UB RR.HH.CAPI EVOLUÇÃO CONCEITUAL DE RR.HH.

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CAPÍTULO I – A EVOLUÇÃO CONCEITUAL DO TERMO “ GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS”
1.1.ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA
1.2.ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO NEOCLÁSSICA
ESTENDEU-SE NO PERÍODO DE 1950 ATÉ 1990 E SIGNIFICOU UMA ETAPA DE FORTE TRANSIÇÃO NO MUNDO DOS NEGÓCIOS.
O FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL LIBEROU AS ORGANIZAÇÕES PARA OS SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS ORIGINAIS, E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, PROPORCIONANDO AS CONDIÇÕES BÁSICAS PARA QUE AS ORGANIZAÇÕES DA ÉPOCA PRODUZISSEM, EM ENORMES ESCALAS DE PRODUÇÃO, UMA VARIEDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS REALMENTE INOVADORES. OS MERCADOS LOCAIS TORNARAM-SE REGIONAIS, NACIONAIS OU INTERNACIONAIS.
A MUDANÇA AMBIENTAL TROUXE NOVOS DESAFIOS, COMO A RÁPIDA EXPANSÃO DOS MERCADOS, NOVOS PRODUTOS E PROCESSOS, NOVAS TECNOLOGIAS E, SOBRETUDO, O SURGIMENTO DE POTÊNCIAS EMERGENTES COMO O JAPÃO E, MAIS RECENTEMENTE, OS CHAMADOS TIGRES ASIÁTICOS.
A CULTURA ORGANIZACIONAL DEIXOU DE PRIVILIGIAR AS TRADIÇÕES PASSADAS E PASSOU A CONCENTRAR-SE NO PRESENTE, ENQUANTO O CONSERVADORISMO CEDEU LUGAR À INOVAÇÃO.
A VELHA CONCEPÇÃO DE RELAÇÕES INDUSTRIAIS FOI SUBSTITUÍDA POR UMA NOVA VISÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS; AS PESSOAS COMO RECURSOS VIVOS E NÃO COMO FACTORES INERMES DE PRODUÇÃO.
UMA NOVA REALIDADE COMEÇOU A MOSTRAR OS SEUS AMPLOS CONTORNOS- A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA- E TROUXE NOVOS CONCEITOS, COMO QUALIDADE TOTAL, PRODUTIVIDADE, COMPETITIVIDADE, COMO FORMAS DE SOBREVIVÊNCIA EMPRESARIAL. O MUNDO FICOU MENOR E MAIS INTENSAMENTE LIGADO ATRAVES DAS MODERNAS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO.
1.3. ERA DA INFORMAÇÃO
O INÍCIO DA DÉCADA DE 1990 MARCA A TERCEIRA ETAPA DO MUNDO ORGANIZACIONAL: A ERA DA INFORMAÇÃO, QUE SURGE COM O TREMENDO IMPACTO PROVOCADO PELA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI). A NOVA RIQUEZA PASSA A SER O CONHECIMENTO, O RECURSO MAIS VALIOSO E IMPORTANTE, SUBSTITUINDO O CAPITAL FINANCEIRO. EM SEU LUGAR SURGE, SURGE O CAPITAL INTELECTUAL.
AS PESSOAS – E SEUS CONHECIMENTOS E HABILIDADES MENTAIS- PASSARAM A SER A PRINCIPAL BASE DA NOVA ORGANIZAÇÃO. A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS CEDEU LUGAR A UMA NOVA ABORDAGEM: A GESTÃO DE PESSOAS. AS PESSOAS DEIXARAM DE SER SIMPLES RECURSOS (HUMANOS) ORGANIZACIONAIS PARA SEREM ABORDADAS COMO SERES DOTADOS DE INTELOGÊNCIA, CONHECIMENTOS, HABILIDADES, PERSONALIDADES, ASPIRAÇÕES, PERCEPÇÕES, ETC.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- O CASAMENTO DO COMPUTADOR COM A TELEVISÃO E AS TELECOMUNICAÇÕES- INVADIU A VIDA DAS ORGANIZAÇÕES E DAS PESSOAS. NESSE NOVO CONTEXTO, A TI AGREGA NOVAS CARACTERÍSTICAS:
1. MENOR ESPAÇO. A ERA DA INFORMAÇÃO TROUXE O CONCEITO DE ESCRITÓRIO VIRTUAL OU NÃO-TERRITORIAL. PRÉDIOS E ESCRITÓRIOS SOFRERAM BRUTAL REDUÇÃO EM TAMANHO. ARQUIVOS ELECTRÓNICOS ACABARAM COM O PAPELÓRIO E COM A NECESSIDADE DE MÓVEIS ASSOCIADOS A ELE, LIBERANDO ESPAÇO PARA OUTRAS FINALIDADES.
A MINIATURIZAÇÃO, A PORTABILIDADE E A VIRTUALIDADE PASSAM A SER A NOVA DIMENSÃO ESPACIAL FORNECIDA PELA TI.
2.MENOR TEMPO. AS COMUNICAÇÕES TORNARAM-SE MÓVEIS, FLEXÍVEIS, RÁPIDAS, DIRECTAS PERMITIRAM MAIOR TEMPO DE DEDICAÇÃO AO CLIENTE. A INSTANTANEIDADE PASSA A SER A NOVA DIMENSÃO TEMPORAL FORNECIDA PELA TI.
3. MAIOR CONTACTO. COM O MICRO PORTÁTIL, A MULTIMÉDIA, O TRABALHO EM GRUPO (WORKGROUP) E AS ESTAÇÕES DE TRABALHO (WORKSTATION), SURGIU O TELETRABALHO, EM QUE AS PESSOAS TRABALHAM JUNTAS, EMBORA DISTANTES FÍSICAMENTE. A TELECONFERÊNCIA E TELEREUNIÃO PERMITEM MAIOR RELACIONAMENTO ENTRE AS PESSOAS COM MENOR DESLOCAMENTO FÍSICO E SEM NECESSIDADE DE VIAGENS PARA CONTACTOS PESSOAIS. A COMPETITIVIDADE TORNA-SE IMPRESCINDÍVEL.
COM ESSA TRÊS DIMENSÕES- VIRTUALIDADE, INSTANTANEIDADE E CONECTIVIDADE-, A TI CONSTITUI UM PODEROSO INSTRUMENTO DE TRABALHO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES. A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA É UMA DAS CONSEQUÊNCIAS DA GLOBALIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO. A INFORMAÇÃO TORNA-SE A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA DA ORGANIZAÇÃO, SEU PRINCIPAL COMBUSTÍVEL, SEU MAIS IMPORTANTE INSUMO.
1.4.EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE RECURSOS HUMANOS
A EXPRESSÃO RECURSOS HUMANOS REFERE-SE ÀS PESSOAS QUE PARTICIPAM DAS ORGANIZAÇÕES E QUE NELAS DESEMPEMHAM DETERMINADOS PAPEIS NO SENTIDO DE DINAMIZAR OS RECURSOS ORGANIZACIONAIS. DE UM LADO, AS PESSOAS PASSAM GRANDE PARTE DO SEU TEMPO TRABALHANDO EM ORGANIZAÇÕES, E DE OUTRO LADO, ESTAS RTEQUEREM PESSOAS PARA SUAS ACTIVIDADES E OPERAÇÕES DA MESMA FORMA QUE REQUEREM RECURSOS FINANCEIROS, MATERIAIS E TECNOLÓGICOS. DAÍ A DENOMINAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA DESCREVER AS PESSOAS QUE TRABALHAM NAS ORGANIZÇÕES.
NA VERDADE, ESTA VELHA DENOMINAÇÃO, QUE VEM DESDE A ERA INDUSTRIAL, PECA PELO REDUCIONISMO AO TRATAR PESSOAS COMO MEROS RECURSOS ORGANIZACIONAIS. TRATAR AS PESSOAS COMO RECURSOS É SIMPLESMENTE TENTAR COISIFICAR, PADRONIZAR, E UNIFORMIZAR O SEU PAPEL NAS ORGANIZAÇÕES. ISSO JÁ SE FOI. HOJE, AS PESSOAS DEIXARAM DE SER RECURSOS OU ACTIVOS DA ORGANIZAÇÃO PARA SE TRANSFORMAREM EM SEUS PARCEIROS CAPAZES DE PROPORCIONAR A VIDA E O SUCESSO ORGANIZACIONAL.
A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS É UMAS ESPECIALIDADE QUE SURGIU A PARTIR DO CRESCIMENTO E DA COMPLEXIDADE DAS TAREFAS ORGANIZACIONAIS. 
SUAS ORIGENS REMONTAM AO INÍCIO DO SÉCULO XX, APÓS O FORTE IMPACTO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, COM A DENOMINAÇÃO RELAÇÕES INDUSTRIAIS, COMO UMA ACTIVIDADE MEDIADORA ENTRE AS ORGANIZAÇÕES E AS PESSOAS PARA ABRANDAR OU REDUZIR O CONFLITO INDUSTRIAL ENTRE OS OBJECTIVOS ORGANIZACIONAIS E OS OBJECTIVOS INDIVIDUAIS DAS PESSOAS, ATÉ ENTÃO CONSIDERADOS INCOMPATÍVEIS E IRRECONCILIÁVEIS.
O CONCEITO DE RELAÇÕES INDUSTRIAIS MUDOU RADICALMENTE. COM O PASSAR DO TEMPO, SOFREU UMA FORMIDÁVEL AMPLIAÇÃO. POR VOLTA DA DÉCADA DE 1950, PASSOU A SER DENOMINADO ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL. JÁ NÃO SE TRATAVA DE APENAS INTERMEDIAR AS DESAVENÇAS E REDUZIR OS CONFLITOS, MAS SOBRETUDO ADMINISTRAR AS PESSOAS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA VIGENTE E ADMINISTRAR OS CONFLITOS DE INTERESES QUE SURGIAM CONTÍNUAMENTE.
POUCO MAIS ADIANTE, NA DÉCADA DE 1960, O CONCEITO TEVE NOVA AMPLIAÇÃO. A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA PERMANECEU INALTERADA E TORNOU-SE GRADATIVAMENTE OBSOLETA, ENQUANTO OS DESAFIOS DAS ORGANIZAÇÕES CRESCERAM DESPROPORCIONALMENTE. AS PESSOAS PASSARAM A SER CONSIDERADAS OS RECURSOS FUNDAMENTAIS PARA O SUCESSO ORGANIZACIONAL. ALIÁS, OS ÚNICOS RECURSOS VIVOS E INTELIGENTES DE QUE AS ORGANIZAÇÕES DISPÕEM PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS PELA FRENTE.
A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, SURGIU O CONCEITO DE RECURSOS HUMANOS (RH). PORÉM AINDA SOFRENDO DA VELHA MIOPIA DE VISUALIZAR AS PESSOAS COMO RECURSOS PRODUTIVOS OU MEROS AGENTES PASSIVOS CUJAS ACTIVIDADES DEVEM SER PLANEADAS E CONTROLADAS A PARTIR DAS NECESSIDADES DA ORGANIZAÇÃO. EMBORA A ÁREA DE RR.HH. ENVOLVA TODOS OS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS QUE HOJE CONHECEMOS, ELA PARTE DO PRINCÍPIO DE QUE AS PESSOAS DEVEM SER ADMINISTRADAS PELA ORGANIZAÇÃO OU POR UM ÓRGÃO CENTRAL DE RR.HH.
COM AS NOVAS CARACTERÍSTICAS DO TERCEIRO MILÉNIO- GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA, FORTE COMPETITIVIDADE NO MUNDO DOS NEGÓCIOS, MUDANÇAS RÁPIDAS E IMPREVISÍVEIS E O DINAMISMO DO AMBIENTE-, AS ORGANIZAÇÕES BEM-SUCEDIDAS NÃO MAIS ADMINISTRAM RECURSOS HUMANOS, NEM MAIS ADMINISTRAM AS PESSOAS, POIS ISSO SIGNIFICA TRATÁ-LAS COMO AGENTES PASSIVOS E DEPNDENTES, MAS, SOBRETUDO, ADMINISTRAM COM AS PESSOAS. ISSO CORRESPONDE A TRATÁ-LAS COMO AGENTES ACTIVOS E PROACTIVAS DOTADOS DE INTELIGÊNCIA E CRIATIVIDADE, INICIATIVA E DECISÃO, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS E NÃO APENAS DE CAPACIDADES MANUAIS, FÍSICAS OU ARTESANAIS. AS PESSOAS NÃO SÃO RECURSOS QUE A ORGANIZAÇÃO CONSOME E UTILIZA E QUE PRODUZEM CUSTOS. AO CONTRÁRIO, ELAS CONSTITUEM UMK PODEROSO ACTIVO QUE I MPULSIONA A COMPETITIVIDADE ORGANIZACIONAL, DA MESMA FORMA QUE O MERCADO E A TECNOLOGIA. ASSIM, PARECE-NOS MELHOR FALAR EM GESTÃO DE RR.HH. ATRAVÉS DOS GERENTES COMO GESTORES DE PESSOAS PARA RESSALTAR A ADMINISTRAÇÃO COM AS PESSOAS-COMO PARCEIROS- E NÃO SOBRE AS PESSOAS- COMO MEROS RECURSOS PASSIVOS E OBEDIENTES.
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