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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
Fonte: Pinterest
Estamos em um período de inclusão escolar, de acordo com o artigo 208 da Constituição Brasileira é dever do Estado garantir um atendimento educacional aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Essa condição também consta no artigo 54 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A legislação também obriga as escolas a terem professores preparados para ajudar os alunos com dificuldade a se integrarem nas classes comuns. E como é dever do professor elaborar e aplicar atividades que levem em conta a necessidade específica da criança encontramos um aplicativo que pode ajudar o aluno com dislexia. 
O que é dislexia? Segundo o dicionário, é perturbação na aprendizagem da leitura pela dificuldade no reconhecimento da correspondência entre os símbolos gráficos e os fonemas, bem como na transformação de signos escritos em signos verbais. Uma dificuldade para compreender leitura. A dislexia tem como principal característica a dificuldade em fazer relação entre letra e o som (fonema – grafema), sendo que a memória, a percepção visual e auditiva deve ser estimulada de forma significativa.
E com o objetivo de preparar aulas mais dinâmicas e interativas, vamos falar do aplicativo “aramumo”. Esse aplicativo foi criado pelo ITABits, iniciativa de desenvolvimento de software dos alunos do ITA, em parceria com o Instituto ABCD, com objetivo de auxiliar no ensino de crianças com distúrbios de aprendizagem e no desenvolvimento linguístico de crianças com dislexia.
A escola que usa a tecnologia a serviço da inclusão inicia um caminho que une as práticas pedagógicas e as novas tecnologias que também são um grande desafio para a educação atualmente, buscando a aprendizagem significativa dos alunos dentro de um contexto de inclusão, que seja benéfico para eles, para os professores, para os pais e a escola como um todo.