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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-‐OESTE DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE GUARAPUAVA GRUPO DE PESQUISA EM MECÂNICA E ENERGÉTICA DO MOVIMENTO HUMANO h?ps://sites.google.com/site/marcustartaruga Marcus Peikriszwili Tartaruga mtartaruga@hotmail.com Método de Treinamento Resistência Graduação em Educação Física Mestrado em Ciências do Movimento Humano (UFRGS – Brasil) Master dans le Sciences du Mouvement Humain (AIX-‐Marseille2 – France) Doutorando em co-‐tutela da UFRGS (Brasil) e UNSA (França) Marcus Peikriszwili Tartaruga mtartaruga@hotmail.com Você visita um clube para conhecer a equipe principal de natação do clube, os atletas estão começando uma série que perdura por quase 30 minutos com pequenos intervalos de 20 segundos. O técnico coleta sangue no final da série e verifica que um atleta apresentou [LAC] de 5 mmol.l-‐1. Porque treinar tanto tempo se a prova de maior tempo na natação (1500m) leva em torno de 15 minutos? Porque corredores de velocidade precisam treinar também resistência? Como atletas de rendimento conseguem realizar uma performance por mais de 10 minutos com altas concentrações de lactato? RESISTÊNCIA CONCEITOS CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO PROLONGADO EM UMA DETERMINADA INTENSIDADE EVITANDO A FADIGA (OZOLIN, 1983). EXTENSÃO DE TEMPO EM QUE UM INDIVÍDUO CONSEGUE DESEMPENHAR UM TRABALHO COM DETERMINADA INTENSIDADE (BOMPA, 2002). DO PONTO DE VISTA FÍSICO É A TOLERÂNCIA DO ORGANISMO AO CANSAÇO, E DO PONTO DE VISTA PSÍQUICO É CAPACIDADE DE SUPORTAR UM ESTÍMULO NO SEU LIMIAR POR UM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO (WEINECK, 1999). CLASSIFICAÇÃO geral específica RESISTÊNCIA GERAL CLASSIFICAÇÃO CAPACIDADE DE REALIZAR DE MODO EFICAZ UM TRABALHO PROLONGADO, DE CARÁTER GERAL E QUE EXERCE INFLUÊNCIA POSITIVA SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS COMPONENTES ESPECÍFICOS DA HABILIDADE DESPORTIVA (PLATONOV, 2005). NÃO DEPENDE DA MODALIDADE (WEINECK, 1999). RESISTÊNCIA ESPECÍFICA CLASSIFICAÇÃO ESPECIFICIDADE DA MODALIDADE (WEINECK, 1999). CAPACIDADE DE REALIZAR DE MODO EFICAZ UM TRABALHO E DE SUPERAR A FADIGA NA PRESENÇA DE CARGAS CORRESPONDENTES ÀS EXIGÊNCIAS DAS PROVAS (PLATONOV, 2005). CLASSIFICAÇÃO GERAL RESISTÊNCIA LOCAL adaptações centrais adaptações periféricas muitos grupos musculares poucos grupos musculares MELHORA DA CAPACIDADE AERÓBICA MECANISMO DO AUMENTO DA CAPACIDADE DE RESISTÊNCIA Maglischo (1999) MAIOR UTILIZAÇÃO DA ROTA AERÓBICA MELHOR DESEMENHO MENOR ACÚMULO DE LACTATO (maior uvlização como fonte energévca) DIMINUIÇÃO DA ACIDOSE SANGÜÍNEA Mecanismos mais treináveis para melhora da resistência Metabolismo anaeróbico Para desenvolver a resistência é necessário trabalhar a rota LACTATO. CARACTERÍSTICA POTÊNCIA CAPACIDADE FATOR LIMITANTE [ ] Lac [ ] Lac TEMPO 40s 40s-3min Metabolismo anaeróbico 1. Aumentar a velocidade de produção de ácido láFco; 2. Melhorar a capacidade de tamponamento; 3. Melhorar a tolerância a dor. 3 papéis do sistema lactato para melhorar a resistência Metabolismo anaeróbico 3 papéis do sistema lactato para melhorar a resistência 1. Aumentar a velocidade de produção de ácido láFco: O ATP pode ser reciclado mais rapidamente pela glicólise, para ser uFlizado como energia para a contração muscular. • 1-‐3 séries por sessão, • Séries de 8-‐20 repeFções; • Períodos de 20-‐50s para os Fros; • Intervalo de repouso de 1-‐3 minutos; • Velocidade: a mais rápida possível, no mínimo 5% a mais da velocidade de limiar anaeróbico. Construção de séries para o treinamento de PRODUÇÃO DE LACTATO Metabolismo anaeróbico 3 papéis do sistema lactato para melhorar a resistência 2. Melhorar a capacidade de tamponamento: Reduz o efeito do acúmulo de ácido láFco no pH muscular, permiFndo uma maior velocidade e por um período mais prolongado. Metabolismo anaeróbico 3 papéis do sistema lactato para melhorar a resistência 3. Melhorar a tolerância à dor: Aumenta a tolerância à dor, permite o atleta manter uma velocidade elevada por mais tempo. • 1-‐3 séries por sessão, • Séries de 3-‐6 repeFções; • Períodos de 50-‐100s para cada repeFção; • Intervalo de repouso de 5-‐30s; • Velocidade: a mais rápida possível. Construção de séries para o treinamento de TOLERÂNCIA AO LACTATO « CROSSOVER » CONCEPT Effets combinés de l’intensité d’exercice et de l’entraînement (Brooks et Mercier, 1994) Intensité de l'exercice Oxydation lipidique Utilisation glucidique Entraînement en endurance ä capacité oxydative du muscle Sédentarisation-Pathologies INTERESSANTE LA C TA TO (m M /l) WATTS (W) 2°L 1°L AERÓBICO (?) ANAERÓBICO (?) EX TE N SI VO IN TE N SI VO Contínuo 2-5 x a distância da prova Intervalado Pausa Vantajosa iniciantes - 1/3 da fc de esforço ou 100bpm confirmados - 1/5 - da fc de esforço OPÇÕES DE CÁLCULO PARA PREDIÇÃO DO GASTO CALÓRICO CAMINHADA E CORRIDA FCAlvo (Método Indireto) % da FC deReserva % da FC Máxima FC Reserva (Karvonen) FCRes = FCMax - FCRep FCAlvo = %FCRes + FCRep FCMax = 200; FCRep = 60 FCRes = 200 - 60 = 140 bpm FCAlvo = 60% 140bpm + 60 = 144 6 - 7 muito fácil 8 - 9 fácil 10 45% FCmáx 11 relativamente fácil 12 55% 13 ligeiramente cansativo 14 70% 15 cansativo 16 85% 17 muito cansativo 18 95% 19 exaustivo 20 100% %FCMáx %FCMax FCMax = 200 FCAlvo = 60% 200bpm = 120 y = 0,74x + 29,2 y = x 0 20 40 60 80 100 120 40 50 60 70 80 90 100 %VO2Max % %FCRes %FCMax Linéaire (%FCMax) Linéaire (%FCRes)
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