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Aparelho faríngeo

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Emily Buchelt
Emily Rosario
Gabriela Barreto
Gabriela Soares
Jhonatan Campagnolo
Julio Felipe de Andrade
Lorena Queiroz
Lorrany Quenca
Rebecca Geovanna
Renata Rocha
Wilson Junior
EMBRIOLOGIA – APARELHO FARÍNGEO
PORTO VELHO
2017
APARELHO FARÍNGEO
Regiões da cabeça e pescoço de um humano de 4 semanas se parece com a mesma região de um peixe, por isso o nome antigo do sistema faríngeo era branquial.
Nos humanos ao final do período embrionário essas estruturas semelhantes a guelras desaparecem ou modificam-se tendo novas funções.
O aparelho faríngeo é composto por: arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos e membrana faríngeas.
Arcos faríngeos 
Começam a se desenvolver no início da quarta semana, quando células neurais migram para a região que posteriormente será a cabeça, vão aparecendo os arcos, sendo um total de 6, com 4 bem definidos até o fim da 4 semana e os outros dois rudimentares. Cada arco faríngeo é constituído por um eixo de mesênquima, recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma. 
Cada arco faríngeo contem em seu interior: uma artéria originada do tronco arterial do coração primitivo, um bastonete cartilaginoso que forma o esqueeto do arco, um componente muscular que transforma em músculos da cabeça e pescoço e nervos sensores e motores.			
O centro do arco recebe numerosas células da crista neural, que migram para os arcos para contribuir para os componentes esqueléticos da face, e a interação dessas células da crista neural com o mesênquima do arco, forma o tecido denominado de ectomesênquima, responsável pelas estruturas ósseas, dentárias (com exceção do esmalte), conjuntivas e musculares da região craniofacial, contribuindo para formação das cavidades nasais, boca, faringe e pescoço.
 1° arco faríngeo –primórdio da mandíbula e maxila, forma duas saliências:
1-Saliência maxilar menor da origem ao maxila, osso zigomático e a porção escamosa do temporal;
2-Saliência mandíbula, maior, forma a mandíbula. 
Dele ainda se deriva martelo, bigorna, ligamento anterior do martelo, ligamento esfenomandibular.
O 2° arco faríngeo- Durante a 5 semana o 2 arco faríngeo cresce recobrindo o terceiro e o quarto, o que faz com que surja uma depressão ectodérmica-seio cervical- ao fim da 7 semana os sulcos e o seio desaparecem dando ao pescoço um aspecto liso. Deriva dele estribo, processo estiloide, ligamento estilo-hioide, corno menor e porção superior do corpo do osso hioide.
3° arco faríngeo - forma o corno maior e a parte inferior do corpo do osso hioide.
4° ao 6° arco faríngeo - formam as cartilagens laríngeas exceto a epiglote.
A boca primitiva aparece primeiro como uma depressão no ectoderma –membrana buco faríngea, está se rompe em torno do 26 dia formando uma faringe primitiva e o intestino anterior se comunique com a cavidade amniótica.
Arco típico têm: uma artéria que provem do troco arterial do coração primitivo (tronco aórtico), um bastão cartilaginoso, um componente muscular (dará origem aos músculos da mastigação) e um nervo.
Bolsas faríngeas
Derivam do intestino anterior, alarga-se com a boca primitiva e estreita-se onde se liga ao esôfago. O endoderma da faringe reveste as bolsas faríngeas. O revestimento epitelial endodérmico das bolsas faríngeas dá origem a órgãos importantes da cabeça e no pescoço.
Há 4 pares, o 5 é ausente ou rudimentar.
O endoderma das bolsas entra em contato com o ectoderma dos sulcos faríngeos e juntos formam as membranas faríngeas.
1 bolsa: forma o recesso tubo timpânico (dá origem a cavidade timpânica e ao antro mastoideo) a conexão dele com a faringe forma a tuba faringotimpanica. Mais tarde contribui para formação da membrana timpânica.
2 bolsa: parte dela permanece como seio tonsilar.
3 bolsa: na sexta semana começa a se diferenciar na paratireoide inferior. Formação do timo que desce para o mediastino superior.
4 bolsa: a parte dorsal se desenvolve em uma paratireoide superior.
5 bolsa: torna- se parte de qualquer bolsa faríngea e ajuda a formar o corpo ultimobraquial.
Sulcos faríngeos
Durante a quarta e quinta semana as regiões da cabeça e pescoço apresentam 4 sulcos(fendas) de cada lado, separando os arcos faríngeos. O primeiro par persiste dando origem ao meato auditivo, os outros são normalmente obliterados.
Membranas faríngeas
Durante a quarta semana as membranas surgem no assoalho faríngeo. A primeira membrana torna-se a membrana do tímpano.
Desenvolvimento da Tireoide 
Tireoide é a primeira glândula a se desenvolver no embrião. É formada aproximadamente 24 dias após a fecundação (3 a 4 semanas) a partir de um espessamento endodérmico do assoalho da faringe primitiva.
Primórdio da tireoide ou divertículo da tireoide: pequena invaginação no assoalho da faringe primitiva.
Com o crescimento do embrião e da língua, a tireoide em desenvolvimento desce pelo pescoço, passando ventralmente pelo osso hioide em desenvolvimento e pelas cartilagens laríngeas.
Ducto tireoglosso: tudo estreito responsável por conectar a tireoide à língua.
O primórdio da tireoide divide-se em lobos direito e esquerdo.
Istmo da tireoide: situado anteriormente ao segundo e terceiro anéis da traqueia em desenvolvimento, responsável por conectar os lobos direito e esquerdo.
Na sétima semana, a tireoide já assumiu sua forma definitiva e geralmente está localizada na sua posição final no pescoço. Neste momento, o ducto tireoglosso normalmente já se degenerou e desapareceu.
Forame cego: pequena fosseta no dorso (superfície posterossuperior) da língua.
 Desenvolvimento da face
Os primórdios da face começa a aparecer no início da quarta semana em torno do estomodeu e depende da influência indutora dos centros organizadores prosencéfalo e rombencéfalo. Os 5 primórdios da face são como saliências em volta do estomodeu, sendo uma saliência frontonasal, um par de saliências maxilares e um par de saliências mandibulares. Essas saliências formam os centros de crescimento ativo do mesenquima subjacente, sendo esse tecido continuo de uma saliência a outra.
Os pares das saliências derivam do primeiro par de arco faríngeos e são produzidos pela proliferação das células da crista neural que migram para o arco na quarta semana. Essas células são a fonte principal dos componentes do tecido conjuntivo.
A saliência frontonasal (SNF) que circunda a parte ventolateral do prosencéfalo origina as vesículas ópitcas formadoras dos olhos. Forma a testa enquanto a parte nasal forma o limite da boca e do nariz.
O par de saliências maxilares formam o limite da boca primitiva
O par de saliências mandibulares: constitui o limite caudal da boca primitiva
O desenvolvimento facial ocorre da quarta a oitava semana e ao final dele a face tem aspecto inquestionavelmente humano. A mandíbula e o lábio são os primeiros a se formar e resultam da fusão das extremidades das saliências mandibulares.
Ao fim da quarta semana ocorre espessamento ovalados bilaterais do ectoderma- placoides nasais-primórdios do nariz e das cavidades nasais. Os mesenquimas das margens dos placoides produzindo elevações – saliências nasais mediais e laterais. Como resultado, os placoides nasais ficam situado, no fundo das depressões- fossetas nasais, essas fossetas são os primórdios das narinas e das cavidades nasais. Cada saliência nasal é separada da saliência maxilar pelo sulco nasolacrimal.
Ao final da quinta semana os primórdios das aurículas das orelhas externas começam a se desenvolver. Seis elevações auriculares se formam em torno do primeiro sulco faríngeo e formam os primórdios do meato auditivo. Inicialmente as orelhas externas ficam localizadas na região do pescoço, à medida que a mandíbula se desenvolve elas ascendem para o lado da cabeça ao nível dos olhos.
Ao fim da sexta semana cada saliência maxilar começou a se fundir com a saliência nasal lateral ao longo do sulco nasolacrimal. Isso estabelece a continuidade entre o lado donariz e a região da bochecha. O ducto nasolacrimal se desenvolve a partir do espessamento ectodérmico no assoalho do sulco nasolacrimal e sua extremidade cefálica se expande para formar o saco lacrimal
Durante a 7 semana ocorre um deslocamento da vascularização que muda da carótida interna para a externa, isso está relacionado a transformação do padrão auditivo dos arcos aorticospara a organização arterial nos natal.
Da sétima a décima semana acontece a fusão das saliências nasais mediais e maxilares que resulta na continuidade do lábio e na separação das fossetas nasais. Alem disso, formam o segmento intermaxilar que dá origem a parte central do lábio superior, a parte pré-maxilar da maxila e a gengiva associada e o palato primário.
Resumo do desenvolvimento da face: -saliências nasais mediais formam o septo nasal
As saliências mandibulares dão origem ao queixo, ao lábio inferior e as regiões inferiores das bochechas.
As saliências maxilares formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior
As saliências nasais laterais formam as assas do nariz
A FNP forma a testa e o dorso e ápice do nariz
Desenvolvimento das Cavidades Nasais
Ao tempo que ocorre o desenvolvimento da face, os placoides nasais tornam-se deprimidos e dão origem as Fossetas Nasais. A proliferação do mesênquima subjacente forma as saliências nasais mediais e laterais, que formam o aprofundamento das fossetas nasais e resultam nos sacos nasais primitivos e esses sacos crescem dorsalmente. No início, os sacos nasais estão separados da cavidade oral por uma membrana denominada membrana oronasal. No final da sexta semana, essa membrana sofre a ruptura promovendo a comunicação entre cavidades nasal e oral. A região das coanas Primitivas é formada pela continuidade entre as cavidades oral e nasal, e ficam situadas posteriormente ao palato primário. Quando ocorre o desenvolvimento do Palato Secundário, as Coanas ficam situadas na junção da cavidade nasal com a faringe e, enquanto acontecem essas modificações, as conchas médias, superior e inferior, se desenvolvem como elevações nas paredes laterais das cavidades. Simultaneamente, o epitélio ectodérmico do teto da cavidade nasal se especializa formando o epitélio olfatório e algumas células se diferenciam em células receptoras olfativas. Os axônios dessas células especializadas constituem os nervos olfatórios que crescem para os bulbos olfatórios do encéfalo. 
Seios Paranasais
Os Seios Maxilares começam a se desenvolver durante o final da vida fetal, enquanto que os seios restantes apenas após o nascimento. São formados por divertículos nas paredes das cavidades nasais e se tornam extensões pneumáticas que ficam cheias de ar.
Desenvolvimento do Palato
O desenvolvimento do palato acontece por meio de dois estágios: o palato primário e o palato secundário. A palatogênese tem início na sexta semana, porém não se completa antes da 12 ª semana.
O Palato Primário (processo palatino mediano) começa a se desenvolver no início da sexta semana na parte profunda do segmento intermaxilar da maxila. No inicio é apenas um segmento de massa mesênquimal com forma de cunha entre as superfícies internas das saliências maxilares. O palato primário forma a parte pré-maxilar da maxila.
O Palato Secundário dá origem as partes duras e moles do palato. Tem inicio de seu desenvolvimento na sexta semana a partir de duas projeções mesênquimais que são contínuas da face interna das saliências maxilares. Essas estruturas - também chamadas de processos palatinos laterais – se projetam ao lado da língua e logo após o desenvolvimento da mandíbula, a língua se tornar inferior. Gradativamente, os processos se fundem no plano mediano, com o septo nasal e a parte posterior do palato primário. A linha epitelial média das bordas dos processos palatinos se destrói e contribui para fusão dos processos palatinos laterais.
O septo Nasal desenvolve-se como um crescimento para baixo das partes internas das saliências nasais mediais fundidas. A fusão entre o septo nasal e os processos palatinos começa pela parte anterior durante a 9ª Semana, e termina pela parte posterior na 12ª, superior ao palato duro. Ocorre a ossificação intramembranosa no palato primário, formando a parte posterior pré-maxilar da maxila. O osso avança da maxila e do palato para os processos palatinos laterais para formar o palato duro, elas se estendem posteriormente para além do septo nasal, fundindo-se para formar palato mole, e a projeção cônica mole, a úvula. A rafe palatina mediana indica a linha de fusão dos processos palatinos laterais. No palato duro está a fossa incisiva, um pequeno canal nasopalatino que persiste no plano mediano do palato entre a parte pré-maxilar da maxila e os processos palatinos da maxila.
Má formação
1- Lábio Leporino: É uma má formação congênita na fenda labial e palatina. É uma abertura no lábio ou no palato, podendo ser completa, lábio e palato. Essas aberturas resultam do desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do palato enquanto o bebê está se formando, antes de nascer. O lábio e o céu da boca desenvolvem-se separadamente durante os três primeiros meses de gestação. Nas fissuras mais comuns o lado esquerdo e o direito do lábio não se juntam, ficando uma linha vertical aberta.
Referências bibliográficas
http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=745
http://embrioglandulasendocrinas.blogspot.com.br/2010/10/glandula-tireoide.html
http://teoriasdaevolucaobiologica.blogspot.com.br/p/pegadas-evolutivas.html
http://www.nano-macro.com/2012/03/9-meses-post-16.html
https://pt.slideshare.net/Adenomar/embriologia-cabea-e-pescoo-presentation
http://www.gravidafeliz.com.br/tabela_do_desenvolvimento_do_concepto.html
http://www.ib.usp.br/labgendes/fissura.html
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/labio-leporino
https://www.guiainfantil.com/salud/enfermedades/labioleporino/cirugia.htm
http://www.drfranciscogonzaga.com.br/site/labio-leporino-fissura-labio-palatal/
Moore, Keith L. embriologia clinica/ Keith L. Moore, T. V. N. Persaund, Mark G. Torchia; (tradução Adriana Paulino do Nascimento…et al.) 9° edição

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