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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS COLÉGIO AGRÍCOLA VIDAL DE NEGREIROS CURSO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DISCIPLINA: PROFESSORA: Capítulo 01: 1.1. Conceitos e princípios básicos de Alimentação e Nutrição: Nutrição: É o estudo dos alimentos e dos mecanismos pelos quais o organismo ingere, assimila e utiliza os nutrientes que nos fornecem energia necessária para mantê Alimentos ou Substâncias Alimentares: ingeridas (origem animal, vegetal e sintética) com a finalidade de nutrir e satisfazer as necessida substâncias dotadas de qualidades sensoriais (consistência, sabor, aroma) e de certo apelo emocional, que estimulam nosso apetite e fornecem nutrientes. Alimento funcional: contribuir para manutenção da saúde e redução dos riscos de doenças com benefícios além daqueles já esperados. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS COLÉGIO AGRÍCOLA VIDAL DE NEGREIROS CURSO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PROFESSORA: CATHERINE TEIXEIRA DE CARVALHO Capítulo 01: Nutrição e Saúde Conceitos e princípios básicos de Alimentação e Nutrição: É o estudo dos alimentos e dos mecanismos pelos quais o organismo ingere, assimila e utiliza os nutrientes que nos fornecem energia necessária para mantê-lo vivo. Substâncias Alimentares: São todas as substâncias ingeridas (origem animal, vegetal e sintética) com a finalidade de nutrir e satisfazer as necessidades fisiológicas do indivíduo. substâncias dotadas de qualidades sensoriais (consistência, sabor, e de certo apelo emocional, que estimulam nosso apetite e fornecem nutrientes. Alimento funcional: Alimento natural ou enriquecido que possa contribuir para manutenção da saúde e redução dos riscos de doenças com benefícios além daqueles já esperados. 1 CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS CATHERINE TEIXEIRA DE CARVALHO É o estudo dos alimentos e dos mecanismos pelos quais o organismo ingere, assimila e utiliza os nutrientes que nos fornecem São todas as substâncias ingeridas (origem animal, vegetal e sintética) com a finalidade de indivíduo.São substâncias dotadas de qualidades sensoriais (consistência, sabor, e de certo apelo emocional, que estimulam nosso apetite e Alimento natural ou enriquecido que possa contribuir para manutenção da saúde e redução dos riscos de 2 Fitoquímicos ou compostos bioativos: Substâncias presentes naturalmente nas plantas que atuam como sistemas de defesa natural e que mostram potencial redução para o risco de algumas patologias. Prebiótico: Produtos alimentares não digeríveis que estimulam o crescimento de bactérias normalmente presentes no cólon – podem melhorar a saúde gastrointestinal; Probióticos: Alimentos ou suplementos utilizados para recuperar a flora intestinal. Segurança alimentar: Disponibilidade correta ou ilimitada de alimentos adequados e seguros ao organismo, ou capacidade ilimitada de aquisição de alimentos apropriados de maneira socialmente aceitável. Estado Nutricional:Os seres humanos necessitam de determinadas quantidades de nutrientes contidos nos alimentos, dependendo de sua idade, sexo, atividade física e estágio de desenvolvimento. A condição do organismo que resulta na ingestão e utilização dos alimentos é chamada de estado nutricional. O estado nutricional é considerado bom quando todos os nutrientes essenciais foram fornecidos e utilizados para manter a saúde na sua plenitude, havendo reserva adequada de nutrientes. Esse estado é fundamental para as funções normais dos órgãos, para o crescimento e a 3 reprodução, para a eficiência do trabalho, assim como para a reparação de agressões que o organismo possa sofrer, como acidentes, infecções e cirurgias. Um estado nutricional pobre ou deficiente ocorre quando o indivíduo é privado de quantidades adequadas de nutrientes essenciais, geralmente por longo período. Como cada nutriente apresenta um determinado nível de reservas orgânicas, esse tempo é relativo, podendo haver deficiências de alguns, enquanto outros se mantêm em níveis normais no organismo. NUTRIENTES Capítulo 02: Propriedades e efeitos fisiológicos dos macronutrientes: 1.2. CARBOIDRATOS: Carboidratos abrangem um dos grandes grupos de biomoléculas na natureza, além de serem a mais abundante fonte de energia. A designação inicial de carboidratos ocorreu por serem hidratos de carbono. Eles podem ser chamados, de uma maneira geral, de glicídios, amido ou açúcar. Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos temos: cereais; pães; farinhas; doces; frutas e tubérculos (mandioca, batata, inhame, entre outros). FUNÇÕES: Fonte de energia: os carboidratos servem como combustível energético para o corpo, sendo utilizados para acionar a contração muscular, assim como todas as outras formas de trabalho biológico. São armazenados no organismo humano sob a forma de glicogênio e nos vegetais como amido. Preservação das proteínas: as proteínas desempenham papel na manutenção, no reparo e no crescimento dos tecidos corporais, podendo inclusive ser fonte de energia alimentar. Quando as reservas de glicogênio estão reduzidas, a produção de glicose começa a ser realizada a partir da proteína. Isto acontece muito no exercício prolongado e de resistência. Conseqüentemente há uma redução temporária nas "reservas" corporais de proteína muscular. Em condições extremas, pode causar uma redução significativa no tecido magro (perda de mass Proteção contra corpos cetônicos: é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras, que também atuam na produção de energia, para o consumo (do mesmo mo com as proteínas). Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (corpos cetônicos) Combustível para o sistema nervoso central: combustíveis do sistema nervoso central, sendo essenciais par funcionamento do cérebro, cuja única fonte energética é a glicose. Primariamente o combustível, glicose, vai para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Assim, uma ingestão insuficiente pode trazer prejuízos não só ao sist central, mas ao organismo em geral. CARBOIDRATOS IMPORTANTES Frutose: encontrada principalmente nas frutas e no mel. É o mais doce dos açúcares simples. Fornece energia de forma gradativa, por ser absorvida lentamente, o que evita que a concen no sangue (glicemia) aumente muito depressa Glicose: resultado da "quebra" de carboidratos mais complexos, polissacarídeos, encontrados nos cereais, frutas e hortaliças. É rapidamente absorvida, sendo utiliz imediata ou armazenada no fígado e no músculo na forma de glicogênio muscular. temporária nas "reservas" corporais de proteína muscular. Em condições extremas, pode causar uma redução significativa no tecido magro (perda de massa muscular). Proteção contra corpos cetônicos: se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras, que também atuam na produção de energia, para o consumo (do mesmo modo como faz com as proteínas). Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao organismo. Combustível para o sistema nervoso central: carboidratos são os combustíveis do sistema nervoso central, sendo essenciais par funcionamento do cérebro, cuja única fonte energética é a glicose. Primariamente o combustível, glicose, vai para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Assim, uma ingestão insuficiente pode trazer prejuízos não só ao sistema nervosocentral, mas ao organismo em geral. CARBOIDRATOS IMPORTANTES encontrada principalmente nas frutas e no mel. É o mais doce dos açúcares simples. Fornece energia de forma gradativa, por ser absorvida lentamente, o que evita que a concentração de açúcar no sangue (glicemia) aumente muito depressa. Fonte: PINHEIRO et al (2005) resultado da "quebra" de carboidratos mais complexos, polissacarídeos, encontrados nos cereais, frutas e hortaliças. É rapidamente absorvida, sendo utilizada como fonte de energia imediata ou armazenada no fígado e no músculo na forma de glicogênio muscular. 4 temporária nas "reservas" corporais de proteína muscular. Em condições extremas, pode causar uma redução significativa no tecido se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras, que também atuam na do como faz com as proteínas). Isso pode resultar no acúmulo de substâncias carboidratos são os combustíveis do sistema nervoso central, sendo essenciais para o funcionamento do cérebro, cuja única fonte energética é a glicose. Primariamente o combustível, glicose, vai para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Assim, uma ema nervoso encontrada principalmente nas frutas e no mel. É o mais doce dos açúcares simples. Fornece energia de forma gradativa, por tração de açúcar resultado da "quebra" de carboidratos mais complexos, polissacarídeos, encontrados nos cereais, frutas e hortaliças. É ada como fonte de energia imediata ou armazenada no fígado e no músculo na forma de Galactose: proveniente da lactose, o dissacarídeo do leite e seus derivados. No fígado, é transformada em glicose par energia. Sacarose: encontrada na cana mais comum, açúcar branco, formado por glicose e frutose. Tem rápida absorção e metabolização, eleva glicemia e fornece energia imediata para a atividade física, contribu reservas de glicogênio. Lactose: principal açúcar presente no leite, sendo de 5 a 8% no leite humano e de 4 a 5% no leite de vaca. É composto por glicose e galactose, sendo o açúcar menos doce. Maltose: formada por duas moléculas de quebra do amido presente nos cereais em fase de germinação e nos derivados do malte. Amido: é um polissacarídeo encontrado nos vegetais, como cereais, raízes, tubérculos, leguminosas e outros. Constitui a principal fonte dietética de carboidrato. Maltodextrina: este polímero de glicose fornece energia devido ao mecanismo enzimático que ocorre no intestino, até sua forma mais simples, glicose. Evita, deste modo, picos glicêmicos, além de ser ótimo precursor para a síntese de glicogên Celulose: como os outros materiais fibrosos, é resistente às enzimas digestivas humanas, não sendo digerida. Um de seus papéis é ajudar no bom funcionamento do intestino, formando o bolo fecal. É Fonte: PINHEIRO et al (2005) proveniente da lactose, o dissacarídeo do leite e seus derivados. No fígado, é transformada em glicose par encontrada na cana-de-açúcar e na beterraba. É o açúcar mais comum, açúcar branco, formado por glicose e frutose. Tem rápida absorção e metabolização, eleva glicemia e fornece energia imediata para a atividade física, contribui para a formação das reservas de glicogênio. principal açúcar presente no leite, sendo de 5 a 8% no leite humano e de 4 a 5% no leite de vaca. É composto por glicose e galactose, sendo o açúcar menos doce. formada por duas moléculas de glicose, é resultado da quebra do amido presente nos cereais em fase de germinação e nos derivados do malte. é um polissacarídeo encontrado nos vegetais, como cereais, raízes, tubérculos, leguminosas e outros. Constitui a principal fonte e carboidrato. este polímero de glicose fornece energia devido ao mecanismo enzimático que ocorre no intestino, até sua forma mais simples, glicose. Evita, deste modo, picos glicêmicos, além de ser ótimo precursor para a síntese de glicogênio muscular. como os outros materiais fibrosos, é resistente às enzimas digestivas humanas, não sendo digerida. Um de seus papéis é ajudar no bom funcionamento do intestino, formando o bolo fecal. É 5 proveniente da lactose, o dissacarídeo do leite e seus derivados. No fígado, é transformada em glicose para fornecer açúcar e na beterraba. É o açúcar mais comum, açúcar branco, formado por glicose e frutose. Tem rápida absorção e metabolização, eleva glicemia e fornece energia i para a formação das principal açúcar presente no leite, sendo de 5 a 8% no leite humano e de 4 a 5% no leite de vaca. É composto por glicose e glicose, é resultado da quebra do amido presente nos cereais em fase de germinação e nos é um polissacarídeo encontrado nos vegetais, como cereais, raízes, tubérculos, leguminosas e outros. Constitui a principal fonte este polímero de glicose fornece energia devido ao mecanismo enzimático que ocorre no intestino, até sua forma mais simples, glicose. Evita, deste modo, picos glicêmicos, além de ser como os outros materiais fibrosos, é resistente às enzimas digestivas humanas, não sendo digerida. Um de seus papéis é ajudar no bom funcionamento do intestino, formando o bolo fecal. É 6 encontrada exclusivamente nas plantas e perfaz a parte estrutural das folhas, caules, raízes, sementes e cascas de frutas. Quitina: polissacarídeo estrutural; semelhante à celulose, também é utilizado como sustentação. Está presente na carapaça de crustáceos como caranguejo e siri. Pectina: é um polissacarídeo indigerível, absorve água formando gel, retarda o esvaziamento gástrico. Está presente na casca de frutas. Utilizada em geléia, marmelada, e como estabilizante em bebidas e sorvetes. Necessidades diárias de carboidratos A necessidade de hidratos de carbono varia de acordo com a atividade de uma pessoa e deve compor em torno de 50 a 60% do valor energético total (VET) diário. Devem ser incluídos em boa proporção nas refeições daqueles em atividade física muito grande, como esportistas. Carência A falta de carboidratos ou hidratos de carbono no organismo manifesta-se por sintomas como: fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar ao desmaio. É o que acontece no jejum prolongado. Além disso, a carência desse nutriente leva ao organismo a utilizar as gorduras de reserva no tecido adiposo para o fornecimento de energia, o que provoca emagrecimento. Excesso Quando em excesso no organismo, os hidratos de carbono transformam-se em gordura e provocam a obesidade. A partir dos carboidratos formam-se os triglicerídeos, que são armazenados nas células como reserva calórica, sendo utilizadas para obtenção de energia nos períodos de privação de alimento. Seu excesso pode causar depósitos que contribuem para a doença arteriosclerótica e, quando ocorrem nos dutos pancreáticos, ocasionam pancreatite. 1.3 PROTEÍNAS As proteínas também são chamadas de protídes ou protídios. O termo vem do grego e significa “de primeira importância”. São substâncias nitrogenadas complexas, constituídas d Na natureza são encontrados nem todos necessitam estar presentes numa cadeia proteica e alguns desses aminoácidos podem se repetir algumas vezes. Os aminoácidos são unidades estruturais para construir as p em nosso corpo. Dentre os 20 aminoácidos, existem 10 que são conhecidos como essenciais. Os aminoácidos essenciais são aqueles que devem ser incluídos na dieta e que não são sintetizados pelo nosso organismo. Exemplos de proteínas: Enzimas que transformam nosso alimento em nutrientes básicos a serem utilizados pelas nossas células. Anticorpos que nos protegem de doenças. Hormônios peptídeos que enviammensagens coordenando a atividade contínua do organismo. Elas g durante a infância e então mantêm nosso organismo através da fase adulta. Asseguram nosso bom estado nutricional. Funções As proteínas são necessárias à formação dos tecidos novos do corpo. Por isso, são chamadas de alimentos de co Além de participarem da defesa do organismo, as proteínas são um dos As proteínas também são chamadas de protídes ou protídios. O termo vem do grego e significa “de primeira importância”. São substâncias nitrogenadas complexas, constituídas de aminoácidos. Na natureza são encontrados 20 tipos de aminoácidos, sendo que nem todos necessitam estar presentes numa cadeia proteica e alguns desses aminoácidos podem se repetir algumas vezes. Os aminoácidos são unidades estruturais para construir as p Dentre os 20 aminoácidos, existem 10 que são conhecidos como essenciais. Os aminoácidos essenciais são aqueles que devem ser incluídos na dieta e que não são sintetizados pelo nosso organismo. Fonte: PINHEIRO et al (2005) los de proteínas: que transformam nosso alimento em nutrientes básicos a serem utilizados pelas nossas células. que nos protegem de doenças. peptídeos que enviam mensagens coordenando a atividade contínua do organismo. Elas guiam nosso crescimento durante a infância e então mantêm nosso organismo através da fase adulta. Asseguram nosso bom estado nutricional. As proteínas são necessárias à formação dos tecidos novos do corpo. Por isso, são chamadas de alimentos de construção ou alimentos plásticos. Além de participarem da defesa do organismo, as proteínas são um dos 7 As proteínas também são chamadas de protídes ou protídios. O termo vem do grego e significa “de primeira importância”. São substâncias 20 tipos de aminoácidos, sendo que nem todos necessitam estar presentes numa cadeia proteica e alguns Os aminoácidos são unidades estruturais para construir as proteínas Dentre os 20 aminoácidos, existem 10 que são conhecidos como essenciais. Os aminoácidos essenciais são aqueles que devem ser incluídos que transformam nosso alimento em nutrientes básicos a peptídeos que enviam mensagens coordenando a uiam nosso crescimento durante a infância e então mantêm nosso organismo através da fase As proteínas são necessárias à formação dos tecidos novos do corpo. nstrução ou alimentos plásticos. Além de participarem da defesa do organismo, as proteínas são um dos 8 principais materiais de construção do corpo e, por isso, indispensáveis para o crescimento e para a manutenção da vida. O organismo gasta constantemente suas proteínas, que precisam ser substituídas. Formação dos tecidos: Os órgãos e a maioria dos tecidos são formados principalmente por substânciasprotéicas, cuja função nenhuma outra substancia pode exercer. Além disso, pele, pelos, penas, unhas, chifres e músculossãoconstituídos quase que exclusivamente de proteínas. Manutenção e reparo:As proteínassãonecessárias, não somente para a construção dos tecidos novos, mas também para renovação dos mesmos, com necessidades que variam segundo o estagio de desenvolvimento e a categoria do animal dentro da espécie. Fonte de energia: As proteínas atuam como fonte de energia quando em excesso, ou quando faltam os carboidratos e gordura, que representam o material combustível do organismo. Regulação do metabolismo: SecreçõesGlandulares:Muitoshormônios e enzimas são materiais protéicos ou contem resíduos de aminoácidos como parte essencial de sua estrutura. É o caso da pepsina e tripsina. A insulina possui, pelo menos, nove (9) aminoácidos. A tiroxina nada mais é do que um aminoácido iodado. A adrenalina tem como substância fundamental a tirosina. Desintoxicação do organismo:Durante o metabolismo há produção de ácidobenzóico, que seria bastante tóxico para o próprio organismo se não houvesse uma combinação sua com a glicina produzindo o ácidohipurico, que não é tóxico. Síntese de outras substancias importantes para o metabolismo, como a creatina Mecanismo de defesa: A proteína desempenha uma importantefunção no mecanismo de defesa pela formação de anticorpos imunoglobulinas. 9 Balanço de fluidos: A manutenção do equilíbrioácido-base tem a participação das proteínas. A albumina sérica tem poder tamponante neste sistema. Genética:Formação de nucleoproteínas. Transporte: Hemoglobina, mioglobina e globulinas. Classificação das proteínas Proteínas simples ou homoproteínas são formadas exclusivamente por aminoácidos. Proteínas complexas, conjugadas ou heteroproteínas são formadas por cadeias de aminoácidos ligadas a grupos diferentes, denominados grupos prostéticos. Por exemplo: glicoproteínas, o grupo prostético é um glicídio; lipoproteínas, o grupo prostético é um lipídio; fosfoproteínas, o grupo prostético é o H3PO4, e cromoproteínas, o grupo prostético é um pigmento (clorofila, hemoglobina etc.). Fontes São consideradas boas fontes de proteína animal: ovos, queijo, carnes em geral. Como fontes vegetais, as melhores são leguminosas: soja, feijão, ervilha, lentilha e grão de bico. Necessidades diárias de proteínas O organismo necessita de proteínas, na proporção de 10 a 15% do valor energético total (VET) para um indivíduo adulto. Pelo menos 1/3 das proteínas ingeridas deve ser de alto valor biológico (PAVBs).Essas contêm aminoácidos essenciais nas quantidades necessárias ao organismo. Carência A falta de proteínas causa atrofiamento dos músculos, aumento do ventre provocado pela retenção de líquidos, diminuição nas resistências a doenças e atraso intelectual. Crescimento retardado: correto de proteínas na prejudicado e menor estatura Defeitos de postura: pendida para a frente e os braços caídos ao longo do corpo Cansaço fácil Palidez e desânimo Difícil cicatrização Fonte:http://proteinalifestyle.blogspot.com.br/2011/07/carencia Excesso O excesso de proteína faz mal, principalmente para os rins. Em caso de pessoas com problemas renais, ou histórico familiar de doença renal, é importante ficar atento, eliminada pelos rins sobrecarregando suas funções. Para um adulto saudável, as recomendações de proteína são de 0,8 g de proteína por quilo de peso corporal, o que corresponde a 56 g de proteína em um indivíduo de 70 kg. Um bife de vaca de 100 g grelhado tem 26,4 g de proteína, por isso, com 2 bifes quase se atinge as recomendações. Além disso, ao longo do dia normalmente ainda se consomem outros alimentos ricos em proteína, como leite e derivados. Por isso, pessoas que comem carne, queijo e tomam leite ou iogurte diariamente não precisam tomar suplementos de proteínas com a intensão de aumentar a massa muscular. Por vezes, basta consumir o alimento rico em proteína na hora certa, que é logo após a atividad Os sintomas do excesso de proteínas no organismo Crescimento retardado: as crianças que não recebem um aporte correto de proteínas na sua alimentação apresentam o crescimento prejudicado e menor estatura Defeitos de postura: o indivíduo fica com os ombros caídos, cabeça a frente e os braços caídos ao longo do corpo Palidez e desânimo Difícil cicatrização onte:http://proteinalifestyle.blogspot.com.br/2011/07/carencia-de-proteinas.html O excesso de proteína faz mal, principalmente para os rins. Em caso de pessoas com problemas renais, ou histórico familiar de doença renal, é porque a proteína que não é utilizada pelo corpo é eliminada pelos rins sobrecarregando suas funções. Para um adulto saudável, as recomendações de proteína são de 0,8 g de proteína por quilo de peso corporal, o que corresponde a 56 g de proteína ivíduo de 70 kg. Um bife de vaca de 100 g grelhado tem 26,4 g de proteína, por isso, com 2 bifesquase se atinge as recomendações. Além disso, ao longo do dia normalmente ainda se consomem outros alimentos ricos em proteína, como leite e derivados. o, pessoas que comem carne, queijo e tomam leite ou iogurte diariamente não precisam tomar suplementos de proteínas com a intensão de aumentar a massa muscular. Por vezes, basta consumir o alimento rico em proteína na hora certa, que é logo após a atividade física. excesso de proteínas no organismo podem ser: 10 as crianças que não recebem um aporte sua alimentação apresentam o crescimento o indivíduo fica com os ombros caídos, cabeça a frente e os braços caídos ao longo do corpo proteinas.html O excesso de proteína faz mal, principalmente para os rins. Em caso de pessoas com problemas renais, ou histórico familiar de doença renal, é porque a proteína que não é utilizada pelo corpo é Para um adulto saudável, as recomendações de proteína são de 0,8 g de proteína por quilo de peso corporal, o que corresponde a 56 g de proteína ivíduo de 70 kg. Um bife de vaca de 100 g grelhado tem 26,4 g de proteína, por isso, com 2 bifes quase se atinge as recomendações. Além disso, ao longo do dia normalmente ainda se consomem outros alimentos o, pessoas que comem carne, queijo e tomam leite ou iogurte diariamente não precisam tomar suplementos de proteínas com a intensão de aumentar a massa muscular. Por vezes, basta consumir o alimento rico podem ser: 11 • Desenvolvimento da aterosclerose e de doenças cardíacas; • Osteoporose, pois o excesso de proteína pode causar aumento da excreção de cálcio; • Pedra nos rins; • Aumento de peso; • Problemas no fígado. A maioria das pessoas que desenvolve estes sintomas de excesso de proteínas, geralmente, apresentam uma predisposição genética, algum problema de saúde ou usou suplementos de forma inadequada. Quando usar suplementos de proteína Os suplementos a base de proteínas podem ser indicados para pessoas que praticam exercícios e que desejam aumentar os músculos e ter mais definição muscular, como os fisiculturistas, pois as proteínas são os 'tijolos' que formam os músculos. Para quem faz exercício a quantidade de proteína a se ingerir pode variar entre 1 a 2,4 g de proteína por Kg de peso corporal por dia, dependendo da intensidade e do objetivo dos treinos, por isso, é importante consultar um nutricionista para calcular a necessidade exata. 1.3. LIPÍDIOS OU GORDURAS Gordura é um termo genérico para uma classe de lipídios. As gorduras, ou graxas, ou ácidos graxos, são tanto produzidas por processos orgânicos, por vegetais ou por animais. Consistem de um grande grupo de compostos geralmente solúveis em solventes orgânicos e insolúveis em água. Sua insolubilidade na água deve-se à sua estrutura molecular, caracterizada por longas cadeias carbônicas. Por ter menor densidade é que flutua quando misturada em água. As gorduras têem suas cadeias "quebradas" no organismo pela ação de uma enzima chamada lipase, produzida pelo pâncreas. Quimicamente as gorduras são sintetizadas pela união de trêsácidos graxos a uma molécula de glicerol, formando um triéster. Elas são chamadas de triglicerídeostriglicerídes gorduras podem ser sólidas ou líquidas em temperatura ambiente dependendo da sua estrutura e composição se refere aos triglicerídeos em seu estado sólido triglicerídeos no estado líquido de trêsmoléculas de ácidos graxos com uma molécula de glicerol uma estrutura conhecida com As gorduras servem principalmente sendo degradadas nas células durante a respiração celular. Alimentos ricos dessas substâncias costumam ser chamados de alimentos energéticos. Os lipídios são de importância tanto aos peixes, embora encontrados em apenas 2,1% da composição dos seus nutrientes, como ao homem, pois servem como fontedeenergiaefontede ácidosgraxosessenciais. Os óleos e gorduras são constituídos de ésteres de ácidos graxos de alto peso molecular e glicerol. Os lipídeos servem como transportadores de nutrientes e das vitaminas lipossolúveis, substâncias solúveis em gorduras, como as glicerídes, ou mais corretamente de triacilgliceróis gorduras podem ser sólidas ou líquidas em temperatura ambiente dependendo da sua estrutura e composição. Usualmente o termo “gordura” se refere aos triglicerídeos em seu estado sólido, e o termo “óleo” para os triglicerídeos no estado líquido. A regra geral, é que as gorduras consistem de trêsmoléculas de ácidos graxos com uma molécula de glicerol ida comtriacilglicerol. As gorduras servem principalmente como fornecedores de energia, sendo degradadas nas células durante a respiração celular. Alimentos ricos dessas substâncias costumam ser chamados de alimentos energéticos. são de importância tanto aos peixes, embora encontrados em da composição dos seus nutrientes, como ao homem, pois servem como fontedeenergiaefontede ácidosgraxosessenciais. Os óleos e gorduras são constituídos de ésteres de ácidos graxos de alto peso molecular e glicerol. Fonte: PINHEIRO et al, ( 2005) lipídeos servem como transportadores de nutrientes e das vitaminas lipossolúveis, substâncias solúveis em gorduras, como as 12 ou mais corretamente de triacilgliceróis. As gorduras podem ser sólidas ou líquidas em temperatura ambiente, Usualmente o termo “gordura” ermo “óleo” para os é que as gorduras consistem de trêsmoléculas de ácidos graxos com uma molécula de glicerol, formando como fornecedores de energia, sendo degradadas nas células durante a respiração celular. Alimentos ricos dessas substâncias costumam ser chamados de alimentos energéticos. são de importância tanto aos peixes, embora encontrados em da composição dos seus nutrientes, como ao homem, pois Os óleos e gorduras são constituídos de ésteres de ácidos graxos de alto lipídeos servem como transportadores de nutrientes e das vitaminas lipossolúveis, substâncias solúveis em gorduras, como as 13 vitaminas A, D, E e K. Os lipídeos são abundantes nas células, formando, juntamente com as proteínas, a estrutura fundamental das membranas celulares. Os lipídeos podem ser sólidos ou líquidos, sendo que os lipídeos considerados gorduras têm origem animal e são sólidos enquanto que as gorduras líquidas são conhecidas como óleos, e têm origem vegetal. Classificação De acordo com a natureza do ácido graxo e do álcool que formam os lipídios, eles podem ser classificados em quatro grandes grupos: simples, complexos, derivados e precursores. Os lipídios simples ou ternários são compostos apenas por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Já os lipídios complexos ou compostos, além de possuírem os átomos presentes nos lipídios simples, apresentam átomos de outros elementos, como o fósforo. Os lipídios precursores são formados a partir da hidrólise de lipídios simples e complexos. Os derivados, por sua vez, são formados após transformações metabólicas sofridas pelos ácidos graxos.Utilizando como critério o ponto de fusão, pode-se classificar os lipídios em dois grandes grupos: as gorduras e os óleos. As gorduras são sólidas em temperatura ambiente, são produzidas por animais e seus ácidos graxos são de cadeia saturada, ou seja, unidos por ligações simples. Os óleos, por sua vez, são líquidos em temperatura ambiente, fabricados por vegetais e seus ácidos graxos possuem cadeia insaturada, ou seja, apresentam dupla ligação. Funções Os lipídios apresentam várias funções, destacando-se: Composição das membranas biológicas: Todos os tecidos apresentam lipídios em sua composição, uma vez que a membrana das células é formada por fosfolipídios. Fornecimento de energia: Quando comparado com os carboidratos, os lipídios liberam, em média, 2,23 vezes mais energia quando14 oxidados. Estima-se que cada grama de gordura seja responsável por liberar cerca de 9Kcal. Já uma grama de carboidrato produz apenas 4 Kcal. Vale destacar, no entanto, que o metabolismo energético dos lipídios ocorre de maneira secundária ao dos carboidratos. Precursores de hormônios e de sais biliares: Os lipídios estão relacionados com a produção de hormônios esteroides, tais como a testosterona, progesterona e estradiol. Também se relacionam com a produção de sais biliares, compostos que agem como detergente, ajudando no processo de absorção de lipídios. Transporte de vitaminas lipossolúveis: Os lipídios transportam vitaminas que são solúveis em gordura, tais como a A, D, E e K. Isolante térmico e físico: Os lipídios garantem proteção contra as baixas temperaturas e contra choques mecânicos. Impermeabilização de superfícies: Os lipídios impermeabilizam evitando a desidratação. Um bom exemplo são as ceras encontradas nas superfícies dos frutos. Fontes Os lipídios possuem uma variedade de fontes, dentre ela pode-se destacar as fontes de origem animal: carne gordas, leite integral e seus derivados como por exemplo o queijo e o iogurte,margarina, manteiga, banha de porco, toucinho, peixe e frutos do mar. As fontes de origem vegetal: óleo de milho, óleo de canola, semente de girassol, soja, oleaginosas entre muitos outros. Necessidades diárias de gorduras O organismo necessita de lipídios, na proporção de 30% a 35% do valor energético total (VET). É aconselhável que o maior índice de lipídios seja de gorduras insaturadas. Gorduras saturadas / insaturadas e trans A gordura saturada é um derivado dos produtos de origem animal. Quando está em temperatura ambiente se estabiliza em estado solido. É encontrada principalmente em carnes vermelhas e também brancas, pele de aves, creme de leite, manteiga, iogurte e azeite de dendê, bacon e muitas outras. Ela é considerada uma gordura ruim para o organismo humano, principalmente pelo fato de aumentar o colesterol ruim, causando alguns 15 problemas no coração. Para uma pessoa que possui uma dieta balanceada e come de forma saudável, a ingestão sugerida pode chegar a ser no máximo de 20 gramas por dia. A gordura insaturada é a gordura de origem vegetal. É encontrada em azeite de oliva, óleo de milho e canola, castanha do Pará, amêndoa, salmão, sementes de linhaça, abacate e outros. Em uma dieta balanceada deve recomenda-se ser consumido no máximo 44 gramas da gordura insaturada por dia. Ela faz com que o colesterol ruim diminua no organismo, porém consumida em excesso poderá causar doenças coronarianas. A gordura insaturada não traz tanto mal como a gordura saturada quando consumida corretamente A gordura trans é a gordura formada por um processo químico chamado de hidrogenação. Durante o processamento são usadas as gorduras vegetais, porém ela é transformada em acido graxo trans, e daí vem a denominação de “gorduras trans”. Ela não faz bem a saúde e pode trazer muitos danos ao organismo, entre eles as possibilidades são: aumentar a taxa de colesterol ruim no sangue e ao mesmo tempo fazer com que a taxa do colesterol bom abaixe. Ela é muito encontrada em uma grande maioria de alimentos industrializados, como salgadinhos de pacote, batatas fritas, biscoitos, sorvetes e muitos outros. Para não prejudicar a saúde, a sugestão usual dos profissionais é de consumir no máximo 2 gramas ao dia de alimentos com gorduras trans. As gorduras saturadas e insaturadas tem diferentes origens, animal as saturadas, vegetal as insaturadas, e além disso diferentes consequências na saúde das pessoas. As saturadas afetam negativamente o organismo, em quanto as insaturadas afetam positivamente o organismo. Vale a pena esclarecer que ambas afetam negativamente o organismo se são consumidas em excesso.As gorduras trans são o resultado de um processo químico, que afetam negativamente a saúde. Carência 16 Uma grande redução de lipídios pode resultar em deficiência de ácidos graxos polinsaturados essenciais e em carência de vitaminas lipossolúveis. Pode levar ao emagrecimento. Excesso Aumento do colesterol: O colesterol é formado pela absorção de gorduras saturadas e presentes nos alimentos, na maioria de origem animal e também é produzido pelo o próprio fígado. De extrema importância para organismo, é a matéria-prima dos hormônios e faz parte da composição da célula. As duas principais frações do colesterol são o LDL e o HDL, ligados à lipoproteína e transportados na corrente sanguínea. O LDL, colesterol de baixo peso molecular, popularmente conhecido como ruim tem a subfração que quando em excesso sofre um processo de oxidação e passa a ser depositada nas paredes das artérias, dando origem a placas moles que podem progredir e formar placas duras que se calcificam e dão origem a arteriosclerose, predispondo o individuo ao infarto agudo do miocárdio e ao acidente vascular cerebral. Já o HDL, o colesterol de alta densidade popularmente conhecido como bom, tem por função retirar o excesso do LDL, minimizando seu depósito na parede das artérias. Diarréia:como consequência do cansativo trabalho que os lipídios exigem do aparelho digestivo Aumento do peso do corpo: O que sobrecarrega o coração e outros órgãos. Obesidade:é um estado físico no qual o individuo apresenta peso acima do que se espera para sua constituição musculoesquelética e seu sexo. Capítulo 03: Propriedades e efeitos fisiológicos dos micronutrientes 1. FERRO O ferro é um elemento essencial na maioria dos processos fisiológicos do organismo humano, desempenhando função central no metabolismo 17 energético celular. Ele atua na produção de energia oxidativa, no transporte de oxigênio através da hemoglobina armazena oxigênio na mioglobina da fibra muscular intervém nas reações de transferência de elétrons, inclusive na da respiração celular da mitocôndria tem papel fundamental na inativação de radicais livres e na síntese de DNA. Fisiologicamente é encontrado na forma ferrosa (Fe++) ou férrica (Fe+++) e pode coexistir funcionando, alternativamente, ora como agente oxidante, ora como agente redutor dentro de um mesmo sistema. • Ferro – na forma ferroso (Fe2+) e na forma férrica (Fe3+); • Ferro heme (Fe2+) – molécula do ferro que constitui 6% da hemoglobina – biodisponiblidade alta (alimentos de origem animal); • Ferro não-heme (Fe3+) – não ligado a hemoglobina – baixa biodisponibilidade (alimentos de origem vegetal) – oxirredução a ferro ferroso Captação e transporte do ferro através do enterócito Para que o organismo utilize o ferro, é necessário que ele seja captado, interiorizado e entregue à célula sob a forma solúvel. As três proteínas que têm a função de captar, transportar e armazenar o ferro, garantindo sua biodisponibilidade, são a transferrina, o receptor da transferrina e a ferritina. A absorção do ferro se dá principalmente no duodeno e na porção proximal do jejuno. Em adultos normais, a quantidade de ferro absorvida diariamente (1a 2 mg) equivale à quantidade excretada e o ferro do organismo é continuamente reciclado através de um eficiente processo de reutilização desse metal pelo sistema reticuloendotelial. Regulação da absorção do ferro Vários fatores influenciam a quantidade de ferro diariamente absorvida. Destacam-se entre os mais importantes: o conteúdo de ferro na dieta a biodisponibilidade deste ferro, ou seja, a quantidade de ferro- hemínico e não hemínico a presença de fatores na dieta que influenciam a 18 biodisponibilidade do ferro a quantidade de ferro presente no organismo a atividade eritropoiética as secreções gástricas, biliares e pancreáticas a motilidade intestinal e a capacidade absortiva da mucosado intestino delgado. O estoque do ferro no organismo parece ser o fator que mais diretamente influi na absorção do ferro. Assim, a redução dos depósitos de ferro do organismo determina um aumento da absorção intestinal, assim como o aumento desses depósitos ocasiona a diminuição da absorção intestinal. A atividade eritropoiética da medula óssea é outro fator que exerce influência sobre a absorção intestinal do ferro. Diminuição da eritropoiese está associada à diminuição da absorção do ferro e o aumento da atividade eritropoiética, ao aumento da absorção deste metal nos enterócitos. Cinética interna do ferro – distribuição e armazenamento do ferro no organismo A maior parte do ferro do organismo (1,5 g a 3,0 g) se encontra ligada ao heme da hemoglobina e tem como principal função a oxigenação dos tecidos. Cerca de 300 mg se encontram na mioglobina, na catalase e nos citocromos e 3,0 a 4,0 mg como ferro de transporte no plasma. O restante do ferro, 600 mg a 1,5 g, é armazenado sob a forma de ferritina e de hemossiderina no fígado, no baço e na medula óssea. A quantidade total de ferro no adulto é de aproximadamente 3,5 a 4 g, correspondendo a 40 mg de ferro por kg de peso corporal na mulher e 50 mg de ferro por kg de peso corporal no homem. Em adultos normais a quantidade de ferro absorvida diariamente equivale à quantidade excretada e o ferro do organismo é continuamente reciclado através de um eficiente sistema de reutilização deste metal das fontes internas, principalmente do ferro proveniente da hemoglobina das hemácias após hemólise intra e extravascular. Funções 4 classes de proteínas que contém ferro: - proteínas que contem ferro heme (hemoglobina, mioglobina); - enzimas contendo ferr - proteínas de transporte (transferrina, lactoferritina) e de armazenamento (ferritina e homossiderina); - outras enzimas que contém ferro. - ferro nas protéinas liga comuns do ferro – - função mais importante eritrócitos e mioglobina Recomendações de ingestão de ferro 4 classes de proteínas que contém ferro: proteínas que contem ferro heme (hemoglobina, mioglobina); enzimas contendo ferro e enxofre (flavoproteínas); proteínas de transporte (transferrina, lactoferritina) e de armazenamento (ferritina e homossiderina); outras enzimas que contém ferro. ferro nas protéinas liga-se à outras substâncias - ligantes mais – oxigênio, nitrogênio e enxofre; função mais importante - transporte de oxigênio (hemoglobina eritrócitos e mioglobina - músculo) s de ingestão de ferro 19 proteínas que contem ferro heme (hemoglobina, mioglobina); proteínas de transporte (transferrina, lactoferritina) e de ligantes mais (hemoglobina – Fonte: Fonte: Fontes alimentares Fonte: CARDOSO (2006), COZZOLINO (2009) Fonte: CARDOSO (2006), COZZOLINO (2009) 20 Fonte: TACO (2011), COZZOLINO(2009) Deficiência • Anemia: insuficiência de hemoglobina na circulação (abaixo de 85%) e, consequente diminuição no transporte de O2 trabalho diminuída, apatia, cansaço, respiração curta, cefal tontura, irritabilidade; • Microcítica – eritrócitos menores que o normal e diminuição da quantidade de hemoglobina nos eritrócitos e tamanho dos eritrócitos Pode ocorrer por: falta de ingestão ou aumento das perdas; • Grupos vulneráveis de 5 anos; • Brasil – problema de saúde pública menores de 5 anos. Excesso – Toxicidade Hemocromatose quantidade alta de hemossiderina ( tecidos: Aumento no tamanho do fígado; Fonte: TACO (2011), COZZOLINO(2009) insuficiência de hemoglobina na circulação (abaixo de 85%) e, consequente diminuição no transporte de O2 – capacidade de trabalho diminuída, apatia, cansaço, respiração curta, cefal tontura, irritabilidade; eritrócitos menores que o normal e hipocrômica diminuição da quantidade de hemoglobina nos eritrócitos e tamanho Pode ocorrer por: falta de ingestão ou aumento das perdas; Grupos vulneráveis: mulheres em idade fértil, gestantes e menores problema de saúde pública - prevalência é de 22 a 80% em menores de 5 anos. Hemocromatose - acúmulo perigoso de reservas de ferro quantidade alta de hemossiderina (forma de armazenamento) nos Aumento no tamanho do fígado; 21 insuficiência de hemoglobina na circulação (abaixo de 85%) capacidade de trabalho diminuída, apatia, cansaço, respiração curta, cefaléias, hipocrômica – diminuição da quantidade de hemoglobina nos eritrócitos e tamanho : mulheres em idade fértil, gestantes e menores prevalência é de 22 a 80% em acúmulo perigoso de reservas de ferro – forma de armazenamento) nos 22 Desenvolvimento do diabetes; Hipogonadismo; Inflamação das articulações; Doença cardíaca. Principal causa: alta ingestão, associada com álcool que aumenta sua absorção; pessoas que recebem constantes transfusões de sangue; Se houver depósito no sangue, fígado, músculo, pâncreas e coração – causa danos graves – leva a morte (cirrose e câncer de fígado); 2. CÁLCIO O Cálcio é um mineral indispensável para a saúde do seu organismo. Esse mineral está relacionado com váriasfunções do organismo, como participar na coagulaçãosangüínea e do controle hormonal. Massuafunçãoprincipaléestruturarosossosedentesdo nosso corpo O organismo contém aproximadamente um quilograma de cálcio distribuído entre três principais compartimentos: osso, líquido intracelular e líquido extracelular. Cerca de 99% desse cálcio encontram-se nos ossos, principalmente sob a forma de hidroxiapatita, que é um cristal complexo contendo cálcio, fosfato e água. A hidroxiapatita constitui cerca de 75% do osso compacto maduro. No início de nossas vidas, temos o leite materno como única e principal fonte de cálcio. Mascomoaumentodaidade,éprecisoencontraroutrasfontesquenossupramda necessidade deste mineral. As principais fontes de cálciosão o leite e seus derivados (queijo, manteiga, iogurte,entreoutros)eosvegetaisverdesfolhosos. Ocálciocontidonoleiteeseusderivados é mais bem aproveitado do que o contido nos vegetais. A gema do ovo, os mariscos e as leguminosas (feijão, grão-de-bico e lentilha) tambémsão fontes de cálcio. Metabolismo do cálcio e efeitos orgânicos Muitos fatores influenciam a absorção do cálcio. Quando necessário, o organismo o absorve com maior eficiência (observa-se uma absorção aumentada durante períodos de crescimento rápido). 23 A absorção do cálcio depende da presença adequada da vitamina D que trabalha com o hormônio da paratireóide para regular a quantidade de cálcio no sangue. O fósforo é necessário, no mínimo, na mesma quantidade de cálcio. O organismo utiliza o cálcio e o fósforo juntos, para dar firmeza aos ossos. Se grande quantidade dos dois minerais é ingerida, como na típica dieta americana, com muito fósforo e pouco cálcio, o excesso não pode ser utilizado adequadamente. O Cálcio é absorvido pelo intestino. Uma alimentação muito líquida ou muito rica em fibras pode acelerar a passagem do cálcio pelo intestino diminuindo sua absorção. O corpo absorve apenas cerca de 500mg de cálciopor vez portanto a ingestão de cálcio deve ser distribuída ao longo do dia. A Vitamina D é essencial para a absorção do cálcio. Tópicos importantes: Para que se possa absorver o cálcio é necessário Vitamina D. O sódio se liga ao cálcio gerando um composto que não é absorvido pelo corpo. Pessoas com deficiência de cálcio devem evitar o consumo excessivo de sódio (encontrado no sal de cozinha e diversos alimentos industrializados) Acredita-se que a cafeína contribui para a retirada de cálcio dos ossos O ferro também se liga ao cálcio diminuindo sua absorção Uma das funções do cálcio é diminuira acidez do organismo. Uma alimentação muito ácida exigirá mais cálcio portanto este tipo de alimento (como refrigerantes, pimenta,vinagre, frutas cítricas) deve ser evitado por pessoas com deficiência do mineral, especialmente se ingeridos isoladamente (sem a presença de um alimento rico em cálcio). O ácidooxálico, encontrado com maior predominância na mandioca, espinafre, cenoura e rabanete, se liga ao cálcio, portanto o consumo contínuo destes alimentos deve ser evitado em pessoas com deficiência de cálcio. Suplementos de cálcio ingeridos juntamente com alimentos ricos em ácidooxálico podem de cálcioseprecipite.Ooxalatodecálcioprecipitadoéconhecidocomopedras nosrins (cálculo renal menor quantidade na couve de folhas e de bruxelas batata-doce, brócolis e ag possuem quantidade significativas de cálcio também que a cenoura é uma das principais fontes vegetais de vitamina A, a abóbora poderia substituí Beber água em quantidade suf diariamente ajuda a evitar que o cálcio consumido inadequadamente se precipite no sistema linfático Recomendações de cálcio A quantidade de cálcionecessária por um adulto varia de 1200mg, de acordo com a idade, por dia: Fontes de cálcio • leite e derivados; • vegetais de folhas verdes. com alimentos ricos em ácidooxálico podem fazer com que o oxalato Ooxalatodecálcioprecipitadoéconhecidocomopedras cálculo renal). O ácidooxálicotambém é encontrado em menor quantidade na couve de folhas e de bruxelas, brócolis e agrião, no entanto muitos destes últimos possuem quantidade significativas de cálcio. Deve-se observar também que a cenoura é uma das principais fontes vegetais de a abóbora poderia substituí-la em uma dieta. Beber água em quantidade suficiente para gerar 2 a 2,5 litros de urina diariamente ajuda a evitar que o cálcio consumido inadequadamente recipite no sistema linfático. Recomendações de cálcio A quantidade de cálcionecessária por um adulto varia de om a idade, por dia: Fonte: IOM (2010) vegetais de folhas verdes. 24 fazer com que o oxalato Ooxalatodecálcioprecipitadoéconhecidocomopedras O ácidooxálicotambém é encontrado em , alho, feijão, no entanto muitos destes últimos se observar também que a cenoura é uma das principais fontes vegetais de litros de urina diariamente ajuda a evitar que o cálcio consumido inadequadamente A quantidade de cálcionecessária por um adulto varia de 1000mg a • fatores redutores na absorção do cálcio: - ácidofítico – inibidor moderado (feijão cru, derivados da soja, sementes e oleaginosas); - ácido oxálico – inibidor potente (espinafre, feijão, batata doce principalmente crus) • lactose em crianças significativa); • fibras: controvérsias nos estudos; • fonte suplementação absorção deste suplementos até 30-35% junto com o alimento) Fonte: TACO (2011), COZZOLINO ( 2009) Deficiência Um dos principais sintomas da deficiência de cálcio são problemas nervosos, caracterizados po e formigamento nos braços e pernas. A deficiência de cálcio pode resultar em má formação óssea, causando raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos. Outra doença causada pela defici osteoporose e osteopenia no risco de fraturas especialmente nos ossos mais porosos quebradiças, propensão à cáries irritabilidade, dormência no corpo e palpitaçõ deficiência do cálcio no organismo fatores redutores na absorção do cálcio: inibidor moderado (feijão cru, derivados da soja, sementes e oleaginosas); inibidor potente (espinafre, feijão, batata doce lactose em crianças – aumenta a absorção (em adultos sem diferença fibras: controvérsias nos estudos; fonte suplementação – carbonato de cálcio (alimentos aumentam a bsorção deste suplementos – cerca de 20% com estômago vazio e 35% junto com o alimento) Fonte: TACO (2011), COZZOLINO ( 2009) Um dos principais sintomas da deficiência de cálcio (hipocalcemia) são problemas nervosos, caracterizados por câimbras musculares, paralisia e formigamento nos braços e pernas. A deficiência de cálcio pode resultar em má formação óssea, causando raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos. Outra doença causada pela deficiência de cálcio é a teopenia, na qual os ossos se deterioram e há um aumento no risco de fraturas especialmente nos ossos mais porosos. Agitação propensão à cáries, depressão, hipertensão dormência no corpo e palpitaçõestambémsão ocasionadas pela deficiência do cálcio no organismo. 25 inibidor moderado (feijão cru, derivados da soja, inibidor potente (espinafre, feijão, batata doce – aumenta a absorção (em adultos sem diferença carbonato de cálcio (alimentos aumentam a cerca de 20% com estômago vazio e (hipocalcemia) r câimbras musculares, paralisia e formigamento nos braços e pernas. A deficiência de cálcio pode resultar em má formação óssea, causando raquitismo em crianças e osteomalácia ência de cálcio é a na qual os ossos se deterioram e há um aumento Agitação, unhas hipertensão, insônia, estambémsão ocasionadas pela 26 Excesso ou toxicidade A quantidade excessiva de cálcio (hipercalcemia) no organismo pode ocasionar as conhecidas "pedras" no rim, este tipo de formação é mais comum em decorrência da ingestão de cálcio de origem mineral (presente no solo e conseqüentemente na água de determinadas regiões) e também em alguns suplementos alimentares. Ingestão de água em quantidade suficiente ajuda evitar as pedras nos rins. O consumo excessivo pode ocasionar a redução de outros minerais, como magnésio. Pode ocasionar também dificuldade de memorização, depressão, irritabilidade e fraqueza muscular. 3. FOSFÓRO O fósforo (P) é amplamente distribuído na natureza, sendo encontrado em todas as células, o que significa que todas as fontes alimentares (vegetais ou animais) são potenciais fontes de fósforo. É encontrado também em bebidas carbonatadas na forma de fosfato. Assim, pode-se considerar rara sua deficiênciaprimária. Está intimamente associado ao cálcio (Ca) na nutrição humana, sendo chamado de seu gêmeometabólico. Para ajudar a manter o equilíbrio normal sérico Ca/P, as quantidades desses minerais na dieta devem ser equilibradas na proporção de 1:1. Os fatores que favorecem ou dificultam a absorção do fósforosão praticamente os mesmos que atuam na absorção do cálcio De maneira geral, sua biodisponibilidade é maior nos produtos de origem animal (70%) do que nos de origem vegetal, é encontrado principalmente como composto orgânico e quando hidrolisado no trato gastrintestinal, libera fósforoinorgânico que fica disponível para absorção. Diversos alimentos são fontes de fósforo, mas merecem destaque os alimentos protéicos de origem animal, principalmente as carnes vermelhas e brancas, víceras e produtos lácteos, no leite, a biodisponibilidade pode variar de 65 a 90%, sendo mais biodisponível no leite humano que no de vaca Na composição de uma dieta ocidental, aproximadamente 65% do fósforo é proveniente das fontes protéicas animais; 20 % dos cereais e leguminosas; 10 % das frutas e o restante de bebidas carbonatadas. 27 Função e metabolismo O fósforo tem a função de tamponar sistemas ácidos ou alcalinos, auxiliando na manutenção do pH, no armazenamento temporário de energia provinda do metabolismo de macronutrientes, na forma de ATP, além de ser responsável pela ativação, por meio da fosforilação de diversas cascatas enzimáticas Numa dieta mista, cerca de 60 e 70% do fósforo é absorvido. A absorção ocorre ao longo de todo o intestino, sendo maior no jejuno, menor no duodeno e mínima no íleo. O transporte do fósforo acontece através das microvilosidades intestinais. A absorção de fósforo é proporcional à sua ingestão, quando estase encontra dentro de valores normais. Entretanto, quando o aporte dietético de fósforo é reduzido, ocorre um aumento na eficiência absortiva e, quando este se encontra elevado, a absorção diminui. Essa resposta adaptativa ao fósforodietético é específica do co-transporte sódio/fósforo. Aproximadamente 90% do fósforo absorvido é excretado por via renal, sendo essa excreção mediada pelo paratormônio (PTH). Dados importantes: • Maior parte da absorção – intestinal delgado; • Absorção varia de 70% em adultos a 90% em bebês e criança; • O pico de absorção de fosfato ocorre 1h após ingestão; • Condições fisiológicas de diminuição da absorção:- antiácidos a base de alumínio, fármacos de carbonato de cálcio • Quase todo fosfato que chega aos rins é reabsorvido ; • Meio ácido (porção proximal do duodeno) – aumenta a biodisponibilidade; • Ácido fítico – diminui a biodisponibilidade deste mineral – sementes como feijão, ervilha, cereais e castanhas; • Alguns alimentos contémfitases – aumentam a biodisponibilidade Funções • Estrutura celular – • Geração e transferência de energia adenosina trifosfato • Manutenção do pH; • Ativação de algumas enzimas; • Várias funções essenciais do corpo. Fontes alimentares • Proteínas são boas fontes de fósforo: • leite e derivados; • carnes; • peixes; • ovos; • aves. • Alimentos de origem vegetal: está presente na forma de fitato ou ácido fítico e apenas 50% é biodisponível para o organ • leveduras possuem a enzima fitase se tornará mais biodisponív – fosfolipídios (DNA e RNA); Geração e transferência de energia – grupo fosfato terminal adenosina trifosfato - ATP; Manutenção do pH; Ativação de algumas enzimas; Várias funções essenciais do corpo. Recomendações de ingestão Fonte: COZZOLINO (2009) Proteínas são boas fontes de fósforo: leite e derivados; limentos de origem vegetal: está presente na forma de fitato ou ácido fítico e apenas 50% é biodisponível para o organismo humano; leveduras possuem a enzima fitase – as preparações (pão) o fósforo se tornará mais biodisponível. 28 grupo fosfato terminal limentos de origem vegetal: está presente na forma de fitato ou ismo humano; as preparações (pão) o fósforo Fonte: TACO ( 2011), COZZOLINO (2009) Deficiência A deficiência de fósforo anemia, dor muscular, formação óssea inadequada (raquitismo), dormência e um sistema imunológico enfraquecido.A condição na qual o Fósforo Além disso, algumas condições de saúde, tais como alcoolismo pode causar queda nos níveis de medicamentos, como alguns antiácidos e diuréticos podem afetar os níveis de fósforo no corpo. Sintomas da Deficiência de Fósforo Dor nas articulações ou ossos. Perda de apetite. Irritabilidade ou ansiedade. Fadiga. Desenvolvimento ósseo pobre. Má memória Cabelos e unhas quebradiços. A osteoporose. Excesso Quando em excesso, o fósforo cálcio circulante, formando o fosfato de cálcio, uma substância insolúvel que Fonte: TACO ( 2011), COZZOLINO (2009) A deficiência de fósforo (hipofasfatemia) podem levar a perda de apetite, r, formação óssea inadequada (raquitismo), dormência e um sistema imunológico enfraquecido.A Deficiência de fósforo Fósforo é insuficiente ou não é utilizado corretamente. Além disso, algumas condições de saúde, tais como Diabetes pode causar queda nos níveis de Fósforo no corpo. Alguns medicamentos, como alguns antiácidos e diuréticos podem afetar os níveis Sintomas da Deficiência de Fósforo. ões ou ossos. Irritabilidade ou ansiedade. esenvolvimento ósseo pobre. Cabelos e unhas quebradiços. Quando em excesso, o fósforo (hiperfosfatemia) sanguíneo liga ando o fosfato de cálcio, uma substância insolúvel que 29 podem levar a perda de apetite, r, formação óssea inadequada (raquitismo), dormência Deficiência de fósforo, é uma é insuficiente ou não é utilizado corretamente. Diabetes, fome e no corpo. Alguns medicamentos, como alguns antiácidos e diuréticos podem afetar os níveis sanguíneo liga-se ao ando o fosfato de cálcio, uma substância insolúvel que 30 se precipita nos vasos sanguíneos. O resultado final é a calcificação destes vasos, obstruindo o fluxo de sangue. Não é à toa que as principais causas de morte em pacientes com insuficiência renal sejam as doenças cardiovasculares como infarto e AVC. Alterações relacionadas a hiperfosfatemia: • Ajustes no controle do sistema hormonal regulando a economia de cálcio; • Calcificação dos rins; • Aumento da porosidade óssea; • Redução da absorção de cálcio. 4. ZINCO O zinco é um mineral que se encontra amplamente distribuído em todo o corpo humano, porém em pequenas concentrações (1,5g a 2,5g). Apesar da quantidade, a sua deficiência está relacionada a quadros patológicos graves que surgem em sua grande maioria em função da deficiência alimentar, presença de compostos quelantes nos alimentos, distúrbios no processo de absorção gastrointestinal ou aumento na excreção urinária. Microelemento que exerce funções específicas atuando no crescimento e replicação celular, função fagocitária, imunitária celular e humoral, maturação sexual, fertilidade e reprodução. Atua na estabilização de lisossomas nos processos de síntese proteica e de membrana para a circulação de elementos celulares. O zinco é absorvido no intestino se ligando a outros compostos aminoácidos, fosfatos, ácido cítrico, a glicose auxilia na captação de zinco no enterócito. Quando ele chega no enterócito se liga a metalotioneína (proteína rica em cisteína) – ela que o mantem dentro do intestino. Do intestino vai para o fígado ligado a albumina e assim também é transportado do fígado para o soro. Excretado: fezes, urina, descamação da pele, cabelo, sêmen e menstruação. Recomendações de zinco 31 As recomendações diárias de ingestão (RDI) do zinco são de 11mg/dia para homens e 8 mg/dia para mulheres adultas. Em algumas fases da vida, as necessidades deste mineral estão aumentadas, como na gestação, infância, puberdade e senilidade. Fontes alimentares O zinco é encontrado em grandes quantidades nas carnes vermelhas, alguns frutos do mar e grãos integrais. Quando os grãos são moídos 80% do zinco se perdem. A absorção do zinco sofre interferência de outros nutrientes. A ingestão diária de suplementos contendo altas quantidades de ferro diminui a absorção o do zinco. Para suprir estas necessidades, as principais fontes alimentares são carnes bovinas, peixes, aves, leite, queijos, frutos do mar, cereais de grãos integrais, gérmen de trigo, feijões, nozes, amêndoas, castanhas e semente de abóbora. Entretanto a ingestão alimentar não é garantia de utilização celular deste micronutriente, visto que pode ocorrer interação química com outras substâncias, como oxalato, fitatos, fibras e alguns minerais, prejudicando a absorção. Os produtos animais geralmente são as melhores fontes de zinco, com relação ao conteúdo proteico e biodisponibilidade. As fontes de origem vegetal contêm fitatos, fibras e oxalatos, interferindo de forma negativa no aproveitamento deste mineral pelo organismo. Deficiência Várias doenças associadas à resposta imune são caracterizadas pela hipozincemia ou por sua deficiência marginal. Em indivíduos hipozincêmicos foram observadas depressão na imunidade, alteração no paladar e no olfato, diminuição da memória e espermatogênese prejudicada. Causas: • Consumo inadequado; • Nutrição parenteral total; • Desnutrição; • Dietas hipocalóricas. Sinais e sintomas: • Alteração do paladar; • Intolerância a glicose; • Disfunção imunológica; 32 • Retardo no crescimento; • Atraso na maturação sexual. ExcessoO excesso de zinco também é prejudicial estando associado à supressão da resposta imune, diminuição da lipoproteína de alta densidade (HDL) e à redução das concentrações de cobre no plasma. O zinco exerce efeito direto na produção, maturação e função dos leucócitos. O zinco afeta o sistema imune através de diferentes mecanismos, pois exerce papel extenso sobre a estabilidade da membrana dos linfócitos, assim como sobre diferentes enzimas. Capítulo 4: Nutrição na Gestação e Lactação Os fatores que determinam longevidade bem-sucedida, ou seja, aquela em que se adia ao máximo o aparecimento de doenças e incapacidade, são múltiplos e complexos. Um dos mais relevantes e plenamente modificável é, sem dúvida, a nutrição. Refere-se aqui à nutrição não somente na idade avançada, mas também aquela que se cultiva ao longo da vida, ou mesmo antes do nascimento, na vida intrauterina. Os cuidados nutricionais com a mulher grávida merecem uma atenção especial e constante no sentido de fazer jus à nobreza desta situação fisiológica. A fase gestacional é o período de maior vulnerabilidade biológica do ciclo reprodutivo da mulher e traz diversas alterações para o organismo materno, não só fisiológicas e físicas, mas emocionais, comportamentais e alimentares. Todas estas alterações trazem reflexos para a saúde da gestante e do bebê. Os profissionais de saúde envolvidos no atendimento às gestantes precisam entender estas alterações e se munir de conhecimentos e práticas que consigam ajudar e orientar as mulheres nesta importante fase da vida. Sendo o organismo materno a única fonte de nutrientes para o feto, por meio da ingestão ou de suas reservas, e, ainda, considerando que a boa nutrição intrauterina garante um nascimento saudável e melhores condições de saúde para a idade adulta, nada mais justificável que, em trabalhos com 33 saúde da família, as gestantes receberam atenção redobrada. A transição nutricional, também se reflete nas condições nutricionais das gestantes no Brasil. A prevalência crescente de obesidade e sobrepeso é uma preocupação até mais frequente que a subnutrição e, se não cuidada adequadamente, pode aumentar os riscos durante o parto e ainda refletir negativamente na saúde da mulher e da criança. A obesidade já é considerada uma das principais responsáveis pela morbimortalidade materna e fetal. Além disso, o diabetes e a hipertensão durante a gravidez são de duas a seis vezes mais prevalentes em mulheres com excesso de peso. Desde a última década, muitos estudos experimentais e populacionais têm sido delineados com o propósito de correlacionar o aparecimento de doenças crônicas com o desenvolvimento intrauterino e condições de saúde ao nascimento. É surpreendente observar a existência de uma relação importante entre efeitos adversos ocorridos em fases precoces do desenvolvimento humano sobre o padrão de saúde e doença durante a vida. Parece que exposições desfavoráveis em períodos sensíveis do desenvolvimento “programam” os organismos a serem mais suscetíveis às doenças crônicas na vida adulta e a um envelhecimento mais acelerado. Estudos mostram que a desnutrição materna com consequente baixo peso da criança ao nascimento aumenta o risco infantil de obesidade, hipertensão, hiperinsulinemia, intolerância a glicose, aumento da gordura visceral e hiperfagia, prolongando estes riscos também na idade adulta. De outro lado, alto peso ao nascimento e exposição ao fumo também predispõem à obesidade na vida adulta. Estas condições poderiam ser explicadas por possíveis efeitos do ambiente sobre a expressão gênica, por meio de mecanismos epigenéticos e efeitos de sinais hormonais transmitidos ao feto através da placenta ou ao recém-nascido através da lactação. Como estamos vivenciando um crescente índice de desenvolvimento destas doenças crônicas não transmissíveis, nada mais justo que tornar essencial o atendimento às gestantes desde o início da gestação, o que 34 atualmente precisa ser resgatado, visto que muitas gestantes só iniciam seu acompanhamento pré-natal no segundo trimestre da gestação. Para entendermos a abrangência do atendimento nutricional às gestantes, vamos começar esclarecendo algumas alterações importantes desta fase que têm relação direta com os comportamentos alimentares e requerimentos nutricionais: As gestantes apresentam alterações gustativas e olfativas que influenciam as escolhas alimentares. Mostram paladar menos sensível ao sal o que pode resultar em aumento na ingestão de alimentos salgados e sal adicionado. Muitas têm maior sensibilidade a odores o que tem relação direta com as náuseas e hiperemese comuns na gestação. Isso significa menor ingestão de alimentos na presença desta sintomatologia. Durante a gravidez há o crescimento e manutenção do feto e da placenta, formação de novos tecidos, armazenamento de gordura pela mãe e pelo feto, aumento do metabolismo basal e do trabalho metabólico além do aumento do peso corporal. Estas situações caracterizam a gestação como sendo um período de anabolismo que requer maior quantidade de energia aumentando os requerimentos calóricos e proteicos desta fase. O aumento do volume plasmático em 50% promove uma diluição fisiológica com queda de até 20% na concentração de hemoglobina e hematócrito, o que reflete em anemia em diversas gestantes. Entre outras alterações fisiológicas que afetam os requerimentos nutricionais na gestação destacamos a diminuição das vitaminas C, ácido fólico, B12 e B6 no sangue, o aumento da insulina plasmática e diminuição da tolerância à glicose, o aumento da absorção de cálcio e ferro e ainda variação dos níveis de triglicerídeos e colesterol. Estas situações são consequências das alterações hormonais as quais o organismo está submetido. Avaliação Nutricional 35 A avaliação do estado nutricional é o principal instrumento de diagnóstico de distúrbios nutricionais e deve ser usado em todos os ciclos da vida. Os critérios e parâmetros utilizados para a avaliação de gestantes, compreende em uma avaliação completa com medidas antropométricas, exames físicos, bioquímicos e, como complemento para definição de condutas, a avaliação dietética que faz parte da anamnese alimentar. Nem sempre temos disponível a avaliação bioquímica (laboratorial), portanto vamos dar ênfase, principalmente aos métodos antropométricos e de avaliação dietética. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) recomenda a avaliação antropométrica dos grupos populacionais em todos os ciclos da vida, por ser um método não invasivo, simples, barato e, se procedido da maneira correta, eficaz. A determinação do estado nutricional, por meio da antropometria, dá indicadores confiáveis para a elaboração de programas direcionados aos problemas mais frequentes. Qualquer trabalho nutricional deve se pautar e se direcionar conforme o diagnóstico do estado nutricional. Em uma avaliação, dados antropométricos de peso e altura nos auxiliam a diagnosticar a gestante com baixo peso, adequado, sobrepeso ou obesidade. É recomendação da Organização Mundial de Saúde que o diagnóstico do estado nutricional da gestante faça parte da rotina do pré-natal. Este diagnóstico será o embasamento necessário para a recomendação de ganho de peso até o final da gestação. Com os dados de peso e altura, calcula-se o Índice de Massa Corporal (IMC) que, relacionado com a idade gestacional, indicará a adequação de peso. IMC = Peso (Kg)/Altura2(m). A partir de 2004, o Ministério da Saúde padronizou a utilização da Curva de Atalah (1997) como método de avaliação do estado nutricional de gestantes. Este instrumento é baseado no IMC por idade gestacional (semanas). Com a avaliação a partir da curva de Atalah é possívelprever o ganho de peso desejável total, em quilogramas, até a última semana da gestação. Esta previsão é baseada na recomendação do ganho de peso a partir do estado nutricional pré Medicine (IOM) (1990). ta previsão é baseada na recomendação do ganho de peso a partir do estado nutricional pré-gestacional, preconizado pelo Instituteof 36 ta previsão é baseada na recomendação do ganho de peso a gestacional, preconizado pelo Instituteof Observa-se que são, portanto, aceitáveis ganhos de peso de 7,0 a 18 quilos durante uma gestaçã nutricional materno. se que são, portanto, aceitáveis ganhos de peso de 7,0 a 18 quilos durante uma gestação sem intercorrências, a depender 37 se que são, portanto, aceitáveis ganhos de peso de 7,0 a 18 o sem intercorrências, a depender do estado Conforme a American Dietetic Association, os componentes chaves para a aquisição de um estilo de vida saudável durante a gestação incluem tanto o adequado ganho de peso, quanto o consumo de variados (conforme a pirâmide alimentar), suplementação apropriada de micronutrientes e o não uso de álcool e/ou cigarros ou qualquer outra substância danosa. RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS NA GESTAÇÃO A gestação é um período de maior demanda nut vida da mulher, uma vez que envolve rápida divisão celular e desenvolvimento de novos tecidos e órgãos. Os complexos processos que ocorrem no organismo durante a gestação demandam uma oferta maior de energia, proteínas, vitaminas e min e formar reservas energética Conforme a American Dietetic Association, os componentes chaves para a aquisição de um estilo de vida saudável durante a gestação incluem tanto o adequado ganho de peso, quanto o consumo de variados (conforme a pirâmide alimentar), suplementação apropriada de micronutrientes e o não uso de álcool e/ou cigarros ou qualquer outra RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS NA GESTAÇÃO A gestação é um período de maior demanda nutricional do ciclo de vida da mulher, uma vez que envolve rápida divisão celular e desenvolvimento de novos tecidos e órgãos. Os complexos processos que ocorrem no organismo durante a gestação demandam uma oferta maior de energia, proteínas, vitaminas e minerais para suprir as necessidades básicas e formar reservas energéticas para mãe e feto (VITOLO, 2008). 38 Conforme a American Dietetic Association, os componentes chaves para a aquisição de um estilo de vida saudável durante a gestação incluem tanto o adequado ganho de peso, quanto o consumo de alimentos variados (conforme a pirâmide alimentar), suplementação apropriada de micronutrientes e o não uso de álcool e/ou cigarros ou qualquer outra ricional do ciclo de vida da mulher, uma vez que envolve rápida divisão celular e desenvolvimento de novos tecidos e órgãos. Os complexos processos que ocorrem no organismo durante a gestação demandam uma oferta maior de erais para suprir as necessidades básicas 39 As proteínas, calorias, vitaminas e minerais são essenciais para o desenvolvimento de um bebê saudável. Caso exista falta ou excesso desses nutrientes, o desenvolvimento das células não é perfeito, e o bebê pode nascer com peso e desenvolvimento inadequados. As células do bebê em desenvolvimento são feitas principalmente de proteínas, e as mudanças no corpo da mãe, particularmente a placenta, também necessitam delas. As melhores fontes de proteínas são as carnes, os ovos, o leite e seus derivados. CARBOIDRATOS Os carboidratos devem ser a fonte principal de calorias. Eles são fácil e rapidamente convertidos em energia. As gorduras dos alimentos podem também ser usadas para fornecer energia, mas a quantidade que a gestante deve ingerir de gorduras deve ser bem menor do que a de carboidratos. Atenção especial deve ser dada ao tipo de gordura ingerida, evitando as gorduras saturadas, presentes no leite e na carne gordos, na manteiga, e as trans-saturadas, presentes nas margarinas. Os carboidratos são necessários para o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, tanto da mãe quanto do bebê. Os alimentos ricos em carboidratos, como os cereais, preferencialmente integrais, como pães, grãos, batatas, milho e outros, e as frutas de todo tipo, são o combustível da vida. VITAMINAS As vitaminas são essenciais para a utilização da energia dos carboidratos, assim como para a maioria das funções do corpo. Todas as vitaminas são importantes durante a gravidez, e a maioria pode ser obtida através de uma alimentação variada. Uma vitamina muito importante, tanto antes quanto durante a gravidez, é o ÁCIDO FÓLICO. O ácido fólico, também conhecido como folacina oufolato, é uma vitamina do complexo B. Ele ajuda a formar as células brancas e vermelhas do sangue e, portanto, é essencial durante a gestação para ajudar na produção aumentada de sangue, necessária para o feto e a placenta. Ele 40 também ajuda na formação do material genético de cada célula. Mulheres que consomem quantidades adequadas de folato durante a gravidez podem reduzir o risco de ter uma criança com defeito congênito. Esses defeitos podem ocorrer no tubo neural logo no início da gestação, entre 24 e 28 dias após a concepção, afetando o cérebro ou a espinha do bebê. É recomendável que toda mulher em idade fértil tome 0,4 mg de ácido fólico por dia. O ácido fólico também auxilia no combate à anemia ferropriva, que é a falta de ferro no sangue. Por isso, desde o ano passado, no Brasil, é obrigatória a adição de ferro e de ácido fólico nas farinhas e nos pães. ALIMENTOS RICOS EM FOLATO: • hortaliças folhosas verdes (espinafre, brócolis, couve); • leguminosas (ervilhas e feijões); • frutas cítricas (laranja, limão); • germe de trigo; • pães de trigo integral; • ricota e iogurte, outros alimentos fortificados com ácido fólico. MINERAIS Os minerais também têm muitas funções. Dois deles são muito importantes durante a gestação: o FERRO e o CÁLCIO. Se a gestante não ingere quantidades suficientes desses minerais durante a gestação, seu bebê em crescimento irá usar o cálcio de seus ossos e o ferro de seu sangue, e isso será ruim para a saúde da mãe. A IMPORTÂNCIA DO FERRO - A anemia é comum na gravidez. Ela normalmente ocorre no final do primeiro até o começo do terceiro trimestre. Os sintomas são fraqueza, fadiga e tonturas. A razão da anemia é que o ATENÇÃO: O folato pode ser perdido com o cozimento prolongado a temperaturas muito altas. Para reter o folato, cozinhe em pouca água e guarde o alimento em geladeira. Prefira frutas e hortaliças cruas e bem lavadas. 41 supri mento de sangue aumenta em cerca de 50% na gestação, sendo portanto necessária a ingestão de ferro em grande quantidade. A necessidade desse mineral dobra durante esse período. O ferro ajuda a formar as células vermelhas do sangue. São elas que carregam oxigênio para todas as partes do corpo. Durante o período de gestação, o bebê também forma um “estoque” de ferro para os seus primeiros meses de vida, quando ainda não será capaz de produzir essas células. A inclusão de alimentos ricos em ferro na alimentação é recomendada para todas as mulheres grávidas, podendo também ser recomendado um suplemento do mineral. ALIMENTOS RICOS EM FERRO: carnes vermelhas, fígado, peixes, frutos do mar e aves, ameixas e outras frutas secas, feijões e hortaliças folhosas, como couve. A vitamina C ajuda na absorção de ferro que vem das plantas, quando ingeridas ao mesmo tempo. Portanto, aumente o consumo de alimentos ricos em vitamina C quando você ingerir ferro de alimentos de origem vegetal. ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA C: frutas como caju, laranja, limão, abacaxi, morango, melancia, melão e hortaliças: brócolis, pimentões,
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