
As principais características da digestão e absorção de carboidratos são a reação de hidrólise: quebra de componentes maiores em menores e as hidrólises do amido pela amilase salivar e pancreática catalisam hidrólise aleatória de ligações glicosídicas alfa 1-4, resultando em dextrinas e a seguir em uma mistura de glicose, maltose e isomaltose (a partir dos pontos de ramificação da amilopectina). ( SARTORI, 2006)
Dentre as funções do intestino delgado inclui-se completar a digestão, absorção e secreção.
 Além das enzimas citadas, existem outras como: Oligossacaridases, Dissacaridases (Maltase, Sacarase, Isomaltose e lactose), que encontram-se localizadas na mucosa intestinal, onde os monossacarídeos resultantes e outros originados da alimentação são absorvidos.
Glicose e galactose são absorvidas por um processo de sódio-dependente, sendo transportadas pela mesma proteína (SGLT1) e competem, uma com a outra, em relação à absorção intestinal.
 Outros monossacarídeos são absorvidos por difusão mediada por um carregador. Como não são transportados ativamente, frutose e açúcares alcoóis são apenas absorvidos a favor de seu grau de concentração e, após uma ingestão moderadamente elevada, alguns permanecem no lúmen intestinal, atuando como substrato para fermentação bacteriana a partir do final do íleo. 
Assim existem 2 mecanismos separados para absorção de monossacarídeos no intestino delgado.
O papel do GLTUT2 é facilitar a saída de monossacarídeos da célula para os compartimentos intersticial e capilar, completando assim o processo de absorção. ( LYRA, 2006).
4 - Conclusão
Conclui-se que o individuo é tolerante a glicose quando a curvaglicêmica é normal e intolerante a glicose quando esta curva não é normal, tendo o indicativo de falta de insulina ou falta da ação da insulina.
Digestão é a degradação química dos alimentos ingeridos em moléculas absorvíveis.. As enzimas digestivas são secretadas nas secreções salivar, gástrica e pancreática e também podem ser encontradas na membrana das células epiteliais do intestino.
A digestão dos carboidratos, monossacarídeos (glicose, galactose e frutose) que são absorvidos pelas células epiteliais do intestino e as enzimas usadas são as -amilases salivar e pancreática e enzimas da borda intestinal em escova ( maltase, lactase, sacarase e dextrinase ).
5 - Referências Bibliográficas
CARUSO, L; MENEZES, EW . Índice glicêmico dos alimentos. Rev. Soc. Bras. Alim. Nutr., 19:49-64. 2000. 
LYRA, R.; OLIVEIRA, M.; LINS, D.; CAVALCANTI, N. Prevenção do Diabetes Mellitus tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metab, Recife, v. 50, n. 2, abr. 2006.
SARTORI, M. S. et al. Contribuição da glicemia pós-desjejum para o controle glicêmico do paciente com diabetes tipo2. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v. 50 n. 1 São Paulo, fevereiro 2006
SILVA, FM; MELLO, VDF. Índice glicêmico e carga glicêmica no manejo do diabetes melittus. Revista HCPA, 26(2): 73-81. 2006.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2014. Fonte: www.diabetes.org.br
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