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2.3 Processo As condições da ação de homologação, obedecem a Lex fori, a norma brasileira. A competência para homologar sentenças estrangeiras dentro do STJ é do presidente daquele tribunal e será requerida pela parte interessada, devendo obedecer as determinações da lei processual sobre petições iniciais, com documentos indispensáveis, traduzidos, autenticados pelas autoridades consulares brasileiras no exterior. Tem 15 dias para contestar o pedido de homologação a parte interessada. Pode se versar apenas sobre a autenticidade dos documentos, a inteligência da decisão e a observância dos requisitos. Na contestação o processo será julgado pela corte especial. O ministério Publico pode impugnar a homologação . Quando citado por rogatória, mas não apresentar contestação poderá ser nomeado curador especial. Das decisões do presidente cabe agravo regimental. A parte interessada mesmo assim pode renovar o pedido mesmo indeferido. Admite-se recurso extraordinário contra a homologação de sentenças estrangeiras. 2.4 A homologação de sentenças penais para efeitos civis. Homologação da sentença penal estão nos art 789 e 790 No direito brasileiro só se homologam sentenças cíveis e não para os fins penais para fins propriamente penais. Porem e possível que a sentença penal seja homologada para surtir efeitos cíveis. Há especulações sobre as decisões acerca da necessidade de homologação de decisões judiciais criminais estrangeira que tenha condenado pessoa que preso pede transferencia para o Brasil. O STJ diz em algumas decisões que desde que tenha procedimento especifico, previsto em tratados ou em convenção internacional torna-se dispensável o processo de homologação.
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