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100596 AULA 1 TIPOS DE DIETAS

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TIPOS DE DIETAS 
Prof. Camila Cyrino 
Disciplina Fisiopatologia e Dietoterapia I 
 
2017 
Vias de acesso 
Oral 
Enteral Parenteral 
Dietas Orais 
• As dietas orais hospitalares têm como principal objetivo 
oferecer uma alimentação que atenda às necessidades 
fisiológicas decorrentes do estado físico, nutricional e 
patológico e assim, contribuindo para manutenção ou 
recuperação da saúde do doente. 
Dietas Orais 
Adequar as dietas aos pacientes pode necessitar 
modificações qualitativas e quantitativas da alimentação 
normal, que incluem mudanças de: 
 
• Consistência 
• Temperatura 
• Volume 
• Adequação do valor calórico 
• Alteração das proporções de macronutrientes 
• Restrição de determinados nutrientes 
Dietas Orais 
Conhecer as características, indicações, contraindicações, 
alimentos/preparações permitidos e evitados das dietas 
orais são primordiais à assistência nutricional de 
excelência 
 
Dietas Orais 
A padronização de dietas possibilita: 
• O estabelecimento de condutas sistematizadas 
• Facilita o trabalho na produção e distribuição das 
refeições 
• Permite treinamento de pessoal 
 
Deve: 
• ser sempre flexível para permitir adequações às 
condições e necessidades individuais. 
 
Classificação das dietas orais 
Na rotina hospitalar é comum as dietas apresentarem mais 
de uma modificação dos diferentes grupos para o mesmo 
paciente. 
 
- Exemplos de dieta no prescrição do paciente: 
 
• Dieta branda hiperproteica hipocalórica 
• Dieta pastosa hipossódica 
 
Dietas Orais- Valor Calórico 
Quanto as modificações em relação ao valor calórico, as 
dietas podem ser: 
 
• Hipocalórica: Diminuição do aporte energético por 
redução na quantidade de alimentos ingeridos. Indicado 
normalmente para perda de peso. 
 
• Hipercalórica: Elevação do aporte energético por 
aumento na quantidade de alimentos ingeridos e na 
oferta de alimentos com maior densidade calórica. 
Indicado normalmente para estados catabólicos 
(queimaduras, câncer, doenças infecciosas, traumas) 
Dietas Orais – Proporção de 
macronutrientes 
Distribuição normal de macronutrientes: 
Carboidratos: 55-65% (normoglicídica) 
Lipídios: 15-30% (normolipídica) 
Proteínas: 10-15% (normoproteica) 
 
Quaisquer valores ACIMA ou ABAIXO dessas faixas 
recomendadas levam à alterações na proporção de 
macronutrientes. Exs: 
 
• Hipoproteica para falência renal 
• Hipogordurosa para pancreatite crônica e colelitíase 
• Hipoglicídica para diabéticos descompensados. 
Dietas Orais – Restrição de Nutrientes 
Há uma enorme variedade de restrições conforme as 
necessidades patológicas para controle ou exclusão do nutriente 
que traz prejuízo à saúde do paciente. Pode vir escrita com o 
termo “isenta de”. Exs: 
 
• Hipossódica: hipertensos agudos ou crônicos, edemaciados, 
portadores de doenças renais crônicas ou agudas. 
• Isenta de glúten: Celíacos, portadores de múltiplas alergias 
alimentares 
• Hipopotassêmica/hipocalêmica: portadores de doenças renais 
• Restrita em vegetais verdes folhosos: Sem vit. K pra quem 
está em uso de anticoagulantes orais como a varfarina. 
 
 
Dietas Orais - Consistência 
• As dietas modificadas em relação à consistência são 
dietas terapêuticas prescritas rotineiramente e servem 
como base das outras modificações. 
 
• Cada serviço de nutrição das instituições de saúde 
adotam o que é mais apropriado diante das 
particularidades e realidade local. 
 
• Não há padrão entre as nomenclaturas e diferentes tipos 
de consistência. 
Líquida de 
prova 
Líquida sem 
resíduo 
Líquida 
restrita 
Líquida 
completa 
Semilíquida Pastosa 
Branda 
Normal 
Líquida pré-
operatória 
Dietas orais 
Consistência 
Dieta Líquida pré-operatória 
Características: 
• Alterações na consistência e calorias 
• Volume reduzido e fracionado 
• Dieta líquida nutricionalmente incompleta enriquecida com 
maltodextrina na concentração de 12,5% 
 
Indicações: 
• Pacientes que farão cirurgias abdominais e que não sejam 
obesos mórbidos 
• Não deve ser feita por mais de 24h antes da cirurgia. 
 
Alimentos permitidos: 
Suplemento clarificado a base de maltodextrina. 
Dieta líquida pré-operatória 
• Não é ainda uma nomenclatura oficial mas já existem muitos 
hospitais que utilizam esse método como forma de abreviar o 
jejum pré-operatório. 
 
• Cirurgias eletivas geralmente mantém como rotina a prescrição 
para os pacientes de jejum por 6 a 12 horas antes do 
procedimento. Esse tempo é considerado muito longo do ponto 
de vista metabólico e nutricional, levando à redução dos 
estoques de glicogênio e ao aumento do estresse metabólico. 
 
• Os candidatos à cirurgia que não apresentam riscos de 
aspiração podem ingerir líquidos claros até 2 horas antes da 
anestesia. Alimentos sólidos são permitidos até 6 horas antes 
da anestesia, exceção para pacientes de risco como cirugias 
de emergência e refluxo gástrico. 
Dieta Líquida de prova 
Características: 
• Alterações na consistência e calorias 
• Volume reduzido e fracionado (Normalmente 50 ml/2-3h) 
• Dieta para testar TGI. 
 
Indicações: 
• Cirurgias extensas abdominais 
• Início de via oral após NPT prolongada 
 
Alimentos permitidos: 
• Líquidos claros: Caldos de legumes, sucos coados, chás, 
água de côco 
Dieta Líquida sem resíduo 
Características: 
• Alterações na consistência e calorias 
• Volume aumentado. Permanece fracionado. 
 
Indicações: 
• Evolução da líquida de prova. Também não pode ser feita 
por muito tempo. 
• Preparo de cirurgias e exames 
 
Alimentos permitidos: 
• Líquidos claros: Caldos de legumes, sucos coados, chás, 
água de côco 
Dieta Líquida Restrita 
Características: 
• Alteração na consistência e calorias 
• Volume aumentado. Permanece fracionado. 
 
Indicações: 
• Evolução da líquida sem resíduo. Também não pode ser feita por 
muito tempo. 
• Intolerância a lactose 
• Tempo prolongados de dietas isentas de lactose 
 
Alimentos permitidos: 
• Sopa/Caldo de legumes, sucos não coados, chás, água de côco, 
gelatina 
Alimentos não permitidos: 
• Leite, café 
Suplementos 
• É possível utilizar suplementos com nutrientes de fácil 
absorção como proteínas hidrolizadas, dipeptídeos, 
glicose, sacarose para complementar o valor calórico e 
atenuar possíveis perdas de peso sem comprometer o 
objetivo da dieta temporária, sem sobrecarga do intestino. 
Dieta Líquida Completa ou Líquida 
Características: 
• Alteração na consistência e calorias 
• Volume aumentado. Permanece fracionado. 
 
Indicações: 
• Pode ser evolução das dietas líquidas restritas ou sem 
resíduo. 
• Dificuldade de deglutição ou mastigação. 
 
Alimentos permitidos: 
• Caldo de legumes, sucos não coados, chás, água de 
côco, gelatina, vitaminas, leite, mate. 
Dieta Semi-Líquida (ou líquida-pastosa ou 
leve) 
Características: 
• Alteração na consistência e calorias. 
• Volume aumentado. Permanece fracionado. 
 
Indicações: 
• Pode ser evolução da líquida completa. 
• Dificuldade de deglutição ou mastigação. 
 
Alimentos permitidos: 
• Sopa consistente, sucos, chás, água de côco, gelatina, 
mate, vitaminas, leite, mingau, sorvete, pudim. 
Dieta Pastosa 
Características: 
• Alteração na consistência e NÃO nas calorias. 
• Alimentos pastosos. 
 
Indicações: 
• Pode ser evolução da semilíquida 
• Dificuldade de deglutição ou mastigação. 
 
Alimentos permitidos: 
• Sopa consistente, líquidos espessadosquando necessário, 
gelatina, vitaminas, leite, mingau, sorvete, pudim, arroz papa, 
carnes moídas ou desfiadas em caldo para ficar papa, ovo 
mexido bem mole, macarrão bem cozido, feijão batido, purês. 
Dieta Pastosa 
Grupo Alimentar Alimentos recomendados Alimentos evitados 
Bebidas - 
Pães, cereais e 
massas 
Torradas*, biscoitos, pães 
enriquecidos, pães de leite, 
bolo simples. Arroz papa, 
cereais e massas que 
tornem purê. Mingau de 
amido de milho, aveia, 
creme de arroz. 
Pães ou torradas 
duras ou com 
sementes, biscoitos 
amanteigados, 
pastelaria. Cereais 
secos, oleaginosas, 
sementes. 
Hortaliças Vegetais nas formas de 
purês e suflês ou com fibras 
tenras, purê de batatas,, 
cenoura, abóbora, Sucos. 
Hortaliças folhosas e 
ou cruas, com 
sementes ou casca, 
azeitona. 
Frutas Frutas na forma de purê, 
frutas moles bem maduras. 
Frutas cozidas. 
Frutas com polpas 
difíceis de serem 
transformadas em 
purê (laranja, uva, 
abacaxi, coco) 
Adaptado de Martins et al, 2001, Fernandes,2001. 
Dieta Pastosa 
Grupo Alimentar Alimentos recomendados Alimentos evitados 
Gorduras, óleos e 
açúcares 
Óleos vegetais, manteiga e 
creme de leite, nata 
Bacon 
Açúcares e 
sobremesas 
Sorvete, pudins, cremes, 
arroz doce, gelatina, manjar, 
geleia, mel, xaropes, 
chantilly 
Excesso de açúcar 
simples 
Condimentos Todos contanto que sejam 
sem excesso 
Sal, pimentas, 
catchup, excesso de 
mostarda 
Preparações Sopas de massas, com 
legumes liquidificados e 
com carne desfiada 
Adaptado de Martins et al, 2001, Fernandes,2001. 
Dieta Branda 
Características: 
• Sem alteração de consistência ou de calorias. Alimentos abrandados 
pela cocção. 
 
Indicações: 
• Pode ser evolução da pastosa 
• Pré e pós-operatório simples 
 
Alimentos permitidos: 
• Sopa de legumes, sucos, chá, mate, água de côco, gelatina, 
vitaminas, leite, mingau, sorvete, pudim, arroz bem cozido, carnes, 
ovos cozidos, macarrão, caldo de feijão, saladas cozidas, legumes, 
frutas. 
 
Alimentos não permitidos: 
• Crus e frituras 
 
Dieta Normal, Geral ou Livre 
Características: 
• Sem alteração de consistência ou de calorias (5-6 ref/dia; 
2000-2200 kcal/dia) 
 
Indicações: 
• Pode ser evolução da branda 
 
Alimentos permitidos: 
• Sopa de legumes, sucos, chá, mate, água de côco, 
gelatina, vitaminas, leite, mingau, sorvete, pudim, arroz, 
carnes, macarrão, feijão, saladas verdes, legumes, frutas, 
frituras. 
 
Casos Clínicos 
Paciente NAM, 78 anos, natural de Mococa, casado e 
aposentado. Internado no Serviço de Cirurgia de Cabeça e 
Pescoço com histórico de tabagismo (20 cigarros/dia 
desde os 14 anos de idade) com câncer de orofaringe a 
esclarecer. Na internação o paciente contava com estatura 
de 1,72 m e peso atual de 54,5 Kg com perda de peso de 
12% em 3 meses (peso habitual de 62 Kg). 
 
Casos Clínicos 
1) Na admissão hospitalar o paciente recebeu prescrição 
médica de Dieta Geral. Na sua avaliação qual seria a 
melhor adaptação dietética a ser efetuada pelo 
nutricionista? 
 
a. Dieta Pastosa 
b. Dieta hipolipídica 
c. Dieta hiperproteica 
d. Dieta líquida 
e. Dieta leve 
 
Casos Clínicos 
1) Na admissão hospitalar o paciente recebeu prescrição 
médica de Dieta Geral. Na sua avaliação qual seria a 
melhor adaptação dietética a ser efetuada pelo 
nutricionista? 
 
a. Dieta Pastosa 
b. Dieta hipolipídica 
c. Dieta hiperproteica 
d. Dieta líquida 
e. Dieta leve 
 
Dificuldade de 
ingerir 
alimentos 
sólidos devido 
localização do 
tumor. 
Verificar uso 
de prótese 
dentária 
devido idade. 
Casos Clínicos 
2. Para o preparo pré-operatório do paciente NAM, qual a 
melhor sugestão de dieta oral hospitalar, visto o mesmo 
apresentar quadro de perda de peso > 12% em 3 meses 
(desnutrição grave) e IMC de 18,4 Kg /m² indicando 
desnutrição grau I? 
 
a. Dieta pastosa hiperproteica 
b. Dieta pastosa hipercalórica hiperproteica 
c. Dieta geral hipercalórica e hiperproteica 
d. Dieta leve hipercalórica e hiperproteica 
e. Dieta pastosa hipercalórica 
 
 
Casos Clínicos 
2. Para o preparo pré-operatório do paciente NAM, qual a 
melhor sugestão de dieta oral hospitalar, visto o mesmo 
apresentar quadro de perda de peso > 12% em 3 meses 
(desnutrição grave) e IMC de 18,4 Kg /m² indicando 
desnutrição grau I? 
 
a. Dieta pastosa hiperproteica 
b. Dieta pastosa hipercalórica hiperproteica 
c. Dieta geral hipercalórica e hiperproteica 
d. Dieta leve hipercalórica e hiperproteica 
e. Dieta pastosa hipercalórica 
 
 
Estado 
catabólico 
causado pela 
doença e visto 
na avaliação 
que 
diagnosticou 
desnutrição 
Casos Clínicos 
3. Devido à queixa de disfagia do paciente NAM, qual o 
profissional integrante da equipe multiprofissional de 
terapia nutricional mais especializado nesta patologia e 
que deve ser chamado para avaliar a dieta do paciente? 
 
a. Médico 
b. Enfermeiro 
c. Nutricionista 
d. Nutrólogo 
e. Fonoaudiólogo 
 
 
Casos Clínicos 
3. Devido à queixa de disfagia do paciente NAM, qual o 
profissional integrante da equipe multiprofissional de 
terapia nutricional mais especializado nesta patologia e 
que deve ser chamado para avaliar a dieta do paciente? 
 
a. Médico 
b. Enfermeiro 
c. Nutricionista 
d. Nutrólogo 
e. Fonoaudiólogo 
 
 
O fono avalia a 
presença e o grau 
de disfagia e, deve, 
em conjunto com o 
nutricionista e 
demais 
profissionais, 
escolher a melhor 
consistência da 
dieta do paciente. 
Casos Clínicos 
4. Após avaliação da EMTN, foi indicada suplementação 
nutricional oral para complementar a dieta oral modificada 
para disfagia e agendada a cirurgia proposta para o 
paciente, o qual foi submetido ao preparo pré-operatório. 
Qual é o mais correto? 
 
a. Jejum após as 22 horas. 
b. Jejum após a meia-noite. 
c. Dieta líquida até a meia-noite. 
d. Dieta leve até as 22 horas. 
e. Ingerir líquidos claros até 2 horas antes da anestesia. 
 
 
Casos Clínicos 
4. Após avaliação da EMTN, foi indicada suplementação 
nutricional oral para complementar a dieta oral modificada 
para disfagia e agendada a cirurgia proposta para o 
paciente, o qual foi submetido ao preparo pré-operatório. 
Qual é o mais correto? 
 
a. Jejum após as 22 horas. 
b. Jejum após a meia-noite. 
c. Dieta líquida até a meia-noite. 
d. Dieta leve até as 22 horas. 
e. Ingerir líquidos claros até 2 horas antes da anestesia. 
 
 
Candidatos à 
cirurgia que não 
apresentam riscos 
de aspiração podem 
ingerir líquidos 
claros até 2 horas 
antes da anestesia 
Questões de concurso 
• Qual dos alimentos a seguir NÃO pode ser incluído na 
dieta líquida restrita? 
 
a. Chá 
b. Refresco de frutas 
c. Gelatina 
d. Leite desnatado 
e. Caldo de legumes 
Questões de concurso 
• Qual dos alimentos a seguir NÃO pode ser incluído na 
dieta líquida restrita? 
 
a. Chá 
b. Refresco de frutas 
c. Gelatina 
d. Leite desnatado 
e. Caldo de legumes 
Questões de concurso 
• Relacione as descrições de situações clínicas com as 
prescrições dietéticas correspondentes mais adequadas e, em 
seguida, assinale a alternativa correta: 
 
I. Adulto com disfagia moderada em investigação diagnóstica 
II. Adulto com pancreatite aguda 
III. Adolescente com doença inflamatória intestinal em fase 
sintomática (5-6 evacuações/dia) 
IV. Idoso com ICC e DPOC.( ) Dieta oral zero 
( ) Dieta líquida com mínimo de resíduos 
( ) Dieta branda 
( ) Dieta semilíquida 
Questões de concurso 
• Relacione as descrições de situações clínicas com as 
prescrições dietéticas correspondentes mais adequadas e, em 
seguida, assinale a alternativa correta: 
 
I. Adulto com disfagia moderada em investigação diagnóstica 
II. Adulto com pancreatite aguda 
III. Adolescente com doença inflamatória intestinal em fase 
sintomática (5-6 evacuações/dia) 
IV. Idoso com ICC e DPOC. 
 
(II) Dieta oral zero 
(III) Dieta líquida com mínimo de resíduos 
(IV) Dieta branda 
(I) Dieta semilíquida 
Desafio 
• Padronizar dietas - Manuais 
• Treinar funcionários para diminuir erros do que é prescrito 
para o que é oferecido 
• Apresentar refeições atrativas aos pacientes mesmo com 
tantas alterações e restrições de uma dieta normal feita 
em casa e seguras do ponto de vista do controle 
higiênico-sanitário 
• Implantação da gastronomia hospitalar. 
 
 
Desafio 
• Um estudo multicêntrico desenvolvido no Brasil13 o 
Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar 
(Ibranutri) envolvendo 12 estados, com 4 mil pacientes, 
revelou 48,1% de desnutrição em pacientes internados e 
uma progressão durante a internação, chegando a 61,0% 
quando a permanência no hospital foi maior que 15 dias. 
Desafio 
• Entre os fatores causais atribuídos à desnutrição 
hospitalar, a alimentação é considerada um fator 
circunstancial, pelas mudanças alimentares, troca de 
hábitos e horários alimentares. 
 
• A intolerância à alimentação hospitalar é mencionada 
neste estudo como uma condição inquestionável. 
 
Manual de dietas 
• O manual de dietas Hospitalares tem como objetivo 
principal a padronização das refeições servidas no 
Hospital e informar toda a equipe envolvida com os 
cuidados dos pacientes sobre a nomenclatura, as 
indicações e as características de cada dieta 
padronizada, assim como a sua adequação nutricional. 
Desafio 
Foram observadas inadequações que podem ser segmentadas 
em 2 categorias: aquelas ligadas à prescrição e outras 
relacionadas à produção e distribuição das dietas: 
• a prescrição médica de dieta geral para clientes/pacientes sem 
dentição e com alterações no nível de consciência; 
• o preparo de dieta para clientes/pacientes que estavam em 
jejum ou haviam recebido alta; 
• a coleta incorreta da prescrição médica por parte dos 
auxiliares de nutrição; 
• a falta de ajuste da prescrição dietética à prescrição médica; 
• a falta de padrão durante o porcionamento e a baixa 
assistência aos clientes/pacientes que não conseguem se 
alimentar sozinhos. 
Desafio 
• Os ajustes da prescrição da dieta, por meio do 
aperfeiçoamento da anamnese médica e nutricional, com 
inclusão das observações do enfermeiro e outros profissionais 
acerca do apetite e do padrão de ingestão, poderiam diminuir o 
desperdício em decorrência da aproximação da dieta às 
necessidades e à preferência dos clientes/pacientes. 
 
 
• Existe uma fragmentação do trabalho dentro da instituição. A 
UAN consignou que, entre as suas atribuições estavam 
apenas a produção de alimentos com qualidade e a 
elaboração de dietas, de acordo com a prescrição médica, 
enquanto os problemas de execução e distribuição deveriam 
recair sobre a enfermagem. 
Exercício em sala- correção hoje 
* Em relação às dietas hospitalares e suas características, numere a 
coluna corretamente: 
1) Dieta geral 2) Dieta branda 3) Dieta leve 4) Dieta líquida 
( ) É idêntica à geral em relação à distribuição dos macronutrientes, 
sendo normoglicídica, normoprotéica, normolipídica. Porém, a 
consistência da dieta é mais macia. São permitidos pedaços de legumes, 
vegetais e carnes, não sendo obrigatório que o alimento seja triturado ou 
moído. São evitadas frituras e condimentos fortes. 
( ) Sua consistência deve ser semilíquida, além de hiperglicídica, 
normoprotéica e hipolipídica. Como pode ocorrer deficiência de nutrientes 
com seu uso prolongado, podendo levar à desnutrição, essa dieta é 
usada por períodos curtos. 
( ) A quantidade de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) 
é normal, ou seja, normoglicídica, normoprotéica e normolipídica. 
( ) É utilizada por curtos períodos. Sua consistência é líquida, 
hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica, sendo de baixo teor calórico 
e de fácil absorção. Pode conter leite na composição. 
 
Exercício em sala- correção hoje 
*As dietas orais hospitalares têm como principal objetivo oferecer 
uma alimentação que atenda às necessidades fisiológicas 
decorrentes do estado físico, nutricional e patológico e, por isso 
necessitam ser adequadas de acordo com o quadro clínico do 
paciente. Assinale a opção INCORRETA sobre os tipos de 
modificação de dietas orais hospitalares normais: 
 
a) Dietas modificadas em relação ao valor calórico. 
b) Dietas modificadas em relação à proporção de macronutrientes. 
c) Dietas modificadas em relação à restrição de pigmentos. 
d) Dietas modificadas em relação à consistência. 
e) Dietas modificadas em relação à proporção de micronutrientes. 
 
Exercício em sala- correção hoje 
*Considerando os tipos de dietas hospitalares, 
assinale a alternativa que apresenta a sequência de 
consistência e composição de dieta, compatível com 
uma evolução lenta e gradativa. 
a) Líquida de prova; semilíquida; líquida restrita, leve, 
pastosa, branda, normal. 
b) Semilíquida, líquida completa; pastosa, branda, normal. 
c) Líquida de prova, líquida completa, branda, normal. 
d) Semilíquida, leve, branda, normal. 
e) Líquida completa, líquida de prova, normal. 
 
Exercício em sala- correção hoje 
*Quanto aos alimentos que compõem as dietas hospitalares 
modificadas, assinale V ou F: 
( ) Na dieta pastosa são permitidos arroz papa, vegetais bem 
cozidos em forma de purê, gelatina. 
( ) Os candidatos à cirurgia eletiva que não apresentam riscos 
de aspiração podem ingerir líquidos claros até 2 horas antes da 
anestesia. Esses líquidos que compõem a dieta líquida pré-
operatória podem ser chás, sucos coados, leite desnatado e 
água de côco. 
( ) Na dieta líquida restrita, evolução da líquida sem resíduo, 
não é permitido a oferta de leite ou café. 
( ) A presença do leite na evolução de dietas só é permitida a 
partir da dieta líquida completa. 
( ) A dieta branda pode ser evolução da pastosa e feijão em 
grãos não são permitidos assim como vegetais crus.

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