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Como fazer um laudo psicológico

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Bibliografia:
Pasquali, L. Qrganizador — Técnicas de Exame Psicológico - TEP:	manual. São Paulo: Casa do Psicólogo. Conselho Federal de Psicologia, 2001 (cap 5)
Resolução CFP N.º 007/2003 http://www.crpsp.org.br/crp/orientacao/legislacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_007-03_manual_elabor_doc.aspx. Acesso em 23/08/09.
Como fazer um Laudo Psicológico
		O psicólogo se utiliza do laudo como conclusão sobre uma avaliação realizada, a partir da qual importantes conseqüências podem estar contribuindo para o planejamento de uma intervenção de qualidade.
		O laudo é importante não só aos psicólogos como também aos outros profissionais cujo trabalho depende dos resultados de uma avaliação psicológica, como juízes, professores e médicos.
O QUE É UM LAUDO PSICOLÓGICO?
		Para definir laudo psicológico, é necessário considerá-lo como o resultado de um procedimento de avaliação.
		A expressão “avaliação psicológica” tem sido utilizada para denominar um processo de investigação, análise e conclusão sobre um sujeito em contexto e fase de vida específicos, com finalidade de uma compreensão sobre ele e tomada de decisão quanto a uma intervenção necessária. 
		A avaliação inclui diferentes procedimentos de medida, identificação de dimensões específicas sobre o sujeito e seu ambiente. A cada procedimento de medida ou investigação tem-se um resultado síntese, o qual não pode ser confundido com o resultado final do processo, a qual se atribui o significado do laudo.
PARA QUE SERVE UM LAUDO PSICOLÓGICO?
		O laudo serve para identificar características de indivíduos ou grupos, de forma a compreender seu processo de desenvolvimento ou para o planejamento de intervenções.
		O laudo deve indicar sobretudo, o tipo e as condições de intervenção a que o sujeito avaliado deve ser submetido, levando-se em conta todas as suas condições e história de vida, deixando claras as hipóteses pelas quais se está planejando e desenvolvendo a intervenção.
COMO ELABORAR UM LAUDO PSICOLÓGICO
		O laudo é uma peça escrita na qual peritos expõem observações e conclusões a que chegarem num processo de psicodiagnóstico ou avaliação psicológica. Trata-se de um parecer técnico do indivíduo, o qual visa subsidiar profissionais e tomar decisões. Assim, ele constitui a última etapa de um psicodiagnóstico, consistindo na devolução dos resultados obtidos neste processo.
O	LAUDO DEVE CONTER:
1)	Definição: trata-se da devolução ou comunicação dos resultados do psicodiagnóstico ao sujeito ou responsável.
2)	Solicitante: sujeito, médico, professor, juiz, dono da empresa, DRH, etc.
3)	Objetivo e erros a evitar: o laudo deve dar uma visão dinâmica do indivíduo naquele momento (quando foi feita a avaliação). Todos os comentários devem ser feitos com base nos dados obtidos. Evite as seguintes falhas:
-	excesso de termos técnicos
-	demonstração de cientificismo
-	apresentação de resultados sem uma visão integrada dos dados
-	uso de sentenças com abreviaturas
4)	Conteúdo: o laudo deve equilibrar os dados com a teoria psicológica, ilustrando os resultados com comportamentos observados do examinando.
-	identificação: iniciais, sexo, idade, nível educacional, nível sócio-economico, profissão.
-	Motivo da consulta: deve-se atender às necessidades dos solicitantes.
-	Descrição física: algum defeito físico observado. No caso de crianças, costuma-se dar informações sobre peso e altura delas.
-	Impressão geral obtida durante o rapport: informações verbais, não-verbais, problemas motores, concentração do examinando.
-	Comportamento do examinando: informações sobre o nível de ansiedade, relacionamento estabelecido entre ele e o examinador.
-	Variáveis ambientais: como estava o local de aplicação, iluminação, ventilação.
-	Planejamento: das sessões de aplicação (quantos e quais testes foram aplicados em qual sessão)
-	Resultados dos testes: especificar os resultados padronizados de cada teste e suas conclusões. .
-	Conclusão: os resultados observados são compatíveis com a queixa inicial? O comportamento do sujeito durante as sessões confirma os resultados obtidos? As aptidões do examinando estão de acordo com aquelas esperadas ou exigidas para o cargo? Qual a conclusão sobre o examinado (é indicado para o cargo?)
 Parecer
 Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
 O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando diminuir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.
 
 O parecer é composto de 4 (quatro) itens:
 Identificação
 Exposição de motivos
 Análise
 Conclusão
GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA
Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos, observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição em que ocorreu a avaliação psicológica.
 Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.
CONFIDENCIAL
Laudo Psicológico
1.	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome:
Sexo:
Data de nascimento:	Idade:	Est. Civil:
Naturalidade:
Escolaridade:
Filiação:
Responsável:
Solicitante: (médico, juiz, professor)
Finalidade: (nível de aprendizagem, adequação escolar, etc)
II.	DESCRIÇÃO DA DEMANDA
(Refere-se a informações sobre motivos, queixas ou problemáticas apresentadas. Nesta parte, deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de forma a justificar o procedimento adotado.)
III.	MÉTODOS E TÉCNICAS PSICOLÓGICAS UTILIZADAS
(Refere-se à descrição dos recursos utilizados na avaliação, número de encontros, pessoas entrevistadas.)
IV.	RESULTADOS/ANÁLISE
(Síntese dinâmica dos dados mais significativos resultantes do processo psicodiagnóstico/avaliação psicológica, de acordo com os objetivos do mesmo)
V. CONCLUSÕES
(Conclusões decorrentes dos resultados da avaliação. Verificação de hipóteses X análise de testes. Diagnóstico)
VI.	ORIENTAÇÃO
(Encaminhamentos recomendados)
	
 Natal,	 de	 de 2012.
 Psicólogo:
 CRP:
 CPF:
“O conteúdo deste resultado é sigiloso. O uso que dele venha a ser feito é de inteira responsabilidade do requerente”
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