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Taxa Selic e Juros (5)

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Disciplina – Economia 
 Curso: Administração 
 UNIESP – 2º semestre letivo / 2014 – Turno: Noite 
 PROF. NORBERTO DEVULSKI VERDERAME
A IMPORTÃNCIA DA TAXA DE JUROS e da TAXA SELIC
Juros é o preço do dinheiro no tempo
É a taxa de rentabilidade para os aplicadores e o custo do empréstimo para os tomadores.
Existem várias taxas de juros no mercado, mas todas estão relacionadas com uma taxa básica de juros (SELIC).
Essa é a taxa que os bancos pagam pelos fundos de outros bancos, no chamado mercado interbancário.
Quando os juros sobem - Conseqüências:
Freia a atividade econômica
Caí a demanda por crédito
Adia os investimentos na economia
Incentiva fluxos financeiros de outros países
Aumenta o custo de oportunidade de estocar mercadorias
Taxa SELIC - Considerações
É a taxa de referência de juros do mercado
Ela baliza todas as outras taxas de juros da economia
Quando ela cai, fica a expectativa que esta queda seja repassada pelos bancos e pelo comércio aos consumidores
Também a rentabilidade das aplicações cai
Os bancos reduzem seus ganhos em títulos públicos
Isso empurra os bancos para fazer outros empréstimos, ou seja, “sobra” mais dinheiro para os bancos emprestarem para os clientes, com isto eles ganham mais juros do que se tivessem aplicado em títulos do governo
Caso a taxa caia, o governo também deixa de pagar mais juros de seus títulos que estão no mercado, reduzindo sua dívida interna
A redução da taxa faz migrar recursos para compra de ações e outras aplicações financeiras
Quando a taxa SELIC sobe, acontece o inverso
Ela funciona como um teto para os juros pagos pelos bancos nas aplicações
É utilizada pelo banco central para manter a inflação sob controle ou estimular a economia
É o custo que o governo tem para rolar sua dívida
SELIC
É a sigla para Sistemas Especial de Liquidação e Custódia criado em 1979 pelo BC e pela ANDIMA (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura as negociações com títulos públicos. É um sistema computadorizado do BC, no qual apenas as instituições financeiras credenciadas têm acesso. Funciona mais ou menos como a compensação de um banco. Só que no mercado de títulos públicos. O SELIC calcula uma média dos juros que o governo paga aos bancos que lhe emprestam dinheiro. Essa média, chamada de Taxa Over Selic, serve de referência para todas as outras taxas de juros do país.
O SELIC é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias
Hoje SELIC identifica também a taxa de juros que reflete a média diária de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. A SELIC é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia
A taxa SELIC é definida em reuniões a cada quarenta dias do COPOM – Comitê de Política Monetária, um colegiado formado por diretores do BC, com direito a voto. Ele foi instituído em 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.
O PAPEL DO BANCO CENTRAL
O BC se utiliza de alguns instrumentos para influenciar a oferta de moeda e regular a taxa de juros. Ele não tem condições de interferir diretamente no cotidiano dos agentes econômicos, como, para aumentar ou reduzir o nível de consumo. Indiretamente ele induz o público a alterar o perfil de seus gastos, através das reservas bancárias e da taxa de juros.
Os principais instrumentos do BC são:
Controle direto do dinheiro em circulação – Emissão de Dinheiro – Casa da Moeda
Operações no mercado aberto
Fixação do depósito compulsório (obrigatório)
Fixação da taxa de redesconto
Controle seletivo de créditos
Persuasão moral
Controle da taxa de juros – Taxa SELIC
Administração das reservas cambiais do país
Fiscalização das instituições financeiras e a concessão da autorização para seu funcionamento
SPREAD
O spread bancário é a diferença entre os juros cobrados pelos bancos nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas e as taxas pagas pelos bancos aos investidores que colocam seu dinheiro em aplicações do banco.
Quanto maior o spread bancário, maior é o lucro que os bancos têm nas operações de crédito. É por conta disso que o spread bancário brasileiro, um dos mais altos do mundo, é criticado por economistas independentes, líderes sindicais, empresários e pelo governo – o dinheiro que poderia estar movimentando a economia é “engolido” pelos bancos.

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