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Seção 2 
SUA PETIÇÃO 
DIREITO 
PENAL 
 
 2 
 
 
 
 
 
Caminhemos juntos para a resolução de mais uma seção, a qual visa levá-lo para o cotidiano da 
atuação como operador do melhor Direito. 
Na seção anterior, relaxada a prisão em flagrante, ato contínuo, após abrir vista para manifestação 
defensiva, o magistrado da 1ª Vara Criminal da Comarca de Extrema decretou a prisão preventiva 
de NONO NINHO, fazendo-o com base no inciso I dos arts. 311, 312 e 313 do CPP, mediante prévio 
requerimento do Ministério Público. 
Para embasar seu pleito, o MP afirmou ter sido encontrado na posse de NONO NINHO o bem 
subtraído (prisão em 6 de janeiro de 2020) e que o crime narrado no APFD (roubo) é extremamente 
grave, tendo em vista sua prática mediante grave ameaça, consistente no suposto emprego de arma 
de fogo, o que colocaria em risco a ordem pública (risco de reiteração criminosa e clamor social 
gerado pelo crime) e a própria aplicação da lei (risco de fuga), caso NONO NINHO seja colocado em 
liberdade. Ainda, fundamentou a decisão com base na conveniência para a instrução criminal, pois 
NONO NINHO poderia ameaçar testemunhas do fato (conveniência da instrução penal), restando, 
assim, presumido o perigo. 
No dia 23 de janeiro de 2020, o Magistrado decidiu com supedâneo nos exatos argumentos 
ministeriais, mesmo diante da completa ausência de flagrante delito (já constatado quando da 
decisão que relaxou a prisão) e de testemunhas de fato, da primariedade de NONO NINHO, sua 
residência fixa na cidade vizinha, ser ele possuidor de trabalho com carteira assinada, não ter 
ameaçado qualquer testemunha e do fato de ser pai de duas crianças pequenas, que dependem 
economicamente dele para a subsistência. Ainda, não trouxe elementos acerca da necessidade da 
prisão, especificamente no que se refere a fatos que demonstrem o perigo gerado pelo estado de 
liberdade de NONO NINHO, assim como nada mencionou acerca da possibilidade ou não de 
aplicação de medidas cautelares diversas. 
Contra a medida, no dia 24 de janeiro de 2020 (sexta-feira), você interpôs Habeas Corpus perante o 
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), aduzindo não estarem presentes os 
requisitos da prisão preventiva. 
 
 
Seção 2 
DIREITO PENAL 
Sua causa! 
 
 3 
Qual é a medida a ser tomada no caso apresentado? 
 
Negada a liminar no mesmo dia da interposição, os autos do HC foram encaminhados à julgamento 
pelo colegiado da 10ª Câmara Criminal do TJMG, a qual, de forma não unânime, isto é, 2 a 1, 
denegou a ordem requerida, mantendo a prisão preventiva do paciente (NONO NINHO) com base 
nos fundamentos lançados pelo Magistrado de Extrema/MG. A decisão foi publicada pelo Tribunal 
na imprensa oficial em 29 de janeiro de 2020 (quarta-feira). O voto vencido concedia a ordem, tendo 
em vista a ausência de demonstração de real perigo gerado pelo estado de liberdade do então 
paciente, bem como a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão (art. 319 
do CPP). 
Diante dos fatos narrados, 
 
 
OBS.: a peça processual a ser redigida deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam 
ser utilizados para dar respaldo à pretensão. Indispensável salientar que a simples menção ou 
transcrição do dispositivo legal não servirá como resposta completa. Ainda, a petição deverá ser 
datada do último dia do prazo legal, não sendo válida a interposição de Habeas Corpus. Não havendo 
previsão legal para apresentação da medida judicial, o campo específico deve permanecer sem 
identificação. 
 
 
 
Já estudado o instituto da prisão em flagrante, bem como o mecanismo comumente utilizado para 
refutar aquela ilegalmente decretada, passemos agora ao estudo da prisão preventiva, que também 
é uma modalidade de prisão provisória, ou seja, como você já sabe, não se trata de prisão penal 
(após condenação penal transitada em julgado). 
Sobre a prisão preventiva, que pode ser decretada tanto na fase pré-processual quanto após o 
recebimento da inicial acusatória – art. 311 do CPP – (denúncia ou queixa), trata-se de instituto 
previsto nos arts. 311 a 316 do CPP, o qual você já estudou durante as aulas de Processo Penal. De 
toda forma, uma breve recapitulação se faz necessária, especialmente em razão da edição, 
promulgação e entrada em vigor do chamado Pacote Anticrime, o qual apresentou importantes e 
valiosas inovações para a matéria, dentre elas a ampliação dos requisitos para sua decretação, 
também previstos no art. 312 do CPP. Vejamos: 
A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da 
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a 
aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício 
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 
(BRASIL, 1941, [s.p.], grifo nosso) 
 
Fundamentando! 
 
 4 
Inalteradas as quatro hipóteses para a decretação da prisão preventiva (garantia da ordem pública, 
garantia da ordem econômica, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei 
penal), além de necessária a demonstração da prova da existência do crime, do indício suficiente de 
autoria e da presença de um dos requisitos previstos no art. 313 do CPP, o Pacote Anticrime traz 
mais um elemento obrigatório: o perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado 
(contemporaneidade, que pode ser observada também no § 1º do art. 315 do CPP). 
Ressalta-se que, antes do advento da Lei nº 13.964/2019, fazendo-se presente alguma das hipóteses 
previstas no art. 313 do CPP e existindo prova da existência do crime e indício suficiente de autoria, 
somado a qualquer uma das quatro situações informadas (primeira parte do art. 312 do CPP), a 
prisão poderia ser facilmente decretada pelo magistrado, havendo mera presunção de risco social, 
comumente se valendo o julgador da prisão como garantia para a manutenção da ordem pública. 
A partir da entrada em vigor do Pacote Anticrime, a decretação da prisão preventiva passou a exigir 
uma fundamentação mais ampla, qual seja a demonstração do requisito da prova do perigo gerado 
pelo estado de liberdade do imputado, que inibe inteiramente aquela mencionada presunção de 
perigo ou de risco para o processo, gerado apenas pela presença das quatro hipóteses para 
decretação da prisão preventiva. Assim, por perigo não há que se fazer interpretações, mas 
simplesmente demonstrar, de forma objetiva, clara, direta e limpa, qual é o real perigo de se manter 
ou colocar a pessoa em liberdade. 
Quadro 2.1 | Requisitos para a prisão preventiva antes e depois da Lei nº 13.964/19 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
PRISÃO PREVENTIVA
ANTES
1. Garantia da ordem pública.
2. Garantia da ordem econômica.
3. Conveniência da instrução criminal.
4. Assegurar a aplicação da lei penal.
(1 a 4, alternativo)
A. Quando houver prova da existência do
crime.
B. Quando houver indício suficiente de
autoria.
(A e B cumulativos)
DEPOIS
1. Garantia da ordem pública.
2. Garantia da ordem econômica.
3. Conveniência da instrução criminal.
4. Assegurar a aplicação da lei penal.
(1 a 4, alternativo)
A. Quando houver prova da existência do
crime.
B. Quando houver indício suficiente de
autoria.
C. Perigo gerado pelo estado de
liberdade do imputado.
(A, B e C cumulativos)
 
 5 
Assim, conforme se observa pela análise do quadro, com a entrada em vigor do Pacote Anticrime, 
ao decretar a prisão preventiva, o magistrado deve elencar uma ou mais hipóteses/finalidades (1 a 
4), bem como, cumulativamente, as circunstâncias (letras A, B e C). 
De forma sucinta, sobre as hipóteses para a decretação da prisão preventiva, não há um conceito 
legal preexistente sobre a garantia da ordem pública, principal fundamento utilizado pelos 
magistrados, sendo seu conteúdo apresentado pela doutrina e jurisprudência. Para Távora e Alencar 
(2016, p. 917), “a decretação da preventiva com base neste fundamento,objetiva evitar que o agente 
continue delinquindo no transcorrer da persecução criminal. A ordem pública é expressão de 
tranquilidade e paz no seio social”. Ainda, a decretação da preventiva com base na gravidade do 
delito ou da repercussão social, isoladamente, não é elemento necessário para a relativização do 
direito fundamental de ir e vir. 
Sobre o assunto, valendo-se da gravidade do delito e da reincidência da pessoa privada de liberdade, 
o Supremo Tribunal Federal se manifesta nos termos a seguir: 
Com efeito, é firme a jurisprudência da Corte que reconhece a gravidade concreta da 
conduta como fundamento razoável da custódia processual, tendo em vista que 
figura como circunstância apta a indicar a periculosidade do agente e, nessa medida, 
segundo um juízo prospectivo de risco de reiteração delituosa, pode recomendar a 
medida gravosa a fim de acautelar a ordem pública. HABEAS CORPUS 143.0641. 
SÃO PAULO 
 
Ainda sobre o entendimento do STF, Rosa e Moreira2 (2015, [s.p.]) informam que: 
Na sessão do último dia 15 de dezembro, a Segunda Turma do Supremo Tribunal 
Federal, ao conceder parcialmente o Habeas Corpus nº. 130636, em relação a um 
dos acusados na chamada Operação Lava-Jato, decidiu ‘que, por mais graves e 
reprováveis que sejam as condutas, isso por si só não justifica o decreto de prisão 
cautelar’. No caso julgado, um dos fundamentos para a decretação da prisão 
preventiva tinha sido exatamente ‘a gravidade dos crimes imputados ao paciente e o 
fundado receito de reiteração delitiva’. O Ministro Teori Zavascki, relator do Habeas 
Corpus, votou pela substituição da prisão preventiva imposta pelo juízo da 13ª. Vara 
Federal de Curitiba, por medidas cautelares alternativas, entre elas a prisão domiciliar 
com uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar o país. 
 
Por sua vez, a garantia da ordem econômica foi acrescida pela Lei Antitruste (Lei nº 8.884/94), 
“visando coibir os abusos à ordem econômica, ou seja, evitar que o indivíduo, se solto estiver, 
continue a praticar novas infrações afetando a ordem econômica” (TÁVORA; ALENCAR, 2016, p. 
919). 
 
1 Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=312693347&ext=.pdf. Acesso em: 30 
dez. 2020. 
 
2 ROSA, A. de M.; MOREIRA, R. de A. O STF reconheceu que a genérica ordem pública não pode ser 
fundamento para prisão na Lava. Empório do Direito, 2015. Disponível em: 
https://emporiododireito.com.br/leitura/o-stf-reconheceu-que-a-generica-ordem-publica-nao-pode-ser-
fundamento-para-prisao-na-lava. Acesso em: 17 dez. 2019. 
http://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=312693347&ext=.pdf
 
 6 
Sobre conveniência da instrução criminal, segundo Távora e Alencar (2016, p. 919), “tutela-se a 
livre produção probatória, impedindo que o agente destrua provas, ameace testemunhas, ou 
comprometa de qualquer maneira a busca da verdade”. 
Por fim, a garantia da aplicação da lei nada mais representa do que evitar a fuga do indivíduo, 
garantindo-se, assim, que a lei penal incriminadora e sancionatória seja devidamente aplicada ao 
infrator. 
Para a decretação da prisão preventiva, valendo-se de uma ou mais hipóteses, o magistrado deve 
sempre fundamentar sua decisão nos termos do inciso IX3 do art. 93 da Constituição de 1988 e do 
art. 3154 do CPP, bem como deixar clara a impossibilidade da não aplicação de medida cautelar 
diversa da prisão, nos termos do § 6º5 do art. 282 do CPP, sempre sob pena de ser declarada a 
nulidade da decisão. 
Outra opção prevista em lei para a decretação da prisão preventiva se dá no caso do descumprimento 
de medidas cautelares diversas da prisão (art. 319 do CPP), aplicáveis em preferência à constrição 
da liberdade (§ 1º do art. 312 e caput e § 4º do art. 282, ambos do CPP); ainda, a prisão preventiva 
para averiguação também está presente no CPP, mais precisamente no § 2º do art. 313. 
Valioso informar que a Lei nº 13.964/19 trouxe importante alteração ao art. 311 do CPP. 
Anteriormente à entrada em vigência da norma, o artigo em comento previa que “em qualquer fase 
da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de 
ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do 
assistente, ou por representação da autoridade policial” (BRASIL, 1941, [s.p.]). 
Após a promulgação e entrada em vigor da norma, o magistrado não pode mais decretar a prisão 
preventiva de ofício. Vejamos: “Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante 
ou do assistente, ou por representação da autoridade policial” (BRASIL, 1941, [s.p.]). 
 
3 IX. todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, 
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus 
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) (BRASIL, 1988, [s.p.]). 
 
4 Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada e 
fundamentada. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (BRASIL, 1941, [s.p.]). 
 
5 § 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida 
cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar 
deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma 
individualizada. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (BRASIL, 1941, [s.p.]). 
 
 7 
Ainda no campo das alterações normativas trazidas pela lei em comento, o parágrafo único do art. 
316 do CPP determina que o decreto prisional tenha sua fundamentação/necessidade revista pelo 
magistrado a cada 90 dias, sob pena de tornar a prisão ilegal, podendo, assim, ser requerido seu 
relaxamento. 
Assim, pode-se falar que a prisão preventiva deve obedecer ao momento vivenciado, ou seja, segue 
o brocardo rebus sis stantibus (as coisas como estão), devendo ser decretada ou revogada a 
depender do preenchimento, especialmente, dos requisitos previstos no art. 312 do CPP, por 
exemplo, se não mais ficar demonstrado que a liberdade do indivíduo representa risco à ordem 
pública ou que o risco de fuga não mais persiste, o magistrado deve revogar a prisão preventiva, 
concedendo liberdade provisória, nos termos do art. 321 do CPP, e aplicar medidas cautelares 
diversas da prisão, previstas no art. 319 da mesma norma. 
Diferentemente da revogação, a prisão preventiva será relaxada quando for reconhecidamente 
ilegal, mediante declaração judicial. Por exemplo, se a prisão é decretada em casos não autorizados 
em lei, nos termos dos arts. 313 e 314 do CPP, ou se configurado o excesso de prazo para a 
formação da culpa6, a qual não foi fundamentada como preceituado pelo inciso IX do art. 93 da 
Constituição e pelo § 6º do art. 282 e art. 315, ambos do CPP, ou, ainda, não havendo a análise de 
sua manutenção passados 90 dias de sua decretação (parágrafo único do art. 316 do CPP), podendo 
se tornar ilegal no decorrer do inquérito ou processo. 
Superada a apresentação do conteúdo material, como medidas judiciais a serem ofertadas, temos 
os chamados Embargos Infringentes, Recurso Ordinário Constitucional e Recurso Especial. 
Sobre os Embargos Infringentes, trata-se de recurso previsto no parágrafo único do art. 609 do 
CPP, sendo que sua diferença para os embargos de nulidade refere-se estritamente à matéria 
impugnada com a apresentação da medida. Assim, enquanto os embargos de nulidade visam ao 
resgate do voto vencido, que trata de matériarelacionada à nulidade do feito, os embargos 
infringentes atentam-se ao mérito do recurso não provido, ou seja, quando o voto vencido se referir 
a questões meritórias. 
No que se refere às diferenças entre os recursos mencionados, segundo Lopes Junior (2019, p. 
1055): 
Logo, quando o objeto da divergência se situar numa questão de fundo, como a 
absolvição do réu ou a redução da pena, em que o voto vencido decidia neste sentido, 
caberão embargos infringentes. Já quando o voto vencido for no sentido de acolher 
uma preliminar de nulidade ou de incompetência do juízo, por exemplo, caberão 
embargos de nulidade. 
 
6 Vide HC 226748. MG 2011/0287030-4 (STJ). Disponível em: 
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/498966250/habeas-corpus-hc-226748-mg-2011-0287030-4/inteiro-
teor-498966258?ref=serp. Acesso em: 30 dez. 2020. 
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/498966250/habeas-corpus-hc-226748-mg-2011-0287030-4/inteiro-teor-498966258?ref=serp
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/498966250/habeas-corpus-hc-226748-mg-2011-0287030-4/inteiro-teor-498966258?ref=serp
 
 8 
Importante observar o teor da Súmula nº 207 do STJ, a qual informa ser “inadmissível recurso 
especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem” 
(BRASIL, 1998, [s.p.]), ou seja, sendo a matéria vencida passível de análise por parte do colegiado 
superior daquele mesmo tribunal prolator da decisão, não há que se falar na interposição de recurso 
especial ou extraordinário. 
Sobre a interposição de ambos os embargos referidos, devem ser interpostos perante o relator do 
acórdão embargado, no prazo de 10 dias, contados a partir da publicação do acórdão, devendo o 
embargante já apresentar as razões recursais a serem direcionadas à câmara criminal que julgou o 
recurso do qual adveio a decisão embargada. Ainda sobre o procedimento, o próprio parágrafo único 
do art. 309 faz referência aos arts. 613 e 610 do CPP. 
Ao final, os autos serão encaminhados a julgamento perante o colegiado do mesmo tribunal, que, 
por maioria, decidirá acerca dos pontos apresentados. 
De fundamental importância a informação no sentido de que os tribunais superiores são pacíficos 
acerca do não cabimento de embargos infringentes em Habeas Corpus, mesmo que seu resultado 
não tenha sido unânime. Sobre o assunto, ver STF HC 108261/RS7, publicado em 12 de abril de 
2017, e STJ HC 407674/RJ8, publicado em 23 de outubro de 2017. 
Por sua vez, o Recurso Ordinário Constitucional está previsto no inciso II dos arts. 102 e 105, da 
Constituição Federal. Ele pode ser processado e julgado pelo STF ou STJ, respectivamente, a 
depender da origem da matéria a ser apreciada no recurso, cabendo somente contra decisão 
denegatória ou de não conhecimento. 
Ao STF compete julgar o R.O quando se tratar de “habeas corpus, o mandado de segurança, o 
habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se 
denegatória a decisão e o crime político” (BRASIL, 1988, [s.p.]); enquanto ao STJ compete o 
julgamento do mesmo recurso quando a demanda versar sobre: 
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais 
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a 
decisão for denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais 
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, 
quando denegatória a decisão; 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de 
um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. (BRASIL, 
1988, [s.p.]) 
 
7 Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4071051. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
8 Disponível em: 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=75981257&num_
registro=201701683323&data=20171023&tipo=51&formato=PDF. Acesso em: 30 dez. 2020. 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4071051
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=75981257&num_registro=201701683323&data=20171023&tipo=51&formato=PDF
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=75981257&num_registro=201701683323&data=20171023&tipo=51&formato=PDF
 
 9 
Seu procedimento está previsto no arts. 30 a 32 da Lei nº 8.038/90 (que não foram revogados pelo 
inciso IV do art. 1.072 do novo CPC), devendo ser interposto, por advogado (desnecessária a 
procuração, em razão da falta de previsão legal – STF HC 86.307-8/SP, Rel. Min. Carlos Brito, 17 de 
novembro de 20059) –, no prazo de 5 dias, a contar da publicação da decisão combatida, contendo 
petição de interposição (destinada ao presidente do Tribunal de origem) e razões recursais 
(endereçada ao presidente do STJ ou STF), oportunidade na qual, de acordo com o art. 31, 
“distribuído o recurso, a Secretaria, imediatamente, fará os autos com vista ao Ministério Público, 
pelo prazo de dois dias” (BRASIL, 1990, [s.p.]). 
Apresentado o recurso perante o tribunal de origem, ao ser admitido, será encaminhado ao STJ, 
“onde é distribuído e designado relator, que dará vista ao MP e, após, será pautado para julgamento 
no qual caberá sustentação oral” (LOPES JUNIOR, 2019, p. 1146). No caso de matéria de 
competência do STF, será dirigido ao presidente do tribunal que proferiu a decisão também no prazo 
de 5 dias e já com as razões inclusas; se admitido, será distribuído a um dos Ministros para 
julgamento pela turma, também cabendo proferir sustentação oral. Em ambos os casos, não sendo 
admitido o recurso, caberá a interposição de agravo regimental (LOPES JUNIOR, 2019). 
Se improvido o Recurso Ordinário, será cabível a interposição de Recurso Extraordinário (STF); se 
provido, será concedida a Ordem. 
Por fim, o Recurso Especial (REsp), previsto no inciso III do art. 105 da Constituição Federal de 
1988, deve ser interposto no prazo de 15 dias corridos e apresentado devidamente instruído com 
as razões recursais. Vale frisar que, havendo a previsão legal para interposição de recurso próprio, 
não há que se falar na propositura de REsp. 
Destina-se à análise de questões de cunho infraconstitucional, realizada por ministros do Superior 
Tribunal de Justiça quando, em única ou última instância, os Tribunais Regionais Federais (TRFs) 
ou Tribunais de Justiça dos Estados (TJ) ou do Distrito Federal (TJDF), conforme o inciso III do art. 
105 da Constituição, 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 
(BRASIL, 1988, [s.p.]) 
 
Sobre o termo “decisão que contrariar lei federal”, previsto na alínea a) da norma em comento, 
Oliveira (2019, p. 1030) aduz que “é decisão cuja interpretação do direito aplicável ao caso concreto 
não tenha levado em consideração norma expressa sobre a matéria”, enquanto, no que se refere à 
 
9 Disponível em: https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14735689/habeas-corpus-hc-86307-sp/inteiro-teor-
103121277. Acesso em: 30 dez. 2020. 
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14735689/habeas-corpus-hc-86307-sp/inteiro-teor-103121277
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14735689/habeas-corpus-hc-86307-sp/inteiro-teor-103121277
 
 10 
negativa de vigência, “quando ao contrário a decisão sustenta explicitamente a não aplicabilidade ou 
mesmo a revogação de texto legal, a hipótese estaria caracterizando negativa de vigência”. 
No que se refere à alínea b), o mesmo autor informa que: 
Ao Superior Tribunal de Justiça resta, então, o exame de validadede ato do governo 
local, em face de lei federal, o que significa dizer que a este Egrégio Tribunal reserva-
se a afirmação da validade desta última apenas em confronto com o ato do executivo 
que nela tenha fundamento, e não em face da constituição da República. (OLIVEIRA, 
2019, p. 1032) 
 
Por derradeiro, atinente à alínea c), a Súmula nº 83 do STJ é muito clara ao informar que “não se 
conhece do recurso especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo 
sentido da decisão recorrida” (BRASIL, 1993, [s.p.]). Assim, segundo Oliveira (2019), a alínea deve 
ser suscitada quando a decisão combatida não respeitar a última palavra firmada pela jurisprudência, 
quando da interpretação da norma infraconstitucional. 
Resta claro que, no teor da Súmula nº 07 do STJ, “a pretensão de simples reexame de prova não 
enseja recurso especial” (BRASIL, 1990, [s.p.]), tratando-se de mecanismo destinado à análise de 
questões específicas que se amoldem ao preceituado no inciso III do art. 105 da CRFB/88, já citado. 
Sobre a forma para interposição, o recurso especial possui suas formalidades previstas no art. 1.029 
do novo CPC/15, prevendo que ele será interposto perante o presidente ou o vice-presidente do 
tribunal recorrido, devendo as razões recursais serem apresentadas no mesmo momento e 
endereçadas tanto ao presidente ou vice-presidente do tribunal recorrido quanto aos ministros do 
STJ, naquele caso em razão de caber ainda ao tribunal inicial o primeiro juízo de admissibilidade. 
No tocante à adequação ou inadequação da matéria e sua admissibilidade ou não pelo STJ, Lopes 
Junior nos brinda com a informação de relevante alteração trazida pelo novo CPC/15, que, 
especificamente, em seus arts. 1032 e 1033, diz que: 
Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição 
afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação da lei 
federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento 
como recurso especial 
[...] 
Em sentido contrário, o art. 1032 determina que se o relator, no STJ, entender que o 
recurso especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder o prazo de 15 
dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se 
manifeste sobre a questão constitucional. Depois, será o recurso remetido ao STF. 
(LOPES JUNIOR, 2019, p. 1080) 
 
Referente ao prazo para interposição do recurso em comento, como já mencionado, ele é de 15 dias 
corridos, não tendo que se falar na aplicação da contagem dos prazos em dias úteis, conforme 
normativa constante no novo CPC. Nesse sentido, o STJ, quando do julgamento do AgRg no RE no 
AgRg no AREsp 981030 (2016/0239083-5 de 15 de setembro de 2017), Relator Ministro Humberto 
Martins, DJe 28/11/2017: 
 
 11 
A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é no sentido de que, em ações que 
tratam de matéria penal ou processual penal, não incidem as novas regras do Código 
de Processo Civil – CPC, referentes à contagem dos prazos em dias úteis (art. 219 
da Lei 13.105/2015), ante a existência de norma específica a regular a contagem do 
prazo (art. 798 do CPP), uma vez que o CPC é aplicado somente de forma 
suplementar ao processo penal. 
 
Sobre o chamado prequestionamento, nada mais representa do que a necessidade de “provocação 
das instâncias ordinárias (normalmente os tribunais de segundo grau), acerca da questão de direito 
controvertida, de modo a se obter ali um pronunciamento judicial prévio, sob o qual se interporá o 
recurso cabível” (OLIVEIRA, 2019, p. 1033). 
Segue uma tabela tratando dos prazos recursais, referentes aos recursos citados, bem como sua 
forma de contagem, ressaltando que, sobre a contagem do prazo para interposição dos recursos, ele 
começa a correr do dia útil subsequente à efetivação da intimação do acusado e seu defensor, tudo 
em conformidade com as Súmulas nos 310 e 710 do STF e os §§ 1º e 3º do art. 798 do CPP. 
Tabela 2.1 | Resumo dos prazos recursais 
 
RECURSO 
 
PRAZO 
Recurso especial 15 dias corridos 
Recurso extraordinário 15 dias corridos 
Embargos de nulidade 10 dias corridos 
Embargos infringentes 10 dias corridos 
Recurso Ordinário Constitucional 5 dias corridos 
Fonte: elaborada pelo autor. 
 
 
Importante ressaltar que, independentemente da medida a ser adotada, não se faz necessária a 
juntada de documentos, salvo se demonstrativo de fatos novos. 
 
 
 
 
Independentemente da medida por você aviada, é necessário abrir um capítulo e, em seguida, a 
narrativa dos fatos, para tratar do cabimento e sua tempestividade. 
 
 
Atenção para as súmulas do STJ e STF, as quais devem 
ser constantemente lidas por você. Não as subestime! 
 
PONTO DE ATENÇÃO 
 
 12 
 
 
Apresentados todos os fatos e argumentos, qual é a peça cabível ao caso: Embargos Infringentes, 
Recurso Ordinário Constitucional ou Recurso Especial? 
Como de praxe, primeiramente, deve-se observar o endereçamento, ou seja, o local para onde será 
encaminhada sua peça, bem como realizar a indicação de documentos, se necessário. 
Assim, é indispensável averiguar, com atenção, a autoridade judiciária competente, fazer um breve 
relato dos fatos e apresentar os argumentos de mérito, sendo importante a apresentação de teses 
eventuais. 
Não deixe de informar a juntada de documentos comprobatórios do que alega, bem como datar 
(último dia do prazo) e assinar, sem efetuar qualquer identificação, sob pena de anulação da sua 
peça. Quando for datar (sempre último dia do prazo) e assinar, faça da seguinte forma: 
Local e data 
Nome e assinatura do advogado 
Nº da OAB 
 
 
 
Por fim, cuide da grafia e linguagem apresentadas e não insira qualquer dado que já não lhe tenha 
sido apresentado na seção atual e na anterior. Vamos trabalhar? 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal. Brasília, DF: 
Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del3689compilado.htm. Acesso em: 29 dez. 2020. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula 310. Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou 
a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira 
imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir. 
Brasília, DF: STF, 1963. Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2600. Acesso em: 29 
dez. 2020. 
 
Vamos peticionar! 
Não se esqueça da prevenção, seja ela a 1ª Vara Criminal da Comarca de 
Extrema/MG ou a 10ª Câmara Criminal do TJMG (Embargos Infringentes). 
 PONTO DE ATENÇÃO 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2600
 
 13 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Presidência da República, [2020]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 29 dez. 2020. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula nº 83. A pretensão de simples reexame de prova não 
enseja recurso especial. Brasília, DF: STJ, 1990. Disponível em: 
http://www.coad.com.br/busca/detalhe_16/874/Sumulas_e_Enunciados. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
BRASIL. Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990. Institui normas procedimentais para os processos 
que especifica, perante o Supremo Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. Brasília, DF: 
Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8038.htm. 
Acesso em: 29 dez. 2020. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula nº 07. Não se conhece do recurso especial pela 
divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da decisão recorrida. 
Brasília,DF: STJ, 1993. Disponível em: https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-
revista-sumulas-2009_5_capSumula83.pdf. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
BRASIL. Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. Transforma o Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica (CADE) em Autarquia, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a 
ordem econômica e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8884.htm. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula nº 207. É inadmissível recurso especial quando 
cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem. Brasília, DF: STJ, 
1998. Disponível em: https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-
2010_15_capSumula207.pdf. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula 710. No processo penal, contam-se os prazos da data 
da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem. Brasília, 
DF: STF, 2003. Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2634. Acesso em: 29 
dez. 2020. 
 
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Presidência 
da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
BRASIL. Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019. Aperfeiçoa a legislação penal e processual 
penal. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm. Acesso em: 30 dez. 2020. 
 
LOPES JUNIOR, A. Direito processual penal. 16. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. 
 
MOREIRA, R. de A.; ROSA, A. de M. da. O STF reconheceu que a genérica ordem pública não pode 
ser fundamento para prisão na Lava. Empório do Direito, 2015. Disponível em: 
https://emporiododireito.com.br/leitura/o-stf-reconheceu-que-a-generica-ordem-publica-nao-pode-
ser-fundamento-para-prisao-na-lava. Acesso em: 21 fev. 2020. 
 
NUCCI, G. de S. Código de processo penal comentado. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 
2013. 
 
OLIVEIRA, E. P. Curso de processo penal. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2019. 
 
TÁVORA, N.; ALENCAR, R. R. Curso de processo penal. 11. ed. Salvador: Juspodivm, 2016. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8038.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8884.htm
https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2010_15_capSumula207.pdf
https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2010_15_capSumula207.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm

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