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Alterações Fisiológicas e Anatômicas do Envelhecimento Profa. Ms. Iramaia Bruno Silva Composição e Forma do Corpo Estatura • Redução de 1cm por década a partir dos 40 anos Etiologias: -Redução dos arcos dos pés; -Aumento da curvatura da coluna; -Alteração dos discos intervertebrais; -Não há alterações no tamanho dos ossos longos. Aumento dos diâmetros da caixa torácica e do crânio Aumento da pavilhão auditivo Aumento do Nariz PELE -Atrofia em grau variável, com adelgaçamento difuso, secura e pregueamento (aspecto de papel de seda); -Tonalidade ligeiramente amarelada, com perda de elasticidade e do turgor. EPIDERME -Redução da espessura por diminuição do nº de células, podendo ocorrer do nº de camadas celulares do estrato espinhoso; -Células da camada basal e espinhosa com alterações do volume e forma e por vezes com disposição desordenada; -Redução do ¨turn-over celular¨: no tempo para substituição do estrato córneo e portanto no tempo de reepitelização; -Perda da função da barreira por redução dos lipídios do estrato córneo (aspecto de pele seca, opaca e descamativa); -Menores traumas causam equimoses, manchas vermelhas ou púrpuras; -Manhas senis: hiperpigmentadas, marrons, lisas e achatadas. DERME -Perda da elasticidade (elastina fica mais fina / ¨porosa¨); -Redução da espessura: atrofia; -Surgimento de rugas ( modificação de gorduras subcutâneas e a perda da elasticidade); -Redução de glândulas sudoríparas e sebáceas: pele seca e áspera, mais sujeita a infecções e mais sensível a mudanças de temperatura; -Redução do tecido subcutâneo: diminuição de fibroblastos e da vascularização. Consequências: redução da elasticidade, da resistência e do turgor da pele; enrugamento, pele frouxa e pendente; da sensibilidade; fluxo sanguíneo e termorregulação prejudicada. PÊLOS -Redução geral em todo corpo, exceto: narinas, sobrancelhas e orelhas; -Sexo feminino: surgimento de pêlos em mento e lábio superior: hiperandrogenismo; -Perda da pigmentação dos pêlos (¨cabelos brancos¨); -Inativação de células do bulbo capilar: queda de pêlos, calvície; -Os pêlos do corpo são os primeiros que diminuem e a seguir os pubianos e axilares. UNHAS -Tornam-se frágeis com perda de brilho e surgimento de estriações longitudinais e descolamento; -Unhas dos pés com alterações de espessura e opacificação e/ou áreas de escurecimento da lâmina são frequentes por anormalidades ortopédicas que se agravam com a idade; -O grau de crescimento das unhas diminui progressivamente e se torna igual em ambos os sexos. TEMPERATURA CORPORAL -Regulação Homeostática da temperatura corporal e habilidade de adaptar a diferentes ambientes térmicos deteriora com a idade avançada; -Prejuízo de manter a temperatura corporal; -Sudorese é também prejudicada no idoso; -Aumento da temperatura em resposta a pirógenos é alterada. ALTERAÇÕES HÍDRICAS -Redução dos reflexos de sede e fome; -Redução da água corporal total; -Perda de água intracelular; -Importância deste conhecimento na administração de drogas hidro e lipossolúveis. ALTERAÇÕES DE MÚSCULOS OSSOS E ARTICULAÇÕES As alterações aparecem mais rapidamente; Todos os músculos do organismo em especial a dos troncos e das extremidades se atrofiam com o tempo, o que leva a uma deterioração do tônus muscular e a uma perda da potência, força e agilidade; O peso total dos músculos diminui para a metade entre 30 e70 anos (o envelhecimento muscular é o resultado da atrofia das fibras musculares e do aumento do tecido gordo no interior dos músculos; As articulações sofrem alterações, os ligamentos calcificam-se, ossificam-se e as articulações tornam- se menores devido a erosão das superfícies articulares; ALTERAÇÕES DE MÚSCULOS, OSSOS E ARTICULAÇÕES -Mesmo conservando sua aparência os ossos sofrem modificações, o processo de reabsorção do cálcio sofre um desequilíbrio e o tecido ósseo se torna mais poroso e frágil por uma desminerilização constante de massa e densidade óssea (este fenômeno ligado a senescência é denominado osteoporose; também responsável pela perda de dentes; O da reabsorção óssea dos maxilares e da mandíbula acentua-se com a queda dos dentes. Reduz-se a distância entre o queixo e o nariz e os dentes migram para trás, modificando com o tempo a fisionomia do idoso. -A redução de altura também ocorre devido a diminuição dos espaços intervertebrais, que começa a partir dos 50 anos, e ocorre, também,a acentuação da curva natural da coluna vertebral denominada cifose (equilíbrio para o idoso). Nas mulheres os seios tornam-se pendentes, atrofiam-se e os mamilos ficam umbilicados. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO ENVELHECIMENTO DO SNC ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ANATÔMICAS DO ENVELHECIMENTO DO SNC • Capacidade reparadora do SNC -Neurônios: células altamente diferenciadas e especializadas, estáveis estruturalmente. -SNC não dispõe de capacidade reparadora (neurônios não podem se reproduzir, não se remielinizam-se e os vasos sanguíneos cerebrais apresentam capacidade limitada para recuperação estrutural). • Alterações anatômicas do SNC -Atrofia cerebral (com redução de 5% à 10% do peso cerebral). -Aumento dos sulcos em detrimentos dos giros. -Aumento do tamanho dos ventrículos cerebrais. Aspectos clínicos: atrofia cerebral e redução do volume encefálico. Maior risco de hemorragias subdurais em traumas encefálicos direto ou indiretos. • Alterações estruturais do SNC -Depósito de lipofucsina (lipocromo ou pigmento de desgaste) -Placas senis. •Alterações Morfofuncionais -Acúmulo de lipofucsina. -Redução de neurônio. -Retração do corpo celular dos grandes neurônios. •Sensibilidade -Alteram sensibilidade tátil e dolorosa. -Limiar para a dor aumenta e a sensibilidade dolorosa cutânea e visceral diminui. -Perda de sensação vibratória • Alterações bioquímicas: -Redução de níveis de acetilcolamina, receptores colinérgicos, ácido gama-aminobutírico; serotonina, catecolaminas, dopaminas...... -Declínio da função sináptica. Memória •Memória: -Campo de controvérsia; -Aquisição e retenção de novas informações em indivíduos 60 anos, tornam-se mais difíceis??? -O fluxo de informação é dificultado, principalmente a transferência de novas informações para a memória secundária; -Alterações das conexões do hipocampo com as áreas de aprendizagem; -Esquecimento senescente benigno X fase inicial de Alzheimer (Alteração patológica ou fisiológica????) ATIVIDADES PREVENTIVAS DA PERDA DE MEMÓRIA . Diagnóstico diferencial das queixas da memória -Quadros demenciais -Delirium -Quadros depressivos -Deficiência de Vitamina (B12, ácido fólico e tiamina) -Desatenção -Esquecimento senil benigno ou fisiológico . Alterações Fisiológicas do sono -Alteração da qualidade e quantidade -Maior fragmentação -Latência prolongada -Redução do estágio 4 -Redução do sono REM -Sono mais superficial . Causas mais frequentes de insônia no idoso -Ambientais -Depressão -Delirium -Demências -Apnéia do sono -Dor crônica -DPOC -ICC -Noctúria -Drogas -Distúrbios Dispépticos -Fecaloma -Distúrbios do ritmo circadiano Envelhecimento do cérebro Envelhecimento do cérebro https://www.youtube.com/watch?v=HaFfCZe7bjE Envelhecimento do cérebro • Neurogênese - neurogênese ─ formação de novos neurônios ─ é anunciada meses após a confirmação de que essas células são geradas tanto em cérebros adultos quanto em cérebros em desenvolvimento.Envelhecimento do cérebro • Neuroplasticidade - A neuroplasticidade é um termo abrangente que se refere à capacidade do seu cérebro de reorganizar-se fisicamente e funcionalmente, ao longo da sua vida, influenciado pelo ambiente, comportamentos, pensamentos e emoções. • O conceito de neuroplasticidade não é novo: existem menções sobre o cérebro ser maleável, desde 1800, mas com a ressonância magnética, a ciência confirmou essa capacidade de remodelagem do cérebro. Nem tudo está perdido... • O conceito de um cérebro remodelável, substitui a crença antiga de que o cérebro depois adulto é um órgão fisiologicamente estático. • Embora seja verdade que o seu cérebro é muito mais plástico durante os primeiros anos de vida e conforme a idade avança, passa por um declínio na capacidade de remodelagem, a plasticidade acontece por toda a sua vida. • As regiões mais ocupadas obtém mais fluxo de sangue, uma vez que eles precisam de mais oxigênio e glicose. • Os genes dentro dos neurônios, ficam mais ou menos ativos: por exemplo, as pessoas que rotineiramente relaxam, mantém em estado mais ativo os genes que trabalham para manter a calma em relações de stress, tornando-os mais resistentes. • As conexões neurais que estão relativamente inativas, acabam definhando e desaparecendo; é um tipo de Darwinismo neural: sobrevive quem for mais usado, use-o ou perca-o. • “Neurônios que disparam juntos, ficam juntos”. Esta frase de Donald Hebb significa que as sinapses (as conexões entre os neurônios) ficam mais sensíveis, além do crescimento de novos neurônios, produzindo camadas neurais mais grossas. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULARES ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULARES . Aspectos Gerais -Nº de células miocárdicas não aumenta após desenvolvimento neonatal; -Alterações bioquímicas e anatômicas com o envelhecimento, mas podem ser por doenças ou relacionadas ao estilo de vida; -Elevada incidência de doenças cardiovasculares. . Miocárdio -Depósito intracelular de lipofucsina; -Degeneração muscular, com substituição de células miocárdicas por tecido fibroso, que podem ser semelhantes às alterações decorrentes de isquemia; -Aumento da resistência vascular periférica pode levar a moderada hipertrofia miocárdica concêntrica, sobretudo de câmara ventricular esquerda. . Alterações valvulares -Tecido valvar é predominantemente colágeno; -Envelhecimento: degenerações, espessamento, calcificações. . Alterações da valva aórtica -Mais frequentes: calcificação; -Menos frequente: acúmulo de lípides, fibrose e degeneração colágena. . Alterações vasculares Aorta -Arteriosclerose; -Aumento de colágeno; -Atrofia, descontinuidade e desorganização das fibras elásticas; -Deposição do cálcio; -Redução de elasticidade, rigidez na parede aórtica. . Alterações de artérias coronárias -Arteriosclerose; -Perda de tecido elástico; -Aumento de colágeno; -Depósitos de lípides com espessamento de camada média; -Tortuosidade dos vasos; -Calcificações. . Alterações funcionais -Limitação da performance durante atividades físicas; -Redução do débito cardíaco em repouso e esforço; -Redução do aumento da frequência cardíaca; -Maior risco de hipotensão ortostática. . Hipotensão ortostática Importância em geriatria -Causa frequente de tonteiras e quedas no idoso; -Prevalência em torno de 6% nos idosos saudáveis e de 11% a 33% em pacientes com múltiplas doenças e/ou medicações; -Associação a perda funcional, redução da reabilitação e da qualidade de vida. Etiologia -Medicamentos (hipotensores, levodopa, fenotiazinas, álcool, sedativos, antidepressivos, vasodilatadores.......); -Desidratação; -Anemia; -Desnutrição; -Distúrbios hidroeletrolítico; -Descondicionamento físico. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO . Aspectos Gerais -Frequente associação a patologias; -Vários fatores associados agravam o processo de envelhecimento: tabagismo, poluição ambiental, exposição ocupacional, doenças pulmonares, diferenças socioeconômicas, constitucionais e raciais. . Principais alterações fisiológicas -Redução da elasticidade pulmonar; -Enrijecimento da parede torácica; -Redução da potência motora e muscular; -Redução do peso pulmonar em cerca de 21%; -Estreitamento dos bronquíolos; -Achatamento de sacos alveolares. . Alterações estruturais da parede torácica -Enrijecimento do gradeado costal; -Redução da complacência e distensibilidade pulmonar (pior nos idosos acamados, com alterações posturais e inatividade física); -Hipercifose torácica pode estar associada. . Alterações estruturais musculares -Substituição adiposa do tecido muscular; -Redução da massa e potência muscular (sobretudo no idoso inativo ou imóvel); -Atrofia muscular e redução da força muscular; -Rigidez do gradeado costal determina maior participação do diafragma e musculatura abdominal; -Fatores de risco piora da função respiratória e risco de infecção: imobilidade, desnutrição ou obesidade, doenças pulmonares associadas, doenças cardiovasculares associadas, doenças neuromusculares. Importância de medidas de reabilitação: fisioterapia respiratória, programas de atividades físicas e mobilização no leito, nutrição adequada . Atividades físicas -Redução da capacidade para atividades físicas: aumento do consumo de oxigênio, redução da capacidade ventilatório, redução do débito cardíaco. . Alterações fisiológicas ao exame físico -Redução da expansão torácica, levando a aumento do volume residual e da pressão intratorácica; -Aumenta a cifose torácica; -Pode haver redução do murmúrio vesicular; -Crepitações bibasais podem ser fisiológicas; -Aumento de frequência respiratória (taquipnéia) é um grande sinal do idoso. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO . Envelhecimento do sistema digestório -De maneira geral: redução da motilidade, na secreção e capacidade de absorção; - Felizmente, a reserva destes órgãos é tão grande que as reduções nos parâmetros fisiológicos não costumam resultar em deficiência real da função. . Alterações fisiológicas da cavidade oral -Mucosa oral: atrófica (tênue), lisa e ressecada, menos elástica e mais susceptível a lesões. -Língua: redução das papilas filiformes, redução do paladar; -Dentes: a perda dos dentes depende, além do envelhecimento, de fatores extrínsecos: hábitos, ocupação, dieta, oclusão dentária e composição dos dentes. . Aspectos clínicos Cavidade Oral -Redução da massa muscular: pode comprometer a mastigação e deglutição; -Redução do paladar: pode reduzir a ingesão de alimentos e contribuir para perda de peso e desnutrição; -Estomatites, monilíase oral; -Carcinoma. Disfagia orofaríngea -Sinais: regurgitação nasal de alimentos, engasgos frequentes, aspirações; -Sintomas mais severos com líquidos; -Etiologias: -Carcinoma faríngeo -Dças do SNC (Parkinson, demências, AVC, tumores) -Dças endócrinas: DM, hipotiredoidismo -Laringectomia -Medicamentos -Alterações do esfíncter superior do esôfago. . Aspectos clínicos Alterações do estômago -Discreta a moderada redução do esvaziamento gástrico; -Pode haver prejuízo e efeitos dedrogas, que permanecem mais tempo no meio ácido; -Redução da secreção de ácido clorídrico (hipo ou acloridria), provavelmente por redução de células parietais; -Redução da secreção da pepsina; - prevalência de colonização peloH. pylori (75%). Alterações do pâncreas -Redução do peso; -Proliferação do epitélio ductal e formação de cistos; -Redução de secreção de lipase e bicarbonato. Envelhecimento do pâncreas endócrino -Os níveis séricos de insulina aumentam com a idade, mas a sensibilidade a esta diminui, podendo resultar em testes de tolerância à glicosa anormais; -Diminui a degradação da insulina; -Redução do nº de receptores da insulina na membrana celular de tecidos alvos; -Redução da velocidade de liberação da insulina. Alterações do Intestino Delgado -Estudos escassos e controversos; -Redução da altura das vilosidades da mucosa. Alterações do cólon -Atrofia da mucosa; -Anormalidades morfológicas das glândulas -Redução da distensibilidade (redução de colágeno e elastina). Alterações do reto e ânus -Espessamento e alterações estruturais do tecido colágeno; -Redução da força muscular e esfíncter anal esterno; -Redução da elasticidade e sensibilidade retal. Aspectos clínicos: -Redução da capacidade de retenção fecal (risco de incontinência fecal) por fatores extrínsecos e intrínsecos; -Intrínsecos: alterações fisiológicas -Extrínsecos: déficit cognitivo, impactação fecal, AVC, neuropatias (diabética, alcoólica...), imobilidade, etc. Alterações hepáticas: -Redução do fluxo sanguíneo hepático; -Depósitos de lipofucsina; Aspectos clínicos: -Alteração da metabolização de drogas; -Alteração do metabolismo de primeira passagem. Vesícula Biliar: -A incidência de doença biliar e cálculos aumenta com o avançar da idade; -A sensibilidade da vesícula diminui. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO APARELHO GENITO-URINÁRIO ALTERAÇÕES FISIOLÓGICOS E ANATÔMICAS DO APARELHO GENITO-URINÁRIO . Alterações renais: -Redução do peso renal (cerca de 30%); -Redução do nº de glomérulos; -Espessamento da membrana basal ; -Redução da filtração glomerular; -Esclerose dos vasos renais. -Repercussões clínicas: -Torna o idoso mais suscetível à Insuficiência Renal aguda caso ocorra qualquer insulto nefrotóxico ou isquêmico; Redução da excreção de drogas, com necessidades de ajustes posológicos: menores doses e intervalos maiores; -Evitar drogas nefrotóxicas. . Alterações ureterais: - Alterações da motilidade; -Alterações vesicais: -Aumento do volume residual; -Redução da capacidade de armazenar urina. -Aspectos clínicos das alterações vesicais: -Maior risco de infecções urinárias (que aumentam também no sexo masculino); -Risco de incontinência urinária (existem várias etiologias associadas); -No homem: aumento de próstata eleva riscos de infecção e incontinência. -Aspectos uretrais: -Homens: compressão extrínseca pela próstata aumentada; -Mulheres: atrofia uretral : risco de algúria (dor na micção), hematúria microcóspica, ITU. . Alterações sexuais: Sexo masculino -Maior tempo para atingir ereção completa; -Maior necessidade de estimulação direta do pênis; -Retardo da ejaculação; -Perda rápida da ereção após a ejaculação; -Maior dificuldade em manter a ereção durante a relação; -Redução da libido; -Redução da frequência sexual. -Aspectos clínicos: -Arterosclerose é principal causa obstrutiva vascular no idoso; -Redução da elasticidade do tecido dos corpos cavernosos; -Neuropatias periféricas: diabetes, alcoolismo... -HAS; -Cirurgias pélvicas: sobretudo cirurgia radical de próstata; -Depressão, déficits cognitivos, distúrbios emocionais, comorbidades, drogas. . Alterações sexuais: Sexo feminino -Redução da lubrificação vaginal; -Redução da libido; -Atrofia vaginal e uretral; -Pode haver dor, desconforto e sangramento nas relações; -Redução da frequência sexual. -Aspectos clínicos: -Reposição hormonal; -Lufrificação artificial; -Co-morbidades levam a maior limitação da sexualidade; -Aspectos psicológicos, dependência e submissão marital, herança familiar e criação: grandes repercussões na sexualidade feminina. Referências FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Envelhecimento ? Promoção da saúde e exercício. São Paulo: Manole, 2008. FREITAS, Elizabete Viana et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. RAMOS, Luiz Roberto & CENDOROGLO, Maysa Seabra. Geriatria e Gerontologia. São Paulo: Manole, 2ª ed., 2011. https://www.youtube.com/watch?v=iRA50ylowro https://www.youtube.com/watch?v=WMue26AZtFw http://sbgg.org.br/espaco-cuidador/o-que-e-geriatria-e-gerontologia/
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