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DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO

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CENTRO EDUCACIONAL ANHAGUERA-UNIDERP
 Centro de Educação a Distância 
 4° Semestre-Ciências Contábeis
ELIAS MAGALHAES RODRIGUES – RA 417071
ERIANE FERREIRA DE PAULA-RA:7926683166
LAIZ NASCIMENTO EGUES-RA: 448850
ROOSEVELT ROCHA DO NASCIMENTO – RA 431092
TAYLANE VIEIRA DA SILVA – RA 447313
DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO
CORUMBÁ-MS
2014
CENTRO EDUCACIONAL ANHAGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
ELIAS MAGALHAES RODRIGUES – RA 417071
ERIANE FERREIRA DE PAULA-RA:7926683166
LAIZ NASCIMENTO EGUES-RA: 448850
ROOSEVELT ROCHA DO NASCIMENTO – RA 431092
TAYLANE VIEIRA DA SILVA – RA 447313
DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO
Atividade Prática Supervisionada apresentando a disciplina de Direito Empresarial e Tributário 4º Semestre do curso de Ciências Contábeis da UNIDERP Interativa, sob Orientação do professor Me. Luiz Manuel Palmeira e o professor local Carlos Henrique.
CORUMBÁ-MS
2014
SUMÁRIO
4INTRODUÇÃO	�
5DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO	�
51.	CONCEITO	�
51.1	Conceito de Direito Comercial e Direito Empresarial	�
61.2	Características Do Direito Empresarial	�
71.3	Direito Empresarial Relacionado Com Outros Ramos Do Direito.	�
72	CONCEITOS DE EMPRESA E EMPRESÁRIO	�
72.1	 Empresa	�
82.2	Empresários	�
92.3	Identificações da Empresa	�
92.4	A Função Social da Empresa	�
103	TITULO DE CREDITO E PRINCIPIO CAMBIARIO	�
113.1	Princípios do Direito Cambiário	�
113.2	Conceito e Espécies de Títulos de Crédito	�
144	O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE	�
174.1	Princípios da Legalidade (Artigo 150, I, CF)	�
184.2	Princípios da Anterioridade (Art. 150, III, “b”, CF/88)	�
184.3	Princípio da Igualdade ou Isonomia Tributária (Art. 150, II, CF/88)	�
184.4	Princípios da Capacidade Contributiva (Art. 145, §1º, CF/88)	�
205	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
216	REFERÊNCIA	�
�
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido utilizando como principal fonte de pesquisa a PLT – Direito Empresarial e Tributário, além de pesquisas em sites, que proporcionaram o clareamento a ajuda no processo e desenvolvimento deste.
Os temas abordados nesta ATPS mostram aspectos econômicos como a troca de um bem presente por outro futuro, que é o caso dos títulos de crédito, e é fundamental para o desenvolvimento da atividade empresarial.
Atualmente a empresa exerce indiscutivelmente, importante função econômica na sociedade, pois é considerada a principal atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços.
Atuando muito na sociedade, através de projetos sociais, preocupando-se com o meio ambiente.
DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO
CONCEITO
Conceito de Direito Comercial e Direito Empresarial
O direito empresarial engloba a teoria geral das empresas em títulos de crédito, sociedades empresariais, contratos mercantis, propriedade intelectual, relação concorrencial, relação jurídica de consumo, locação empresarial, recuperação de empresas e falência. Isto é um conjunto de normas jurídicas que organizam as atividades empresariais e dos empresários que são aqueles que desenvolvem atividades econômicas em prestação de serviços ou na produção e circulação de bens, e tem como principal peça o empresário, que tem definição especifica no artigo 966 do Código Civil que é o principal documento que prevê as disposições para empresas e empresários.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
O direito da empresa é regulado pelo Código Civil na Parte Especial do Livro II que número do artigo 966 a 1.195. O livro tem os seguintes Títulos, I Do Empresário; II Da Sociedade; III Do Estabelecimento; IV Dos Institutos Complementares. O Código Civil leva em conta o efetivo desenvolvimento e a organização da atividade organizada e econômica. 
Um conjunto sistematizado de princípios e normas dá ao Direito Empresarial uma identidade, o que o diferencia de outros ramos do Direito Publico e do Privado e que continua a ter características próprias.
Características Do Direito Empresarial
Em termos legislativos o Direito Empresarial passa a ter suas principais regras inseridas no Código Civil, mas possuem características próprias que são:
Universalismo, Cosmopolitismo ou Internacionalidade: vem da influência cultural de grandes centros urbanos, aplicação de convenções e leis internacionais ao direito comercial, as praticas adotadas são semelhantes ou idênticas em todo o mundo, principalmente com a globalização da economia. 
Individualismo: a preocupação imediata do interesse individual é o lucro.
Onerosidade: esta ligada ao lucro almejado.
Simplicidade ou Informismo: é o exercício da atividade econômica de forma simples, sem maiores formalidades em suas relações habituais.
Fragmentarismo: consiste no direito empresarial vinculado a outros ramos do direito, possui autonomia, mas sua existência ainda depende da harmonia com as regras de outros direitos.
Elasticidade: está diretamente ligada aos costumes e hábitos empresariais, está em constante processo de mudança e adaptando-se a evolução das relações de comercio.
Dinamismo: adere-se a novas tecnologias que consequentemente forçam a existência de novas práticas comerciais, está relacionado com o desenvolvimento empresarial.
Direito Empresarial Relacionado Com Outros Ramos Do Direito.
Mesmo sendo um ramo autônomo do direito privado, se relaciona intimamente com as principais áreas do direito como:
Direito Civil: direito obrigatório único para os ramos do direito privado.
Direito Público: relaciona-se especialmente na parte relativa à sociedade anônima, aos transportes marítimos, aeronáuticos e terrestres.
Direito Tributário: Lançamento da contabilidade mercantil e seus efeitos quanto à incidência dos tributos e à circulação de mercadorias. 
d) Direito do Trabalho: trata das relações entre empregados e os empregadores.
e) Direito Econômico: limita o preço de mercadorias, proíbe a comercialização de certos produtos importados, intervêm na vontade das partes.
f) Direito Penal e Processual: trata dos crimes falimentares e concorrência desleal.
g) Direito Internacional: é a inclusão de normas internacionais que tratam de propriedade, títulos de credito e outros. Utiliza-se de procedimentos ligados ao direito internacional.
2	CONCEITOS DE EMPRESA E EMPRESÁRIO
2.1	 Empresa
Empresa é toda entidade constituída sob qualquer forma jurídica além de ser unidade que agrega elementos materiais, humanos e técnicos, a empresa diferencia-se de estabelecimento e do sujeito empresário, portanto empresa é uma atividade, é um conjunto de pessoas e recursos organizados de maneira a desenvolver a produção ou a circulação de bens e serviços, conceitua-se também empresa como aquilo que se empreende, a iniciativa de um grupo organizado de pessoas e processos para a exploração de um negócio, em outras palavras é uma sociedade ou organização, tem como foco a obtenção de lucro. 
São classificadas em empresas do setor primário, secundário e terciário, levando em consideração a atividade econômica que desenvolvem, outra classificação é possível de acordo com a constituição jurídica que pode ser individual e societária que por sua vez subclassifica - se em anônimas, de economia social, responsabilidade limitada entre outras.
 Outra classificação da empresa diz respeito a respectiva titularidade do capital, que pode ser empresas privadas, publicas, mistas e as de autogestão.
2.2	Empresários
Tem conceito definido em lei no Código Civil no art. 966 “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” ou seja é o sujeito que exerce as atividades da empresa e detém a propriedade dos bens produzidos e dos poderes relacionados à gestão da empresa, seja diretamenteou através de seus representantes. Além de ter a responsabilidade moral e econômica sobre a empresa o empresário também é responsável por identificar os objetivos e transforma-los em ação por meio de planejamento, direção, organização e controle de esforços. Ainda conforme o Código Civil não é considerado empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa 
2.3	Identificações da Empresa
Contato: Jose Aguilar Neto -Cargo-Contador
Somos uma empresa prestando serviços na área contábil, auditoria e perícia, desde 1986, com larga experiência no ramo. 
Escritório Contábil Aguilar Ltda., situada a Rua Antônio João , 360 –Centro –Corumbá-MS , atua no ramos de serviços contábil.
Contamos com uma estrutura adequada, moderna e ágil e com uma equipe de colaboradores treinados e experientes.
 Missão o crescimento de nossos clientes, como Valores a credibilidade, agilidade, eficiência e solução, agregando o desenvolvimento humano e empresarial.
 Visão o aprimoramento contínuo e renovado.
Presta serviços no ramo para empresas de diversos ramos como: transportadora, prestadora de serviço, terceiro setor, ramo escolar, pessoa física etc.
Atualmente possui em seu quando de funcionários 10 colaboradores, deste 1 estagiário.
2.4	A Função Social da Empresa
A função social da empresa tem como princípio influir diretamente na manutenção e preservação da empresa, é o que determina a longevidade das atividades gerando produção de riquezas, e reconhecer os efeitos negativos da extinção de uma empresa, que tem como consequência acarretar prejuízos não apenas aos investidores mas, também a toda sociedade que era assistida pela atividade empresarial. 
Deve ser considerado também o princípio da função social que garante que a empresa não se utilizara de práticas abusivas que causem prejuízos quem quer que seja, contudo não há neste princípio qualquer ofensa ou interferência a liberdade na contratação ou gerencia das empresas, este princípio apenas garante que a empresa desenvolva sua atividade licitamente, sem afastar o objetivo lucro ou o cunho econômico.
A empresa com sua oferta de serviço ou pela oferta de empregos e renda, contribuem incontestavelmente para que os cidadãos realizem suas melhores expectativas de vida. No entanto a missão da é proporcionar o crescimento dos clientes, como valores a credibilidade, agilidade, eficiência e solução, agregando o desenvolvimento humano e empresarial ,além o crescimentos dos sócios e da sociedade através da geração de renda, criação de novos posto de trabalho e distribuição de bens tem como função a obtenção de lucro que deve ser alcançado como consequência, considerando que o princípio da função social deve ser demonstrada pela satisfação da coletividade com a possibilidade de vida digna aos empregados, circulação de riqueza e respeito ao meio-ambiente isso gera reconhecimento da sociedade em relação a empresa o que por sua vez acarreta em maior lucro para a empresa, assim sendo ela realiza sua função social.
Identificar a função social da empresa no primeiro momento parece tarefa difícil, no entanto essa identificação pode ser feita de forma simples e direta, para tanto é necessário observar se a empresa atingiu suas metas, seus objetivos, e promoveu a manutenção ou aumento de riqueza sem que tenha havido prejuízo para ela própria e para outros, não se pode considerar que a empresa cumpriu sua função caso ela tenha gerado prejuízo a terceiros ou a ela própria. 
A sociedade se desenvolve com o fortalecimento da sua economia, e a empresa é a principal responsável por este fortalecimento, tendo em vista que ela realiza a produção e a circulação de riquezas e bens, exercendo claramente sua função social, entretanto ela deixa de cumprir seu papel quando o enriquecimento é limitado a poucos e não gera benefícios a sociedade. 
TITULO DE CREDITO E PRINCIPIO CAMBIARIO
3.1	Princípios do Direito Cambiário
A atividade empresarial é exercida no mercado entre as empresas e consumidores de bens e serviços, tendo como um dos seus principais suportes, o crédito. Crédito este normalmente decorrente de operações de compra e venda a prazo, de empréstimos ou mesmo pagamentos através de cheques. Para a representação formal dos referidos créditos são utilizados documentos denominados de títulos de crédito.
3.2	Conceito e Espécies de Títulos de Crédito
Título de crédito basicamente é um documento que tem como objetivo representar um crédito relativo a uma transação específica de mercado, facilitando desta forma a sua circulação entre diversos titulares distintos, substituindo num dado momento à moeda corrente ou dinheiro em espécie, além de garantir a segurança da transação e assim movimentando cada vez mais o mercado.
Podemos conceituar título de crédito como um documento representativo do direito de crédito pecuniário que nele se contém e que pode ser executado por si mesmo, de forma literal e autônoma, independentemente de qualquer outro negócio jurídico subjacente ou subentendido, bastando que preencha os requisitos legais.
Os títulos de crédito são de fundamentais para os negócios, haja vista que promovem e facilitam a circulação de créditos e dos respectivos valores a estes inerentes, além de propiciar segurança circulação de valores.
A origem de uma obrigação representada por um título de crédito pode ser:
a) Extra cambial, que é o caso, por exemplo, de uma pessoa que pede emprestado um computador a um amigo e o devolve com defeito, decorrente do mau uso. Neste caso, a pessoa ao assumir a culpa, e sendo a importância devidamente quantificada, pode ter o valor da obrigação de pagar, representado pela a assinatura de um cheque ou uma nota promissória;
b) Contrato de compra e venda ou mútuo, etc., no qual consta o valor da obrigação a ser cumprida;
c) Cambial, que é o caso do avalista de uma nota promissória; Dentre as principais características ou atributos que possuem os títulos de crédito, que lhes dão agilidade e garantia, são:
Negociabilidade representada pela facilidade de circulação do crédito que o título representa. Assim, um título de crédito pode ser transferido mediante endosso (assinatura no verso do título, podendo o endosso, ser em preto quando declara o nome do beneficiado, e em branco quando não o faz).
Executividade representativa da garantia de cobrança mais ágil quando o credor resolve recorrer ao judiciário visando à satisfação do crédito. A executividade assegura uma maior eficiência para a cobrança do crédito representado.
Existem dezenas de espécies de títulos de crédito no Brasil, todos eles regulados por legislação específica. Para os propósitos deste breve estudo, vamos apresentar as principais modalidades que garantem a grande maioria das operações de crédito no mercado brasileiro. São eles: letra de câmbio; nota promissória; cheque; duplicata.
Os títulos de crédito nas suas mais variadas espécies guardam em si três características fundamentais:
Cartularidade - é a característica do título que tem por base sua existência física ou equivalente, ou seja, o título tem que existir na sua essência como elemento efetivo e representativo do crédito. Assim, um título de crédito existe enquanto existir a sua cártula, ou seja, enquanto existir o próprio título impresso, não sendo admitida inclusive cópia para efeitos de execução da dívida. Daí decorre o axioma jurídico de que "o que não está no título não está no mundo".
Exceções: Lei das Duplicatas e a evolução da informática com a criação de títulos de créditos não-cartularizados.
Lei 5474/68 - Dispõe sobre as Duplicatas e dá outras Providências:
A autonomia representa a independência das obrigações vinculadas a um mesmo título, ou seja, com a autonomia tem-se a desvinculação do título de crédito em relação ao negócio jurídico que motivou a sua criação.
A autonomia gera direitos autônomos no campo processual.O título de crédito, uma vez colocado em circulação, mediante a sua transferência para um terceiro de boa-fé, o título se desvincula do negócio concreto que o originou, como forma de proteger tal terceiro de boa-fé e conferir segurança jurídica à circulação do crédito pelo título representado.
Literalidade - carrega em si a formalidade e o rigor do que deve estar expresso no título de crédito, pois representa o conteúdo escrito no próprio documento. Em decorrência da literalidade, o devedor tem a garantida de que até à data do vencimento, não lhe será exigido obrigação cambiária em valor superior ao que está literalmente expresso documentalmente. Por outro lado, o credor tem a garantia de que o devedor, na data aprazada, lhe pagará a efetiva quantia expressa no título de crédito, sob pena de incorrer em obrigações adicionais, a exemplo de juros, multa e honorários advocatícios.
Assim como o aval só terá efeito jurídico-cambial se estiver assinado no próprio título.
O Código que regulamenta todo sistema Tributário é uma conquista para os tempos modernos que vivemos hoje. Através desta regulamentação do Direito, com o código fazem-se cumprir melhor relacionamento na produção de bens e serviços objetivando o lucro. Hoje o papel da empresa evolui com o código, mais acrescentou também uma nova missão, não é somente produzir bens, circular riquezas, existe um papel social por parte deste empresário junto a sociedade ou talvez melhor ainda responsabilidade, que é o de além de cumprir com os objetivo da empresa sem causar danos a sociedade e ao meio ambiente é também o da preservação desta empresa, hoje, nesta sociedade em que vivemos é impossível viver sem atividade empresarial, basta ver os efeitos negativos que acarreta no pais quando o assunto é bolsa de valores, queda nos índices de emprego, tudo esses assuntos mexem com a economia do pais, os efeitos negativos da extinção de uma atividade empresarial, acarreta prejuízos não só aos investidores como a uma toda sociedade.
A sociedade depende muito deste fortalecimento na economia e a empresa tem um papel principal, uma vez que realiza a produção e a circulação de bens .
A importância social das empresas para a comunidade é tamanha, que o governo deveria se empenhar mais para preservar o estado financeiro destas empresas. Elas contribuem sem dúvida, para que todos os cidadãos possam realizar suas melhores expectativas de vida, e com isso diminui também as desigualdades sociais.
O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE
Uma queixa recorrente entre quase todos os brasileiros é o peso que a carga tributária exerce sob a vida das pessoas e empresa. Entra ano, sai ano e o governo federal sempre anuncia medidas que mexem diretamente no bolso dos consumidores e das empresas. Em momentos de crise financeira, quando a ameaça aos cofres do governo passa a ser uma realidade, anúncios sobre reajustes para cima ou para baixo de determinados tributos passam a tomar conta do noticiário.
O Brasil possui uma carga tributária extremamente elevada, correspondente a 33,87% de seu Produto Interno Bruto-PIB, enquanto em países como a Argentina e México, comparáveis ao Brasil em itens como renda per capta e eficiência dos serviços públicos, a arrecadação corresponde a 15,3% e 18,3% de seu PIB, e em países como os Estados Unidos e Japão, nos quais serviços públicos tais como saúde e educação efetivamente funcionam, a arrecadação representa, respectivamente, 29,7% e 21,0% de PIB. Contudo, ao contrário do que ocorre nos países desenvolvidos, nos quais a tributação incide principalmente sobre a renda, mais de 70% da elevada carga tributária brasileira resultam de tributação sobre o setor produtivo, tornando portanto absolutamente inverossímeis afirmativas no sentido de que empresários brasileiros são contumazes sonegadores, quando respondem estes por mais de 70% da carga tributária.
No Direito tributário existe um segmento do Direito Financeiro que define como serão cobrados os tributos dos cidadãos para gerar receita para o estado. Tem como contraparte o Direito Fiscal ou Orçamentário, que é o conjunto de normas jurídicas destinadas à regulamentação do financiamento das atividades do Estado. Direito tributário e Direito fiscal, estão assim, ligados, por meio do Direito Financeiro, ao Direito Público.
Para atingir sua finalidade de promover o bem comum, o Estado exerce funções para cujo custeio é preciso de recursos financeiros ou receitas. As receitas do Estado provêm de atividades econômico-privadas dos entes públicos, de monopólios, de empréstimos, e principalmente da imposição tributária (fiscal para-fiscal e extrafiscal).
O Direito Tributário cria e disciplina assim relações jurídicas entre o Estado na sua qualidade de fisco e as pessoas que juridicamente estão a ele sujeitas e se denominam contribuintes ou responsáveis. A Constituição Federal estabelece a competência tributária, conceito que atribui a um determinado ente o poder de tributar. Tal poder foi dividido entre os entes federativos: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Tal medida consagrou o princípio do federalismo. O poder de tributar, porém, diz respeito à cobrança dos tributos, sendo que a determinação das alíquotas e criação dos próprios tributos ficou restrita à esfera federal.
Atendidos alguns dos pressupostos que norteiam a tributação, porém com justiça diante de seus súditos, não deve esse mesmo Estado desconhecer, quando do exercício de seu poder-dever de arrecadar, a capacidade contributiva dos indivíduos. Cabe mencionar, nesse momento, que a capacidade contributiva é o princípio pelo qual a tributação, ao exigir que todos colaborem com as despesas públicas, o faça respeitando as desigualdades individuais dos administrados, onerando-os de acordo com suas possibilidades financeiras, a fim de que o sacrifício dispendido com o custeio da máquina estatal seja igualmente dividido por todos, ou seja, capacidade contributiva pode ser conceituada como sendo a capacidade, relativa ao contribuinte, de arcar com o pagamento de tributos. Por outras palavras, é a capacidade econômica do indivíduo de suportar o ônus tributário.
Direito Tributário é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos (taxas, impostos e contribuição de melhoria), bem como de sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o contribuinte no que se refere à arrecadação dos tributos.
É o ramo do Direito Público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado, no que se refere à obtenção de receitas, que correspondem ao conceito de tributos.
Tributo é a obrigação imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes. É vulgarmente chamado por imposto, embora tecnicamente este seja mera espécie dentre as modalidades de tributos.
O Código Tributário Nacional Brasileiro, em seu artigo 3º preceitua que tributo é "toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada".
As principais espécies de tributo são: imposto, taxa e contribuição de melhoria.
Imposto é uma quantia paga obrigatoriamente por pessoas ou organizações para um governo, a partir de uma base de cálculo e de um fato gerador. É uma forma de tributo. Ele tem como principal finalidade, custear o Estado para que em contrapartida, haja por parte do Estado, obrigação de prestar esse ou aquele serviço, ou realizar determinada obra relativa ao contribuinte. O campo da economia que lida com a tributação é o de finanças públicas. Ex: quando alguém paga Imposto de Renda, não recebe do Estado benefício específico em seu favor. O dinheiro do imposto não se reverte imediatamente em prol do contribuinte, porque se destina, de um modo geral, ao bem comum.Taxa é a exigência financeira a pessoa privada ou jurídica para usar certos serviços fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia, imposta pelo governo ou alguma organização política ou governamental. É uma das formas de tributo. Ex:serviço de águas, coleta domiciliar de lixo. O contribuinte ao pagar a taxa recebe do Estado um benefício específico em seu favor.
Contribuição de Melhoria é " tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação que representa um benefício especial auferido pelo contribuinte. Seu fim se destina às necessidades do serviço ou à atividade estatal ", previsto no artigo 145, III, da Constituição Federal.
Princípios: são linhas gerais aplicadas a determinada área do direito, constituindo as bases e determinando as estruturas em que se assentam institutos e normas jurídicas. Os princípios tributários estão relatados pela Constituição Federal brasileira de 1988, no Título VI, da Tributação e do Orçamento, Capítulo I, do Sistema Tributário Nacional, Seção II, das limitações ao poder de tributar.
Os Princípios Constitucionais Tributários, previstos na Constituição Federal funcionam verdadeiramente como mecanismos de defesa do contribuinte frente a voracidade do Estado no campo tributário.
4.1	Princípios da Legalidade (Artigo 150, I, CF)
É o princípio da legalidade tributária, que limita a atuação do poder tributante em prol da justiça e da segurança jurídica dos contribuintes. Seria temeroso permitir que a Administração Pública tivesse total liberdade na criação e aumento dos tributos, sem garantia alguma que protegesse os cidadãos contra os excessos cometidos.
A lei a que se refere o texto constitucional é lei em sentido estrito, entendida como norma jurídica aprovada pelo legislativo e sancionada pelo executivo, ao contrário da lei em sentido amplo que se entende como qualquer norma jurídica emanada do estado que obriga a coletividade, assim os tributos só podem ser criados ou aumentados através de lei strictu sensu. 
4.2	Princípios da Anterioridade (Art. 150, III, “b”, CF/88)
Proclama o referido artigo que é vedado aos entes tributantes cobrar tributo "no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou".
Também aqui vemos o desejo de estabelecer a segurança jurídica na relação tributária, o Estado vê-se obrigado a aguardar o início do próximo exercício financeiro para iniciar a cobrança do tributo criado ou aumentado. 
4.3	Princípio da Igualdade ou Isonomia Tributária (Art. 150, II, CF/88)
A igualdade jurídica dos cidadãos é proclamada no art. 5º, I da CF, que afirma" todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza...", vemos assim que a isonomia ou igualdade tributária não é nada mais que uma confirmação de um princípio constitucional básico: a igualdade de todos perante a lei. Os poderes tributantes não poderão tratar os iguais de forma desigual, independentemente do nome que tenham os rendimentos, títulos ou direitos dos indivíduos, a lei tributária não poderá ser imposta de forma diferenciada em função de ocupação profissional ou função exercida.
4.4	Princípios da Capacidade Contributiva (Art. 145, §1º, CF/88)
O princípio da capacidade contributiva estabelece que, "sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte". Ao criar os impostos, o legislador deve levar em conta, sempre que possível, a situação particular de cada contribuinte, permitindo com isso que seja realizada a justiça tributária ao não exigir imposto acima do suportável. O princípio da capacidade contributiva é realizado, por exemplo, no imposto de renda, onde existem alíquotas diferenciadas e se permitem várias deduções de acordo com a situação do contribuinte.
A estrutura tributária “ideal” é aquela que minimiza as distorções que os impostos criam. Qualquer que seja a forma de resistência que se utilize, esta será mais intensa quanto maior for a carga tributária. O caminho é uma reforma tributária, um tema que nunca sai de cena é qual deve ser o papel do Estado. A dívida social pressiona pelo aumento da oferta de bens públicos e a melhoria de sua qualidade.
Não é justo que a parte da população arque sempre com as irresponsabilidades do próprio governo que fica driblando, adiando em detrimento aos seus próprios interesses. Em âmbitos menores que são associações, sindicatos, repartições, enfim, o que se circula é sempre a ganancia pelo dinheiro e nem sempre é o poder que está envolvida, porque para isso ele teria que trabalhar para mostrar valor e isto dá trabalho, o que é melhor mesmo para estes é ganhar dinheiro fácil e rápido, por isso é que tudo é moroso neste Brasil, começa na qualificação destas pessoas para estarem resolvendo assuntos tão complexos e envolvendo toda uma população de pessoas , sejam elas contribuintes ou empresários, que também estão ai defendo como podem e dando emprego a muitas pessoas, eu defendo sim o empresário honesto, que se todos não são é por culpa desta própria máquina podre do governo, sem vergonha , que se alimenta do suor deste povo que realmente é o que esta contribuindo para este pais, concluo que a moralização destas autoridades seria a melhor ferramenta para se começar uma reforma justa para todos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A observância de princípios constitucionais é algo imprescindível para segurança jurídica, no trabalho em questão é notória a necessidade da aplicação do princípio da capacidade contributiva, uma vez que as empresas devem pagar tributos de acordo com possibilidade de auferir lucros. 
Como pudemos observar, o Direito Comercial brasileiro oferece ao empresário papel de destaque, regulamentando desde sua concepção até a atuação de seus prepostos.
Quanto à concepção o Código civil define o empresário como a figura que exerce a atividade econômica de forma habitual, pessoal e economicamente organizada. Para que alguém possa ser empresário deve ser absolutamente capaz, estando no total gozo dos seus direitos.
Finalmente, cabe ressaltar que a atividade empresarial é de suma importância ao Direito Comercial, sendo fundamental à sua compreensão uma análise dos seus elementos constitutivos e, dentre eles, a figura do empresário.
Sabemos que quanto mais estimulo o setor empresarial recebe por parte do governo mais desenvolvimento se alcança ao passo que empresas cumprem a função social de gerar emprego. 
Contudo, podemos concluir ainda, que o novo direito empresarial reafirma a necessidade de aplicação do princípio da capacidade contributiva e da realização da função social da empresa. 
REFERÊNCIA
ANAN JR, Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário. São Paulo: Alínea, 2.009
SOARES, Carlos Dalmiro Silva. Resumo de Direito Comercial. Disponível em: http://www.jurisite.com.br/apostilas/direito_comercial.pdf - (acessado em :01.11.2014)
Missão, Visão e Valores-Escritório Contábil Aguilar- Disponível em : http://www.contabilaguilar.com.br/ - (acessado em :01.11.2014)
FERREIRA, Felipe Alberto Verza. Função Social da Empresa. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/6967/funcao-social-da-empresa - (acessado em:01.11.2014)
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