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NOTAS DE AULA OPERAÇÕES UNITÁRIAS

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FILTRAÇÃO 
 Sólido: torta de filtro 
 Meio Filtrante: O que separa o sólido do líquido 
 Fatores que afetam o processo de filtração 
1. Tipo de processo produtivo (contínuo ou descontínuo) 
2. Tipo da partícula (constituição) 
3. Tamanho da partícula 
4. Formato da partícula 
5. Meio filtrante 
(Escolha do filtro, qualquer sólido). 
Tipos de Filtros 
 Filtro Prensa: placas quadradas; é suporte do meio filtrante; é 
descontínuo (para pra limpeza). 
Princípio de Funcionamento do Filtro Prensa 
 
É um equipamento que opera de forma descontínua, pois precisa parar 
para limpeza da torta (ou resíduo) que se acumula no interior dele. É formado 
por placas quadradas que servem de suporte para o meio filtrante. Elas se 
juntam e no meio delas passa uma tubulação por onde entra o líquido a ser 
filtrado. Enchem-se os espaços e com a alta pressão exercida sobre as placas 
é que começa a sair o líquido já filtrado pelos orifícios que levam a tubulação 
nas laterais. O que restar (torta ou resíduo) do filtrado acaba sendo retirado 
quando as placas são arrastadas para a limpeza e possível manutenção. 
Esse filtro pode ser manual, semiautomático ou automático. 
Usa-se filtração com bomba a vácuo para filtrar soluções onde as 
partículas são muito finas. 
Link vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=FDHnW7LZcIM 
Princípio de Funcionamento do Filtro Rotativo a Vácuo 
 
O filtro rotativo a vácuo funciona de forma contínua. É um tambor que 
gira a uma velocidade controlada, está mergulhado pela metade em um tanque 
por onde passa o líquido a ser filtrado. Constituído de pequenos orifícios na 
superfície por onde são sugados pelas tubulações a vácuo onde o líquido fica 
retido no interior do tambor e os resíduos sólidos na borda do tambor. Quando 
o material sólido sai do líquido onde está mergulhado ele tem toda a volta do 
tambor para secar. E ao chegar ao raspador, é raspado e cai pra fora. É usado 
para poucos sólidos e muitos sólidos no tanque. 
Mais fina = mais rápido gira; 
Mais grossa = menos rápido gira. 
 
Princípio de Funcionamento do Filtro a Vácuo Horizontal 
 
 
O filtro a vácuo horizontal funciona de forma contínua e com velocidade 
controlada. O meio filtrante fica em cima e a tubulação onde insere a solução a 
ser filtrada fica no centro e espalha em toda a região do meio filtrante. Ele tem 
toda a volta do filtro para secar, e o líquido é captado por tubulações internas. 
Quando chega ao final do ciclo de secagem há uma rosca sem fim que retira o 
material sólido. 
 
Princípio de Funcionamento do Filtro Rotativo a Vácuo Disco 
 
O filtro rotativo a vácuo disco funciona de forma contínua e com 
velocidade controlada. A solução a ser filtrada entra por uma tubulação central 
onde pequenos orifícios dos dois lados do disco comportam o meio filtrante. O 
líquido é sugado por pequenas tubulações internas. A solução tem toda a volta 
do disco para ser filtrada e seca. Há um raspador onde retira o material sólido. 
Esse filtro tem uma melhor filtração. 
 
Princípio de Funcionamento do Filtro Manga 
 
 
O filtro manga funciona de forma contínua e para gás-sólido, desde que 
não seja tóxico. Entram pela parte de baixo, a moega e é pressionado a passar 
pelas mangas filtrantes que são sustentadas pelas gaiolas e espelhos. Os 
sólidos ficam retidos na parte de fora das mangas e os gases, filtrados, ficam 
dentro e passam pelos venturis e daí para fora sob pressão. Um jato de ar 
comprimido pelo lado interno é o que limpa as mangas, o ó desprende das 
mangas, cai para o fundo da moega e é retirado por um elemento de descarga 
(rosca transportadora). 
 
BRITADORES E MOINHOS: O QUE SÃO? 
Os termos redução de tamanho, moagem ou cominuição referem-se a todas 
as técnicas pelas quais os materiais sólidos são quebrados em pedaços 
menores. 
 Maneiras de reduzir o tamanho de uma partícula (principais 
equipamentos usados) são: 
 Britadores; 
 Moinhos. 
 
 Moagem primária 
A moagem primária aplica-se diretamente ao material minerado, ou a 
qualquer outro material grosseiro e consiste de uma ou várias etapas de 
aplicação de pressão ou de impacto sobre o material com tamanho de 
partícula adequado para ser alimentado a um equipamento de moagem 
secundária. 
Quem faz a moagem primária é o britador. 
 
 Tipos de Britador 
 
 Britador de Mandíbula 
 
Operam sob o princípio de compressão. O material é comprimido 
entre uma superfície fixa e outra móvel. As duas mandíbulas formam 
uma câmara na forma de V, larga na parte superior, e estreita na parte 
baixa. A moagem se dá nesta câmara. A mandíbula móvel está fixa em 
um ponto. A carga a ser moída é introduzida no topo, à mandíbula móvel 
se afasta e a carga desce. No movimento de retorno a mandíbula 
comprime o material e resulta a moagem. No próximo movimento de 
abertura das mandíbulas, o material moído desce para uma abertura 
mais estreita e o ciclo se repete. A abertura máxima determina o 
tamanho máximo de partícula que pode ser admitido, enquanto que a 
mínima relaciona-se com o tamanho do produto. 
 
 Britador de Impacto 
 
 
Rotor que gira a grande velocidade, preso a peças (martelos) que 
se chocam com o material alimentado arremessando-o contra placas 
fixas, a 500 a 3000 RPM. 
 A diferença entre britador e moinho é: 
Britador transforma rochas grandes em rochas pequenas. 
Moinho transforma rochas pequenas em pó. 
 
 Britador de Rolos 
 
Consistem de dois rolos lisos que giram um contra o outro 
fragmentando o material alimentado entre os rolos. Baixa capacidade e 
aplicação restrita a materiais friáveis. 
 
 Britagem secundária 
Na britagem secundária o material é transformado em pós finos levados até 
a ordem de alguns micros, ou até a nanômetros, atualmente necessários à 
nanotecnologia. 
 
 Objetivos da Moagem 
 As razões para a moagem são diversas: 
 A redução pode facilitar a extração do constituinte desejado, contido 
em uma estrutura composta, como por exemplo, na obtenção de 
farinha a partir de grãos de trigo e o açúcar a partir da cana de 
açúcar. 
 Uma diminuição do tamanho da partícula de uma massa de sólido 
conduz a um aumento da superfície do sólido, ajudando na 
velocidade de alguns processos. 
 A velocidade de extração de um soluto desejado cresce aumentando 
a área de contato entre o sólido e o dissolvente. 
 
 Moinhos 
 Moagem: último estágio do processo de fragmentação (cm ao µm). Moinhos 
revolventes ou tubulares são, ainda, os mais usados. São cilindros rotativos 
onde é realizada a fragmentação em seu interior pela ação de corpos 
moedores. 
 Corpos moedores: 
 Barras cilíndricas; 
 Bolas; 
 Moinho de martelo 
Carga: corpos moedores + material a ser fragmentado. 
Carga: 30 a 50% do volume interno do moinho. 
A fragmentação ocorre através da movimentação da carga. Em moinhos 
de bolas podem ocorrer dois regimes distintos de movimentação de carga: 
 Cascata: menor velocidade 
 Catarata: maior velocidade 
Velocidade crítica: ponto de mudança de trajetória circular para 
parabólica (operação entre 40 e 80% da velocidade crítica). 
𝑁𝑐 =
42,30
√𝐷 − 𝑑
 
Onde: Nc é a velocidade crítica (RPM); 
 D é o diâmetro interno do moinho (m); 
 d é o diâmetro da bola (m). 
 O tamanho das bolas é de 2-15 cm. 
As bolas pequenas proporcionam mais pontos de contato, por outro lado as 
bolas maiores produzem maior impacto. 
Quando as velocidades de rotação são baixas as bolas não se elevam 
muito pelas paredes do cilindro, giram umas sobre as outras de forma que 
as forças de cisalhamentopredominem. 
As velocidades maiores produzem uma maior elevação das bolas e 
crescem as forças de impacto. 
As forças de esmagamento ou impacto cumprem papéis similares na 
moagem. 
A velocidades extremamente mais altas as bolas não se separam da 
parede, devido às forças centrífugas. Nessas condições a ação da moagem 
desaparece. 
Os moinhos são revestidos internamente (aços especiais, ferro fundido e 
borracha) e servem para: 
 Proteger a carcaça; 
 Diminuir escorregamento da carga moedora; 
 Adequar levantamento de trajetória da carga moedora. 
 
 Moinho de Bolas 
 
 
É um moinho contínuo e com velocidade controlada (velocidade crítica). 
É um cilindro um pouco inclinado cheio de saliências por dentro que 
servem para auxiliar a subida da bola. Cheios de bolas de vários 
tamanhos que servem para moer o material. A velocidade não pode ser 
rápida demais porque senão as bolas “grudam” na parede do moinho e 
nem devagar demais, porque senão as bolas deslizam e não moem 
nada. Tem que ser uma velocidade controlada porque faz com que as 
bolas cascateei. Quanto menor a bola, menor a partícula final, sendo 
com as bolas maiores, maior a partícula. Usa-se apenas para material 
seco. 
 
Princípio de Funcionamento do Moinho de Bolas 
 
 
O aparelho é formado por um cilindro giratório horizontal que se move a baixa 
velocidade com certo número de bolas de aço ou pedras duras. 
À medida que gira o cilindro, as pedras se elevam pelas paredes do cilindro e 
caem sobre os produtos a serem triturados que estão no espaço vazio entre as 
bolas. 
As bolas resvalam entre si, produzindo o cisalhamento da matéria prima. 
Esta combinação de forças de impacto e cisalhamento produz uma redução de 
tamanho muito efetiva. 
 
CICLONES 
Princípio de Funcionamento do Ciclone Industrial 
 
 É constituído de um cilindro vertical de fundo cônico; 
A mistura de gases e partículas sólidas entram tangencialmente pela parte 
superior; 
Ao entrar o ar flui com velocidade para baixo em um vortex adjacente à parede. 
A entrada do gás mais sólido confere a mistura um movimento giratório e o giro 
que se desenvolve produz uma força centrípeta que arrasta as partículas para 
a parede do equipamento fazendo com que elas caiam ao fundo do cone. 
Vantagens: 
 Baixo custo de construção e manutenção; 
 Opera continuamente; 
 Separa partículas de vários tamanhos (uma ampla faixa de operação). 
Desvantagens: 
 Não efetua 100% de limpeza do ar; 
 Não é aconselhável para partículas úmidas ou pegajosas. 
 
Princípio de Funcionamento do Hidro ciclone 
 
 
 É o mesmo do ciclone, o que muda é o fluido, um é gás e o outro é líquido. 
Os hidro ciclones são recomendados em sistemas de difícil separação, ou seja, 
aqueles constituídos de partículas muito pequenas, ou mesmo de misturas 
onde as diferenças de densidade de misturas sólido-líquido ou líquido-líquido 
são pequenas. 
As configurações em paralelo são indicadas quando: 
 A vazão de gás a ser tratada é muito grande; 
 O arranjo de vários ciclones simples em paralelo constitui uma unidade 
chamada multiciclones. 
Já o arranjo em série é indicado para correntes com diferentes tamanhos de 
partículas. 
Em Paralelo: 
 
Em Série: 
 
TROCAS TÉRMICAS 
Calor: É uma forma de energia em trânsito de um corpo de maior temperatura 
para outro de menor temperatura. 
Quantidade de calor: variação de energia térmica em um corpo. 
Equilíbrio Térmico: dois corpos trocam calor até atingir equilíbrio térmico (dois 
corpos com a mesma temperatura). 
Mecanismo de Propagação de Calor 
 Condução: mecanismo de propagação de calor onde é necessário 
contato entre os corpos. 
 Convecção: transferência de calor com transporte de matéria, devido a 
uma diferença de densidade e à ação da gravidade. O material aquecido 
deve ser um fluido. A convecção pode ser: natural ou forçada. 
 Radiação: transferência de calor sob a forma de ondas 
eletromagnéticas. Ocorre por meio de movimentos oscilatórios em um 
meio, sem que haja transferência de matéria. É o único tipo de 
transmissão de calor que pode acontecer no vácuo. 
Calor sensível: 0°C a 100°C muda a temperatura 
𝑄𝑆 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑡 
Calor latente: é a quantidade de calor que causa a mudança de estado físico, 
mas não altera o valor da temperatura. 
A quantidade de calor latente pode ser positiva ou negativa, conforme o corpo 
recebe ou cede calor. 
𝑄𝐿 = 𝐿 × 𝑚 
TROCADORES DE CALOR 
São equipamentos utilizados para efetuar a troca térmica entre dois fluídos em 
diferentes temperaturas. 
Podemos utiliza-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, no 
condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor e em 
reações químicas. 
As trocas podem ser líquido-líquido, líquido-gás, gás-gás. 
 TROCADORES TUBO CARCAÇA 
 
 
É constituído por tubos e uma carcaça. 
Um dos fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a 
carcaça e os tubos. 
Trocadores de carcaça e tubo são os mais usados para quaisquer capacidades 
e condições operacionais, tais como pressões e temperaturas altas, atmosferas 
altamente corrosivas, fluidos muito viscosos, mistura de multicomponentes. 
Estes são trocadores muito versáteis, feitos de uma variedade de materiais e 
tamanhos e são extensivamente usados em processos industriais. 
Exemplos: indústrias de leite, suco, ácido. 
Localização dos Fluidos 
Para um trocador de calor do tipo casco-tubos, uma das decisões importantes 
a ser tomada no início do projeto é definir qual dos fluidos deve circular pelo 
lado interno (feixe tubular) e qual pelo lado externo (casco). 
Uma localização mal feita implica num projeto não otimizado e numa operação 
com problemas frequentes. 
Para decidir a localização dos fluidos, deve-se considerar: 
 Fluido com maior tendência de incrustação 
Recomenda-se circular o fluido mais sujo (com maior fator de 
incrustação) no lado dos tubos (velocidade de escoamento pelo lado dos 
tubos é mais uniforme e mais fácil, já no casco a velocidade não é 
regular em todo trajeto). 
 
 TROCA DE CALOR EM SERPENTINA 
 
 
Consiste em uma ou mais serpentinas (de tubos circulares) ordenadas em uma 
carcaça. 
A transferência de calor associada a um tubo especial é mais alta que para um 
tubo duplo. 
Grande superfície pode ser acomodada em um determinado espaço utilizando 
as serpentinas. 
Limpeza é problemática. 
É utilizado para controlar a temperatura. 
Exemplos: laticínio, usina de álcool e açúcar. 
Quantidade de Calor Trocado 
 𝑄 = 𝑈 × 𝐴 × ∆𝑇𝐿𝑚 
Onde: U é o coeficiente global de troca de calor; 
 A é a área de troca térmica; 
 ∆𝑇𝐿𝑚 é a média logarítmica da diferença de temperatura: 
∆𝑇𝐿𝑚 =
∆𝑇2
𝑙𝑛
−
∆𝑇1
[
∆𝑇2
∆𝑇1
]
 
Onde: ln é o logaritmo neperiano. 
SECADORES 
 SECADOR ROTATIVO 
 
A velocidade do tambor é controlada para que os fertilizantes cascateiem e não 
deslize, para poderem cair e “receber” o jato de ar quente que entra no meio. 
Ele tem uma leve inclinação para que o fertilizante fique o tempo que quiserem. 
Dentro dele há aletas que auxiliam na subida dos fertilizantes. É de fluxo 
contínuo. São utilizados em empresas de fertilizantes e indústrias alimentícias. 
Secam-se granulados. 
Parâmetros: 
 Temperatura dos gases de secagem: não pode ser demais para não 
carbonizar e nem de menos para não secar. 
 Temperatura do sólido à entrada do secador: se entrar frio demora 
muito. 
 Vazão dos gases de secagem: a vazão tem que ser controlada porque 
se for muito, acaba sendo jogado para fora. 
 Quantidadede água presente no sólido: o sólido tem que estar pouco 
úmido para facilitar. 
 Quantidade de água presente no gás: se for úmido, não seca. 
 Tempo de contato entre sólido e gás. 
 Superfície de contato: grão maior demora, grão menor é mais fácil de 
secar. 
Secamos os alimentos para que evite a proliferação de microrganismos. 
LAVADORES DE GASES 
Utilizado para lavagem de gases provenientes de reações químicas. 
 
Tipos: 
 
 
 
 
 
 
 
 Absorção 
É um processo em que moléculas introduzem-se em alguma outra fase e 
fixam-se. O processo pode se dar pela fixação de um gás por um sólido ou de 
um líquido em um sólido. 
A substância absorvida se infiltra na substância que absorve, ou seja, a 
substância permeia o volume da outra. 
Exemplos: esponja (absorve água); lavadores de gás de amônia (água absorve 
a amônia). 
 Adsorção 
É a adesão de moléculas de um líquido (o adsorvido) a uma superfície sólida (o 
adsorvente). O grau de adsorção depende da temperatura e da área de 
superfície. O carvão e a sílica gel são ótimos adsorventes. 
PENEIRAMENTO 
 
É uma operação que tem o objetivo de promover a separação entre 2 materiais 
(sólido-sólido ou sólido-líquido). 
Distribuição granulométrica ou perfil granulométrico de uma amostra é a 
caracterização da amostra com relação ao tamanho médio de cada fração 
retida em cada peneira. 
A peneira é constituída pela: 
 Tela: superfície da peneira; 
 Trama: é o ponto de amarração entre os fios da peneira; 
 Malha (ou Mech): é o formato/tamanho dos orifícios da peneira. 
 200 mech: 200 malhas (orifícios) por polegada. 
 
BOMBAS INDUSTRIAIS 
São máquinas nas quais a movimentação do líquido é produzida por forças que 
se desenvolvem na massa líquida. 
Fatores: 
 A quantidade de líquido a transportar; 
 A carga contra a qual há que bombear o líquido; 
 A natureza da fonte de energia; 
 Se a bomba é utilizada apenas intermitente; 
 Deve-se ponderar o custo e a eficiência mecânica da bomba e pode ser 
vantajoso escolher uma bomba barata e pagar maiores custos de 
substituição e manutenção do que instalar uma bomba muito cara de 
alta eficiência. 
 
 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO 
 
O volume de líquido remetido está diretamente relacionado com o 
deslocamento do elemento pistão e, portanto, aumenta diretamente com a 
velocidade e não é sensivelmente afetado pela pressão. Bombeamento contra 
altas pressões e quando requerem vazões de saída quase constantes. 
 BOMBAS ALTERNATIVAS 
 
Movimento de vai-e-vem de um pistão num cilindro. Resulta num escoamento 
intermitente. Para cada golpe do pistão, um volume fixo de líquido é 
descarregado na bomba. 
Exemplos: bombas pistão e êmbolo. 
Bombeamento de água de alimentação de caldeiras. 
Vantagens: 
 Podem operar com líquidos voláteis e muito viscosos; 
 Capaz de produzir pressão muito alta. 
Desvantagens: 
 Opera com baixa velocidade. 
 Precisa de mais manutenção. 
 
 BOMBAS ROTATIVAS 
 
Dependem de um movimento de rotação. Resulta em escoamento contínuo. 
Provocam uma pressão reduzida na entrada, e com a rotação, o fluido escoa 
pela saída. 
Exemplos: mas indústrias farmacêuticas, de alimentos e de petróleo. 
 BOMBAS DINÂMICAS 
São utilizadas em indústrias de produtos químicos, petróleo, eletricidade, água 
e indústria geral. 
 BOMBAS DE FLUXO 
 
É uma bomba pesada de fluxo axial para todos os tipos de processos de 
cristalização. 
Exemplos: fábricas de sal, materiais químicos diversos e tratamento de água. 
 BOMBAS DE ENGRENAGENS 
 
Um par de engrenagens gira dentro de uma carcaça com pequena folga entre o 
externo da engrenagem e o interior da carcaça. O fluido ocupa o espaço entre 
dois dentes e é transportado da área de sucção, para a área de descarga. 
 BOMBAS DE PARAFUSOS 
 
Com 2 ou 3 parafusos, trabalhando dentro de uma carcaça com pequenas 
folgas para o externo destes parafusos. 
 BOMBAS CINÉTICAS 
Fornecem energia continuamente a um fluido que escoa pelo interior dos 
elementos da bomba. Esta transmissão de energia é frequentemente realizada 
por peças dotada de palhetas que recebe energia mecânica de um eixo e onde 
as palhetas impulsionam o fluido, transferindo energia hidráulica. Adição 
contínua de energia ao fluido. 
 BOMBAS CENTRÍFUGAS 
 
A movimentação do líquido é produzida por forças desenvolvidas na massa 
líquida pela rotação de um rotor. 
 BOMBAS DIAFRAGMAS 
 
Depende do movimento de um diafragma para conseguir pulsação. São usadas 
para suspensões abrasivas e líquidos muito viscosos. 
 BOMBA CENTRÍFUGA RADIAL 
 
É utilizada no bombeamento de líquidos contendo sólidos. 
Exemplos: esgoto pré-gradeado, caldo de cana com ou sem bagaço. 
 
PAQUÍMETRO E MICRÔMETRO 
 PAQUÍMETRO 
 
É um instrumento usado para medir com precisão as dimensões de pequenos 
objetos. Trata-se de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual 
desliza um cursor. Possui dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o 
outro ao cursor. Podemos medir: parafusos, porcas, tubos, etc. 
Tipos: 
 Universal; 
 Universal com relógio; 
 Com bico móvel; 
 De profundidade; 
 Duplo; 
 Digital. 
 
 MICRÔMETRO 
 
É um instrumento de medição que via a aferir as dimensões de um objeto 
(espessura, altura, largura, profundidade) e tem grande uso na indústria 
mecânica, medindo toda a espécie de objetos, como peças de máquinas. 
 
VÁLVULAS 
É um dispositivo cuja finalidade é a de provocar uma obstrução na tubulação 
com o objetivo de permitir maior ou menor passagem de fluido por esta. Esta 
obstrução pode ser parcial ou total, manual ou automática. 
Tipos: 
 VÁLVULAS DE BLOQUEIO 
 
Destinam-se primordialmente a apenas estabelecer ou interromper o fluxo, isto 
é, que só devem funcionar completamente aberta ou fechada. 
Exemplos: gaveta, macho, esfera, comporta. 
 VÁLVULAS DE REGULAGEM 
 
Destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar 
em qualquer posição de fechamento parcial. 
Exemplos: globo, agulha, controle, borboleta, diafragma. 
 VÁLVULAS QUE PERMITEM O FLUXO EM UM SÓ SENTIDO 
Exemplos: de retenção, retenção e fechamento, pé. 
 VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO DE MONTANTE 
Exemplos: de segurança e de alívio, de contrapressão. 
 VÁLVULAS QUE CONTROLAM A PRESSÃO A JUSANTE 
Exemplos: redutoras e reguladoras de pressão. 
Meios de Operação 
Manual: alavanca, volante, engrenagens, parafusos sem-fim, etc. 
Motorizada: pneumática, hidráulica, elétrica. 
Automática: próprio fluido, meio de molas ou contrapesos. 
 VÁLVULAS DE GAVETA 
 
Em quaisquer diâmetros, para todos os serviços de bloqueio em linhas de 
água, óleos e líquidos em geral, desde que não sejam muito corrosivos, nem 
deixem muito sedimentos. 
 VÁLVULAS DE COMPORTA OU GUILHOTINA 
 
A gaveta é uma comporta que desliza livremente entre guias paralelas. São 
usadas em grandes diâmetros, para ar, gases e água em baixa pressão e 
também em quaisquer diâmetros para produtos espessos ou de alta 
viscosidade. 
 VÁLVULAS DE FECHO RÁPIDO 
 
A gaveta é manobrada por uma alavanca externa fechando-se com um 
movimento único de alavanca. São usadas apenas em pequenos diâmetros, 
em serviços que se exija o fechamento rápido. 
 VÁLVULA DE PASSAGEM PLENA 
 
Muito empregadas em oleodutos, têm uma gaveta volumosa e contém um 
orifício exatamente do mesmo diâmetro interno da tubulação. Facilita a limpeza 
mecânica interna da tubulação. 
 VÁLVULAS DE MACHO 
Usadas em tubulações industriais. O fechamento é feito pelarotação de uma 
peça, onde há um orifício broqueado, no interior do corpo da válvula. Aplicam-
se nos serviços de bloqueio de gases, de água, vapor e líquidos em geral. 
 VÁLVULAS DE ESFERA 
 
É uma esfera que desliza entre anéis retentores de material resiliente não 
metálico, tornando a vedação absolutamente estanque. Para utilização com 
fluidos que deixam depósitos sólidos. 
 VÁLVULAS DE 3 OU 4 VIAS 
 
É furado em “T”, em “L” ou em cruz, dispondo a válvula de 3 ou 4 bocais para 
ligação às tubulações. 
 VÁLVULAS DE GLOBO 
 
É feito por meio de um tampão que se ajusta contra uma única sede, cujo 
orifício está geralmente em posição paralela ao sentido geral de escoamento 
do fluido. Podem trabalhar em qualquer posição de fechamento. 
 VÁLVULAS ANGULARES 
 
Tem os bocais de entrada e saída a 90°, por isso tem perdas de carga bem 
menores que as válvulas de globo normal. Tem pouco uso em tubulações 
industriais. 
 VÁLVULAS EM “Y” 
 
Tem a haste a 45° com o corpo, de modo que a trajetória da corrente fluida fica 
quase retilínea, com um mínimo de perda de carga. São muito usadas para 
bloqueio e regulagem de vapor e para serviços corrosivos e erosivos. 
 VÁLVULAS DE AGULHA 
 
O tampão nessas válvulas é substituído por uma peça cônica, a agulha, 
permitindo um controle de precisão do fluxo. São usadas para regulagem fina 
de líquidos e gases. 
 VÁLVULAS DE RETENÇÃO 
 
Permitem a passagem do fluido em um sentido apenas, fechando-se 
automaticamente por diferença de pressões, exercidas pelo fluido em 
consequência do próprio escoamento, se houver tendência à inversão no 
sentido do fluxo. 
 VÁLVULAS DE BORBOLETA 
 
São empregadas para altas pressões e para diâmetros grandes. 
 VÁLVULAS DE DIAFRAGMA 
 
De regulagem ou de bloqueio de fluidos corrosivos, tóxicos ou inflamáveis. São 
quase sempre válvulas pequenas, frequentemente com o corpo de materiais 
não metálicos ou de metais com revestimento contra corrosão. 
 VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE ALÍVIO 
 
Controlam a pressão a montante abrindo-se automaticamente, quando essa 
pressão ultrapassar um determinado valor para o qual a válvula foi ajustada, e 
que se denomina “pressão de abertura” da válvula. A válvula fecha-se em 
seguida, também automaticamente, quando a pressão cair abaixo da pressão 
de abertura. Fluidos elásticos = segurança; Líquidos = alívio. 
 VÁLVULAS DE REDUÇÃO DE PRESSÃO 
 
Funcionam automaticamente com a atuação do escoamento do fluido. Tem por 
obrigação regular a pressão a jusante da própria válvula. Para atuarem 
necessitam de molas cuja tensão é ajustável. É utilizada com água, vapor, ar 
comprimido, óleos, etc. 
 
 
 
 
 
FLOCULAÇÃO, FLOTAÇÃO E SEDMENTAÇÃO 
Floculação 
É um processo físico no qual as partículas coloidais são colocadas em contato 
umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho físico, 
alterando, desta forma, a sua distribuição granulométrica. 
Sedimentadores 
Operação contínua; Seção circular = parte cilíndrica, parte cônica; Vertedouro 
para retirada de líquido clarificado; Alimentação = topo; São retangulares. 
Tipos: 
 Convencional 
 
 Circular 
 
 Horizontal 
 Lamelar: permite remover sólidos em suspensão; com placas inclinadas 
paralelas; pack extraível para facilitar manutenção; compacto, 
aproximadamente ¼ do espaço em planta comparado com 
sedimentadores convencionais. Exemplos: lavadores de ar, indústria 
automobilística, plantas químicas, papel e celulose, indústria têxtil. 
 
 
 
Flotação 
Método de separação em que determinadas partículas sólidas, presentes em 
um meio líquido, são arrastadas e separadas por bolhas de ar. Seletividade da 
flotação é caracterizada pela diferença no grau de hidrofobicidade das 
partículas. 
o COLETORES 
Agentes químicos específicos, que manipulam a química da superfície mineral 
tornando-os hidrofóbicos. 
o DEPRESSORES 
Substâncias químicas que aumentam o caráter hidrofóbico da polpa por outro 
tipo de substancias químicas denominadas. 
Aplica-se a mineração, metalurgia, meio ambiente, nos mais diversos tipos de 
processos industriais, tratamento de efluentes e águas residuais. 
Entre os componentes retirados por flotação no tratamento de efluentes 
podemos destacar o fósforo.

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