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O DIREITO NA SOCIOLOGIA CLÁSSICA

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Bacharelado em Direito
Disciplina: Sociologia
Professor: Ana Lucia Louzada Fernandes
Alunos: Gabriel Rufino de Oliveira
 Bruna Marques Schayder
ROTEIRO DE ATIVIDADE AVALIATIVA
SHIRASISHI. Cassio Yuzo. SILVA. Dra. Elizete Mello da. O DIREITO NA SOCIOLOGIA CLÁSSICA: uma análise do pensamento de Marx, Weber e Durkheim.
Resumo: A sociologia jurídica emerge através do olhar desnaturalizador das ciências sociais sobre o direito, vendo-o como construção social e histórica de uma dada época. As interpretações sociológicas da norma são inúmeras, mas é inegável o papel dos autores clássicos nas mais variadas concepções. Ora visto como fator de agregação e pacificação social, ora visto como instrumento de legitimação das desigualdades sociais, a sociologia jurídica tem seu início no âmago do pensamento de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Nessa perspectiva, o presente artigo pretende discutir o papel do direito no pensamento desses três autores, se enquadrando na perspectiva de compreender o papel da Sociologia e sua contribuição para o operador do direito e para as Ciências Jurídicas. 
Citações 
“A sociologia jurídica emerge através do olhar desnaturalizador das ciências sociais sobre o direito, vendo-o como construção social e histórica de uma dada época. As interpretações sociológicas da norma são inúmeras, mas é inegável o papel dos autores clássicos nas mais variadas concepções. Ora visto como fator de agregação e pacificação social, ora visto como instrumento de legitimação das desigualdades sociais, a sociologia jurídica tem seu início no âmago do pensamento de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx.” ( pag. 2)
“A perspectiva de pensamento durkheiminana se enquadra na matriz funcionalista, onde o direito é visto como instrumento de integração da vida social, capaz de construir para a pacificação e harmonia entre as instituições.” (pag. 5)
“A coisa se opõe a idéia assim como o que se conhece a partir de fora se opõe ao que se conhece a partir de dentro. É coisa todo objeto do conhecimento que não é naturalmente penetrável à inteligência, tudo aquilo de que não podemos fazer uma noção adequada por um simples procedimento de análise mental, tudo o que o espírito não pode chegar a compreender a menos que saia de si mesmo, por meio de observações e experimentações, passando progressivamente dos caracteres mais exteriores e mais imediatamente acessíveis aos menos visíveis e aos mais profundos (DURKHEIM, 2007, p. XVII)” (pag. 5)
“A anomia é a perda de padrões e valores coletivos e seu consequente enfraquecimento da moral individual. Significa a ausência de regras de organização, as quais garantem a coesão social.” (pag. 9)
“Diferentemente de Durkheim, que acreditava que a coletividade se impõe sobre o indivíduo, Weber traz o conceito de ação social. Este é o comportamento do indivíduo orientado pela expectativa do outro indivíduo sobre ele. Por isso, as ações sociais são, portanto, recíprocas, porque os indivíduos dão a elas um significado-sentido levando em conta o comportamento de outros.” (pag. 9)
“(...) para Weber, o direito é garantido, pois o cidadão só se submete a um tipo de “Medo controlado” que o sistema lhe inculca, se houver uma contrapartida. É com base nesta projeção, que se legitima uma norma e o conjunto do ordenamento jurídico, como algo que está lá para lhe favorecer de algum modo.” (pag. 11)
“(...) direito e o Estado moderno são instrumentos a serviço da manutenção da exploração de classe e do domínio da burguesia sobre o proletariado, responsável pelo controle ideológico e pela manutenção das desigualdades advindas da exploração resultante da luta entre as classes sociais (trabalhadores versus donos dos meios de produção.” (pag. 13)
“O direito, portanto, é uma instituição que usa tanto a repressão como a persuasão. Assim, tem por objetivo legitimar e garantir as relações centrais do modo de produção capitalista.” (pag. 14)
Parecer do leitor:
Critica 1: De certa forma acredito que o conceito de Durkheim se enquadra muito perfeitamente na função social do direito, que foi criado e estabelecido em forma de normas escritas para manter a paz social, impondo ao individuo obrigações e modos de comportamentos que foram moldados de acordo com as ações da sociedade como um todo. Foi através da maneira como o individuo se comportava que surgiu a necessidade de se estabelecer as normas formais, e quando não se encontra essas regras a serem seguidas, Durkhein denomina como anomia.
O Pensamento de Durkheim serve como base para o progresso do raciocínio de Max Weber, que acredita que o direito é parte do processo de racionalização da sociedade. Ou seja, com a evolução da sociedade e consequentemente a evolução do comportamento do individuo.
Por outro lado Karl Marx afirma que o direito é uma forma de garantir as relações centrais do modo de vida capitalista, onde predomina-se a exploração dos serviços da classe trabalhadora e o domínio da burguesia.
Desta forma, Emily Durkhein exprime em suas idéias o conceito inicial do direito.
Critica 2: Sabe-se que a sociologia jurídica tem por objetivo a analise da relação entre o direito e a sociedade. Para Emily Durkheim, que foi um dos pioneiros a afirmar que a sociologia é uma ciência independente. Durkhein estudava a sociedade como um todo, e não somente o individuo. Em sua concepção, o que deveria ser estudado eram os fatos sociais, ou seja, os eventos ocorridos. Afinal são os eventos da vida social que moldam as ações de cada individuo.
Para Max Weber, o mundo social baseia-se nas ações dos indivíduos. para ele a abordagem sociológica do direito não compartilha da qualidade avaliativa das posturas moralistas e dogmáticas, ela se interessa pela maneira como os integrantes de uma sociedade vêem as normas jurídicas e moldam, ou não, sua conduta de acordo com elas.
Desta forma Max Weber conseguiu transcrever a função do direito que, na verdade é obter normas de condutas ideais para viver em sociedade e ser moldada a cada indivíduo, de forma que eles consigam integrar e interagir em uma sociedade harmônica, teoricamente.
Karl Marx enxerga o direto como um fenômeno social, que deriva das contradições advindas da base material, desta forma deve basear-se também em outras ciências, principalmente a economia.
Para Marx o direito nasce da ideologia da classe dominante, mais especificamente da burguesia. Em outras palavras, o direito surge do conflito de interesses entre as classes sociais, conhecido também como luta de classes.

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