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ESTRUTURAS EROSIONAIS .ppt

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ESTRUTURAS SEDIMENTARES
CONCEITOS:
	importante atributo de rochas sedimentares
	ocorrem no topo, na base e dentro das camadas 
 usadas para:
- deduzir processos e condições de deposição
- direções de paleocorrentes
- topo e base de camadas em áreas dobradas
ocorrem em quase todos os tipos litológicos 
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Desenvolvem-se: 
Por processos físicos, antes, durante e após deposição
Por processos biogênicos e químicos após deposição 
Dimensões:
Variam de grandes dimensões (em afloramentos) a dimensões microscópicas
CATEGORIAS:
 
 I- EROSIONAIS
 II- DEPOSICIONIAS
III- PÓS-DEPOSICIONAIS
IV- BIOGÊNICAS
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I - ESTRUTURAS EROSIONAIS 
 
 formadas por erosão causada por fluxos aquosos e viscosos, antes da deposição da camada sobrejacente, e por objetos em transporte que moldam a superfície do sedimento 
 ocorrem na base de alguns arenitos e outras camadas
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I - ESTRUTURAS EROSIONAIS 
TIPOS:
- Turboglifos ou Marcas de flauta (Flute marks)
- Marcas de sulcos (Groove marks)
- Marcas de objetos (Tool marks)
Escavação e preenchimento (scour and fill ou cut and fill)
Canais (Channels)
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originadas a partir de escavações assimétricas e alongadas em fundos lamosos, produzidas por redemoinhos aquosos, e em seguida preenchidas por areias da camada superior  contramolde 
desenvolvem-se por um processo de separação de fluxo, onde a corrente deixa a superfície do sedimento, no bordo de montante da escavação e um pequeno redemoinho, girando em um plano horizontal, é preso dentro dela; enquanto a corrente está se movimentando rapidamente, o redemoinho mantém sedimento fora da escavação, com a desaceleração ocorre então o preenchimento 
aparência de “espátula” ou “salto de sapato”, parte mais arredondada dirige-se contra a corrente 
TURBOGLIFOS OU MARCAS DE FLAUTA 
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Turboglifos (A) e marcas de sulcos (Be C). 
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TURBOGLIFOS OU MARCAS DE FLAUTA
em corte são assimétricas com porção mais inclinada para montante 
variam de comprimento  mm a dezenas de cm (em média 5 - 10 cm de largura e 10 – 20 cm de comprimento) e ocorrem em grupos todos com orientação e tamanhos similares 
típicas de camadas de turbiditos e também presentes na base de arenitos fluviais e outros tipos 
confiáveis indicadores de paleocorrentes 
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Comportamento das linhas de fluxo durante a formação de turboglifos: a) perfil longitudinal de um turboglifo, e b) linhas de fluxo na superfície da marca de sola e na interface sedimentar plana circundante (modificado de Allen, 1968b). 
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Turboglifos, fluxo paralelo ao lápis deslocando-se da esquerda para a direita 
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Turboglifo com aspecto linguiforme, em parte imbricados; corrente da esquerda para a direita
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MARCAS DE FLAUTA
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cristas alongadas na base de camadas de arenitos
 formadas pelo preenchimento de um sulco escavado na camada argilosa subjacente, por algum objeto (conchas, vértebras, fóssil, clasto de lama, etc.) transportado pela corrente
podem ocorrer isoladas ou em grupo, paralelas entre si ou apresentar diferenças na direção e desaparecer lateralmente ou persistir 
 raramente apresentam mais que alguns mm de profundidade e comprimento varia de mm a várias dezenas de cm
MARCAS DE SULCOS (ou de ranhuras)
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Turboglifos (A) e marcas de sulcos (Be C). 
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comuns na base de camadas de turbiditos, em planícies de inundação (quando o rio corta suas margens), em plataformas marinhas rasas (sob ação de tempestades) 
indicam direção da corrente 
MARCAS DE SULCOS (ou de ranhuras)
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Origem da marca de sulco
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Marcas de sulco com estrias sobrepostas
Marca de atrito
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MARCAS DE OBJETOS
feições produzidas por objetos, em repouso ou em movimento no meio aquoso, nas superfícies dos sedimentos de fundo inconsolidados, de natureza lamosa 
 podem ser classificadas em 3 grupos: marcas de objetos estacionários, de obstáculos e de objetos em movimento 
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	MARCAS DE OBJETOS
	Marcas de objetos estacionários
 marcas originadas sobre sedimentos lamosos, inconsolidados por tipos diversos de objetos estacionários (madeira, seixos, conchas, pequenos blocos de gelo, etc.). 
produzidas comumente em áreas de exposição subaérea intermitentes, onde os objetos podem permanecer estacionários durante os níveis de água mais baixos, como nas planícies de marés ou de inundação 
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Marcas de objeto estacionário (blocos de gelo) em uma superfície de sedimento lamoso. Os blocos de gelo derreteram, deixando depressões impressas. Planícies de maré do Mar do Norte (Reineck e Singh, 1980). 
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Marcas de obstáculo 
 objetos que jazem no caminho de um fluxo (corrente aquosa, vento) refletem as linhas de fluxo, ocasionando o surgimento de áreas de erosão e de deposição ao redor deles 
MARCAS DE OBJETOS
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Marcas crescentes de obstáculo produzidas em associação com conchas. O fluxo ocorre em direção ao observador (Cepek e Reineck, 1970). 
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Marcas de objetos em movimento
 formam-se quando objetos carregados por uma corrente ficam em contato com a superfície do sedimento lamoso 
 extremamente variáveis em forma, tanto em planta como em perfil 
 em circunstâncias ideais os objetos (seixos, pelotas de argila, fragamentos vegetais, conchas de moluscos, vértebras de peixes, etc,) reponsáveis pela marca podem ser encontrados
MARCAS DE OBJETOS
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Marcas de objetos em movimento
 vários tipos têm sido distinguidos: marcas de rolamento (roll marks) (Figs. 5 A e B), marcas de impacto (proad marks) (Figs. 6 A e B), marcas de atrito ou de roçamento (brush marks) (Figs. 7 A e B), marcas de salto ou de ricochete (bounce marks) (Figs. 8 A e B) e marcas de pulo (skip marks) (Figs. 9 A e B) 
 comuns em seqüências de turbiditos distais, quando o fluxo tem declinado 
MARCAS DE OBJETOS
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Diagrama mostrando a gênese de marcas de rolamento (roll marks). O objeto rola continuamente, formando uma marca de rolamento contínua (modificado de Ricci Lucchi, 1970). 
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Diagrama mostrando as marcas de rolo produzidas pelo rolamento de conchas amonóides (Seilacher, 1963) 
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Desenvolvimento de marcas de impacto (proad mark). O objeto atinge a superfície de sedimentos coesivos em um ângulo reto aproximadamente, e é então suspenso na corrente (modificado de Dzulynski e Walton, 1965 e Ricci Lucchi, 1970). 
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Marca de impacto 
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Diagrama mostrando o desenvolvimento de marcas de atrito (brush marks). O objeto se aproxima da superfície sedimentar em um ângulo muito baixo. Uma elevação arredondada de lama é produzida na extremidade da marca à jusante (modificado de Ricci Lucchi, 1970). 
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Marca de atrito ou de roçamento
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Diagrama mostrando a formação da marca de salto (bounce mark). O objeto se aproxima da superfície sedimentar em um ângulo baixo e imediatamente retorna para a corrente. O sulco é uma depressão aproximadamente simétrica (modificado de Ricci Lucchi, 1970).
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Marca de ricochete 
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Diagrama mostrando a formação das marcas de pulo (skip mark). O objeto se move saltando, tocando a superfície sedimentar em intervalos aproximadamente regulares (modificado de Ricci Lucchi, 1970). 
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Marcas de pulo
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A) – Marca de sulco
B) – Marcas em “chevron”
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ESCAVAÇÃO E PREENCHIMENTO E CANAIS 
 feições erosionais, originadas por correntes, encontradas em sedimentos de praticamente todos os ambientes
 ocorrendo dentro ou na base de camadas 
 podem ser reconhecidas pela feição de corte em planos de acamamento e laminação de sedimentos subjacentes 
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feições erosionais de pequena escala (< 1m) 
em geral ovais a alongadas, em planta, e de forma côncava, uniforme a irregular, em seção vertical 
 representam pequenos eventos de erosão 
 sedimentos grossos e até seixos podem ocorrer preenchendo estas estruturas 
com
o aumento do tamanho gradam para canais
	
ESCAVAÇÃO E PREENCHIMENTO
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Escavação e preenchimento
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 estruturas de larga escala  m a km 
 situadas nos locais de transporte de sedimento sobre longo período de tempo 
 muitos são côncavos para cima ( seção transversal) 
 preenchimento forma corpos de sedimentos alongados, 	forma de enfiador (em planta) 
 preenchidos normalmente com sedimentos grossos
	
CANAIS
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apresentando em geral uma camada conglomerática basal 
 presentes em seqüências de diferentes sistemas: fluvial, deltaico, subtidal-intertidal raso e leque submarino 
 medida da orientação do canal indica a direção de paleomergulho  importante em reconstruções paleogeográficas
 
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FIG. 7
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Marcas de fluxo d’água com ramificações. Pequenos fluxos d’água se encontram para formar um canal principal. Os fluxos d’água podem mostrar um grande número de bifurcações. As bifurcações ocorrem à montante. O sentido do fluxo é para a direita (Cepek e Reineck, 1970). 
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Marcas de escorrimento meandrantes. Os fluxos d’água são meandrantes e se ramificam. O sentido do fluxo é para a direita (Cepek e Reineck, 1970). 
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Marcas de escorrimento com bifurcação. As marcas mostram forte bifurcação em direção à jusante. O fluxo corre em direção ao observador (Cepek e Reineck, 1970).
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