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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE - FEAAC DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL PROFESSORA ANA CRISTINA BARROS GÉSSICA TAIS HELAINE MONIQUE JAELSON NUNES RAFAELA DE SOUSA SAMUEL CAVALCANTE ESTUDO SOBRE LIDERANÇA BASEADO NO FILME “JOBS” FORTALEZA 2017 GESSICA THAIS HELAINE MONIQUE JAELSON NUNES RAFAELA DE SOUSA SAMUEL CAVALCANTE ESTUDO SOBRE LIDERANÇA BASEADO NO FILME “JOBS” Trabalho apresentado para obtenção de aprovação parcial na disciplina de Comportamento Organizacional ministrada pela Professora Ana Cristina Barros. FORTALEZA 2017 SINOPSE Ficha Técnica: JOBS Direção: Joshua Michal Stern Roteiro: Matt Whiteley Elenco: Ashton Kutcher, Josh Gad, J.K. Simmons Duração: 122 minutos Estreia: 6 de setembro de 2013 Cinebiografia sobre o fundador da Apple, Steve Jobs (1955-2012), que nos apresenta a história da ascensão de Jobs, de rejeitado no colégio até tornar-se um dos mais reverenciados empresários do universo da tecnologia no século 20. A trama passa pela jornada de autodescobrimento da juventude, pelos demônios pessoais que obscureceram sua visão e, finalmente, pelos triunfos que transformaram sua vida adulta. ASPECTOS DE LIDERANÇA (TRECHOS DO FILME) ● ASPECTO 1 (16:25 min) Nesta cena o personagem impulsiona um colega de trabalho a sair da sua zona de conforto para criar algo novo, podemos observar que Jobs é um visionário. Esta é a cena de estopim do surgimento do espírito de liderança do personagem, devido suas dificuldades em lidar com pessoas, ele chega à conclusão que precisa se tonar independente. Nasce o aspecto técnico de Jobs, que tem como lema “faça você mesmo”, sempre buscando perfeição nos detalhes. ● ASPECTO 2 (48:44 min) Essa cena apresenta o aspecto gerente, que delega funções e prazos que acha suficientes, exigindo resultados. Se não houverem os resultados previstos, tem reações imprevistas e irracionais, tornando difícil a sua comunicação com os subordinados, trazendo um lado de autoritarismo. ● ASPECTO 3 (1:44:35 min) Aqui podemos observar o aspecto empreendedor, mesmo com a empresa falindo e sem lhes dar espaço, os colaboradores continuam na Apple pelo o que Jobs representa, pode-se ver que o espírito visionário e sonhador de Jobs o tornaram uma lenda, e que isso é reconhecido e admirado. O QUE SE APRENDE COM O FILME? Steve Jobs conseguia reunir em uma só pessoa os três personagens conflitantes: o empreendedor, o gerente e o técnico, os quais, soube utilizar em maior ou menor grau durante toda sua carreira, ligando os pontos como ninguém. Apesar de seus problemas pessoais, como líder foi um exemplo, conseguiu a façanha de liderar, motivar e integrar empreendedores, gerentes e técnicos, mantendo qualidade dos produtos, inovações tecnológicas e carisma inigualável. Aprendizados adquiridos com o filme: Cabe ao sucessor a difícil missão de liderar, motivar e integrar empreendedores, gerentes e técnicos, fazendo com que a soma das habilidades ao menos se aproxime da genialidade de Steve. O sucesso da estratégia, só o tempo poderá dizer. ● Ter foco Quando Jobs voltou à Apple, em 1997, a empresa estava produzindo uma leva indiscriminada de computadores e periféricos, incluindo uma dezena de versões distintas do Macintosh. Depois de semanas de sessões de avaliação de produtos, ele finalmente esbravejou: “Parem tudo”! “Isso é absurdo”. Jobs agarrou um pincel atômico, caminhou descalço até um quadro branco e nele traçou uma matriz de dois por dois. “Eis o que precisamos”, declarou. No alto de cada uma das duas colunas, escreveu “Consumer” e “Pro”. Na horizontal, colocou “Desktop” e “Portable”. A função de todos ali, disse aos membros da equipe, era fechar o foco em quatro grandes produtos, um para cada quadrante. Tudo a mais, deveria ser eliminado. Fez-se um silêncio absoluto. Mas, ao voltar a Apple se concentrar em produzir apenas quatro computadores, Jobs salvou a empresa. “Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer”, relata Steve. “Isso serve para empresas e para produtos também”. Tendo reerguido a Apple, Jobs começou a levar para um retiro todo ano, as cem principais cabeças pensantes da organização. ● Simplifique O poder zen de concentração de Jobs era acompanhado do instinto correlato a simplificar as coisas, fechando o foco na essência e eliminando o que era desnecessário. “Simplicidade é a suprema sofisticação”, declarava o primeiro folheto de marketing da Apple. Para entender o que isso quer dizer, basta comparar qualquer software da Apple com, digamos, o Word da Microsoft, que está cada vez mais feio e congestionado, com barras de navegação nada intuitivas e recursos invasivos. É um lembrete do triunfo da busca da simplicidade na Apple. ● Distorça a realidade A capacidade de Jobs de levar os outros a fazer o impossível foi descrita por colegas como seu “campo de distorção da realidade”, expressão tirada de um episódio da série Jornada nas Estrelas no qual alienígenas criam uma realidade alternativa convincente com a pura força da mente. Um dos primeiros exemplos foi quando, ainda na Atari, Jobs convenceu Steve Wozniak a criar o game Breakout. Wozniak disse que levaria meses. Jobs, sem piscar, insistiu que ele daria conta do trabalho em quatro dias. Wozniak sabia que era impossível, mas acabou conseguindo. ● Exija a perfeição Durante o desenvolvimento de quase todo produto que criou, Jobs a certa altura “apertava o botão de pausa” e voltava à prancheta, pois sentia que a coisa não estava perfeita. Foi assim até com o filme Toy Story. Jeffrey Katzenberg e a Disney, que comprara os direitos do filme, tinham convencido a equipe da Pixar a tornar a animação mais apimentada e sombria. Mas Jobs e o diretor do filme, John Lasseter, a certa altura interromperam a produção e reescreveram o roteiro para tornar a história mais palatável. Às vésperas de lançar a Apple Stores, ele e seu guru de varejo, Ron Johnson, de repente decidiram adiar tudo por alguns meses para que a planta das lojas pudesse ser reformulada em torno de atividades e não só de categorias de produtos. ● Contato cara a cara Embora fosse um cidadão do mundo digital, ou talvez porque conhecesse muito bem seu potencial para isolar o indivíduo, Jobs era forte defensor do contato cara a cara. “Na era conectada em que vivemos, há uma propensão a achar que é possível desenvolver ideias por e-mail e iChat”, ouvi dele. “É um absurdo. A criatividade vem de encontros fortuitos, de conversas inesperadas. Você cruza com alguém, pergunta o que anda fazendo, diz ‘uau!’, e, em pouco tempo, está tendo toda sorte de ideia.”
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