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Estrutura e Função de Proteínas Proteínas • São as macromoléculas mais abundantes, fazendo parte da estrutura de todas as células. • São instrumentos moleculares da informação gênica. DNA RNA Proteína • Apresentam uma variedade enorme, e desempenham diferentes funções biológicas. Funções de Proteínas • Estrutura (colágeno, queratina); • Transporte (hemoglobina, albumina); • Defesa (Imunoglobulinas); • Sinalização (receptores de hormônios); • Catálise enzimática (enzimas hepáticas); • Movimento (contração muscular); • Combustíveis (gliconeogênese). Aminoácidos • São as unidades monoméricas das proteínas Todos os aminoácidos possuem um grupo carboxil, um grupo amino, um Hidrogênio e um Grupamento Lateral ligados a um Carbono α (α-aminoácidos) Classificação dos aminoácidos pelo grupamento R Identificação dos carbonos nos aminoácidos Propriedades gerais dos aminoácidos • Em pH neutro os aminoácidos são dipolares, ou “zwitterions”: grupo amino protonado – NH3+ (íon amônio) grupo carboxil desprotonado – COO- (íon carboxilato) pK=2 pK=9-10 Estereoisomeria nos aminoácidos Exceção: Aminoácidos Proteinogênicos Aas não-proteinogênicos Peptídeos -O aspartame é um dipeptídeo metilado sintético. Ligação Peptídica Cadeia Polipeptídica Determinação da sequência de aminoácidos de uma proteína DNA (genes) RNA mensageiro Proteína Tradução Transcrição Aspectos gerais da estrutura protéica Conformação: denominação dada ao arranjo espacial dos átomos de uma proteína, uma proteína pode ter sua conformação alterada Proteínas nativas: em qualquer conformação Sequencia de AA estrutura tridimensional Estrutura função proteica Estrutura de Proteína • A sequência de aminoácidos em uma proteína é chamada estrutura primária. • A estrutura primária de uma proteína determina como ela se dobra em uma estrutura tridimensional característica e também determina sua função • Um humano produz entre 50.00 e 100.000 proteínas • Cada proteína com sua função tridimensional específica • Doenças genéticas resultam de proteínas defeituosas • 20-30 % das proteínas são polimórficas • Regiões críticas para a função devem ter sequencia invariável e essa sequencia varia de proteína para proteína Anemia falciforme Cadeia b Proteínas homólogas • Proteínas relacionadas evolutivamente • Mesma função em diferentes espécies • Resíduos invariantes • Resíduos variantes • Substituições conservadoras (Arg Lys) Citocromo C • Cadeia A idêntica em humanos, suínos e coelhos, bovinos Estrutura secundária • Arranjo espacial local dos aminoácidos dentro de uma cadeia polipeptídica. α-hélice Folhas β Curvaturas β α- hélice ¼ dos resíduos de AA em peptideos Grande bloco de Glu não pode formar alfa hélice em pH 7 Lys e Arg (carregadas positivamente ) em pH 7 Asn, Ser, Thr, Cys muitos próximos da cadeia desestabilizam Pro e Gly não forma alfa AA positivo desestabiliza a porção aminoterminal e vice versa Esquerda: ainda não foram observadas Folhas β Grupo R em direção oposta Curvaturas β Conexões entre cadeias polipeptídicas Residuos de Gly e Pro são frequentes Importante! • A estrutura tridimensional de uma proteína é determinada por sua sequência de AA • A função de uma proteína depende de sua estrutura • Proteína isolada tem uma estrutura singular ou quase • As interações covalentes são as forças mais importantes que estabilizam a estrutura específica mantida por uma proteína • Entre a grande quantidade de proteínas há alguns padrões estruturais comuns que ajudam a compreender a arquitetura proteica Estrutura Terciária • É o arranjo tridimensional total dos aminoácidos na cadeia polipeptídica. • Polipeptídios dobram sobre si mesmo, adquirindo uma configuração espacial tridimensional. • Conexão entre AA distantes Estrutura Quaternária • Algumas proteínas são formadas por mais de uma cadeia polipeptídica, ou subunidades, que podem ser idênticas ou diferentes. O arranjo das subunidades de uma proteína em complexos tridimensionais constitui a estrutura quaternária. Proteínas fibrosas: possuem cadeias polipeptídicas em forma arranjo de folhas ou feixes único tipo de estrutura secundária (alfa hélice ou beta) Fornecem suporte, formas e proteção externa Alfa queratina, colágeno e fibroína da seda Classificação: Globulares: possuem cadeias enoveladas na forma de esfera ou globulares Diversos tipos de estrutura secundárias Enzimas e proteínas regulares Dobramento Protéico Estrutura função Resistência, flexibilidade Repetimento da estrutura secundária Insolúveis em água Alta concentração de AA hidrofóbicos Proteínas Fibrosas α Queratina Evolução no sentido da resistência Quase todo o peso seco do cabelo, lã , unhas, garras, espinhos, chifres, cascos, a maior parte da camada externa da pele Proteína de filamento intermediário (FI) Hélice orientada para direita Superenovelda= esquerda AA: Ala, Val, Leu, Ile, Met e Phe Superenovelamento: cordas Ligações covalentes, pontes de disssulfeto: aumentam resistência Colágeno Tecidos conjuntivos, tendões, cartilagens, na matriz orgânica de ossos e na córnea dos olhos 35 % Gly, 11 % Ala, 21 % de Pro (HyPro) Gly: junções extremamente estreitas, importante para hélice Pro garante enovelamento Variantes em mamíferos Resistência mecânica para esquerda para direita Cadeias alfa Colágeno Gelatina: produto alimentar derivado do Colágeno Possui valor nutricional pequeno Colágeno pobre em AA essenciais para dieta Bioquímica do permanente e da chapinha! • Fibroína da seda • Proteína da seda • Cadeias na conformação beta • Estrutura estabilizada por ligações H • Diferentes segmentos de uma cadeia polipeptídica (múltiplas) enovelam-se uns sobre os outros • Forma compacta • Enovelamento diversidade estrutural funções diferentes • Enzimas, proteínas transportadoras, proteínas motoras, proteínas regulatórias, imunoglobulinas, Proteínas globulares Hidrofóbicos Polares Carregados Núcleo hidrofóbico denso Mioglobina Ligantes de O2 nas células musculares Armazena O2 e facilita a difusão no tecido muscular 153 AA de sequencia conhecida Heme • 8 segmentos de alfa hélice, interrompidos por dobras • Mais longas 23 resíduos de AA • Mais curta 7 Padrões estruturais das proteínas globulares • Estrutura supersecundárias, motivos, dobras • Arranjos estáveis de diversos elementos de estrutura secundária e das conexões entre eles Domínios • Peptídeos grandes com muitos AA se dobram em duas ou mais unidades globulares Interações hidrofóbicas • Interações que contribuem para a estabilidade da estrutura • Ocultam grupo R para excluir da agua • Requer duas camadas de estrutura secundária • É a principal força que governa a estrutura de uma proteína. Força os aminoácidos apolares para o interior da molécula para diminuir o contato com a água. Interação hidrofóbica • Não pode se cruzar ou formar nós • Comum em enzimas Classes de proteínas: • Todas alfa Todas beta Alfa/beta Alfa mais beta • Similaridade de sequências primárias ou entre estruturas e função semelhantes mesma família • Globinas Similaridade de sequência x estrutura Multímeros • Oligomeros • Protômeros Limitesde uma proteína • Depende do DNA e exatidão de processos de síntese • A maioria das proteínas com PM > 100.000 possui múltiplas subunidades idênticas ou não • Mais eficiente fazer várias cópias de um polipeptídeo pequeno que uma proteína muito grande • Frequência d erros: 1 a cada 10000 resíduos • Se a proteína for muito grande, a probabilidade de erro aumenta Desnaturação • Alteração drástica na estrutura tridimensional nativa de uma proteína levando a alterações nas propriedades físico-químicas e perda de função biológica. • Pode ser causada por calor (Lig H), pH (ácidos ou bases fortes), solventes orgânicos miscíveis em água (álcool, acetona), etc. Desnaturação pelo calor Clara ► Albumina Albumina desnaturada Calor Desnaturação por alteração do pH Caseína desnaturada Coalho Renaturação da Ribonuclease desenovelada e desnaturada • Muitos hormônios, antibióticos, antitumorais e antivirais são peptídios. Devem ser estocados em baixas temperaturas e não devem ser ingeridos com alimentos ácidos ou básicos. Cargas na superfície da RNA pol II Negativo em vermelho Neutro em branco Positivo em azul Se o DNA é uma molécula negativa, onde na RNA polimerase o DNA vai ligar? Cramer et al., 2001 Interações químicas x Estrutura Interações diversas (eletrostática e coordenação por metais em A e B, respectivamente). A B Dobramento Protéico Clara ► Albumina Albumina desnaturada Calor Dobramento Protéico Chaperonas x dobramento protéico Hsp70 As PrPs estão classificadas em dois grupos, de acordo com sua conformação. PrPc – forma celular da proteína prion normal (fig. a). PrPsc – forma scrapie com conformação diferente da proteína celular (fig. b). A proteína infecciosa é capaz de mudar a forma da proteína celular irreversivelmente. Doença da vaca louca - Príon Chaperonas x dobramento protéico Chaperoninas (Hsp60)
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