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Uso do celular Na sala de aula trabalho

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
 Angela Maria Taborda Balmant, 1029386 , 2014/03
 Helaine de Almeida Sathler, 594948, 2014/02
 Sueli dos Santos Lima Finger, 265965, 2014/02
PORTIFÓLIO UTA HISTORICIDADE – FASE I
O USO DE CELULAR NA SALA DE AULA: PROIBIR É A MELHOR SAÍDA?
CURITIBA
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
 Angela Maria Taborda Balmant, 1029386 , 2014/03
 Helaine de Almeida Sathler, 594948, 2014/02
Sueli dos Santos Lima Finger, 265965, 2014/02
PORTIFÓLIO UTA EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – FASE I
O USO DE CELULAR NA SALA DE AULA: PROIBIR É A MELHOR SAÍDA?
Trabalho apresentado à UTA Educação, Ciências e Tecnologia Fase I, do Curso de Pedagogia, Turma 2014/02 do Centro Universitário Internacional UNINTER 
 
 
 Tutor Local: Maria de Lourdes Gribner
 Centro Associado: Pólo Sítio Cercado
CURITIBA
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO.. .............................................................................................6
2.1 Proibir, é a melhor saída?........................................................................................6
2.2 Liberar, é a melhor saída?.....................................................................................10 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................16
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................18
INTRODUÇÃO
Muitos alunos fazem uso do aparelho celular em sala de aula. Salvo erros nas estatísticas, podemos afirmar que 100% dos alunos em sala de aula, no ensino médio, fazem uso de algum tipo de tecnologia. 
A questão do uso ou não do celular em sala de aula requer um olhar mais reflexivo do que crítico, embora, o assunto seja demasiadamente polêmico, exige uma atenção especial para o fato de que, optando ou não pelo uso, há uma cobrança maior em relação à prática pedagógica a ser aplicada.
Hoje as tecnologias estão avançadas e fazem parte do cotidiano desde tenra idade. Lançar mão delas para propagar conhecimento e despertar interesses por assuntos ou matérias que para muitos parecem “chato” é necessário e se faz urgente. É preciso encontrar no celular um aliado à prática pedagógica seja para qual for a disciplina. 
É bem verdade que, alunos não fazem uso adequado do aparelho celular, aplicando-o com o proposito de acrescentar seu saber, preparando-o para refletir, questionar, compreender, resolver os problemas e mudanças que acontecem ao seu redor, ao contrário, usam de forma errada. Usam-no para: enviar e receber mensagens; colar respostas de questões de prova; distrair-se durante uma aula jogando, ouvindo músicas, atendendo ligações, etc.
Contudo, é possível usar o celular como ferramenta de apoio aplicada à aprendizagem beneficiando aluno e professor, desde que, o professor, saiba como utilizá-lo e como orientar seu aluno a utilizá-lo na busca do saber neste contexto de mudanças diárias, ambiente de transformações contínuas em que vivemos.
Veremos os dois lados da questão proibir e liberar, vantagens e desvantagens no uso do celular em sala de aula, e, então, poderemos optar por fazer valer a produção de conhecimento, o ensino-aprendizagem, usando seja qual for a tecnologia, como ponte, suporte pedagógico, mostrando que o profissional deve estar capacitado diariamente, ou melhor, atualizado no seu dia a dia em sala de aula.
 Assim teremos visão do desafio que há pela frente para aproveitarmos adequadamente os recursos que este pequeno aparelho nos fornece por ser, não um simples telefone, mas, uma central de multimidia computadorizada.
 Aproveitando assim as habilidades de nossos alunos em dominá-los, e permitir que eles mesmos ensinem e aprendam a usar o recurso entre eles, de forma bem direcionada, programada pelo professor, de maneira que os fará pensar, construir respostas próprias, ou até mesmo ações renovadoras, que provoquem mudança de comportamento. Por que não?
 Os recursos tecnologicos são escassos nas escolas, principalmente nas públicas. O celular aproxima o aluno e o professor promovendo o uso consciente desses recursos com o fim mútuo de alcançar o nível mais alto de conhecimento, que traz satisfação em ensinar e aprender, numa troca diária de saberes.
2.1 Proibir, é a melhor saída?
 Em 29 de julho de 2013 o Colégio Marista de Brasília (Maristinha) promove campanha sobre o uso consciente do celular  baseado na Lei Distrital 4.131 de 2008, que proíbe o uso de aparelhos celulares, bem como de aparelhos eletrônicos capazes de armazenar e reproduzir arquivos de áudio do tipo MP3, CDs e jogos, por alunos das escolas públicas e privadas de Educação Básica do Distrito Federal. Segundo a Lei, só é permitido o uso de celulares nos intervalos e horários de recreio, fora da sala de aula (matéria veiculada no dia 29 de julho no programa DFTV 1ª edição, da TV Globo).
 O Maristinha só permite o uso do celular em sala de aula se for para realização de pesquisas, mas, para tanto, o uso deve ser autorizado previamente pelo professor. Fora essa exceção, celular só no horário do intervalo. Fone de ouvido também tem seu uso abolido em sala de aula. 
 “O celular em sala de aula gera uma série de problemas, pois o uso individual de um aparelho pode atrapalhar o coletivo. Receber chamadas no meio de uma aula, barulhos de mensagens e sons emitidos pelo aparelho atrapalham os colegas e o desenvolvimento da lição ministrada pelo docente”, declara Timm
(assistente psicopedagógico Ricardo Timm).
 Na sala de aula, não! Para o aprendizado, computadores, tablets e celulares atrapalham mais do que ajudam. Por Rogério Tuma.
 O professor associado da Universidade de Nebraska em Lincoln Bernard McCoy entrevistou 777 alunos de seis universidades em cinco estados americanos durante o outono de 2012 e descobriu que o uso de aparelhos digitais, como celulares, computadores e tablets durante a aula é muito mais frequente do que se imagina. Seu uso quase nunca objetiva o aprendizado.Mais de 80% dos alunos admitem utilizar as engenhocas durante as aulas, o que interfere negativamente no seu aprendizado a ponto de piorar as suas notas, relata o estudo, publicado na edição digital do Journal of Media Education. Pelos questionários respondidos pelos alunos ficou confirmado: apenas 8% deles não usavam os aparelhos durante as aulas, 35% utilizavam de uma a três vezes ao dia, 27% utilizavam de quatro a dez vezes, 16% utilizavam de 11 a 30 vezes e 15% utilizavam os aparelhos 
durante as aulas do dia mais de 30 vezes. 
 Em relação ao objetivo do uso, 86% disseram que conversavam por texto durante as aulas, 68% checavam e-mails, 66% visitavam as redes sociais enquanto o professor tentava ensiná-los, 38% simplesmente navegavam na internet e 8% (os mais caras de pau) jogavam algum tipo de game durante as aulas. Um dado para os fabricantes de relógio: entre os alunos, o objeto virou passado. Apenas 67% deles utilizavam o aparelho para checar as horas.
 Os alunos achamvantajoso utilizar os equipamentos digitais durante as aulas, pois 70% queriam permanecer conectados, 55% combatiam a monotonia com os tablets, e 49% diziam fazer algo ligado à aula. A maior desvantagem citada por 90% dos alunos é não prestar atenção na aula: 80% perdiam instruções importantes dadas pelo mestre e 32% eram advertidos pelo professor pelo mau comportamento e mais de 50% disseram que foram distraídos pelo uso das engenhocas por algum colega na sala.
 O celular é uma das ferramentas de comunicação mais usadas no mundo, e 
cada vez mais os números crescem. Com a tecnologia atual, ele até se tornou um 
computador portátil, com diversas outras utilidades além de efetuar ligações. Porém,
 essas funções as vezes se tornam bastante desagradáveis em certas situações ou ambientes, e uma delas é a sala de aula. 
 Muitos jovens utilizam do celular em várias horas do dia, para conversar com os amigos, mandar mensagens, etc.. Porém, o uso excessivo se torna ruim e acaba se tornando vício, quando o jovem o utiliza em momentos infortúnios. Na sala de aula, eles não apenas usam para se comunicar, mas também para colar em provas. Isso se torna um fator bastante pessimista, e contribui para as desvantagens do uso do mesmo.  
 Reclamações dos professores quanto à estes aparelhos são diversas. Ligações, interrupções na aula, mensagens contantes e sons altos, que prejudicam o aprendizado, não apenas para o dono do celular, mas para todos os alunos presentes na sala também. E claro que há o aluno que por educação, pede a devida permissão para responder ou atender, que infelizmente é difícil de acontecer.
 De olho na evolução tecnológica no ensino, o secretário estadual da Educação, Ervino Deon, informa que o governo aposta hoje nos computadores como ferramenta tecnológica. Além de tentar dotar todas as escolas públicas com espaços informatizados até o fim de 2010, o esforço dos próximos anos será oferecer notebooks aos estudantes. 
 O celular na sala de aula ainda é visto com ressalva pelo secretário, mas ele admite mudar a posição no futuro: 
– Se lá na frente a tecnologia colocar novas funcionalidades aos celulares, é evidente que precisaremos rever a legislação (que hoje proíbe o uso na sala de aula).
 No Colégio Dom Bosco, na Capital, a maioria dos alunos tem telefone, mas o uso só é permitido no pátio ou no intervalo das aulas.
 O celular é uma ferramenta que atrapalha a aula. Se o aluno manda uma mensagem, o conhecimento daquele momento vai embora – exemplifica o vice-diretor do colégio, Oswaldo Dalpiaz. 
2.2 Liberar, é a melhor saída?
 E é justamente o uso não pedagógico que faz do celular um vilão do ensino atualmente. Para a professora Rosane Aragón de Nevado, especialista em aprendizagem em ambientes digitais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o desafio dos educadores para os próximos anos será aproveitar adequadamente os recursos dos aparelhos: 
– Os professores têm de aproveitar a familiaridade dos jovens com o celular para reverter isso em conhecimento útil na sala de aula. Isso ainda não ocorre adequadamente com os computadores, que já usamos há mais tempo.
 Diretor executivo do New Media Consortium e um dos coordenadores do estudo, o norte-americano Larry Johnson defende que professores precisam adaptar o uso dos celulares para torná-lo produtivo nas salas de aula.  Os telefones celulares, mesmo os mais simples e baratos, são pequenos dispositivos de captura multimídia essenciais. Fotografam, filmam, enviam mensagens e, obviamente, permitem ligações. São uma maneira fácil de criar um blog que possa receber entradas de telefones (textos, torpedos, vídeos e áudios). Então, um computador localizado em qualquer lugar pode expor aquela informação produzida para o mundo. Os aparelhos também têm calculadoras, o que possibilita que os alunos façam cálculos simples e analisem dados.
 A proibição ao uso do celular é baseada na questão de que os telefones podem ser utilizados para diversas atividades – e crianças deixadas à vontade se dispersam algumas vezes. O segredo não é banir o celular, mas utilizá-lo. A longo prazo, os aparelhos serão cada vez mais capacitados. O melhor de todos os modelos, por seu poder, já pode servir como um substituto dos laptops. As escolas devem procurar maneiras de usar os celulares e buscar compreender como transformá-los em ferramentas. 
 Os professores precisam reconhecer que os estudantes usam seus telefones como forma de aprendizagem o tempo todo – apenas não para os tipos de aprendizagem que os professores ordenam. Precisamos entender estes padrões naturais de uso e adaptá-los para ajudar as escolas a criar comunidades de estudos onde os alunos frequentemente mandem mensagens uns aos outros como forma de ajuda, e isto deve ser visto como uma boa atitude. 
 Nem todos tem acesso à internet. Inicialmente é considerado um limite, mas em todo o mundo metade das pessoas que se conectam à internet o fazem por conexões via celulares, não por conexões sem fios ou com fios. Em dois anos, 75% das pessoas irão utilizar seus telefones para se conectarem à internet (Juliana Bublitz).
 Porém, antes de sair por aí reformulando todas as suas práticas e instituindo a obrigatoriedade do uso do telefone celular na escola, tenha em mente que ainda temos muitos alunos que não têm telefone celular ou que têm telefones celulares que não dispõem de todos os recursos mencionados aqui. Além disso, em alguns estados e municípios (e há uma lei tramitando com validade para o país todo) o celular é proibido na escola. Portanto, é preciso sempre:
propor atividades que envolvam o uso de celulares para grupos de alunos em que pelo menos um aluno do grupo disponha do celular com o recurso que será utilizado;
permitir que os alunos aprendam a usar o recurso antes de propô-lo como parte de uma atividade. Geralmente os alunos dominam os celulares melhor do que seus professores e aprendem rápido a usá-lo, por isso é uma boa idéia “deixar que eles mesmos ensinem e aprendam a usar o recurso entre eles mesmos” (e aproveite para aprender também!);
discutir as questões éticas e morais envolvidas no uso de imagens e registros, bem como o uso indevido dos celulares e de outros equipamentos de mídia;
estabelecer claramente no planejamento da sua atividade, e descrever em detalhes no seu planejamento de aula, os objetivos do uso do celular nas atividades propostas. Haverá sempre alguém para se indignar com o fato do celular estar sendo usado na sua aula, infelizmente;
e, por último, estabelecer claramente as regras de uso dos celulares na escola de maneira geral e, em particular, durante as aulas em que não estarão usando o celular “como parte da aula”, da mesma forma como estabelecemos as regras para o uso do baralho, dos jogos de tabuleiro, dos avioezinhos de papel e de todo o resto.
 Veja que não é difícil negociar o que pode e o que não pode, quando se deve e quando não se deve usar o celular. Fazemos isso da mesma forma como estabelecemos outras regras de convivência na escola. Os conflitos mais comuns que surgem nas salas de aula devem-se justamente à falta de uma definição clara desses acordos e da crença em pressupostos perigosos, como o de que o aluno “deve saber naturalmente o que é certo e o que é errado”.
 Também é importante discutir com os alunos os limites éticos e morais do uso do celular, e de outros instrumentos tecnológicos modernos, fora da escola. O celular é parte do cotidiano deles e ensiná-los a usá-lo com sabedoria é também parte da nossa tarefa como educadores. E esta é mais uma boa razão para usar os celulares na escola como ferramentas pedagógicas, pois com isso somos naturalmente levados ao contexto do seu uso responsável e podemos desempenhar nossopapel de educadores de forma natural.
 Devemos pensar em como trabalhar essas tecnologias em favor da educação. Creio que a alternativa é construir um trabalho coletivo entre equipe pedagógica, professores e alunos. Primeiro, seria necessário conscientizar os alunos de que as tecnologias que trazem a sala de aula podem ser muito úteis para trabalhar os conteúdos aplicados pelos professores e incentivar seu uso. Também nos parece pertinente orientá-los que dentro de sala de aula esses aparelhos não devem ser usados para jogar, telefonar, enviar mensagens e ouvir músicas ou outras maneiras que o façam não prestarem atenção na aula. Interessante organizar oficinas e palestras em relação à temática ao uso de tecnologias em sala de aula, para que os alunos estejam informados sobre a importância e a diferença que as tecnologias que trazem a sala podem proporcionar em relação ao ensino e aprendizagem. Ou ainda, incentivar o uso das tecnologias através de pesquisas sobre o conteúdo apresentados, com músicas que trabalham a temática dada, com filmagens de aulas e eventos, assim como também trabalhar bastante com imagens. Por exemplo, as fotografias que existem tanto no passado como no presente, podendo auxiliar na análise de fenômenos sociais antigos e atuais, além de documentar acontecimentos do cotidiano, lembrando que os celulares possuem câmeras fotográficas.
 É importante ensinar o estudante a pesquisar, trabalhar conteúdos e informações de forma racional, desenvolvendo nele uma visão mais reflexiva e mais crítica em relação ao conteúdo que lhe é apresentado; que a tecnologia trazida por ele possa proporcionar-lhe melhor compreensão dos conteúdos, através de pesquisas e de seus esforços. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 Constatamos que não dá para, simplesmente, proibir o uso do celular em sala de aula, uma vez que, ele está nas mãos dos alunos. O proibir instala uma barreira de difícil acesso entre educador e educando. Prejudica o convívio, facilitando as discórdias, os comportamentos indesejados movidos por fúria, raiva, ou, simplesmente, por contestação. 
 Sabemos que a cobrança para com o professor é muito grande. O profissional precisa estar atualizado e pré disposto a fazer valer essa tecnologia, revertê-la em seu favor, pois, nós, professores, ao contrário dos nossos alunos, somos imigrantes digitais, e eles já nascem mergulhados neste contexto tecnológico e, naturalmente, não necessitam de formação adequada para fazer uso da mesma. 
 Na verdade, podemos usufluir dessa faculdade encontrada nos educandos para que nós educadores tenhamos sucesso ao alcançar nossos objetivos em relação à aprendizagem, usando o celular como um aliado ao processo pedagógico.
 A prática pedagógica que cada professor vai aplicar conforme o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula depende somente dele. À partir do momento que o professor instiga seus alunos na busca do conhecimento fazendo-os utilizar-se do aparelho que em outras ocasiões lhes distraiam, as respostas serão positivas, pois, os alunos receberão o ensino de maneira interessante e interativa. Suas rotinas mudam. Há mudança, transformação, inovação, interação. Abre-se um leque de possibilidades. 
 O professor deve pesquisar, analisar e determinar que tecnologia usar, para quê, porquê. A tecnologia deve estar ao nosso dispor para gerar autonomia, dominio. Não devemos nos tornar escravos da tecnologia. Tanto alunos quanto professores devem fazer uso consciente dos celulares em sala de aula. 
 O mundo está inserido nas tecnologias assim como as tecnologias estão inseridas no mundo.
 
 
REFERÊNCIAS
ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico do telefone móvel (Celular), Professor Digital, SBO, 13 jan. 2010.
New Media Consortium, entrevista Larry Johnson, Zero Hora - Juliana Bublitz
Secretário Estadual da Educação, Ervino Deon
Rosane Aragón de Nevado, especialista em aprendizagem em ambientes digitais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Ângela Junker e Elizena Cortez - V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal – Educação, Mídia e Formação Docente é uma promoção da Associação de Leitura do Brasil (ALB), Programa Jornal e Educação/Associação Nacional de Jornais (ANJ), Faculdade de Educação da UNICAMP e Grupo ALLE, e Rede Anhanguera de Comunicação. Conta ainda com apoio da CAPES, FAEPEX, FAPESP e CNPQ.
Entrevista com alunos da Universidade de Nebraska em Lincoln Bernard McCoy publicada na edição digital do Journal of Media Education

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