codigo civil I

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Direito = termo plurívoco, com diversos significados.
Sanção = quando não cumpridas as normas haverá uma penalidade(sanção), que o Estado aplica.
Normas Jurídicas = integram o sistema jurídico, pela atuação do Estado e pela atividade legislativa, possuem eficácia maior devido a sanção ser aplicada pelo próprio Estado.
Normas não Jurídicas = sofrem sanções também porém pela própria sociedade, como a ética e costumes.
Direito Positivo= resultante da elaboração legislativa, são as normas em vigor, que devem ser cumpridas sob pena de sanção.
Direito Natural = orientam o comportamentos dos indivíduos de ordem moral, ética e costumes, que não sofrem sanções pelo Estado.
*Todas as normas são de moral, mas só as de sanção imposta pelo Estado são normas de direito.
 Juspositivismo= acredita que só as normas positivadas pelo Estado.
Jusnaturalismo= é algo natural e ele existe antes mesmos das normas.
Direito Objetivo- Norma Agendi= conjunto de normas para todos, e assim obrigatório sob pena de sanção.
Direito Subjetivo- Facultas Agendi= Trata-se da opção do indivíduo invocar a norma a seu favor.
Direito Público= normas de conduta que disciplinam a atuação de pessoa jurídica, que tem por matéria interesse do Estado, tais como a função e organização, a ordem e segurança, a paz social, etc.
Ex.: Direito Constitucional, Processual, Penal.
Direito Privado= rege a conduta de pessoa física ou jurídica, relações existentes entre os particulares relativas à vida privada, e as relações patrimoniais ou extrapatrimoniais. As normas de direito privado encontram-se no direito civil e no direito comercial.
Ex.: Direito Empresarial, Trabalho (CLT).
Direito Civil- Ius Civile= Surge quando o homem passa a viver em sociedade
Código Civil Francês
1804
Constituição
federal
1891
Código Civil brasileiro
1916
Constituição
federal
1988
Código Civil brasileiro
2002
Liberdade
Igualdade
Prop. Priv.
Aut. vontade
inspirado no Francês,
autonomia da vontade limitada. 
Mera carta de Intenções
Miguel Reale
1 ano de vacância
direito romano, canônico, napoleônico e alemão
1 ano de vacancia, 2 partes (geral-especial), LICC
eticidade
sociabilidade
operabilidade
LINDB( Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro)= “lei sobre as leis”, regras gerais de aplicação das normas jurídicas.
Classificações das Leis
COGENTES: são as normas de ordem pública, as quais não podem ser derrogadas pela vontade do particular pois foram editadas com a finalidade de resguardar os interesses da sociedade.NÃO PODE SER DESCUMPRIDA ENTRE AS PARTES
Ex.: direito do parente de exigir alimentos. 
 NÃO COGENTES: também chamadas de dispositivas, possuem imperatividade relativa podendo serem derrogadas, margem de ação, de escolha da pessoa.SUPRE A VONTADE DAS PARTES EM CASO DE SILÊNCIO DESSAS, AS PARTES PODEM DISPOR AO CONTRÁRIO.
Ex.: regime de bens no casamento, de comunhão parcial dos bens, caso não haja pacto nupcial.
Poder legislativo= é a fonte da lei, ele que colabora e sanciona ou veta a lei.
Vigência da lei= a lei começa vigorar após 45 dias após a publicação oficial, e o intervalo entre a publicação da lei e sua entrada em vigor chama-se vacância ( vacatio legis).
Lei válida= já foi promulgada e publicada, poder entrar em rigor, ela pode não ser respeitada, distanciando-se do fato social, caindo em desuso,e mesmo sendo válida e vigente ela não é eficaz.
Lei Temporária= traz o tempo de vigência no seu texto.
Lei sem termo fixo de duração( a maioria)= sem tempo determinado, e só perde sua eficácia se outra posterior a revogar.
Revogação da lei= uma lei só se revogada por outra lei, de mesma ordem hierárquica.
Represtinção= recuperar a lei revogada.
HIPÓTESES PARA REVOGAÇÃO:
1-Quando a lei posterior declara expressamente a revogação da anterior.
2- Quando a lei posterior for incompatível com a lei anterior.
3-Ao regular inteiramente a matéria de que tratava a anterior.
Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
Analogia- aplica casos semelhantes
Costume- uso da prática da sociedade
Princípios- parâmetros inspiradores das normas positivadas, que podem suprir a falta de norma.
Código Civil
Livro I - Das pessoas
das pessoas naturais
art 1 - todo (capacidade)ser humano nascido com vida são capazes(personalidade) e tem direitos e deveres.
art 2 - a vida ou inicio (personalidade) começa no nascimento com vida(teoria natalista) e os nascituros desde a concepção têm direitos apesar de não terem personalidade ainda.
art 3 -Absolutamente Incapaz: porém tem capacidade de direito, porém precisa de representante que realize os atos da vida civil,então os menores de 16 anos.
art 4 - Incapacibilidade Relativa: não pode exercer suas vontades livremente, assim precisando de assistente para realizar suas vontades, então são maiores de 16 e menores de 18 anos, ébrios habituais e tóxicos, e por causa transitória ou permanente, pródigos.
art 5 - Menoridade cessa, aos 18 anos e fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil, ou por emancipação judicial ou concessão dos pais, casamento, exercício de emprego público, colação de grau em curso superior, ter estabelecimento civil ou comercial com economia própria.
art 6 - A extinção da pessoa natural (personalidade) termina com a morte.
art 7 - A morte presumida extinguindo a personalidade civil, pode ser por provável morte em estado do perigo, desaparecido até dois anos após término da guerra,e somente poderá ser requerida após esgotadas buscas e averiguações e deve-se fixar data.
art 8 - se 2 ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, que não pode se averiguar quem foi primeiro, presume se simultaneamente mortos ou comoriência.
art 9 - Serão registrados no registro público, os nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações, interdições absoluta ou relativa, sentença declaratória de ausência e morte presumida.
art 10 - averbação em registro público: nulidade ou anulação do casamento, divórcio, separação, restabelecimento da sociedade conjugal e atos judiciais ou extrajudiciais que declaram ou reconhecem filiação.
art 11 -os direitos de personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis.
art 12 -pode-se exigir que cesse a lesão ou ameaça aos direitos de personalidade e reclamar de perdas e danos sem prejuízo. E o cônjuge sobrevivente ou qq parente em linha reta pode requerer pelo morto.
art 13 - salvo por exigência médica, é proibido diminuição permanente da integridade física ou bons costumes, para fins de transplante.
art 14 - é válido o uso do corpo depois da morte, com objetivo altruísta ou científica gratuita, e pode ser revogado a qualquer momento.
art 15 - ninguém pode se submeter com risco de vida, a tratamento médico ou intervenção cirúrgica.
art 16 - toda pessoa tem direito ao nome, o prenome e sobrenome.
art 17 - o nome não pode ser empregados por outrem em publicações que a exponham a desprezo público, ainda que não haja intenção difamatória.
art 18 -sem autorização não se pode usar nome alheio em propaganda comercial.
art 19 -o pseudônimo para atividades lícitas goza da mesma proteção que se dá ao nome.
art 20 -a exposição, a divulgação de escritos, transmissão da palavra de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização, se lhe atingirem a honra, a boa fama, ou respeitabilidade ou se destinarem a fins comerciais, se tratando de morto ou ausente o cônjuge pode requerer essa proteção
art 21 - a vida privada é inviolável.
art 22 - desaparecendo a pessoa do seu domicílio, sem houver representante ou procurador para cuidar dos bens, o juiz nomear-lhe a ausência e um curador.
art 23 - também se declarará a ausência, e nomeará curador, se o mandatário não queira ou não possa exercer.
art 24 -o juiz nomeará o curador,fixará os poderes e obrigações .
art 25 - o cônjuge do ausente, sempre que não estiver separado judicialmente, ou por mais de 2 anos antes da declaração,será o seu curador legítimo.
art 26 - decorrido 1 ano da arrecadação dos bens do ausente, ou se deixou representante ou curador, em se passando 3 anos, poderão os interessados declarar a ausência para que se abra a sucessão provisoriamente.
art 27 - somente se consideram interessados: cônjuge não separado judicialmente, herdeiros presumidos,legítimos ou testamentários, os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte e credores de obrigações vencidas e não pagas.
art 28 -a sentença que abrirá a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito após 180 dias depois de ser publicada pela imprensa,
art 29 - antes da partilha o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeito a deterioração ou extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela união.
art 30 -
art 31 -os imóveis dos ausentes só poderão alienar, quando ordene o juiz para lhes evitar ruína
art 32 - empossados nos bens os sucessores provisórios ficarão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e futuras
art 33 -o sucessor(descendente,ascendente ou conjuge) provisório do ausente,terá todos os frutos e rendimentos e os sucessores deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos.
art 34 - o excluído, da posse provisória poderá, justificando falta de meios requerer que lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.
art 35 -