Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
É responsabilidade do engenheiro projetista se assegurar que o componente idealizado não sofra falhas que resultem em fraturas e que trabalhe dentro das tolerâncias de variações dimensionais determinadas no projeto. Para tanto, é necessário que este profissional conheça os diversos tipos de fratura e suas causas. Entre as opções a seguir, identifique aquela que NÃO corresponde a um tipo de fratura. Quest.: 1 Fratura por sobrecarga. Fratura por intensificação do campo de tensões devido a defeitos Fratura por fadiga. Fratura por ressonância magnética. Fratura devido a altas taxas de deformação. 2. Em algumas situações, como a verificada na figura a seguir, materiais reconhecidamente dúcteis apresentam fratura frágil. Isto ocorre em função da incapacidade da rede atômica em responder plasticamente ao campo de tensões que rapidamente se estabelece, ou seja, a rede cristalina não possui o tempo necessário para se movimentar e assim gerar a deformação. Entre as opções a seguir, identifique aquela que NÃO corresponde a uma afirmação correta. Quest.: 2 Um parâmetro importante no estudo da fratura a altas taxas de deformação é a temperatura de transição dúctil-frágil. Em laboratório, esta temperatura de transição dúctil-frágil é determinada através do ensaio de Charpy. No estudo desse tipo de fratura é importante saber até que temperatura a estrutura é capaz de absorver energia de deformação sem se fraturar catastroficamente. Esse tipo de fratura é facilitada pelo campo de deformação plástica que geralmente caracteriza as deformações em baixas temperaturas. Em laboratório, utilizamos o ensaio de Charpy para determinar parâmetros associados a esse tipo de fratura. 3. Considerando a figura a seguir, que descreve as fases de um corpo que sofreu deformação plástica, identifique-as corretamente. Quest.: 3 Nucleação de vazios, estricção, coalescimento de vazios, cisalhamento da superfície e fratura. Coalescimento de vazios, nucleação de vazios, estricção, cisalhamento da superfície e fratura. Fratura, estricção, nucleação de vazios, coalescimento de vazios e cisalhamento da superfície. Cisalhamento da superfície, estricção, nucleação de vazios, coalescimento de vazios e fratura. Estricção, nucleação de vazios, coalescimento de vazios, cisalhamento da superfície e fratura. 4. A fratura frágil apresenta superfície de fratura relativamente plana, sem deformação plástica apreciável. Em alguns metais, podemos observar as assinaladas na figura a seguir. Entre as opções a seguir, identifique aquela que apresenta o termo comumente utilizado na literatura específica para descrevê-la. Quest.: 4 Marcas de fratura. Marcas elásticas. Marcas de ondulatórias. Marcas de sargento. Marcas plásticas. 5. Em uma placa de dimensões infinitas quando comparada ao tamanho dos defeitos, é aplicada uma tensão de 310 MPa. Atravessando esta placa, existe um furo elíptico, funcionando como um concentrador de tensões. Supondo que o fator de concentração seja de 3,1, determine aproximadamente a maior tensão que ocorre nas proximidades do furo. Quest.: 5 10,0 MPa 150,0 MPa 960,0 MPa 625,0 MPa 125,0 MPa 6. Considere um corpo submetido a um ensaio de tração tal que a tensão normal média seja de 100 MPa. Se existe um pequeno furo circular neste corpo, funcionando como um concentrador de tensões e, supondo que o fator de concentração seja de 2,5, determine a maior tensão que ocorre nas proximidades do furo. Quest.: 6 250,0 MPa. 150,0 MPa. 125,0 MPa. 40,0 MPa. 625,0 MPa. 7. Após os fatores de segurança de um projeto serem considerados, se estabeleceu que uma chapa de aço de grandes dimensões (infinita em comparação com os defeitos presentes), fabricada com KIC =60 MPa.m1/2 com limite a escoamento (deformação plástica) igual a 500 MPa (a chapa não deve ser solicitada acima deste limite). Sabendo-se que os defeitos máximos de fabricação da chapa alcançam 0,5mm no máximo, determine a tensão crítica para propagação da trinca. Quest.: 7 1.000 MPa aprox. 1.500 MPa aprox. 600 MPa aprox. 750 MPa aprox. 3.000 MPa aprox. 8. A Mecânica da Fratura Linear Elástica (MFLE) assume como premissa para desenvolver seu modelo teórico que as deformações que ocorrem na ponta de um defeito básico de um material (neste contexto o defeito considerado é uma trinca de ponta aguda) seguem essencialmente o padrão elástico. A teoria que conduz a Mecânica Linear da Fratura pode ser introduzida a partir da expressão a seguir, apresentada por Alan A. Griffith: σc=(2Eγs / πa)1/2 Considerando a expressão anterior, identifique o item cuja associação está INCORRETA: Quest.: 8 γs: é o módulo de energia de superfície específica. π: constante relacionada ao tipo de fratura. a: é a metade do comprimento de uma trinca interna. E: módulo de elasticidade. σc: é a tensão crítica necessária a para propagação de uma trinca em um material. 9. As trincas se propagam a partir da atuação das tensões dinâmicas sobre o material. Mesmo submetendo o material a tensões abaixo do limite de escoamento, na ponta da trinca temos um valor superior a este limite devido a atuação de concentrador de tensões deste defeito. Como a tensão é cíclica, o material pode sofrer diversas combinações de tensão, que de forma simplificada podem ser expressas por tração-tração, tração-"tensão nula" e tração-compressão, como pode ser observado na figura a seguir. Considerando uma ordem crescente de severidade dos estados de tensão para ocorrência de fratura por fadiga, PODEMOS afirmar que: Quest.: 9 b>c>a a>b>c c>a>b c>b>a a=b=c 10. Durante a propagação da trinca, duas morfologias superficiais surgem em alguns materiais, como mostrado na figura a seguir. Identifique a opção que fornece denominação CORRETA dessa morfologia. Quest.: 10 Ondulações. Marcas de praia. Estrias. Marcas de deformação. Marcas de fadiga.
Compartilhar