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QUESTÕES PRÁTICAS DE RECURSOS

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QUESTÕES PRÁTICAS DE RECURSOS 
1) Sobre recursos civis discorra: a) Conceito; 
R: Recurso é um ato processual voluntário, de inconformismo, destinado a reformar, aclarar ou anular uma decisão. 
Estão previstos no art. 994, NCPC. 
b) Natureza jurídica; 
Qualificam-se como uma extensão do próprio direito de ação exercido no processo 
c) Princípios; 
Tem por princípios a Taxatividade se desmembra em previsibilidade e a eventual exaustividade. Previsibilidade: só 
existe recurso previsto em lei, as partes não podem convencionar recurso. Eventual exaustividade: embora o rol do 
art. 994, NCPC seja taxativo, não contempla o recurso inominado previsto no âmbito do Juizado Especial Cível (art. 
41, Lei 9.099/95); Voluntariedade: recurso é um remédio voluntário; Duplo grau de jurisdição: garante à parte 
integrante do processo o direito à revisão do julgado que lhe for desfavorável; Proibição da reformatio in pejus: tem 
o objetivo de impedir uma situação de piora por força do julgamento do recurso da parte; Unicidade/singularidade: 
não é possível a utilização simultânea de dois recursos contra a mesma decisão, exceto no caso da utilização do 
recurso extraordinário e especial contra a mesma decisão. Fungibilidade: Consiste na possibilidade de admissão de 
um recurso interposto erroneamente por outro, que seria o cabível, exige-se a dúvida objetiva sobre o recurso 
adequado e a boa-fé. 
d) Legitimidade para criação de recursos. 
Somente a União, através de lei ordinária poderá criar recursos, art. 22, I, CF. É competência privativa da União 
legislar sobre processo e competência concorrente da União e dos Estados-membros legislar sobre procedimento. 
2) O que se entende por duplo grau de jurisdição? Qual seu fundamento legal? Aponte sucintamente algumas 
críticas e pontos positivos. 
É a possibilidade de revisão das sentenças. Sua previsão não é expressa na Constituição Federal, mas tem status 
constitucional, pois deriva do art. 5º, LV, CF – contraditório e ampla defesa. É previsto também no Pacto San José da 
Costa Rica (art. 8º). Críticas: dificulta acesso à justiça, quebra unidade do Poder Judiciário e afasta o princípio da 
imediatidade. Pontos positivos: controle e revisão dos julgados por órgão colegiado e melhora na prestação 
jurisdicional. 
3) Sobre o juízo de admissibilidade dos recursos discorra: a)Quais os requisitos de admissibilidade genéricos 
extrínsecos e intrínsecos exigidos pela legislação? 
Os extrínsecos são: Preparo: compreende as custas processuais e o porte de remessa e retorno. Em processos 
eletrônicos é dispensado porte de remessa e retorno; Tempestividade: diz-se tempestivo o recurso interposto dentro 
prazo legal; Regularidade formal: deve o recurso obedecer às regras formais de interposição exigidas na lei. 
Os intrínsecos são: Cabimento: não basta previsão legal de recurso contra a decisão, a escolha do recurso deve ser 
adequada com a natureza da decisão que se quer impugnar. Legitimidade para recorrer: a parte vencida, o terceiro 
prejudicado e o MP, tanto como parte, como na qualidade de fiscal da ordem jurídica. Interesse em recorrer: 
objetiva-se com o recurso uma situação mais vantajosa para o recorrente. Inexistência de fato impeditivo ou 
extintivo do direito de recorrer: fatos verificados dentro do processo, contrários ao direito de recorrer. Podem ser 
extintivos, como a renúncia e aquiescência, e impeditivos como a desistência do recurso, desistência da ação, 
reconhecimento jurídico e renúncia da demanda. 
b) Analise a problemática a seguir: Diante da não constatação do recolhimento do preparo, o desembargador 
relator não conheceu o recurso de plano. Conforme sistemática do NCPC agiu o relator de forma correta? Há 
alguma sanção prevista nesta hipótese? Fundamente e explique. 
Não, pois o relator deveria conceder prazo de cinco dias para o recolhimento em dobro, sob pena de deserção, de 
acordo com o art. 1007, § 4º, NCPC. 
4) Sobre os efeitos dos recursos, discorra: a) No que consiste o efeito devolutivo? 
Devolvem para o mesmo órgão judicial prolator da decisão, ou para outro órgão jurisdicional de instância superior, a 
matéria recursal a ser examinada. 
b) No que consiste o efeito suspensivo? 
Consiste no impedimento à imediata produção de efeitos da decisão recorrida. 
c) É possível que o juiz conceda efeito suspensivo àquele recurso em que a lei apenas atribui efeito devolutivo? 
Sim. O efeito suspensivo pode operar-se ope legis (quando está previsto na lei) ou opejudicis (por decisão judicial), de 
acordo com o art. 995, NCPC. 
d) Os recursos extremos (especial e extraordinário) possuem efeito suspensivo em regra geral? É possível 
conceder efeito suspensivo ao recurso especial ou extraordinário? Fundamente. 
Os recursos extremos não tem efeito suspensivo, salvo demonstração de hipóteses excepcionais, poderá ser requerido 
conforme dispõe o art. 1029, §5º, do NCPC. 
5) Sobre o recurso adesivo, discorra: a) natureza jurídica; 
Não tem natureza recursal, mas apresenta-se como uma forma de interposição de recursos. 
b) cabimento; 
Será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial. 
c) pressupostos; 
É necessário que haja a sucumbência recíproca, pois se uma parte não sucumbiu não há porque entrar com recurso. 
d) fundamento legal. 
Está previsto no art. 997, §2º, do NCPC. 
6) O relator, no julgamento da apelação, poderá negar seguimento a recurso que contraria súmula do próprio 
Tribunal recorrido? Fundamente. 
Sim, incumbe ao relator negar provimento ao referido recurso, conforme art. 932, IV, “a”, do NCPC. 
Caso afirmativo, questiona-se: a) Essa decisão será monocrática ou colegiada? 
Esta decisão será monocrática. 
b) Qual será o recurso cabível para impugnação dessa decisão e neste recurso será necessária a impugnação 
específica dos fundamentos da decisão recorrida? 
Nesta hipótese o recurso cabível é o agravo interno que exige sim a impugnação específica dos fundamentos da 
decisão agravada, conforme art. 1.021, NCPC. 
7) José interpôs um agravo interno diante da decisão que negou provimento ao seu recurso de apelação, por 
entender o relator que sua pretensão contrariava a súmula do STF. No julgamento deste agravo interno 
entendeu-se pela improcedência em votação unânime. Neste cenário questiona-se: Qual a situação jurídica que 
se acarreta ao recorrente deste julgamento? Poderá ele interpor outro recurso após essa decisão? Fundamente. 
O recorrente/agravante poderá ser condenado pelo colegiado, em decisão fundamentada, a pagar multa entre um e 
cinco por cento do valor atualizado da causa. Este só poderá interpor outro recurso mediante o depósito prévio do 
valor da multa. Art. 1.021, §4º e §5º, NCPC. 
 
8) Sobre o agravo de instrumento discorra: a) O que se entende por decisão interlocutória? Fundamente. 
Decisão interlocutória é todo pronunciamento com conteúdo decisório proferido no curso do procedimento, que não 
encerra a fase cognitiva nem o processo de execução. Art. 203, §2º, do NCPC. 
b) Quais peças devem instruir o agravo de instrumento? 
São peças obrigatórias conforme art. 1.017, I, NCPC: 1) cópia da petição inicial; 2) cópia da contestação; 3) cópia da 
petição que ensejou a decisão agravada; 4) cópia da própria decisão agravada; 5) cópia da certidão da respectiva 
intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e; 6) cópias das procurações outorgadas aos 
advogados do agravante e do agravado. As peças facultativas serão aquelas que o agravante reputar úteis. 
c) Caso alguma peça comprometa a admissibilidade do agravo, como deverá o relator proceder? Fundamente. 
O relator deve aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único, do NCPC: “antes de considerar inadmissível o recurso, 
o relator concederá o prazo de 5 dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação 
exigível”. 
9)Sobre embargos de declaração,responda: a) Quais as hipóteses de cabimento? 
É cabível contra qualquer decisão judicial para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição, suprir omissão de 
ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento e corrigir erro material. 
b) É possível que os embargos tenham efeitos modificativos? Caso afirmativo, em quais situações? 
Exemplifique. 
Sim. Os embargos poderão ter caráter infringente quando utilizados para a correção de erro material manifesto, 
quando utilizados para o suprimento de omissão e quando utilizados para a extirpação de contradição. Por exemplo, 
quando o Tribunal, para corrigir erro manifesto, se retrata da decisão que aplicou deserção, alterando todo o conteúdo 
do acórdão. 
10) Sobre o recurso especial, discorra: a) No que consiste o prequestionamento; 
É um dos pressupostos gerais que diz que a matéria federal controvertida deve ser decidida previamente pelo Tribunal 
a quo. Ou Diz-se prequestionada determinada matéria quando o órgão julgador haja adotado entendimento explícito a 
respeito. 
b) Sobre a vedação da reapreciação de prova ou análise de matéria fática; 
Não se admite discussão de matéria fática ou reapreciação de provas em sede de recurso especial, mas tão somente 
matéria de direito. 
c) Uma vez interposto o recurso especial com base no 105, III, “c”, CF, é dispensável o cotejo analítico entre 
acórdãos? 
Neste caso de dissídio jurisprudencial, é imprescindível o cotejo analítico, sob pena de não conhecimento do recurso. 
Art. 1.029, §3º, NCPC. 
d) O que consiste o cotejo analítico? 
Consiste na demonstração da similitude fática entre os casos decididos em outros Tribunais, sendo indispensável a 
identificação do repositório jurisprudencial no recurso. 
11) Sobre o recurso extraordinário, discorra: a) O que consiste a repercussão geral? 
É instrumento processual que possibilita ao Supremo Tribunal Federal selecionar os recursos extraordinários que serão 
analisados, de acordo com os critérios de relevância jurídica,política, social ou econômica. Após esse filtro recursal, é 
analisado o mérito da questão e esta decisão será repercutida posteriormente nas instâncias inferiores, nos casos 
idênticos. 
b) Após o julgamento da apelação, João interpôs recurso extraordinário com base no art. 102, III, “a”, CF. 
Nesse cenário responda: b.1) É dispensável a demonstração de repercussão geral para conhecimento do 
extraordinário? 
Não é dispensável de acordo com o art. 1.035, NCPC. A ausência de repercussão geral no recurso é vício insanável, 
não havendo que se falar em aplicação do artigo 932, parágrafo único, do NCPC. 
b.2) A quem incumbe realizar o juízo de admissibilidade provisório deste recurso? 
Os recursos especiais e extraordinários serão interpostos em petições distintas, perante o presidente ou vice-presidente 
do Tribunal a quo, que fará um juízo de admissibilidade provisório. 
b.3) Caso o juízo de admissibilidade provisório seja negativo, uma vez que fundado na aplicação de 
entendimento firmado em regime de repercussão geral, qual o recurso cabível? 
R: Segundo o artigo 326, do RISTF: “toda decisão de inexistência de repercussão geral é irrecorrível” (apenas 
desafiando embargos de declaração). 
CASOS 
1) “Mariana propôs ação com pedido condenatório contra Carla, julgado improcedente, o que a levou a 
interpor recurso de apelação ao Tribunal de Justiça, objetivando a reforma da decisão. Após a apresentação de 
contrarrazões por Carla, o juízo de primeira instância entendeu que o recurso não deveria ser conhecido, por 
ser intempestivo, tendo sido certificado o trânsito em julgado. Intimada dessa decisão mediante Diário Oficial e 
tendo sido constatada a existência de um feriado no curso do prazo recursal, não levado em consideração pelo 
juízo de primeira instância”. Nesse cenário, qual à medida que deverá ser adotada por Mariana (excetuados os 
embargos de declaração)? Quais as hipóteses de cabimento da medida e seu fundamento legal? Em qual órgão 
jurisdicional a medida deverá ser apresentada? Explique. 
R: O novo CPC eliminou o juízo de admissibilidade de admissibilidade da apelação no primeiro grau de jurisdição 
(art. 1.010, § 3º): este exame cabe apenas ao tribunal. Diante da usurpação de competência perpetrada pelo juízo de 
primeira instância cabe o ajuizamento de Reclamação ao Tribunal de Justiça com a finalidade de preservar a sua 
competência (art. 988, I, CPC): é o Tribunal de Justiça quem deve realizar o juízo de admissibilidade do recurso de 
apelação para conhecê-lo ou não. 
2) “A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que 
se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria 
inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, 
reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do 
referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá 
provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha 
afastado a sua incidência no caso concreto”. De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o 
acórdão proferido pela 3ª Câmara Cível está correto ou incorreto? Explique no que consiste a cláusula de 
reserva de plenário e fundamente sua resposta. 
R: O Acórdão proferido pelo Órgão fracionário do Tribunal de Justiça é irregular, por violar a cláusula de reserva de 
plenário, prevista no art. 97 da Constituição: 
3) “José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demanda a ser 
proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José 
orienta César a opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na 
decisão, tampouco erro material a corrigir. César, porém, acredita que a medida mais adequada é a 
interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-
se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar sua decisão”. Nesse cenário, qual a posição correta a ser 
adotada – a de César ou de José? Explique e fundamente sua resposta, com a hipótese de cabimento da medida 
pertinente. Ainda neste caso, há alguma consequência legal para a oposição de embargos de declaração, sem 
que se caracterize alguma de suas hipóteses de incidência? Em caso afirmativo, explique estas consequências e 
fundamente-as. 
R: Aposição correta a ser adotada seria e da Cesar, pois o caso se enquadra na postura do agravo vide art. 1015 CPC. 
Caso José oponha o embargos de declaração o mesmo estará desafiando uma multa de até dois por cento sobre o valor 
da causa vide art. 1026 §3. 
4) “Gerusa ajuizou ação de cobrança em face de Vicente, que, ao final da instrução probatória, culminou em 
sentença de procedência de seu pedido condenatório, tendo o magistrado fixado honorários advocatícios de 
sucumbência em quantia irrisória. O êxito obtido decorreu do trabalho desenvolvido pelo Dr. Alonso, advogado 
particular constituído por Gerusa em razão de renúncia ao mandato apresentada por seu antigo advogado, logo 
após a distribuição da ação. Assim que assumiu o patrocínio da causa, o Dr. Alonso identificou que Gerusa não 
possuía recursos suficientes para custear o processo, razão pela qual requereu e obteve o direito de gratuidade 
da justiça para sua cliente”. A partir dos elementos do enunciado, com base no CPC/15, questiona-se: a) é 
cabível apelação versando exclusivamente sobre a majoração do valor dos honorários fixados pela sentença, 
mediante pagamento do preparo pelo Dr. Alonso?; b) na hipótese de ser indeferido o pedido de gratuidade da 
justiça, qual o recurso cabível para impugnação desta decisão?Explique e fundamente sua resposta? 
R: Sim; os honorários submetem-se a verbas autônomas de natureza alimentas do advogado. Caso haja o 
indeferimento do pedido o advogado poderá entrar com um agravo em face do honorário vide art. 1015 V CPC 
5) “Inconformado com decisão proferida em sede de primeiro grau da Justiça Estadual, que reconheceu a 
licitude da exigência de prévio depósito de dinheiro como condição para a admissibilidade de recurso 
administrativo, em clara afronta à Súmula Vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal, João busca 
orientação jurídica com conceituado advogado”. Como advogado de João, questiona-se: qual a medida jurídica 
deve ser apresentada para a cassação da mencionada decisão judicial? Explique os fundamentos da medida e 
fundamente sua resposta. 
R: Ingressar com reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, por contrariar Súmula Vinculante por ele aprovada. 
Vide art. 998 III 
6) Em razão de uma determinada conduta de um juiz de direito de 1ª instância, que atuava em uma Vara Cível 
da Comarca de São Paulo, o advogado Frederico ingressou com um mandado de segurança junto ao Tribunal 
de Justiça de São Paulo, figurando como autoridade coatora o magistrado. A segurança foi denegada pelo 
Tribunal. Dessa decisão, questiona-se, desconsiderando a hipótese de embargos de declaração: caberá ao 
advogado interpor qual recurso? Fundamente e explique sua resposta, indicando as hipóteses de cabimento 
deste recurso. 
R: Ele deverá interpor o recurso ordinário constitucional perante o STJ., pois o mesmo possui competência para tal 
como previsto no artigo 105 II “b” da CF. 
7) “Renato, desejando ajuizar uma ação de obrigação de fazer em face de seu vizinho Túlio, procurou Roberto, 
advogado recém-formado, que usou um modelo de petição inicial encontrado na Internet. Protocolizada a 
petição, o juízo indeferiu a inicial e julgou extinto o processo, sem resolução de mérito, ao fundamento de que 
da narração dos fatos não decorria logicamente a conclusão”. Neste cenário, questiona-se: a) qual o recurso 
cabível a ser manejado por Roberto?; b) este recurso admitiria juízo de retratação? Explique e fundamente 
todos os itens INDIVIDUALMENTE. 
R: Como se trata de decisão que extingue o processo o recurso contra ela cabível é a apelação, possibilita o juízo de 
retratação do magistrado. O prazo de retração será de 5 dias (Art. 331. E 1009. CPC) 
8) “João interpôs uma apelação. Após o oferecimento das contrarrazões, o processo foi encaminhado para o 
Tribunal de Justiça. Ao realizar o juízo de admissibilidade, o relator constatou que a pretensão de João 
encontra-se em sentido contrário à entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas”. 
Nesta hipótese, questiona-se: a) qual ou quais providências o relator da apelação adotará?; b) desta providência 
do relator, caso verifique-se algum prejuízo à João, é cabível algum recurso? Fundamente e explique os itens 
INDIVIDUALMENTE. 
R: O relator poderá negar provimento ao recurso fundamento pelo artigo 923 IV “c”.; Poderá se proferido o agravo 
Interno artigo 1021 CPC.

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