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AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA LOJA Copia

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CANTUÁRIA & DUARTE ADVOCACIA 
� 
 UBIRATAN QUEIROZ DUARTE - (75) 3622.2795 – (71) 3242.5681 a 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR DESTA COMARCA.
		UEBERT DE JESUS PINHEIRO, brasileiro, solteiro, maior, chaveiro, portador de RG n.º1301859818 e CPF n.º01101779594, residente e domiciliado à rua Candido Rissut, s/nº, bairro Caji, nesta Cidade, vem através de seus bastantes procuradores, infra-firmados, com escritório profissional à Rua Brasil, n.º144, Capuchinhos, Feira de Santana, Bahia, bem como na Av. Estados Unidos, n.º01, sala 101, Ed. Cervates, onde receberão as intimações que ao caso couber alicerçado nas disposições do artigo 5º, Inciso da Constituição da República, cominados com os artigos , todos do Código Civil, propor a presente 
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS contra:
				, podendo ser encontrada à Av., nesta Cidade, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
 
PRELIMINARMENTE:
 Inicialmente, requer os benefícios da Assistência Judiciária Integral e Gratuita por ser pessoa liminarmente pobre e de poucos recursos, para arcar com os custos de um processo judicial sem prejuízo ao próprio sustento, em conformidade com o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, bem como do art. 4º, caput e parágrafo 1º da Lei 1.060/50, e demais disposições introduzidas pela lei 7.510/86.
DOS FATOS:
				A marca de 03 de Setembro de 1998, o Requerente fora tomada de surpresa em sua loja, pela presença da ora Requerida, afim de cobrar do ora Requerente, um débito, que por ventura este tinha com esta, ocorre M. M. Juiz, que a mesma em total desrespeito a figura do Requerente e da sua família que estava presente, e que a tudo assistiu, assacou contra a moral do mesmo, o chamando em voz alta de ladrão, enrolado, caloteiro, sem se importar com os clientes que se encontravam naquele momento, no estabelecimento comercial do Requerente.
 
				A conduta da Requerida que utilizando de meios ilícitos “para cobrar” um débito que por ventura o Requerente tinha com este fere o princípio estabelecido no Código de Defesa do Consumidor. 
				Em conseqüência da atitude da ora Requerida ofendendo moralmente o Requerente, causando a esta injusta lesão à sua honra, está obrigado este a indenizá-la, independente de reflexo material.
				De outra parte, ensina Caio Mário da Silva Pereira, que: 
“Quando se cuida de dano moral, o fulcro do conceito ressarcitório acha-se deslocado para convergência de duas forças: “caráter compensatório” para a vítima que receberá uma soma que lhe proporcione prazeres como contrapartida do mal sofrido”. (Responsabilidade Civil, Forense, 2ª Edição, p. 62).
				Assim, no arbitramento do valor do dano moral é preciso ter em conta o grau em que o dano causado influirá no ânimo, no sentimento daquele que pleiteia a reparação, os motivos, as circunstâncias e conseqüências da ofensa em relação à vítima, bem como a posição social, cultural e econômica desta e do ofensor, além da intensidade da culpa, a violência e as circunstâncias em que ocorreu o evento danoso.
 	DO DIREITO:
				Por fim, é pacífico, tanto na Doutrina como na Jurisprudência, o entendimento segundo o qual o dano moral é indenizável de reflexo material. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal tem proclamado que:
	“Cabimento de indenização a título de dano moral, não sendo exigível comprovação do prejuízo” (RT 614/236).
	Causando o dano moral, fica o responsável sujeito às conseqüências de seu ato, a primeira das quais será essa de pagar uma soma que for arbitrada, conforme “a gravidade do dano” e a fortuna dela responsável, “a critério do Poder Judiciário”, como justa reparação do prejuízo sofrido, e não “como fonte de enriquecimento” (Ver. Forense 93/529).
				Uma vez que nenhuma possibilidade há de medir pelo dinheiro um sofrimento puramente moral, CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, recomenda que faça um jogo duplo de noções:
	“De um lado, a idéia de punição do infrator, que não pode ofender em vão a esfera jurídica alheia”
				De outro lado, proporcionar à vítima uma ‘compensação’ pelo dano suportado, pondo-lhe o ofensor nas mãos uma soma que não é o PRETIUM DOLORIS” (Instituição de Direito Civil, 8ª ed. Rio, Forense, 1986, v. II, nº 176, p. 235).
				Na jurisprudência merece ser lembrado o excelente acordo da TJ – de São Paulo, publicado na Revista dos Tribunais Vol 650, onde se proclamou que a função paga em dinheiro na espécie não é a de repor matematicamente em desfalque patrimonial, mas apenas a de representar para a vítima uma satisfação igualmente moral, ou seja psicológica capaz de neutralizar ou anestesiar em alguma parte o sofrimento impingido.
				A eficácia da contrapartida pecuniária decidiu aquela Corte de Justiça esta na optidão para proporcionar tal satisfação em justa medida de modo que tão pouco signifique um enriquecimento sem causa da vítima, mas esta também em produzir no causador do mal impacto, bastante para dissuadilo de igual e novo atentado CRT 650/66.
				Em sua quantificação segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, deve ser deixada a “Estimação Prudencial” do Juiz levando em conta a gravidade objetiva de dano a personalidade da vítima.
DOS PEDIDOS:
				Diante do exposto, requer a V. Exa., que mande citar a Requerida no endereço antes indicado, para sob pena de revelia, responder aos termos desta ação, que a final deverá ser julgada procedente, para condená-lo a pagar o Requerente, a título de indenização por danos morais, a quantia de R$4.200 (quatro mil e duzentos reais), acrescida de juros e correção monetária, além das custas processuais e honorários advocatícios estes à base de 20%, do valor da condenação.
				Para prova do alegado, além dos documentos que acompanham a presente, requer o depoimento pessoal do Réu, sob pena de confissão, ouvida de testemunhas, perícia e juntada de novos documentos em CONTRA-PROVA.
				Dá-se a causa o valor de R$4.200,00 (Quatro mil duzentos reais), para efeitos fiscais. 
				Nestes termos,
				Pede deferimento.
				Feira de Santana, 08 de Setembro de 1998.
OAB/BA – 	OAB/BA –
_1124178086/õ���(Todas as categorias)
_1124172636/õ���(Todas as categorias)

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