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As novas TICs e a organização escolar

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1 
 
Disciplina: As novas TICs e a organização escolar 
Autores: M.e Wanderlane Gurgel do Amaral 
Revisão de Conteúdos: Esp. Larissa Carla Costa 
Revisão Ortográfica: Ana Carolina Freitag 
Ano: 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
2 
 
Wanderlane Gurgel do Amaral 
 
 
 
 
As novas TICs e a organização 
escolar 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
AMARAL, Wanderlane Gurgel do. 
As novas TICs e a organização escolar / Wanderlane Gurgel do Amaral. 
– Curitiba, 2018. 
43 p. 
Revisão de Conteúdos: Larissa Carla Costa. 
Revisão Ortográfica: Ana Carolina Oliveira Freitag. 
Material didático da disciplina: As novas TICs e a organização escolar – 
Faculdade São Braz (FSB), 2018. 
 ISBN: 978-85-5475-150-0 
 
 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro (a) aluno (a), 
Seja bem-vindo (a) à Faculdade São Braz! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do país e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
 Bons estudos e conte sempre conosco! 
 Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Apresentação da disciplina 
 
Nesta disciplina serão estudadas as novas TICs aplicadas na organização 
escolar, iniciando pela aula 1, estudando o conceito de identificação das Novas 
Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), os aspectos históricos das 
TICs, a sala de aula interativa e seus desafios e a importância da formação do 
professor para a utilização das tecnologias em sala de aula. 
Na aula 2 serão estudados políticas educativas e as NTIC, a importância 
da gestão escolar e como ser um tutor para professores e estudantes. 
Na aula 3 será vista a avaliação crítica entre a relação da educação e as 
novas tecnologias, a comunicação e informação entre pais e escola, o poder da 
comunicação eficiente entre escola e os responsáveis pelos alunos e será feita 
uma análise crítica entre a escola e as NTIC. 
Na aula 4 serão vistos os limites e possibilidades das TICs na escola 
pública, os obstáculos que as escolas públicas enfrentam, o porquê que as 
tecnologias educativas devem estar presentes e as tecnologias como práticas 
pedagógicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Aula 1 - Conceito e identificação das novas tecnologias 
 
Apresentação da aula 1 
 
Nesta aula, serão apresentados os conceitos de tecnologias, o que são, 
como pode-se aplica-las no ambiente escolar e quais os prós e contras com 
relação ao seu uso neste espaço. 
 
1.1 Conceito de Novas Tecnologias da Comunicação e Informação (NTIC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://image.freepik.com/free-photo/review-increase-rating-or-ranking-
evaluation-and-classification-concept-businessman-draw-five-yellow-star-to-increase-
rating-of-his-company_1212-719.jpg 
 
Falar de tecnologias atualmente se tornou mais fácil do que falar delas em 
outras décadas. No Brasil por exemplo, em 1990 que os computadores pessoais 
(PC) começaram a entrar nos lares. 
A partir do surgimento das Tecnologias da Informação e Comunicação 
(TIC), entrou-se na era do conhecimento, pois antes delas, tanto o 
conhecimento, quanto os equipamentos eletrônicos demoravam décadas para 
serem atualizados. Um exemplo prático: a televisão surgiu na década de 1920 
nos Estados Unidos (inventada por um russo), porém, só chegou ao Brasil 30 
anos depois, na década de 1950, quando foi criado o primeiro canal de televisão 
brasileiro. 
Atualmente esse tempo encurtou consideravelmente, pois, em espaços 
de meses, mudam-se tanto a informação quanto as tecnologias. 
 
7 
 
Vivencia-se tecnologias todos os dias e em todos os momentos, nas 
coisas mais simples até nas mais complexas. As Novas Tecnologias da 
Informação e Comunicação estão presentes no nosso dia a dia e em quase todas 
as esferas da sociedade. Elas facilitam as tarefas mais simples até às mais 
complexas e, por isso, as NTIC são Ferramentas que auxiliam o homem no 
desenvolvimento de tarefas e na comunicação. Mas afinal, o que são essas 
tecnologias? Para responder essa pergunta, será visto o que alguns 
pesquisadores têm argumentado sobre esse desenvolvimento. 
Segundo Brito e Purificação (2011) as tecnologias estão relacionadas à 
ciência, ou seja, essas duas áreas se associaram e criaram formas de melhorar 
a vida do homem, seja na medicina, no campo, no convívio com a família, e no 
dia a dia das pessoas. Para as autoras “a presença das tecnologias em todos os 
setores da sociedade, constitui um dos argumentos que comprovam a 
necessidade de sua presença na escola” (BRITO e PURIFICAÇÃO, 2011 p. 22 
apud BASTOS, 2000). 
Para Arruda (2004, p. 53) as novas tecnologias estão vinculadas ao 
desenvolvimento da sociedade, uma vez que “[...] a tecnologia possui uma 
relação entre o homem e o seu projeto de mundo. Historicamente, passa a ter 
correlação muito estreita com o desenvolvimento da sociedade”. 
Assim pode-se dizer que as NTIC são tecnologias que englobam todas as 
inovações tecnológicas, que visam “facilitar” e/ou melhorar a comunidade, além 
de mediar o processo de comunicação da sociedade em geral, ou seja, é um 
agrupamento de invenções tecnológicas que se integram para um objetivo 
comum. 
 
1.1.1 Aspectos históricos das TICs 
 
Falar de NTIC parece redundante na era globalizada, mas nem sempre 
foi assim, o processo de transição da era mecânica para a era eletrônica foi lento, 
mas, a passagem da era eletrônica para a era virtual proporcionou inovações e 
interatividade aos aparelhos. Por exemplo, atualmente uma marca popular de 
aparelhos eletroeletrônicos desenvolveu uma tecnologia onde suas máquinas 
podem interagir entre si. Pelo celular você pode: se conectar com seu banco, 
ligar e desligar as luzes de um ambiente, encher a banheira quando ainda estiver 
 
8 
 
no seu trabalho, ligar a TV, enfim, permite a comunicação de dois indivíduos que 
possuem a mesma tecnologia. Assim sendo, isso já é uma realidade. 
 
 
Com a chegada dos computadores muitas pessoas acreditavam que 
estavam vivendo “os sinais do tempo”, ou seja, não haveria mais emprego, nem 
haveria espaço para o ser humano no mundo do trabalho, uma vez que as 
máquinas iriam substituir a mão de obra do trabalhador. 
Então chega-se à década dos anos 2000 e começa-se a perceber que 
quanto mais tecnologias o homem produzia, mais emprego era gerado, visto que, 
é necessária a intervenção do homem para produzi-las e, além disso, cada vez 
mais elas fazem parte do cotidiano. Sobre isto Brito e Purificação (2011, p. 22) 
apontam: “o homem criou ciência e tecnologia (desde a roda até o computador)”. 
O computador saiu da mera função de realizar cálculos de grandes 
proporçõese com grande velocidade, para a interação com a ciência, já que “a 
tecnologia é a aplicação do conhecimento científico para se obter um resultado 
prático” (BRITO e PURIFICAÇÃO, 2011, p. 22). 
Mediante todo o falado, não dá para deixar a escola de fora, 
principalmente porque é por meio do conhecimento que se faz e se desenvolvem 
tecnologias. 
 
Saiba Mais 
Você sabia que Pernambuco é um dos estados brasileiros 
que vêm se destacando no desenvolvimento de tecnologias 
e, que os estudantes da rede pública deste estado têm 
ganhado prêmios no Brasil e no exterior? 
 
 
É a partir deste cenário que as NTIC tomaram proporções gigantescas, já 
que, hoje é praticamente impossível pensar no mundo sem as facilidades que 
elas trazem. Mas, nem tudo são flores, precisa-se dizer que neste cenário há 
prós e contras e um deles é saber como utilizá-las. 
 
 
9 
 
1.2 As Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ambiente 
escolar 
 
Falar das NTIC nos remete ao tempo dos estudantes da década de 1970 
a 1990, em que eles se juntavam com amigos para irem à Biblioteca Central 
copiar páginas e páginas no caderno para depois passarem literalmente para o 
papel almaço, mas, hoje imagina-se quais os critérios de avaliação para um 
trabalho que foi literalmente retirado de um livro, sem ao menos saber o que se 
estava fazendo. 
Uma bela capa e uma caligrafia impecável faziam toda a diferença na hora 
de avaliar. Porém, a justificativa era sempre de que o importante era o que se 
aprendia ao escrever, afinal de contas escrevia-se duas vezes: uma ao 
transcrever do livro para o caderno e a outra ao passar a limpo no papel almaço. 
Isso funcionou durante anos, do início da segunda etapa do Ensino 
Fundamental até o final do Ensino Médio e, o que pode-se dizer com toda 
certeza, é que o mundo sem tecnologia funcionou muito bem quando ela não era 
conhecida. 
Isto não quer dizer que naquela época tudo era ruim, muito pelo contrário, 
andar com o walkman na cintura ouvindo música na fita cassete, rebobinar a fita 
de vídeo com uma caneta e assistir desenho animado eram as tecnologias 
favoritas de muitas pessoas. A escola era divertida e os professores, para 
mediarem o conhecimento, utilizavam as tecnologias da época, que eram: o giz, 
a lousa, os cartazes o ábaco, dentre outros para mediarem o conhecimento. 
 
Vocabula rio 
Ábaco: objeto de madeira retangular com bastões na 
posição horizontal. 
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/abaco.htm 
 
 
 
Os computadores e videogames começaram a tomar força nos lares a 
partir da década de 1990, e passaram a ser chamados de microcomputadores 
 
10 
 
ou computador pessoal (PC), essas máquinas ocupavam andares inteiros de um 
prédio. Com o microcomputador, veio também a internet e com esta, a 
globalização. 
A globalização é a universalização de informações e produtos, com ela as 
pessoas ficam sabendo o que acontece no Brasil e no mundo em tempo real. 
Esse advento trouxe inovações para todas as áreas. 
 
1.2.1 A sala de aula interativa 
 
A palavra interatividade apareceu pela primeira vez em meados dos anos 
70, porém, só teve algum tipo de notoriedade uma década depois. A sala de aula 
ainda estava longe de utilizar o PC, porém, surgiam novas possibilidades no 
processo de ensinar-aprender, mas, o principal desafio hoje é formar professores 
para atuarem no século XXI, uma vez que muito se fala de tecnologias, mas, 
pouco se ensina como utilizá-las em sala de aula. 
É fato que mesmo sem tecnologias, aprende-se, conhece-se e 
desenvolve-se, pois, a mediação didático-pedagógica utilizada em um 
determinado período podia ser utilizada por anos. Na era globalizada a 
velocidade da informação é tão grande, que é impossível hoje dar uma aula, por 
exemplo, sobre tecnologias, sem que daqui a dois meses essa mesma aula não 
tenha que ser reformulada/revista. 
Para melhor compreensão, cita-se um exemplo de um estudante do 
Ensino Médio que tirou nota 5 em uma prova de Geografia e mostra seu exame 
para sua vó: 
 
Ao ver aquela nota sua avó lhe disse: 
- Filho, que nota horrível, na minha época eu só tirava 10 em Geografia. ” 
Ao passo que o estudante olhou para a avó e replicou: 
- “Vó, na sua época havia 50 anos a menos de história.” 
 
 Com este exemplo reforçam-se dois aspectos: a velocidade com que as 
informações chegam até as pessoas e a importância de se manter sempre 
atualizado. 
 
11 
 
Hoje a realidade do aluno que chega no ambiente escolar é a de um 
indivíduo que está acostumado a realizar várias atividades simultaneamente, por 
exemplo: ao mesmo tempo que se lê é possível assistir TV, jogar vídeo game, 
ouvir música, falar por aplicativo no celular. Isso já ocorre na sala de aula onde 
muitas vezes o aluno é um ser passivo, obrigado a ficar em fileira e em silêncio. 
 “E como o professor deve trabalhar em sala de aula? ” “Qual didática 
utilizar? ” Estes são questionamentos que despontam ao longo dos anos e que 
muitas vezes ficam sem respostas. 
Balsemão (1994, p. 282), já na década de 90 disse que cada vez mais se 
produz informação e que, há pessoas cujo trabalho é informar e com isto cresce 
também o número de pessoas que dependem da informação para trabalhar e 
viver. Por isso, daquela época para cá é crescente o número de docentes que 
procuraram adaptar-se ao novo formato da sala de aula, pois, o aumento do 
conhecimento não é somente quantitativo, mas, é também qualitativo. 
É preciso pensar que na contemporaneidade os meios de comunicação 
medeiam o conhecimento e transmitem mensagens a uma plateia que não é 
mais considerada uniforme, elas permitem a comunicação em massa para um 
público com interesses diversificados e que aprendem de formas variadas. 
Atualmente a necessidade de se modificar a forma de se comunicar vem 
sendo um desafio para a educação. 
 
1.2.2 Desafios da sala de aula 
 
É comum ouvir na sala dos professores, frases como: “esses alunos não 
saem do celular”; “não aguento mais a indiferença dos estudantes que só querem 
ficar no celular”. A pergunta que precisa ser feita perante essas falas é: “o que 
tenho feito para atrair meus alunos para a aprendizagem? ” 
Como professor, sabe-se que quanto mais se aprende, melhor se ensina, 
e, para que se possa mediar o conhecimento dos nativos digitais, precisa-se 
entender como eles pensam, como eles aprendem e como mediar essa 
aprendizagem. 
Impor ao imigrante digital uma metodologia em sala de aula que não faz 
parte do seu cotidiano, é impor que ele volte a um passado em que ele nunca 
vivenciou. 
 
12 
 
1.2.3 Celular x sala de aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://br.freepik.com/fotos-gratis/materiais-escolares-
organizados_1194311.htm#term=celular escola&page=3&position=28 
 
Ficar no celular o tempo todo em sala de aula, não é algo que acontece 
somente com adolescentes do ensino fundamental e médio, muito pelo contrário, 
isto acontece principalmente nos cursos da educação superior. Saber dos filhos, 
responder algo do trabalho, falar com o esposo, a esposa, são justificativas 
comuns utilizadas pelos estudantes para permanecerem conectados. Em alguns 
casos, esta situação atrapalha o professor e a professora que não conseguem 
lidar com este fato e, muitas vezes não sabem o que fazer para modificar esta 
situação. 
Para saber como agir nestes casos, antes de tudo precisa-se saber que a 
aprendizagem só faz sentido para o aprendente quanto este se envolve, se 
aproxima e tem experiência com ela. Há um provérbio chinês, cuja autoria é 
atribuída a Confúcio, que diz: “o que ouço, esqueço. O que vejo, recordo. O que 
faço, aprendo. ” Assim sendo, quando o estudante se envolve em uma atividade, 
acontece o processo indutivo, ou seja, o conhecimento adquirido aconteceu a 
partir de uma simples observação, de uma experiência com o objeto de 
aprendizagem. 
Com base nisso, pode-se dizer que o celular precisa serutilizado a favor 
da aprendizagem na sala de aula. Para que isso ocorra, é mencionado a seguir 
algumas dicas: 
 
13 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora e adaptado pelo DI (2018). 
 
São várias as possibilidades e oportunidades que podem ser utilizadas 
com os celulares dos alunos, assim eles se envolverão no assunto pesquisado 
e dará mais sentido para eles, porque estarão utilizando o concreto, estarão 
utilizando a experiência e a vivência da pesquisa, além é claro, de utilizarem o 
equipamento que na atualidade é o mais desejado por eles, o celular. 
 
1.3 A importância da formação do professor, para a utilização das 
tecnologias em sala de aula 
 
É de suma importância as possibilidades que as tecnologias trazem para 
a sala de aula, mas, além disso, o que há de mais novo nesta área. 
Quanto mais se conhece as tecnologias e as aulas EaD, mais saberá 
utilizar este conhecimento e também irá beneficiar os alunos com experiências 
inigualáveis. 
Mais e mais, professores estão tendo experiências positivas com a 
utilização de tecnologias na sala de aula, mas quando se fala aqui de 
Pedir para os estudantes fazerem uma 
pesquisa em sala de aula sobre o assunto a ser 
abordado, utilizando os seus celulares. Isso 
fará com que eles se animem a pesquisar.
Elaborar uma atividade em grupos em que os 
estudantes devem pesquisar sobre 
determinado assunto, cuja resposta só é 
possível por meio da pesquisa.
Pedir para o estudante que tem menos 
interesse em suas aulas, para pesquisar 
determinado assunto enquanto você explora 
este mesmo assunto com os demais alunos. Em 
seguida, peça para ele compartilhar com os 
colegas o que pesquisou.
 
14 
 
tecnologias, não se está falando somente de aparatos tecnológicos, mas 
também de inovações da sua didática, de práticas pedagógicas inovadoras e 
que atendem seu público alvo: o nativo digital. 
Quem ainda não ouviu nas salas de aula de formação de professores, ou 
nas salas de professores das escolas, que os alunos sabem “mexer” melhor no 
computador do que os próprios professores? Esse mexer é o manusear o 
computador, o smartphone, o tablet com propriedade e os estudantes aprendem 
facilmente porque utilizam, porque manuseiam estes equipamentos eletrônicos, 
por isso, sabem utilizar com propriedade. Daí a importância de saber, para poder 
“saber ensinar” aqueles que já sabem muitas coisas que estão sendo ensinadas. 
Ao estudar e conhecer mais, certamente as aulas serão mais atrativas e 
com uma grande probabilidade de ter alunos muitos mais antenados com o que 
se está mediando. 
Quando não se conhece algo, alguém conhece por você, quando se trata 
de ensino/aprendizagem, o estudante espera que o professor o incentive a 
conhecer mais, porém, este incentivo só poderá ser dado se souber os limites e 
possibilidades, ou seja, só poderá pedir para alguém subir mais um degrau em 
uma escada, se souber quantos degraus ela tem. Como diz o poema de Rubem 
Alves: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se fosse ensinar a uma criança a 
beleza da música não começaria com 
partituras, notas e pautas. 
Ouviríamos juntos as melodias mais 
gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos 
que fazem a música. 
Aí, encantada com a beleza da música, 
ela mesma me pediria que lhe ensinasse o 
mistério daquelas bolinhas pretas escritas 
sobre cinco linhas. 
 Porque as bolinhas pretas e as cinco 
linhas são apenas ferramentas para a 
produção da beleza musical. A experiência da 
beleza tem de vir antes. 
 
(ALVES, 2009, s/p.) 
 
15 
 
Rubem Alves explica poeticamente que ensinar vai muito além de saber 
algo, ensinar é saber o porquê, é ter competência para ir além, ensinar é fazer 
junto, mas, principalmente é despertar o interesse, a curiosidade no estudante a 
ponto de ele pedir para ser ensinado. 
 
Resumo da aula 1 
 
Nesta aula conheceu-se as NTIC e as possibilidades que elas 
proporcionam em sala de aula, as aulas interativas, os desafios frente a tantas 
tecnologias e a importância da formação e disposição dos professores em 
colocar em práticas seus conhecimentos na mediação da aprendizagem. 
 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre a importância da formação do professor para os 
desafios em sala de aula e as novas tecnologias. 
 
 
 
 
 Aula 2 - Políticas educativas e as NTIC 
 
Apresentação da aula 2 
 
Nesta aula serão estudadas as políticas públicas que tratam das novas 
tecnologias da informação e comunicação (NTIC) no ambiente escolar, assim 
como a gestão escolar, que pode aproximar estudantes, professores e diretores. 
 
2.1 Políticas educativas e as TIC 
 
 “O que é o Marco Civil da Internet?” Trata-se da Lei nº 12.965 de 23 de 
abril de 2014. Esta Lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para 
o uso da Internet no Brasil, além de determinar as diretrizes para a atuação da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em relação à matéria. 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.freepik.com/free-photo/multi-ethnic-group-of-young-people-studying-
together-on-white-de_1174219.htm 
 
No artigo 2º da referida lei, dispõe sobre os seus fundamentos que é o 
respeito à liberdade de expressão e, especificamente no parágrafo II “os direitos 
humanos, o desenvolvimento da personalidade e o exercício da cidadania em 
meios digitais” são alguns desses fundamentos (BRASIL, 2014). 
Mas, o que isto tem a ver com a escola? Tem tudo a ver, pois conforme a 
Conferência Nacional de Educação (2013) no item que trata da educação, do 
trabalho e desenvolvimento sustentável: cultura, ciência, tecnologia, saúde e 
meio ambiente, especificamente no subitem 2.7 dispõe que é dever da União, do 
Distrito Federal, dos Estados e dos municípios: “Garantir instalações escolares 
que atendam aos padrões mínimos de qualidade, com ambientes, tecnologias 
educacionais e recursos pedagógicos adequados às atividades de ensino, lazer, 
recreação, cultural e outras” (CONAE, 2013, p. 43). 
Voltando à Lei nº 12.965, o Artigo 26 dispõe que: 
 
O cumprimento do dever constitucional do Estado na prestação da 
educação, em todos os níveis de ensino, inclui a capacitação, integrada 
a outras práticas educacionais, para o uso seguro, consciente e 
responsável da internet como ferramenta para o exercício da 
cidadania, a promoção da cultura e o desenvolvimento tecnológico. 
(BRASIL, 2014) 
 
 
É por isto, que as escolas devem incluir às suas práticas educativas a 
capacitação dos estudantes a fim de que estes utilizem a internet de forma 
segura. Esta capacitação deve ser integrada com as demais disciplinas para o 
pleno desenvolvimento deles. 
Apesar da existência desta Lei, poucos gestores das escolas a conhecem, 
porém, conforme Pinto (2018) é a partir dela que serão estabelecidas as 
 
17 
 
diretrizes para a utilização da rede mundial de computadores, incluindo leis e 
projetos. E por ser parte fundamental na formação do cidadão, a escola não 
poderia ficar fora destas diretrizes. 
Por outro lado, o CONAE (Conferência Nacional de Educação) propõe 
assegurar condições adequadas de funcionamento das instituições públicas no 
qual um dos princípios é “garantir instalações escolares que atendam aos 
padrões mínimos de qualidade com ambientes, tecnologias educacionais [...] 
adequados” (CONAE, 2018, p. 42). 
O Marco Civil da Internet tem procurado estabelecer parâmetros para o 
bom uso da rede mundial de computadores e o CONAE procura garantir recursos 
e ambientes tecnológicos para a educação brasileira. O debate do Marco Civil 
da Internet focou em três pilares: a neutralidade, cuja intenção é que as 
empresas ofertem pacotes de dados iguais para todos os usuários; privacidade, 
que foca na guarda de dados pelas empresas e prevê que os provedores de 
internet armazenem os logs em servidores no Brasil e retirada de conteúdo. 
 
Vocabula rio 
Logs: são registros, como data, horário e duração do acesso 
à internet,por um ano. 
(PINTO, 2018, S/p.). 
 
 
O CONAE traz em sua redação oito eixos que tratam especificamente da 
educação, cujo o Eixo III fala sobre tecnologias, além de sustentabilidade que 
envolve: cultura, saúde e meio ambiente. Foi a partir dos apontamentos do 
CONAE que foram elaboradas as diretrizes e estratégias do novo Plano Nacional 
de Educação (PNE) (ZUIN, 2010, p. 961). 
Assim, pode-se perceber que é irreversível a utilização de tecnologias nas 
Instituições de Ensino (IES), pois, é preciso formar cidadãos que saibam interagir 
com os meios tecnológicos e, professores que saibam mediar tais 
conhecimentos, não somente para atender o mundo do trabalho, mas 
 
18 
 
principalmente para mantê-los conectados com a realidade das sociedades 
atuais. 
Ao refletir as diretrizes para o uso das tecnologias no ambiente escolar, 
muitas vezes o gestor busca conhecê-las e implementá-las nas IES, mas nem 
sempre tem êxito, e isto acontece por vários motivos: falta de motivação por parte 
de alguns professores, falta de infraestrutura adequada para os laboratórios de 
informática, falta de conhecimento de como envolver professores e estudantes, 
dentre outros. 
 
2.2 Gestão escolar que aproxima professores, estudantes e gestores 
 
A evolução tecnológica tem mudando o panorama da gestão escolar no 
Brasil e o ambiente escolar sofreu profundas transformações. Isto aconteceu a 
partir das tomadas de decisões, na comunicação com os pais e nas trocas de 
informações entre professores e estudantes. 
Um dos fatores que possibilitaram as mudanças deste cenário é a forma 
como os dados são tratados e os recursos disponibilizados por meio das 
tecnologias, pois, uma tarefa que antes para ser realizada demandava equipes 
inteiras, hoje com apenas alguns cliques elas são facilmente realizadas. 
O desenvolvimento tecnológico trazido pela popularização dos 
equipamentos eletroeletrônicos na escola, como os smartphones, tablets, 
notebooks, dentre outros, facilitou a execução de algumas tarefas que antes 
levavam dias para serem realizadas manualmente e mobilizavam uma equipe 
inteira, agora pode-se diminuir o tempo e a demanda de funcionários. 
Aos poucos a sociedade em geral, incluindo a escola, passou a integrar e 
a incorporar as tecnologias no seu cotidiano. Isso permitiu que a escola 
ultrapassasse seus muros e, tanto professores e estudantes passaram a atuar 
também fora dela, quando outros profissionais passaram a atuar dentro das 
escolas, como é o caso dos profissionais de Tecnologia da Informação, 
designers gráficos, designers instrucionais, dentro outros. 
Três fatos importantes ocorrem quando as novas tecnologias da 
informação e comunicação são utilizadas: 
 
 
19 
 
1. Métodos e plataformas que facilitam os estudantes nos seus 
estudos; 
2. Correções de exercícios e dinamização das aulas pelos 
professores; 
3. Facilidade na gestão de dados e elaboração de documentos pelos 
gestores. 
 
Esses fatos, muitas vezes são ignorados na escola, porque para que se 
consiga implementar tecnologias educacionais, é necessário conhecer todas as 
possibilidades e viabilidades que ela tem, porém, não esquecendo que nem tudo 
são flores e essas tecnologias não são a solução para os problemas. Elas são 
ferramentas que podem influenciar em diversos aspectos da gestão escolar, mas 
para isso, precisa ser muito bem administrada pelo gestor. 
 
2.2.1 Acompanhar de perto o trabalho dos professores 
 
Muitas vezes os afazeres do gestor escolar são tão intensos e volumosos 
que ele acabada dando prioridade para a parte burocrática e não prioriza o pilar 
da escola: o professor. Não é difícil encontrar professores desmotivados e, seus 
trabalhos, muitas vezes têm mais dissabores do que alegrias. 
“Os dados oficiais sobre o magistério no Brasil mostram como a rotina de 
um professor é distante daquela que deveria ser a ideal. ” (APP PROVA, PROVA 
FÁCIL, 2017, p. 7). A isso também se aplica principalmente a falta de formação 
que por lei, é essencial para a atuação em sala de aula. 
Este problema acaba por acarretar professores cansados e sem 
motivação para adquirir novos conhecimentos, inovar em sala de aula e criar 
oportunidades de aprendizado para os estudantes. Por essa razão é 
extremamente necessário que o gestor acompanhe de perto o trabalho dos 
professores. 
O senso de 2015 e pesquisa do Instituto Anísio Teixeira (INEP) aponta 
que 40% dos professores têm entre 50 e 400 alunos, considerando que nesta 
porcentagem estão professores que trabalham em dois turnos, duas etapas, 
duas escolas. Tamanho é o trabalho do gestor, que também tem que administrar 
muitos professores, muitos alunos, sem contar os demais colaboradores. Mas, 
 
20 
 
considerando que na era da globalização e da informação, as empresas e 
instituições de ensino buscam profissionais “multitarefas”, que têm várias 
habilidades para realizarem diferentes atividades - a escola precisa pensar em 
meios para formar futuros profissionais que atendam a esta exigência do mundo 
do trabalho. Para que isto aconteça, deve-se começar pela mudança de cultura, 
de pensamento da gestão, pois, em qualquer área, espera-se que o líder seja 
aquele que fará a orientação, a liderança de um projeto, ainda que a ideia ou 
proposta não seja necessariamente dele. 
Na escola é o gestor que deve buscar meios para as mudanças, por isso, 
é importante procurar saber o que e como os professores estão trabalhando em 
sala de aula, o que eles estão fazendo para formar cidadãos aptos para atuarem 
no mundo do trabalho. 
Trazendo para a realidade das escolas brasileiras, a melhor forma de se 
trabalhar esta aproximação é o acompanhamento da equipe pedagógica, 
envolvendo pedagogos, coordenadores, orientadores escolares. Porém, deve 
considerar-se que este acompanhamento não é “controle da ação dos 
professores”, trata-se de ajuda, de orientação, de trabalho em conjunto. Um 
exemplo prático: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora, adaptado pelo DI (2018). 
 
 
 
 
 
 
Após as observações, a equipe pedagógica fará a seguinte análise: 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora e adaptado pelo DI (2018). 
 
Após estas análises, a equipe deverá apresentar um relatório com 
propostas e soluções para a unificação da metodologia. O foco é a utilização das 
tecnologias em sala de aula. É importante que nesse processo também sejam 
consideradas as ações dos professores, que já estão inovando no processo de 
ensino/aprendizagem, ou seja, a equipe pedagógica se baseará nelas para 
ajudar os demais professores a seguirem o mesmo caminho. 
Esta ação ajudará o gestor a: 
 
➢ Acompanhar de perto os seus professores; 
➢ Propor formação continuada para os professores; 
➢ Melhorar a formação dos estudantes; 
➢ Proporcionar melhorias na sua própria gestão. 
 
2.2.2 Ser um tutor para professores e estudantes 
 
Ao começar este subitem, se falará da motivação para a aprendizagem 
dos estudantes, fazendo uma pergunta: “Como pode-se exigir bom rendimento 
dos estudantes, se eles têm como mediadores professores cansados e 
desmotivados? ” 
A realidade dos professores é tão difícil que pode-se chegar a pensar que 
é impossível pôr em prática tudo o que se propõe nas aulas, mas, é possível 
começar aos poucos, com planejamento, com ações que farão a diferença ao 
longo da gestão. 
 
22 
 
Neste cenário, o gestor precisa saber que seu papel vai além de 
administrar uma escola, pois, é sua função ser “um maestro que dá o tom do que 
deve ser feito ao longo do desenvolvimento das estratégias para o ano” (APP 
PROVA, PROVA FÁCIL, 2017, p. 13). Considerando que como gestor, além de 
saber cobrar e exigir, ele deve principalmente saber ouvir, entender o que se 
passa dentro e fora da instituição de ensino e, quais estratégias precisa-se 
adotar (APP PROVA, PROVA FÁCIL, 2018). 
Um professor desmotivadodificilmente se sentirá atraído para novos 
desafios, pois, muitas vezes esta desmotivação faz com ele não se sinta parte 
da equipe atual. Porém, para evitar que um problema chegue a um posto de 
desgastes, o gestor deve saber motivar o professor. 
 
2.2.3 Como motivar o professor 
 
A escola tem como principal missão promover o conhecimento às 
pessoas. Oferecer ensino de qualidade deve ser o objetivo principal para um 
diretor de ensino, por isto, a motivação deve começar pelo gestor. Se o gestor 
está motivado, está cheio de novas ideias e perspectivas, é isto que irá passar 
para os colaboradores no qual ele é líder, pois, “líderes têm a capacidade de 
espelhar seu modo de trabalho e suas crenças e valores profissionais nos 
trabalhadores que o cercam” (APP PROVA, PROVA FÁCIL, 2017, p. 15). 
A seguir alguns passos para incentivar a motivação: 
 
➢ Reuniões individuais – quando se percebe desmotivação, 
excesso de faltas, constantes afastamentos por doenças, esta é a 
hora de ajudar o professor, procure conversar com ele, isto fará com 
que se sinta importante e ajudará na elevação da autoestima. 
 
➢ Feedbacks – é muito importante, porque quando se tem 
consciência de como está se atuando e quais são os pontos fracos 
e pontos fortes, mesmo que haja resistência, procura-se fazer alguns 
ajustes. Ao dar um feedback baseado no princípio de que se está 
procurando melhoria para a escola e para a qualidade de vida 
profissional por consequência, o feedback começa a fazer sentido, 
 
23 
 
porque possivelmente o professor terá mais engajamento e 
motivação. 
 
➢ Pedir feedbacks – ao pedir feedback, faz com que o professor se 
sinta importante, já que sua opinião e visão está sendo valorizada e 
principalmente quando a solicitação é realizada pelo gestor lhe 
ajudará a também elevar a autoestima do professor, bem como lhe 
ajudará enquanto gestor, pois o feedback também é importante para 
você saber aonde precisa melhorar. Lembrando que ao conhecer 
possíveis falhas, é importante admitir os pontos que precisam-se 
melhorar. Em casos de feedbacks negativos, procurar agir 
normalmente e não se assustar, nem se justificar. Primeiramente 
agradecer e em seguida, refletir sobre o que foi falado. É preciso ver 
o feedback com bons olhos. 
 
➢ Investir na formação continuada – a formação do professor é um 
dos fatores mais importantes para a sua atuação. Quanto mais o 
professor conhece, mais ele saberá mediar o conhecimento, mais 
ficará por dentro do que há de novo na educação, sem contar que 
isto trará mais qualidade para o ensino na sua escola. 
 
➢ Reforçar os laços – Em muitos casos os professores só se 
encontram para conversar nos momentos de planejamento no início 
ou no final do ano ou no ir e vir na sala dos professores, mas é muito 
importante que além dos rápidos momentos desses encontros, o 
professor também possa conhecer seus colegas, isso fará com que 
ele se sinta bem e trabalhe em equipe. Os passos anteriores só 
darão certo se trabalhar em sintonia e, se todos estiverem também 
em sintonia. Como uma orquestra só terá harmonia se além dos 
ensaios pessoais, ela faça seus ensaios em equipe, é assim que 
deve-se manter os professores, conectados entre si. 
 
 
 
 
 
24 
 
2.2.4 Como motivar o estudante 
 
Voltando à motivação dos professores, o gestor precisa saber que a 
motivação gera efeito cascata, ou seja, professores desmotivados “não 
conseguem passar conhecimento de qualidade e que faça diferença na vida dos 
alunos” (APP PROVA, PROVA FÁCIL, 2017, p. 20). Por outro lado, professores 
motivados estão sempre abertos para novos conhecimentos, novos saberes e 
no geral buscam novas práticas pedagógicas. 
Às vezes parece que a “culpa” recai toda sobre os professores, mas isto 
não é uma verdade, pois, mais que nunca se requer do estudante autonomia 
pela busca do conhecimento. Porém, estudantes desmotivados dificilmente vão 
ter ânimo para irem além da sala de aula. Por este motivo, a escola precisa estar 
“antenada” para novas possibilidades, novos horizontes e novas formas de 
ensinar/aprender. 
A seguir, cita-se alguns passos para incentivar a motivação dos 
estudantes: 
 
a) Estimular um ambiente criativo e inovador – o gestor pode 
começar abolindo as salas de aula mecânicas onde o professor fala e 
o aluno escuta, pois, os “professores de uma escola devem sentir-se 
à vontade para deixar os alunos explorar a participação, o senso 
crítico e perguntar o que quiser sobre o conteúdo que está sendo 
passado em sala de aula. ” (APP PROVA, PROVA FÁCIL, 2017, p. 
21). Isto fará com que ele se envolva com aquilo que está aprendendo, 
além de ajudá-lo a vivenciar a experiência prática, pois o estudante 
deve entender porque ele está aprendendo determinado assunto e 
não somente aprender o conteúdo sem ter elementos para fazer 
associações com o seu cotidiano. 
 
b) Conhecer os alunos – é humanamente impossível conhecer 
todos os discentes de uma escola, mas, aqui entra novamente o 
trabalho em equipe. É por meios dos professores, coordenadores e 
colaboradores que o gestor pode conhecer as especificidades da 
maioria dos estudantes. Quando uma instituição consegue 
 
25 
 
reconhecer os estudantes como seres dotados de individualidades e 
especificidades, ela cumpre sua missão. 
 
c) Investir em tecnologias – a maioria dos estudantes da atualidade 
pertencem à Geração Z, Y e Alpha. Isso significa dizer que eles nunca 
conheceram o mundo sem tecnologias. Por isto, é importante que o 
gestor invista em tecnologias inovadoras, que atraiam os estudantes 
para a escola. Atualmente, inserir tecnologias não se tratam de 
diferencial, trata-se de necessidade. “Como preparar o estudante para 
conviver na sociedade atual, se ele não pode utilizar as ferramentas 
tecnológicas na sua vivencia escolar?” 
 
O estudante do presente século se diferencia do Século XX, por ser 
interativo, uma vez que suas características são principalmente agilidade e 
interatividade. Porém, antes de investir em tecnologias, o gestor precisa analisar 
dois pontos: 
 
1) Qual é a necessidades dos estudantes e dos professores? 
 
2) Como as tecnologias podem sanar essas necessidades? 
 
“Ao responder essas duas questões o gestor deixa de ser gerido pela 
tecnologia e passa a gerir com ajuda da tecnologia.” (APP PROVA, PROVA 
FÁCIL, 2017, p. 23). 
Com essas dicas o gestor escolar terá uma visão diferenciada de todas 
as áreas da escola e poderá atuar com mais clareza nas questões pedagógicas 
e administrativas. 
 
Resumo da aula 2 
 
Nesta aula estudou-se as políticas públicas e as NTIC. Nela fez-se um 
paralelo com a gestão escolar que aproxima professores, estudantes e gestores. 
Estudou-se ainda o Marco Civil da Internet e o Conferência Nacional de 
Educação (CONAE) que deliberam sobre políticas para o uso consciente da rede 
 
26 
 
mundial de computadores. E por fim, relevou-se a importância de se trabalhar 
em equipe e quais os benefícios quando todos estão motivados. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre como a evolução tecnológica tem mudado o 
panorama da gestão escolar. 
 
 
 
 
Aula 3 - Avaliação crítica entre a relação da educação e as novas 
tecnologias 
 
Apresentação da aula 3 
 
 Nesta aula será feita uma análise crítica entre a comunicação escolar e 
as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) e as ferramentas 
de comunicação utilizadas nas instituições de ensino. 
 
3.1 Comunicação e informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.freepik.com/free-vector/internet-
business_981934.htm#term=comunicac%C3%A3o e 
informac%C3%A3o&page=1&position=13 
 
27 
 
 
Comunicação e informação são palavras de ordem na sociedade atual, 
afinal de contas, essa é a era globalizada em que as informações chegam 
instantaneamente até as pessoas de qualquer parte do mundo. 
Pagar boletos, fazer transferências, fazer chamadasde vídeo, comprar 
pacotes de viagens e muitos outros recursos são possíveis em apenas um toque 
no celular. Atualmente a sociedade desfruta de conveniências que em poucas 
décadas atrás nem se pensava ser possível existir. 
É comum ouvir dos mais experientes, como avós, que, ao verem o mundo 
totalmente diferente do mundo em que viveram em sua infância, argumentarem: 
“Na minha época não era assim, para nos comunicarmos com alguém levavam 
meses. ” 
Uma notícia que hoje chega em tempo real, antes da década de 1960, só 
chegava depois de uma longa viagem, e isso, quando as correspondências não 
se perdiam no caminho. 
 
3.2 Comunicação entre pais e a escola 
 
A escola tem presenciado uma nova modalidade de comunicação com os 
pais por meio de grupos de aplicativos. Mas, “será que esta comunicação tem 
dado certo? ” Não se precisa fazer uma pesquisa acurada para saber que na 
maioria dos grupos de comunicação em massa, sempre há no meio das 
discussões, correntes, piadas, vídeos, indignação política, dentre outros. 
É nesse cenário podem-se deparar com os ruídos de comunicação que, 
em vez de ajudar, acabam por atrapalhar, pois, em meio a tanta informação, uma 
pergunta fica sem resposta, uma notícia importante não é vista e uma dica 
importante é deixada para trás. Isso não seria tão grave se acontecesse em um 
grupo informal de amigos, mas, quando ocorre em grupos formados para dar 
informações importantes, as consequências são graves. 
Então, “como a equipe pedagógica pode fazer uso de aplicativos como o 
WhatsApp sem que haja ruídos na comunicação? ” 
É muito importante que o gestor escolar, antes de adotar a utilização deste 
tipo de comunicação, analise por esse ponto de vista, porque por um lado, os 
pais querem praticidade, não querem se comunicar por agendas ou telefones, 
 
28 
 
querem utilizar a mesma ferramenta que utilizam no seu dia a dia. Por outro lado, 
a escola pode perder o controle da comunicação e ainda correr o risco de ter 
problemas com vários pais em vez de um. 
 
3.3 Como a escola tem se comunicado na era da informação 
 
Falou-se no item anterior que os pais querem praticidade e agilidade. 
“Como era a comunicação antes de existir o celular? ” “Difícil até de imaginar? ” 
Sim, difícil, porque nunca foi tão fácil a comunicação. A escola que ainda se 
comunica somente por meio das agendas, não permite que os pais saibam como 
está sendo o dia da criança, ou que não registra nenhum momento desse dia. 
Principalmente na rede de ensino particular, isso é praticamente impossível, 
pois, os próprios pais querem esta interação. Há escolas que além de usarem 
aplicativos, também utilizam uma espécie de reality show para mostrarem como 
está sendo o dia a dia da criança na escola. Mas, até que ponto isso é bom ou 
ruim? Analisa-se esta pergunta por meio de cinco fatores: 
 
➢ Produtividade X retorno instantâneo – pensando no fato de que 
se utiliza atualmente mais mensagens de texto do que a própria 
fala para a comunicação nos aparelhos móveis, os pais certamente 
não ficariam de fora desse meio de comunicação. Porém, ao 
utilizarem o WhatsApp, eles exigem retorno instantâneo e, isso 
significa que a equipe pedagógica e/ou os professores 
interrompem suas atividades para responderam ‘imediatamente’ 
aos pais, que nem sempre lembram que o professor, ao 
interromper as aulas, fazem os alunos perderem o foco. Essa 
situação acaba criando a cultura do retorno instantâneo e, quando 
o retorno não pode ser dado imediatamente, acaba gerando 
conflitos entre os pais e a escola. 
 
➢ Profissional X pessoal – ao se comunicar com os pais por meio 
de grupos do WhatsApp, a escola abre exceções que podem 
causar graves problemas. Por exemplo, a facilidade de se 
comunicar está ao alcance de todos e não é raro receber 
 
29 
 
mensagens de madrugada, nas primeiras horas da manhã, a noite, 
na janta ou na hora do almoço. 
Pode acontecer, enquanto gestor, na hora do descanso ou lazer, 
receber chamadas de pais ávidos por informações escolares dos 
seus filhos, nesses horários. Isso se agrava quando ocorre nos 
finais de semana. 
 
➢ Feedbacks X informações perdidas - esse fator é um dos mais 
importantes para se dar atenção. É comum ver gestores com 
problemas nos grupos do WhatsApp e, mais ainda entre pais e 
professores e entre os próprios pais, principalmente quando um 
grupo de pessoas utiliza esta ferramenta para falar mal da escola 
ou da sua gestão e dos professores. 
 
Pode acontecer de um número de celular ser removido ou que se retire e 
isso acontece muitas vezes por falta de comunicação. Uma conversa que 
começa pacífica, acaba gerando um problema que antes não existia e uma 
conversa puxa outra e, quando se vê, o ‘estrago’ está feito, pois o gestor não 
estava acompanhando a discussão e acaba deixando de defender os ideais da 
escola ou de apaziguar tal situação. Sem contar que alguns pais decidem algo 
pela escola, combinam entre si que será de tal forma como se o gestor tivesse 
participado desta decisão, afinal de contas ele está no grupo e deveria 
acompanhar tudo o que foi falado. 
Assim sendo, acompanhar um grupo requer tempo, porém, se administrar 
bem as discussões, neutralizando-as, poderá ter e dar feedbacks positivos para 
os pais, por isso, antes de criar um grupo para comunicação, pode-se utilizar as 
seguintes estratégias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora e adaptado pelo DI (2018). 
 
Estas ações ajudarão a manter a intenção original do grupo, a 
comunicação entre pais e a escola, mas precisam ser realizadas e observadas, 
porque conversas pelo WhatsApp, atualmente têm validade jurídica, ou seja, são 
consideradas como prova para determinadas ações (veja o Marco Civil da 
Internet, falado na aula 2 desta disciplina) e, o que certamente não se quer, é 
sofrer algum tipo de pena ou sanções por algo que muitas vezes nem se tem 
conhecimento. 
 
➢ Ruídos na comunicação X telefone sem fio – o gestor não pode 
perder a visão dos acontecimentos, por exemplo, se um aluno briga 
com o outro e os pais trocam farpas pelo grupo, todos ficarão 
sabendo e o que poderia ser resolvido pela coordenação acaba 
virando uma bola de neve que não pode ser controlada. Sem contar 
na exposição dos alunos que poderá levar a um processo jurídico. 
 
 
31 
 
➢ Como reverter esta situação – ao falar de todas as armadilhas 
que a comunicação na era digital proporciona, analisa-se agora 
como se pode administrar a comunicação entre a escola e os pais. 
O primeiro passo é escolher um canal adequado para a 
comunicação. Atualmente há várias plataformas que permitem que 
a comunicação seja dada por um meio oficial de comunicação, 
aonde o gestor poderá realizar esta comunicação para melhoria da 
instituição. 
Também há plataformas digitais disponibilizadas pelas secretarias 
de educação de alguns estados, bem como as gratuitas que podem 
ser utilizadas nas redes sociais. Só é preciso ter cuidado e garantir 
que as fontes são confiáveis antes de utilizá-las. 
 
Após todas estas considerações, a utilização do aplicativo WhatsApp pela 
escola é viável desde que seja minuciosamente observado todos os prós e 
contras. É importante conhecer o público alvo da escola, como está atualmente 
a sua comunicação enquanto gestor fora desse aplicativo com os pais, quais 
relações há entre a escola e os pais e, claro se o gestor conseguir administrar 
os grupos, pois, certamente serão muitos por causa do número de alunos 
espalhados pelos diversos turnos. 
Uma forma de conseguir administrar é trabalhando em equipe, porque 
enquanto se resolve um determinado assunto, a equipe pedagógica dará apoio 
nos demais, além de usufruir de várias cabeças pensando em prol da qualidade 
da comunicação e da informação entre as escolas e os pais. 
 
3.4 O poder da comunicação eficiente 
 
É certoque as escolas precisam se atualizar e, não podem ficar alheias 
às inovações tecnológicas que cercam todas as esferas das sociedades do Brasil 
e do mundo. Por isso, ao pensar na escola o gestor precisa entender que formar 
cidadãos para atuarem no mundo do trabalho, é muito mais do que ensinar os 
códigos das letras. Atualmente ensinar requer habilidades do mundo 
tecnológico, habilidades estas que se utilizam tanto de aparelhos 
eletroeletrônicos quanto de ferramentas e aplicativos. 
 
32 
 
Na era da comunicação, a informação se tornou uma ferramenta muito 
poderosa no mundo dos negócios e compreende-las não é mais questão de ser 
atual e sim, uma questão de sobrevivência no mundo do trabalho. 
Na escola este é um passo que precisa ser muito bem trabalhado, pois 
por um lado há os ruídos da comunicação e a falta de tempo para administrar as 
conversas entre muitos pais que, mais que nunca, querem saber se a escola 
atende as necessidades educativas dos seus filhos, por outro lado, há a 
realidade de hoje com relação à comunicação. 
Analisa-se o seguinte fato: a professora ou a pedagoga envia um bilhete 
para os pais informando alguma ‘infração’ cometida pelo filho e, nunca ele fica 
sabendo deste bilhete, porque o filho escondeu ou perdeu o bilhete enviado para 
os pais. Outra situação é quando há uma programação para atividade 
extraescolar, como passeios fora da escola e, alguma criança não vai porque 
não trouxe a autorização dos pais, isso porque eles não viram o aviso na agenda. 
Há muitas outras situações, como os casos de pais divorciados em que apenas 
um sabe como está a vida escolar do filho, porque a agenda vai somente para 
um deles. 
Analisando por esta ótica, fica mais fácil entender que conforme mudam 
as tecnologias, muda-se também a forma de pensar e agir das pessoas e que, 
por mais resistência que possa haver, a escola precisa se atualizar para 
acompanhar o estudante de forma que este não fique alienado dentro da escola. 
Uma vez que, fora dela o aluno vive em um mundo totalmente diferente daquele 
que ele vivencia em sala de aula. 
 
3.5 Análise crítica entre a escola e as NTIC 
 
Acompanhar todas as tendências pedagógicas na atualidade não é 
possível, nem viável, visto que elas se modificam em curto espaço de tempo, 
mas deixá-las de lado, não é a melhor opção. Analisa-se a seguir, como a escola 
pode se relacionar com as NTIC sem que isso acarrete custos. 
Recentemente houve uma reportagem de uma professora do interior de 
Minas Gerais que conseguiu inovar suas aulas e usar as tecnologias disponíveis 
a favor do conhecimento da matemática dos seus alunos. Três deles foram 
campões de olimpíadas de matemática no Brasil e fora do país. 
 
33 
 
A professora não precisou de aparatos tecnológicos, mas de inovações 
na sua forma de ensinar e aprender. O celular foi um importante aliado neste 
processo de inovação, mas, o que mais chamou a atenção foi o 
empreendedorismo da professora ao perceber o potencial dos seus alunos que 
ao se envolverem com o processo de ensino-aprendizagem, não só tiveram êxito 
quanto motivaram toda a escola a também ter sucesso. 
Outro exemplo de inovação no processo ensino-aprendizagem foi o caso 
de uma professora que ao analisar seus alunos na hora do lanche, percebeu um 
grande índice de desperdício da merenda escolar. Não satisfeita, procurou 
estudar uma forma de reverter esta situação. 
A professora começou pela sua sala, entre seus alunos, com um projeto 
em que seria pesado tudo o que sobrava no prato deles. O que menos 
desperdiçasse seria recompensado com uma medalha. Essa atitude foi 
observada pelos demais professores, mas o mais importante, foi observada 
pelos demais alunos da escola que logo quiseram participar. Hoje toda a escola 
participa e a pesagem não é mais feita por estudante e sim, por turma e, isso 
significa que são equipes trabalhando em prol de evitar o desperdício de 
alimentação. 
Este fato mudou toda a relação da escola com várias áreas, dentre elas o 
desperdício de alimentos e a preservação do meio ambiente. 
Nesses dois exemplos a intenção é chamar sua atenção para o fato de 
que as NTIC são viáveis utilizando recursos que você tem na escola, mas para 
que isto aconteça você precisa envolver a equipe pedagógica, os professores e 
funcionários da escola, porque ignorar as tecnologias implica em: 
 
a) Alunos que não terão espaços no mundo do trabalho; 
 
b) Alunos que não terão oportunidades de interação com as 
tecnologias atuais. 
 
As tendências pedagógicas atuais impedem de continuar somente nas 
aulas expositivas em que só o professor participa. 
É preciso inovar, incentivar os professores a buscarem informações e 
experimentar as tecnologias ao seu favor. 
 
34 
 
Há ainda muito a se fazer, porque ainda há muito a se aprender sobre as 
tecnologias, mas, em um futuro não muito longe, esta será uma tendência que a 
escola não poderá mais fingir que não existe. Pesquisar e buscar exemplos de 
relações das NTIC com a escola e incentivar toda a sua equipe e alunos a 
utilizarem essas ferramentas a favor do conhecimento, faz toda a diferença no 
aprendizado significativo. 
 
Resumo da aula 3 
 
Nesta aula estudou-se a comunicação e informação, como elas estão a 
favor da escola e como podem acontecer. Estudou-se ainda a comunicação 
entre pais e a escola e como a escola tem se comunicado na era da informação. 
O poder da comunicação eficiente e a análise crítica entre a escola e as NTIC 
também foram pontos importantes vistos nessa aula. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Quais os pontos positivos e negativos (se houver) de se usar as 
novas tecnologias na gestão da escola? Cite exemplos. 
 
 
 
Aula 4 - Limites e possibilidades das TICs na escola pública 
 
Apresentação da aula 4 
 
 Nesta aula serão estudados os limites e possibilidades da utilização das 
Novas Tecnologias da Comunicação e Informação (NTIC) nas escolas públicas 
e também algumas razões para as unidades de ensino se manterem por dentro 
das novas tecnologias. 
 
 
 
 
35 
 
4.1 Os obstáculos que as escolas públicas enfrentam 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.freepik.com/free-photo/back-to-school-concept-with-pile-of-
books_1218370.htm#term=escola&page=3&position=20 
 
 
As NTIC estão relacionadas diretamente com a vida do estudante e é por 
isso que elas se firmam como ferramenta indispensável no processo ensino-
aprendizagem. 
Por este motivo é preciso que a escola também busque meios para inserir 
em seu cotidiano, tecnologias educativas que contextualizem com a realidade 
dos seus alunos. 
Recentemente em uma pequena cidade do interior de um município 
brasileiro, alunas relataram que a Secretaria de Educação local disponibilizou 
para as escolas municipais, equipamentos para a Sala de Aula de Recursos 
Multifuncionais. Trata-se de computadores, teclados adaptados, cadeiras de 
rodas adaptadas, dentro outros equipamentos tecnológicos que são utilizados 
por alunos com necessidades educativas especiais. O problema não estava 
somente em saber aonde pôr os equipamentos, mas, como utilizá-los. Um dos 
problemas que as escolas públicas vêm enfrentando é a falta de formação de 
professores para o uso das tecnologias, sejam elas adaptativas ou não. 
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da 
Comunicação (CETIC), em 2016 organizou uma pesquisa sobre os obstáculos 
que as escolas públicas enfrentam com relação ao uso das tecnologias: 
 
a) Falta de infraestrutura nas escolas – nem sempre esse fator é 
levado em consideração pelos programas estaduais, municipais e 
federais, que visam a informatização da escola, pois, muitas vezes 
eles não são coerentes com a realidade das escolas e, principalmente 
 
36 
 
por não serem consideradas as especificidades delas, esses 
equipamentos acabam se perdendo por falta de uso. Tais 
especificidades são a falta de internet, luz, oufalta de professores 
preparados para utilizarem estas tecnologias a favor da educação; 
 
b) Baixa ou não existência de internet – algumas escolas estão 
situadas em locais que, por causa da baixa renda, algumas empresas 
de telecomunicações não oferecem conexão com a internet. Esta é 
uma realidade que poucos conhecem, porém é uma realidade no 
Brasil; 
 
c) Falta de familiaridade dos professores com os dispositivos – 
este é um problema bastante visto na disciplina, e é o papel do gestor 
de incentivar seus professores a se manterem atualizados, a se 
conectarem com o mundo tecnológico, pois, se eles mesmos não 
buscarem este conhecimento, a própria forma de ensinar e aprender 
será difícil. 
 
“Ser assistida por políticas públicas é muito importante para as escolas 
públicas, mas, mais do que isso, é preciso acompanhamento e planejamento 
para que haja uma gestão completa das novas ferramentas. ” (APP PROVA, 
PROVA FÁCIL, 2017, p. 2). Por isso o gestor precisa acompanhar de perto estas 
políticas públicas. 
 
4.2 Por que as tecnologias educativas devem estar presentes 
 
As tecnologias educativas devem estar presentes no contexto escolar 
principalmente, porque, os estudantes nasceram em um contexto tecnológico. 
As pessoas que nasceram depois da geração Y não conheceram o mundo sem 
tecnologias. Isto significa que quanto mais jovem a geração, mais antenados 
eles estão com as tecnologias. 
Como as NTIC influenciam o contexto escolar, elas também “têm impacto 
direto nos resultados de rendimento das turmas, por isso, é muito importante que 
 
37 
 
todos — professores, diretores e alunos — estejam alinhados e capacitados para 
as novas ferramentas.” (APP PROVA, PROVA FÁCIL, 2017, p. 2). 
Porém, para que estas ferramentas sejam utilizadas é importante que os 
professores saibam utilizá-las. Por isso todo profissional precisa estar atualizado 
para exercer sua profissão. Com o professor não é diferente e nem deve ser uma 
exceção. Manter um corpo docente atualizado fará com que seus alunos tenham 
novas formas de aprender e a qualidade do ensino da sua escola estará entre 
as melhores do país. 
Quanto maior for o conhecimento do professor, maior será a qualidade do 
ensino. Por isso é importante investir na formação dos professores, para que 
eles inovem em sala de aula, para utilizarem as facilidades e possibilidades que 
as tecnologias educativas oferecem. 
As tecnologias e os aparatos tecnológicos são ferramentas que medeiam 
e que ajudam o professor a se manter e a manter seus alunos atualizados. 
Assim sendo, para que sua escola forme cidadãos preparados para o 
mundo do trabalho atual, não basta apenas investir em tecnologias, deve-se 
investir, além delas, na formação de professores, na boa utilização dos 
equipamentos disponíveis e, principalmente no incentivo à inovação da prática 
do professor em sala de aula. 
 
4.3 Tecnologias como práticas pedagógicas 
 
A escola deve incluir as NTIC como práticas pedagógicas em sala de aula. 
Um dos motivos para isso está no modo como a evolução tecnológica vem 
mudando formas de pensar e agir das pessoas. 
É difícil imaginar a vida sem elas. Na realidade, não a muito tempo, 
utilizavam-se vários aparelhos para realizar-se várias ações. Hoje, tem-se 
músicas, fotos, mensagens de textos e de voz em um só aparelho, que é 
alimentado por baterias e não mais com pilhas que logo acabavam. 
As vagas de emprego para estudante descrevem dentre outras 
qualidades, as seguintes: conhecimento de tecnologias – essencial; dinamismo, 
facilidade para realizar diversas tarefas – indispensável; formação na área – 
desejável. Ou seja, é desejável ter conhecimento na área, mas, não é 
essencialmente necessário, caso o candidato possua as demais qualificações. 
 
38 
 
É por este motivo que se precisa urgentemente repensar a atuação da 
escola e adotar as tecnologias como práticas pedagógicas, porque é nela que 
se formam cidadãos preparados para atuarem no mundo do trabalho. 
 
4.4 Razões para as escolas estarem por dentro das tecnologias 
educacionais 
 
Dentre algumas razões para as escolas estarem por dentro das 
tecnologias educacionais, a primeira delas é o fato de que os alunos já estão 
adaptados a ela. 
“De acordo com a pesquisa TIC Kids Online, 85% das crianças e 
adolescentes brasileiros que utilizam a internet, mantêm um acesso regular de 
pelo menos uma vez por semana e, 47% afirma acessá-la todos os dias”. (APP 
PROVA, PROVA FÁCIL, 2017, p. 1). Nesse parâmetro entre as muitas 
interações, a realização de tarefas escolares aparecem com 82% na pesquisa. 
Essa é uma razão mais que comprovada, as crianças e adolescentes 
passam mais tempo no computador do que em outras atividades lúdicas. 
A segunda razão é de que pais procuram escolas que utilizam tecnologias 
nas atividades pedagógicas. Sem dúvida esta é uma razão para as escolas se 
manterem conectadas e antenadas com as novas tecnologias. Os pais ao 
procurarem uma escola para seus filhos, buscarão metodologias modernas, 
escolas que tenham equipamentos de ponta e que utilizam as tecnologias em 
sua proposta pedagógica e, com certeza, este será um divisor de águas na hora 
dessa escolha. 
A terceira razão é preparar os alunos para o mundo do trabalho, pois este 
está em constante mudança e as exigências para ocupar uma vaga está cada 
vez maior, por isso, “preparar os jovens para lidar com essa realidade é uma das 
funções das escolas, que precisam estar atentas às habilidades que devem ser 
trabalhadas para que seus estudantes se destaquem no futuro.” (APP PROVA, 
PROVA FÁCIL, 2017, p. 2). 
A quarta razão é manter os professores atualizados. Fala-se bastante da 
importância da formação dos professores. Para que os professores possam 
mediar o conhecimento com propriedade, primeiro é preciso dar a devida 
importância à formação deles próprios. Os professores só saberão aproveitar o 
 
39 
 
potencial das NTIC se as conhecerem, se souberem como utilizá-las e este é o 
atual problema da educação no Brasil, os professores desconhecem as 
tendências pedagógicas e ao falarem, por exemplo, de assuntos como educação 
a distância, falam como se esta fosse uma metodologia inviável, porém, ela é 
tendência mundial. Daí começa a falta de interesse em conhecê-las, porém, 
atualmente, muitas pessoas têm buscado não só conhecer, mas, também utilizar 
as tecnologias educacionais em sala de aula e fora dela na modalidade EaD. 
A quinta razão é que as escolas consideradas as melhores do mundo, são 
inovadoras e não é preciso sair do Brasil para conhece-las. Essas instituições 
buscam envolver seus alunos em projetos que rendem prêmios nacionais e 
internacionais, como é o caso dos exemplos dados no decorrer das aulas. 
Segundo pesquisas do NMC Horizont Report - entidade que examina as 
tecnologias emergentes e seu potencial de impacto e de uso para o ensino, 
aprendizagem e investigação criativa em escolas - os países cujas instituições 
são consideradas as que têm melhor qualidade de ensino no mundo, são as que 
utilizam tecnologias educacionais em sala de aula. (APP PROVA, PROVA 
FÁCIL, 2017) 
Por isso, esta é mais que uma razão para o gestor, começar a pensar 
meios de implantar novas formas de ensinar e aprender, utilizando os recursos 
disponíveis, mas principalmente utilizando as tecnologias a favor da educação 
de qualidade. 
Após conhecer as possibilidades de tecnologias na escola, restam 
algumas perguntas: 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora e adaptado pelo DI (2018). 
 
Estes assuntos já estão no meio acadêmico há muito tempo e já 
acontecem nas escolas particulares de ensino de alguns estados do Brasil. 
 
40 
 
Para Refletir 
Por que por diversas vezes é perceptível nos acessos à 
internet a apresentação de assuntos pesquisados 
anteriormente? 
Isso ocorre porque houve uma pesquisa anterior na internet 
a qual pode ser rastreada por empresas específicaspara 
posteriormente serem comercializados os IPs dos usuários 
para ações de marketing direcionado. Esse recurso do 
Google chama-se BIG Data, o qual adentrou-se nos 
ambientes escolares, ou seja, na sala de aula (as pesquisas 
dos estudantes são detectadas e assuntos relacionados aos 
seus estudos são encaminhados como dica por onde o 
mesmo navegou). 
 
Os MOOCs são cursos em massa nos quais têm cursos gratuitos em 
qualquer universidade do mundo de graça, basta se cadastrar. Os MOOCs 
alcançam um número muito grande de estudantes para um curso, porém, eles 
não têm certificados. 
Algo que o professor, a professora pode inovar, é a sala de aula invertida. 
Funciona assim: o estudante leva para casa a tarefa de ler o material, assunto 
da aula, pesquisa na internet, busca conhecimento e faz atividades em sala de 
aula. Sabe-se que esta é uma cultura que precisa ser muito bem trabalhada, 
pois, os alunos estão acostumados com o método tradicional. Para começar, é 
interessante fazer um teste com uma turma de uma determinada série, ou com 
um grupo de estudantes de séries diferentes, até conseguir implantar em toda a 
escola. Os alunos aprenderão muito mais desta forma, porque buscarão a 
pesquisa e se envolverão com a sua aprendizagem. 
Implementar tecnologias na escola não é difícil. As mudanças não 
ocorrerão do dia para a noite, certamente haverá resistências tanto de 
professores quanto de alunos, mas o importante é dar o primeiro passo. 
 
Resumo da aula 4 
 
Nesta aula estudou-se os limites e as possibilidades da escola pública 
com relação ao uso das NTIC e também se conheceu algumas razões pelas 
quais as escolas precisam se manter por dentro das tecnologias, além de 
 
41 
 
algumas possibilidades de tecnologias educacionais para serem implantadas na 
escola. 
 
Atividade de Aprendizagem 
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da 
Comunicação (CETIC), em 2016 organizou uma pesquisa sobre 
os obstáculos que as escolas públicas enfrentam com relação 
ao uso das tecnologias, cite dois deles e discorra sobre o 
assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Resumo da disciplina 
 
Nesta disciplina foram abordados os conceitos das novas tecnologias, as 
políticas públicas voltadas para a utilização das NTIC na sala de aula, a 
comunicação entre pais e professores, no qual fez-se uma análise crítica entre 
a educação e as tecnologias e, por fim, conheceu-se os limites e possibilidades 
das NTIC na escola pública onde abordou-se também, algumas razões pelas 
quais a escola deve adotar as tecnologias em seu cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
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