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AULA 05

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TERRAPLENAGEM
Terraplenagem
Definido como sendo o conjunto de
operações de escavação, carga,
transporte e descarga, com
eventual compactação e
acabamento executados a fim de
passar-se de um terreno em seu
estado natural para uma nova
conformação topográfica desejada.
Terraplanagem
Terraplenagem manual.
Terraplenagem mecanizada.
Terraplanagem mecanizada
Grandes investimentos: alto custo;
Exige serviços bem planejados e 
executados;
- Reduz a mão de obra, porém exige mão 
de obra especializada;
- Permite que as operações sejam de 
grande volume de material.
Ciclo de operação:
- Escavação;
- Carga do material;
- Transporte;
- Descarga e espalhamento.
Classificação
Existe grande diversidade de solo 
materiais que podem ser 
removidos.
Logo, há necessidade de uma 
classificação específica para os 
trabalhos de terraplenagem.
Conceitos
Rochas: materiais da crosta terrestre. 
Provenientes da solidificação do 
magma ou da consolidação de 
depósitos sedimentares; 
Solos - conceito
Materiais constituintes da crosta 
terrestre provenientes da 
decomposição “in situ” das rochas 
pelos agentes geológicos e/ou 
agentes atmosféricos. 
Terminologia das rochas.
Bloco de rocha: pedaço isolado de rocha
com  médio superior a 1 m.
Matacão: pedaço de rocha com 
médio superior a 25 cm e inferior a 1
m.
Pedra: pedaço de rocha com  médio
compreendido entre 7,6 cm e 25 cm.
Obs.: desmonte de rochas
Rocha branda – constituída por materiais 
compactos que exigem o emprego de 
explosivos de baixa potência.
Rocha dura – rocha cujo desmonte só se 
torna possível com emprego de explosivos 
de alta potência.
Terminologia dos solos
1. Pedregulho: solos com  superiores a
4,8 mm e inferiores a 76 mm.
2. Areia: com  máximos superiores a 0,05
mm e inferiores a 4,8 mm.
3. Silte: solo que apresenta coesão para
formar quando seco torrões facilmente
desagregáveis, com  máximo
superiores a 0,005 mm e inferiores a 0,05
mm.
Terminologia dos solos
4. Argila: solo que apresenta característica 
marcante de plasticidade, quando úmido 
apresenta fácil moldagem, quando seco 
apresenta coesão com difícil 
desagregação por pressão dos dedos, 
apresenta  máximos inferiores a 0,005 
mm.
Terminologia dos solos
Solos que não apresentam predominância
de propriedades caracterizadas
anteriormente são designados pelo nome
composto.
Exemplo: argila arenosa, silto-argiloso, etc.
Terminologia dos solos
5. Solos com matéria orgânica: apresentam
teor apreciável de material orgânico.
6. Turfas: grandes porcentagem de
partículas fibrosas de material carbonoso
ao lado de matéria orgânica do estado
coloidal.
Critério para a classificação em relação à 
escavação.
O principal critério consiste na maior ou menor 
dificuldade ou resistência ao desmonte, seja manual 
ou mecanizado.
Obs.: Em relação a classificação geológica, não há 
uma relação entre a classificação e a dificuldade de 
desmonte.
Categorias
Com a mecanização, a classificação 
passou a ser definida por razões 
econômicas.
Assim, foi definida a classificação 
em categorias.
Primeira categoria
– Terra em geral, piçarra ou argila, rocha 
em adiantado estado de decomposição, 
seixos rolados ou não, com diâmetro 
inferior a 15 cm, qualquer que seja o teor 
de umidade, compatíveis com a utilização 
de dozer, scraper rebocado ou motorizado
1ª Categoria 
– facilmente escaváveis com equipamentos
normais
Mesmo que apresentem-se rijos em função de
baixo teor de umidade;
Ainda que estejam misturados com pedras,
seixos rolados ou matacões, desde que
sejam escaváveis com o equipamento
indicados;
No caso de rochas alteradas com pouca
compacidade.
Segunda categoria
2ª Categoria – Rocha com resistência à 
penetração mecânica inferior ao granito, 
blocos de pedra de volume inferior a 1 m3, 
matacões e pedras de diâmetro médio 
inferior a 15 cm, cuja extração se 
processa com emprego de explosivos, 
máquinas de terraplanagem e ferramentas 
manuais comuns.
Terceira categoria
3ª Categoria – rocha com resistência à 
penetração mecânica superior ou igual à 
do granito, cuja extração e redução se 
processam com o emprego contínuo de 
explosivo.
3ª Categoria
A rocha viva, é a melhor caracterizada, 
porque só a ela pertencem os materiais 
que apenas admitem o desmonte pelo o 
emprego contínuo e exclusivo de 
explosivos de média e alta potência, e 
apresenta dureza igual ou superior à do 
granito. 
Fatores que influenciam a escavação
1. Tamanho e forma das partículas.
a.Quanto maior o tamanho das partículas individuais de 
um solo, mais difícil será o desmonte pelas bordas das 
lâminas e das caçambas.
b. Partículas com arestas vivas resistem mais ao corte 
e requerem maior potência para efetuá-lo do que as 
com formas arredondadas.
Fatores que influenciam a escavação:
2. Vazios
Quanto menor o volume de vazios, as 
partículas individuais terão maior área de 
contato com as outras que as circundam, 
o que implica aumento do atrito de 
partícula a partícula.
Um solo bem compactado, que tem 
pequeno volume de vazios oferece maior 
resistência ao corte.
Fatores que influenciam a escavação:
3. Teor de umidade
Os baixos teores de umidade aumentam o atrito entre os 
grãos, desta forma temos maior dificuldade no desmonte 
dos solos mais secos.
Solos muito úmidos que possuem grande quantidade de 
água nos interstícios têm densidades maiores, o que 
significa maior potência da máquina a ser utilizadas.
Observação
No caso de rochas com vária camadas de 
alteração poderá ocorrer a utilização 
concomitante dos dois processos. 
- Uso da pré-escarificação e uso de 
explosivos de baixa potência.
Equipamentos p/ terraplanagem
Motoscraper
Aplainadora
Equipamentos de 
Terraplanagem
Moto Scraper Dozer
Sondagem 
O resultado da prospecção de solos define informações 
relevantes para definir as camadas dos perfis do solos e 
rochas encontradas no subsolo a serem removidos.
Processos de sondagem.
Trado manual: este equipamento permite a perfuração até 3 
m em solos de pouca consistência e classificáveis na 1ª 
Categoria.
Obs.: os materiais atingem certa compacidade e se 
apresentam com baixos teores de umidade, o trado 
podem encontrar dificuldades.
Matando a saudade
Locação topográfica
• O órgão rodoviário (DNER, DER/xx, 
RFFSA ) fornece o eixo da estrada locado 
e piqueteado a cada 20 m, incluindo a 
marcação dos PC (pontos de curva), 
PT(ponto de tangência) e PI (ponto onde o 
prolongamento das retas se interceptam), 
devendo o empreiteiro acompanhar a 
execução desse trabalho a fim de 
esclarecer dúvidas. 
Exemplo
Locação
• A marcação correta dos pontos de off-set é 
importante porque a correção de erros é muito 
onerosa. 
• O erro máximo admissível na altura do off-set de 
corte é 10 cm. 
• Superfícies côncavas ou convexas nos taludes 
de corte, ou nos de aterro, não são permitidas, 
nem são pagas modificações nos volumes 
previstos no projeto. 
Equipamentos para limpeza
Equipamentos para limpeza
Equipamentos para limpeza
Equipamentos para limpeza
Acessórios 
Escarificador
Escarificador
Estimativa do tempo de corte de 
árvores
Utilização dos equipamentos de 
terraplenagem
Bulldozer
Posição reta Posição inclinada
Atividades do bulldozer
Execução de valasMotoscraper e pusher
Motoniveladora
Pá carregadeira
Shovel
Dragline
Clamshell
Back shovel
Retro escavadeira
Unidades escavo-elevadoras
• Escavam e carregam a unidade 
transportadora;
• Possuem ciclo contínuo – diferente das 
escavo carregadoras que têm o ciclo 
descontínuo;
• Rampas devem ser favoráveis;
• Uso em condições especiais.
Marcação de corte
Execução de corte
• Deve-se obter, além dos dados da figura o 
ângulo de inclinação do terreno natural ;
• Distancia horizontal do off set esquerdo e 
direito;
• Diferença de contas entre o eixo e o offset 
esquerdo e direito.
Controle topográfico da execução 
de cortes
Controle topográfico da execução 
de cortes
• A escavação prossegue até as 
imediações das alturas He e Hd quando 
se faz nova locação da plataforma 
inacabada do fundo do corte.
• Em seguida faz-se o nivelamento, 
geralmente feito com a moto niveladora.
• Obedecer sempre o ângulo de talude. 
Escavação de materiais de 1ª 
categoria
Tipos de cortes
Escavação de materiais de 1ª 
categoria
• Equipamentos utilizados
– Trator de lâmina
– Motoscraper
– Carregadeiras e caminhões.
Escavação de materiais de 2ª 
categoria
ESCARIFICAÇÃO
ESCARIFICAÇÃO
ESCARIFICAÇÃO
Técnicas de operação com o 
escarificador
• escarificar sempre em primeira marcha e baixa 
velocidade ;
• se possível, morro abaixo;
• se o material apresentar camadas inclinadas, na 
direção da inclinação;
• quando usado na carga por scraper, na direção 
de carga;
• escarificar em profundidade uniforme;
• colocar os porta dentes simétricos em relação 
ao centro da barra de ripper.
Escarificação
• Usados na escavação de materiais de 
segunda categoria, em rochas brandas, 
abrandando materiais de primeira 
categoria, etc.
• São mais eficientes nos materiais muito 
consistentes que nos materiais brandos.
• Os de comando hidráulico são mais 
precisos porém sofrem maior desgaste.
Escavação em solos brejosos e 
turfosos
Solos brejosos
Solos brejosos
e) Após sua retirada acumula elevada quantidade de água.
f) Pode-se tentar o rebaixamento do lençol freático através dos métodos 
usuais;
g) Eventualmente esses solos permitem a passagem de trator de esteiras 
somente.
Solos brejosos
• Equipamentos indicados
– Escavadeiras sobre esteiras;
– Retroescavadeiras com lança do tipo 
“dragline”; são lentas mas têm longo alcance.
Método de escavação - brejos
• Retirada do material de forma ordenada, 
através da abertura de caixas alternadas. 
Isso limita a quantidade de água e lodo a 
ser retirada;
• Retirada de água com bombas;
• Retirar lodo restante;
• Reenchimento com material adequado.
Reenchimento de valas
• Imediatamente após remoção do lodo e da água 
deve-se lançar as primeiras camadas de solo, 
preferencialmente arenoso. Facilita a drenagem. 
Colchão de 50 cm;
• Iniciar espalhamento do solos em camadas, da 
extremidade para o centro.
• As primeiras camadas (até 1m) permanecem 
muito úmidas, mas devem ser compactadas 
mesmo assim.
Aterros
Desmonte com explosivos
MECANISMOS DE RUPTURA DA ROCHA
Compressão Reflexão Pressão dos Gases
PROPAGAÇÃO DA ONDA DE CHOQUE NO MACIÇO
ZONA DE TRITURAÇÃO, FRATURAMENTOS 
RADIAIS E FORMAÇÃO DE FRAGMENTOS
ESFORÇOS DE TRAÇÃO E COMPRESSÃO
FASE SEMI-ESTÁTICA
Face Livre
Furo originalZona de trituração
Tampão
83
EXPANSÃO DA PRESSÃO DOS GASES
Onda de
Compressão
Onda de Tensão
Lasqueamento
Furo OriginalZona de Trituração
Fendas Radiais
Tampão
Expansão
do furo
RUPTURA POR FLEXÃO
RUPTURA POR FLEXÃO
OCORRÊNCIA DA QUEBRA POR FLEXÃO
SISTEMA DE INICIAÇÃO
88
SISTEMA DE INICIAÇÃO DE UMA ESPOLETA SIMPLES
DETALHES DE UMA ESPOLETA ELÉTRICA DE RETARDO
EXPLOSORES
91
92
CORDEL DETONANTE
Conexões com o Cordel Detonante
94
ESPOLETAS SIMPLES (RETARDOS DE CORDEL)
Retardamento entre linhas
Retardamento entre linhas
TUBO DE INICIAÇÃO: iniciado (à esquerda); 
não iniciado (à direita)
Controle de Vibração
Controle de Vibração
Controle de Vibração
Acondicionament
o
Acondicionamento
MUITO OBRIGADO !

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