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DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM 1

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APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de, através da observação de uma criança, construir uma análise da evolução da linguagem em detrimento da relação entre crianças na primeira infância e pais/cuidadores. Analisaremos um vídeo com as características de uma criança de 01 ano e 10 meses no seu processo de desenvolvimento da linguagem com embasamento na teoria de Piaget, por este ser um grande autor que relata o desenvolvimento cognitivo de uma criança.
O vídeo foi realizado na casa da criança com um pouco mais de cinco minutos em momentos diversos, para que a análise fosse feita de forma mais detalhada. Onde poderá ser visto posteriormente.
A primeira infância que apresentaremos tem como características de aprendizagem específicas a idade de 0 a 2 anos. Mostrando que é um desafio muito grande para os pais/cuidadores que interagem diariamente com a essa criança, conhecer essas características.
A aprendizagem quando na primeira infância está relacionada à participação da criança em atividades da sua comunidade, familiares ou amigos. Como defende Avô (2000, p. 71) “(…) a criança aprende mais depressa se puder observar e imitar os seus pais e irmãos (…)”.
A construção ativa de conhecimento que a criança vai ampliando em interação social ocorre sempre que o contexto de aprendizagem favorece experiências significativas. A exploração da realidade sucede de forma individual ou partilhada com outras crianças e adultos, constituindo assim, como oportunidade de representação e expressão da criança.
Esse tema foi escolhido visto que a aprendizagem e o desenvolvimento ocorrem de forma integrada sobre a fase da vida da criança onde ocorrerá as grandes mudanças que serão constantes e rápidas em seu nível de desenvolvimento motor, cognitivo, lingüístico, social e afetivo.
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
	Muitos foram os estudiosos que pesquisaram sobre o desenvolvimento infantil, estudiosos esses de diversas perspectivas da psicologia, sendo elas: behaviorista, psicométrica, piagetiana, processamento de informações, neurociência cognitiva e sociocontextual. Sendo estas perspectivas mais detalhadas a seguir.
O desenvolvimento cognitivo na perspectiva behaviorista trata da aprendizagem através da influência “... do meio e ver a criança como um receptor mais passivo do que ativo” (GUIMARÃES, 2017, p.18), ao qual o indivíduo aprende através de condicionamento sendo ele clássico, que mostra uma pessoa aprende a dar uma resposta por meio de um estímulo. Outro condicionamento é o operante que está sendo estudado para verificar a memória dos bebês, pois através desse condicionamento os bebês agem sobre o ambiente.
A abordagem psicométrica trata-se de criação de testes de inteligência. Dois nomes a ser citados são Alfred Binet e Theodore Simon, que criaram a escala de inteligência para averiguar de forma fidedigna e válida através de normas padronizadas, servindo este para medir quantitativamente a inteligência. Pode-se dizer que para medir a inteligência é complicado então par isso se tem as escalas Bayley de desenvolvimento infantil, que avalia o desenvolvimento da criança de 1 mês a 3 anos e 6 meses.
Pode-se dizer que vários fatores interferem no desenvolvimento do QI e cognitivo de uma pessoa. A situação socioeconômica é uma delas. Estudos mostraram que crianças no contexto social têm um nível de QI mais baixo, principalmente se pertencer a família no contexto de pobreza por muito trempo, segundo Papalia. Isso se dá por falta de estudo e conhecimento dos pais em como desenvolver a criança e até mesmo pelo vocabulário utilizado. Quanto mais rico o vocabulário e estímulo para que a criança aprenda, maior será o desenvolvimento da mesma. Estudiosos dizem que quanto maior a interação dos pais/cuidadores com seus filhos no período da infância, maior será o desenvolvimento deles.
A abordagem Piagetiana teve seu desenvolvimento através da observação de como o pensamento das crianças se desenvolvia durante a infância e através disso, propôs seqüências universais de desenvolvimento cognitivo. Ela é divida em quatro estágios, sendo eles: sensório-motor, pré-operatório, operacional concreto e operacional formal. 
Voltaremos-nos para o primeiro deles o sensório motor, pois é nesse estágio que os bebês aprendem sobre si e seu ambiente. Ele inicia desde o nascimento, pode parecer uma fase sem muita importância, mas é neste período que acontecem transformações mentais extraordinárias e passos largos nos progressos da inteligência. O estágio sensório motor é subdivido em seis estabelecidos por faixa de idade, que não podemos dizer que o desenvolvimento realmente acontece nos meses estabelecidos porque como já foi dito o desenvolvimento da criança varia de acordo com vários fatores.
Estudos mostram com mais freqüência que algumas limitações expostas por Piaget, em relação às capacidades cognitivas dos bebês podem ser reflexos da imaturidade das habilidades motoras e lingüísticas. Como pode ser vista na tabela retirada do livro de PAPALIA, 2006, p.202, apresentado abaixo.
Nas abordagens mais recentes temos a do processamento de informações que trata do comportamento inteligente, mas diferente da abordagem psicométrica, descreve os processos mentais que estão envolvidos na aprendizagem e memorização de informações. Ela utiliza métodos oriundos das abordagens psicométrica e piagetiana para analisar sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças.
Há também a abordagem da neurociência cognitiva que confirma a crença de Piaget que “a maturação neurológica é um fator importante no desenvolvimento cognitivo” (PAPALIA, 2006, p.211). Nessa abordagem se trata de três tipos de memória sendo elas: memória explícita, implícita e de trabalho. Explícita que é trata da lembrança consciente, sendo eles nomes, fatos que as pessoas normalmente podem afirmar. Implícita que não requer memória consciente como você andar de bicicleta, ela se desenvolve mais cedo e amadurece mais rápido que a memória explícita. A memória de trabalho trata do armazenamento temporário das informações que são processadas continuamente.
Por último trataremos da abordagem sociocontextual que tem embasamento na teoria sociocultural de Vygotsky que evidencia que o desenvolvimento da criança é influenciada pelas relações sociais, através do contexto cultural. É por conta desse contexto que os pais/cuidadores contribuem para o desenvolvimento cognitivo da criança. 
É embasado nessas abordagens que trataremos agora do desenvolvimento da linguagem, desenvolvimento este, essencial para o desenvolvimento cognitivo do ser humano. 
Desenvolvimento da linguagem
De acordo com Papalia a capacidade de utilização da linguagem, como um meio de comunicação apoiado nas palavras e na gramática, é um processo difícil do desenvolvimento cognitivo. Pois as crianças podem utilizar palavras para representar objetos e ações, para refletir sobre algo ou forma de vivência que ela usa para comunicar as suas necessidades, seus sentimentos e suas idéias.
O desenvolvimento da linguagem vem ilustrar a interação em todos os aspectos do desenvolvimento da criança. Considerando que à medida que as estruturas físicas que se fazem necessárias para produzir os sons e amadurecer as fontes de conexões neurais necessárias para som e o significado se ativarem, passando pela interação social com os adultos onde haverá a introdução aos bebês, à natureza comunicativa da fala. 
Este um processo a ser desenvolvido desde o momento que o bebê está no útero. Segundo Papalia "A capacidade de perceber diferenças entre os sons é essencial para o desenvolvimento da linguagem. Como vimos, essa capacidade está presente desde ou mesmo antes do nascimento, tornando-se mais refinada durante o primeiro ano de vida." (2006, p.214)
	O desenvolvimento da linguagem passa por um processo durante toda a vida do ser humano e quando criança a interação com os pais/ cuidadores influencia no desenvolvimento da fala e da escrita. Papalia nos mostra alguns marcos da evolução na linguagem. Quando bebê a comunicaçãopara mostrar as suas necessidades é através do choro passando para arrulhos e balbucios, posteriormente para imitações de forma acidental e deliberada, estabelecendo esses sons como fala pré-linguística.
Para o desenvolvimento da linguagem o reconhecimento dos sons é essencial. Este reconhecimento está presente desde antes do nascimento e se torna mais afinada no decorrer do primeiro ano do bebê. A voz da mãe ou do pai conversando com ele, o nome do bebê, palavras ditas com maior freqüência, se tornam comuns ao bebê.
Começa a utilizar gestos para se comunicar por volta dos 9 meses utilizando gestos convencionais sociais. Perde a capacidade de discriminar sons que não os de sua própria língua. Utiliza alguns gestos simbólicos, na mesma época que dizem primeira palavra (geralmente o nome de algo). Segundo Papaila “os gestos, então, podem ser uma valiosa alternativa ou um suplemento às palavras, especialmente durante o período de formação inicial de vocabulário”.
A fala lingüística ocorre em média com 10 a 14 meses que se inicia com a primeira palavra falada. Essa fala “é a expressão verbal que comunica um significado”. O bebê nessa fase estará no desenvolvimento do estágio que se chama holofrase que trata da fala através de uma só palavra para poder se expressar, em caso de pedir algo, dar algo, ou perguntar por alguém.
No período de 18 a 24 meses surge no bebê o desenvolvimento de juntar duas palavras chamando esse estágio de fala telegráfica, contendo principalmente substantivos e verbos. “Anteriormente pensava-se que a fala telegráfica era universal, mas hoje sabemos que seu uso varia entre as crianças” (Braine, 1976 apud Papalia, 2006). Podendo também variar de acordo com o idioma aprendido.
As crianças entre 20 e 30 meses, já compreendem e demonstram competência da sintaxe e aos três anos já tem uma fala complexa e fluente.
Linguagem para Piaget
Para Piaget, no período sensório-motor é onde o bebê tem algumas aquisições que gera o aparecimento da língua. É neste período que o bebê “adquire a capacidade de substituir e representar eventos que não se encontram presentes” (Guimarães, 2017).
O bebê passa a substituir objetos e acontecimentos por símbolos mentais, estes executados a partir de imitações, sendo estas imitações responsáveis pela geração da linguagem. 
Os sons das palavras têm um percurso semelhante do gesto, onde Piaget diz que os bebês associam os sons de acordo com as ações, obtendo a aquisição da linguagem através da imitação dos sons. 
Os estudos de Piaget se voltaram para a linguagem em dois grupos o egocêntrico e o socializado, tendo suas diferenças em suas funções. A linguagem egocêntrica trata de quando a criança volta sua fala para si, sem se preocupar com o ouvinte, podendo ser comparada a um monólogo em uma peça de teatro. 
Já a linguagem socializada mostra que a criança tenta transmitir informações levando em conta o ouvinte. Apesar de existirem comentários que o emissor mostra a sua superioridade. Isso pode ser evidenciado quando a criança pede, manda, faz ameaças e questiona.
A mudança acontece de acordo com que a criança vai crescendo, Piaget diz que há um aumento da linguagem comunicativa devido a linguagem egocêntrica. Esta linguagem egocêntrica se estabelece até os sete ou oito anos, dando espaço a linguagem socializada devido à mudança do pensamento infantil. 
METODOLOGIA
O presente trabalho iniciou com um estudo bibliográfico sobre o tema desenvolvimento da linguagem na primeira infância, com o objetivo de verificar como é o desenvolvimento humano através da linguagem desde o nascimento do ser humano.
Em relação ao método, o trabalho é uma pesquisa de observação, com um intuito de conhecermos mais o desenvolvimento das crianças no contexto social que está inserida, e verificar em que estágio ela está através das palavras utilizadas na gravação do vídeo.
Para entendermos mais sobre o assunto, tivemos como base textos que tratam sobre desenvolvimento humano, desenvolvimento da linguagem e a teoria de Piaget. Além disso, fizemos um vídeo de uma criança para podermos estudar de forma mais minuciosa e poder comprovar o que está na teoria. 
O vídeo tem um período de 6 minutos e foi elabora com uma criança que nasceu em 09 de agosto de 2015 e tem atualmente 1 ano e 8 meses, mora com os pais e não tem irmãos. Filha de uma mãe de 15 anos, vive sempre junta dos pais e da bisavó. Hoje com quase dois anos a criança anda e tem total conhecimento do ambiente, falando os nomes dos objetos e reconhecendo as coisas que a mãe apresentada durante o dia a dia.
A análise dos dados será qualitativa, onde será analisado o contexto que influenciam na interação e desenvolvimento da linguagem da criança filmada. E desta forma poder ter um resultado que mostra qual o estágio do desenvolvimento da criança de acordo com a teoria de Piaget, que no momento está no estágio sensório-motor.
 E na forma de redação serão apresentados os resultados e as conclusões da análise do vídeo.
ANÁLISE DE DADOS
Por meio da análise de dados do vídeo da criança M.A de 20 meses, articula-se o desenvolvimento da Linguagem na fundamentação do Teórico Piaget. Através do comportamento apresentado, avalia-se aspectos correlacionados entre a teoria piagetiana e o desenvolvimento da linguagem da criança de 6 à 24 meses.
O vídeo foi realizado na sala da casa da M.A, onde no momento estavam presentes a mãe da criança, a avó, o observador e em alguns momentos o pai.
A análise de dados mostrará através do vídeo momentos que a criança age de acordo com algumas fundamentações teóricas: I - Os estágios de desenvolvimento cognitivo- estágio sensório-motor; II - Os subestágios segundo o teórico Piaget; III - Marcos no Desenvolvimento da Linguagem do Nascimento aos três anos de vida. Utiliza menos gestos; IV - Primeiras Sentenças; fala telegráfica; V - Fala egocêntrica; VI - Fala socializada; VII - Interação Social: O papel dos Pais e dos cuidadores.
Os estágios de desenvolvimento cognitivo
M.A com 20 meses encontra-se nesse estágio, a criança mostra no vídeo a interação que tem com o ambiente em tentar abrir o chocolate antes mesmo de entregar a mãe, tentando resolver um problema simples.
Os Subestágios segundo o teórico Piaget
No momento em que a criança ganha um saco de guloseimas e pede pra mãe abrir, ela já chega a pensar que antes de poder comer os doces do saco que está amarrado por uma fita tem que abrir para só depois ela ter acesso ao conteúdo.
No vídeo a criança olha pra mãe e fala “a bobo, ma, babi”. Ela nesse subestágio começa a demonstrar compreensão das coisas, sendo que ela usa gestos e palavras para pedir pra mãe abrir a bala.
O sexto subestágio, associações mentais (em torno dos 18 meses a 2 anos), é uma transição para o estágio pré-operacional da segunda infância. Desenvolve-se a capacidade representacional, isto é, a capacidade de representar mentalmente objetos e ações na memória, principalmente através de símbolos, como palavras, números e imagens mentais. [...]
No momento em que fala a palavra “não” ela faz um gesto negativo com a cabeça, nas suas brincadeiras faz de conta que esta escovando os dentes dela e da boneca e faz de conta que está no telefone falando com alguém, dizendo: “lô” colocando o celular de brinquedo no ouvido.
Marcos no Desenvolvimento da Linguagem do Nascimento aos três anos de vida. (Utiliza menos gestos, nomeia mais coisas)
A M.A fica o tempo todo durante a observação interagindo com o ambiente e com as pessoas presente na hora da gravação do vídeo, ela usa poucos gestos e nomeia os objetos ao seu redor.
Por exemplo, na hora que ela recebe o saco de doces e fala o nome das coisas que estão lá; 
“bobom”(bombom),
“acalaque” (chocolate).
Primeiras Sentenças; fala telegráfica
“ta don?” ( pergunta a avó se esta bom a escovação dos dentes)
“eca mama” ( quando suja a mão e fica com nojo da pasta de dentes melada no dedo)
“a bobo, ma, babi” (pede a mãe pra abrir o saco dos bombons)“lá foia qui” (chama a mãe pra ir lá fora de casa)
Fala Egocêntrica
No momento em que ela esta sentada brincando com a boneca e passa a escova com pasta no olho do brinquedo ela fica conversando sozinha, palavras aparentemente sem significado, olha pra câmera, olha pra mãe e volta a atenção para a boneca, falando sozinha novamente sem ter como compreender as palavras dita por ela.
Fala socializada
A criança faz questão de interagir com o observador oferecendo chocolate que esta melada no dedo “quer”?
Tem um momento em que a M.A diz pra mãe que quer os bombons que estão no saco, ela diz “a quer ma”, aqui ordenando que ela abra o saco de doces, logo em seguida com um saco de pipocas na mão aponta pra mãe e apenas fala “hum” (pedindo pra ela abrir o saco) a mãe demora a responder o pedido da criança e a mesma grita ordenando mais uma vez que a mãe abra ”haaaa ma”
Interação Social: O papel dos Pais e dos cuidadores
Aqui a avó aproveita que a criança esta brincando com a escova de dente e incentiva a mesma a escovar os dentes, então ela leva a escova a boca e faz a correlação entre o objeto e a palavra.
No momento em que a criança esta conversando com a avó, ela pede pra M.A repetir as palavras que irá falar:
A vó fala: “diga vovó?” 
A criança repete “bobô”
A vó fala : “eu”
A criança repete: “eu”
A vó fala: “goto da siora”
E nesse momento a criança fica calada, colocando a escova de dentes na boca.
Quando a mãe pergunta “cadê o brinco bebê?” a criança pega na orelha e a mãe mesma responde: “ tá na orelha?”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a execução do trabalho podemos evidenciar que o desenvolvimento da infância é fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Neste trabalho aprendemos como é grande a capacidade da criança para aprendizagem e como foi enriquecedor para os integrantes constatar o que os estudiosos expõem sobre o desenvolvimento da linguagem.
Muitos teóricos se empenharam a estudar sobre o desenvolvimento da linguagem por ser uma aquisição humana muito distinta e ter grande influência no desenvolvimento cognitivo e com a interação social.
Assim, como oportunidade de representação e expressão da criança, dos vários fatores que interferem no desenvolvimento do QI (Quoeficientes de Inteligência) e cognitivo de uma pessoa. A situação socioeconômica é uma delas. Estudos mostraram que crianças no contexto social principalmente se pertencer a família no contexto de pobreza por muito tempo, segundo Papalia. Isso se dá por falta de estudo e conhecimento dos pais em como desenvolver a criança e até mesmo pelo vocabulário utilizado. 
A análise de dados mostrou através do vídeo momentos que a criança age. Os estágios de desenvolvimento cognitivo, no Desenvolvimento da Linguagem do Nascimento aos três anos de vida; estágio sensório-motor; primeiras sentenças; fala telegráfica; da fala egocêntrica; da fala socializada; da Interação Social; do papel dos Pais e dos cuidadores. Momento em que a criança demonstra a compreensão das coisas. 
Enfim, a criança mostra sua superação nos estágios de desenvolvimento, enquanto que muitas vezes o adulto não o acompanha ou entende seu desfecho lingüístico que se faz necessário além de ser importante para o desenvolvimento da criança.
	Podendo assim dizer, o quanto foi enriquecedor o trabalho de campo para maior compreensão do desenvolvimento da linguagem infantil. O quanto nos ajuda na capacidade de observação e análise, podendo assim nos desenvolver como futuros profissionais. Por apurarmos a nossa sensibilidade na compreensão e análise dos dados apurados. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GUIMARÃES, Cristiane. Psicologia do Pensamento e da Linguagem. Rio de Janeiro: SESES, 2017.
AVÔ, António. O desenvolvimento da criança. in: DIAS, Isabel. Processos de aprendizagem dos 0 aos 3 anos: contributos do sócio-construtivismo. Disponível em : <ieoei.org/deloslectores> Acesso em 07 de abril de 2017.

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