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Alienação Parental

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Tal problema traz sintomas específicos que são notórias pelo profissional do Serviço Social quando em acompanhamentos de casos processuais, tais como guarda e regulamentação de visitas.
 Um desses sintomas é a culpa que as crianças, principalmente as menores, sentem pelo divórcio do casal. Já as crianças em idade escolar passam a ter dificuldades de aprendizado e relacionamento com os demais colegas. Quando adolescentes, na tentativa de enfrentar esta difícil situação, passam a recorrer ao uso de drogas e bebidas alcoólicas. 
 O assistente social se torna uma ferramenta específica na averiguação dos fatos narrados nos processos judiciais pelas partes interessadas da ação, e especificamente nas ações que se detecta alienação parental, podendo o profissional, o qual se faz necessário, levar através de seu parecer técnico e estudo social aos magistrados e demais operadores do direito informações precisas da realidade apresentada. 
 O profissional do Serviço Social é encarregado de acompanhar esta realidade, o que se dá através de visitas domiciliares no intuito de reaproximar filho e genitor alvo, e reverter os malefícios causados pelo genitor alienador ao seu filho.
 Uma vez que a família, base da sociedade, está se degradando e que a criança/adolescente está em meio a um conflito parental, cabe ao assistente social, uma vez que é de sua competência, com base na sua lei de regulamentação da profissão (lei n° 8.662/93), intervir em tais casos, orientando a sociedade no intuito de minimizar os danos decorrentes dele. 
 Por ser um tema pouco conhecido pela sociedade, porém de grande relevância, já que estamos tratando de um assunto antigo e que só veio a ser discutido recentemente, é que se faz importante estabelecer uma relação entre a Alienação Parental e o Serviço Social, pois é através do Serviço Social, setor “ponte de ligação” entre a justiça e a sociedade, que a problemática familiar é analisada, acompanhada e estudada de perto.
Na constância da sociedade conjugal, os pais têm os mesmos direitos e deveres em relação aos filhos, entretanto, quando se separam rompe somente a relação entre homem e mulher, mas “os papéis de pai e mãe continuam a existir, com todos os seus direitos e responsabilidades sobre os filhos, salvo se alguma razão especial dite o contrário em benefício do interesse da criança.” (QUINTAS, 2009, p.17).
A Alienação Parental é um tema antigo quando pensado na realidade internacional, mas recente na realidade brasileira.
 Embora muitos profissionais de diversas áreas tenham se dedicado em discutir a Alienação Parental, o tema ainda merece ser mais bem explorado, uma vez que existe a Lei e os estudos deverão ser aprofundados no sentido de se verificar a sua eficácia, bem como o papel dos profissionais que lidam com este fenômeno.
 No caso do Serviço Social, especialmente no campo sócio jurídico, a Alienação Parental se coloca como um desafio. Ainda que seja papel do assistente social conhecer a história de vida, a dinâmica familiar, como as pessoas se relacionam e no que este emaranhado de informações contribuiu para a situação de caos se instalasse, culminando na Alienação Parental, o desafio é sensibilizar as pessoas envolvidas quanto aos prejuízos acarretados pela alienação, já que muitas delas não reconhecem tais atitudes e o quão elas são prejudiciais ao desenvolvimento das crianças/adolescentes.

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