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8. Cestódeos Taenia ssp

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Cestódeos – Taenia spp 
Cestódeos (eucestoda) 
A sub-classe Eucestoda possui mais de 10 ordens neste grupo: 
Os cestódeos da ordem cyclophyllidea são 
os mais importantes parasitas de humanos 
e dos animais domesticáveis 
Esta ordem é subdividida em 14 famílias, três das quais incluem parasitos de homens e animais domésticos 
Família Taeniidae 
Cestódeos (eucestoda) 
Características: 
 
 Corpo alongado, achatado e em forma de fita (grego - cestos = fita e eidos = semelhante); 
 
 Não possuem boca nem sistema digestivo; 
 
 Também não possuem sistema circulatório nem respiratório; 
 
 Maioria é hermafrodita.; 
 
 Segmentado em proglótides, cada uma delas contendo órgãos 
 reprodutivos masculinos e femininos; 
 
 Nutrientes absorvidos através da parede (tegumento) do corpo; 
 
 Apresentam órgãos adesivos na extremidade anterior (cabeça); 
Há cerca de 5000 espécies de cestódeos, todos parasitas que, quando adultos, habitam o intestino de vertebrados 
Taenia pisiformis 
Escólex 
Estróbilo 
Pescoço 
Proglotes maduras 
Proglotes jovens 
Proglotes grávidas 
Taeniidae - Morfologia 
Escólex – Órgão de fixação do cestódeos, considerado a porção 
anterior ou cefálica, “cabeça”; 
 
 
Pescoço – Zona relativamente indiferenciada entre o escólex e o 
estróbilo (possui células tronco responsáveis por originar novas 
proglótides); 
 
 
Proglótide – Cada um dos segmentos constituintes do corpo; 
 
 
Estróbilo – Corresponde ao corpo do helminto, formado pela cadeia 
de diversos segmentos ou diversas proglótides; 
Escólex 
Estróbilo 
Pescoço 
Proglotes maduras 
Proglotes jovens 
Proglotes grávidas 
Taeniidae - Morfologia 
Proglote jovem – Segmentos recém formados, sem estruturas 
sexuais; 
 
 
 
Proglote madura – Podem copular, estruturas sexuais desenvolvidas; 
 
 
 
Proglote grávida – Segmentos distantes, tubo uterino cheio de ovos, 
desprendem-se espontaneamente, não há fechamento das 
extremidades por onde saem os ovos; 
T. saginata T. solium 
1 Acetábulo – Órgãos de fixação ou ventosa, circulares, com grossa parede muscular, ambas espécies possuem 4; 
 
Rostro (Rostelo) – Protuberância abaulada no topo do escólex, T. saginata não possui rostro; 
 
Gancho – O rostelo da T. solium é armado com dois círculos de 22 a 32 ganchos, maior penetração e fixação na 
mucosa intestinal do hospedeiro; 
1 
1 
Escólex 
T. saginata T. solium 
Escólex 
Tegumento 
Por não possuírem sistema digestivo ou excretório, cestódeos dependem do seu tegumento como o principal sítio de 
absorção de nutrientes e excreção; 
Microtriches – Projeções na superfície externa 
do tegumento, têm função de aumentar 
grandemente a superfície de absorção da 
superfície tegumentar; 
Microtriches Canal/Poro 
Tegumento/ 
Citoplasma 
distal 
Membrana 
basal 
Músculo 
circular 
Golgi 
Núcleo 
Carioteca 
Extensões 
cito- 
plasmáticas 
Músculo 
longitudinal 
Mitocôndrias 
Cristalóides 
protéicos 
Gordura 
Mesênquima 
Zona 
fibrosa 
Citoplasma 
perinuclear 
Mitocôndrias 
Células mesenquimais 
tegumentares 
Sistema Excretório 
4 canais excretórios percorrem todo o comprimento do estróbilo, 2 de cada lado (2 canais ventrais e 2 dorsais), os canais 
ventrais são ligados por um canal transverso na margem posterior de cada proglótides; 
 
Esses canais são alimentados por pequenos túbulos ciliados que se ramificam e terminam nas células flama, encontradas 
por todo o parênquima; 
canal transverso 
canal dorsal 
canal ventral 
Células flama 
Célula flama 
canal ventral 
Núcleo 
Cílios 
Fluídos filtrados 
Pelas dobras da 
membrana 
Célula flama 
Núcleo 
Cílios 
Célula 
tubular 
Túbulo 
Função – Transporte ativo de resíduos metabólicos a serem excretados e regulação iônica e osmótica; 
Sistema Excretório 
Ventosa Rostro Ganchos 
Plexo 
nefridial 
canal dorsal 
canal ventral 
canal transverso 
Proglótide 
grávida 
canal transverso 
canal ventral 
Vesícula caudal 
Poro excretor 
Sistema Reprodutivo 
Testículos 
canal eferente 
canal deferente 
Cirrus ou Pênis 
Átrio genital 
Gonoporo comum 
Papila genital 
Vagina 
Glândulas 
de Mehlis 
Ducto 
vitelino 
Glândula 
vitelina 
Ootipo 
Canal uterino 
Oviduto 
Ovário 
Ponte ovariana 
Receptáculo 
seminal 
Ovos fertilizados 
encapsulados 
Útero 
Folículo 
ovariano 
Vagina Útero 
Ovário 
Receptáculo 
seminal 
Ootipo Glândula vitelina 
Ducto vitelino 
Glândulas de Mehlis 
Oviduto 
Ovo 
Oncoesfera – O ovo da taenia spp, o hexacanto envolto por envelopes embriônicos; 
 
Hexacanto – Forma larval dentro da oncoesfera, possui 6 ganchos ou acúleos, forma infectante; 
 
Embrióforo – Membrana embriônica interna, dura, espessa, cuticularizada e estriada; 
Hexacanto Ganchos 
Embrióforo 
Ovo 
Proglótides Grávidas 
7-13 ramos 
Até 80 mil ovos 
15-20 ramos 
Até 160 mil ovos 
Taenia solium Taenia saginata 
Apólise - Proglotes grávidas destacam-se periodicamente do estróbilo 
 
T.solium: grupos de 5-6 durante evacuação 
 
T.saginata: individualmente independente da evacuação (Devido à sua musculatura robusta, podem se 
deslocar ativamente, contaminando a roupa íntima do hospedeiro) 
1. Humanos parasitados eliminam as proglotes grávidas cheias de ovos para o exterior; 
 
2. As proglotes se rompem no meio externo, por efeito da contração muscular ou decomposição de suas 
estruturas, liberando milhares de ovos no solo (infectantes por meses); 
 
3. Hospedeiro intermediário próprio ingere os ovos (suíno para T. solium e bovino para T. saginata); 
Ciclo de Vida 
T. solium 
T. saginata 
Ciclo de Vida 
4. Pela ação dos sais biliares intestinais os hexacantos se ativam e se libertam da oncoesfera; 
 
5. Com o auxílio dos acúleos penetram nas vilosidades intestinais onde permanecem por 4 dias adaptando-se; 
 
6. Penetram então vênulas, veias e linfáticos mesentéricos e são transportadas para diversos órgãos e tecidos, 
onde atravessam os vasos e instalam-se nos tecidos circunvizinhos (masseter, língua, coração e cérebro); 
 
7. Ao se estabelecerem, perdem os acúleos, aumentam de tamanho e adquirem uma cavidade central cheia de 
fluídos, se encistam em uma cobertura cuticular e se tornam Cisticercos; 
Gancho 
Vesícula 
Invaginação 
Parede da 
vesícula Proescólex 
Invaginação 
Ganchos 
Ventosas 
Cisticercos 
Escólex invertido 
Ventosa 
Vesícula 
Estróbila 
Proglótides primordiais 
cysticercus cellulosae / cysticercus bovis 
Teníase 
• O hospedeiro definitivo (humanos) infecta-se ao ingerir carne suína ou bovina, crua ou malcozida, infetada, 
respectivamente, pelo cisticerco de cada espécie de Taenia; 
 
• Parte da vesícula do cisticerco é digerida no estômago, a proescólex se evagina no intestino, expondo as 
ventosas, que aderem à membrana mucosa; 
 
• Entre 8-10 semanas para a proescólex se converter em uma tênia madura formadora de proglotes grávidas; 
Pescoço 
Escólex 
Vesícula 
Ventosa Gancho 
Teníase, apenas metade da história 
Cisticercose, a outra metade 
Cisticercose 
(1) Taenia adulta fixada 
à mucosa intestinal 
 através do seu escólex 
Taenia adulta 
Humano 1 
Hospedeiro definitivo 
(2) Proglótide grávida expulsa 
com as fezes, liberando ovos 
no meio ambiente 
(3) Ingestão de ovos de Taenia através 
de contaminação oral-fecal 
(4) Hexacantos liberados da oncosfera no intestinoe início da migração pelos tecidos humanos 
(5) Cisticercose instalada e se desenvolve 
em músculos, olhos e cérebro 
Humano 2 
Hospedeiro intermediário 
Transmissão 
Teníase Cisticercose 
• Ingestão de carne de porco crua ou mal cozida com 
cisticercos de T.solium; 
 
• Ingestão de carne bovina crua ou mal cozida com 
cisticercos de T.saginata; 
Auto-infecção externa – Indivíduo ingere ovos de sua 
própria tênia, oral-fecal, observado principalmente em 
condições precárias de higiene; 
 
Auto-infecção interna – Ocorre durante vômitos ou 
retroperistaltismo do intestino, levando proglotes 
grávidas ou ovos ao estômago, depois da ação do suco 
gástrico há ativação das oncosferas, que voltam ao ID, 
liberando hexacantos e desenvolvendo o ciclo auto-
infectante; 
 
Heteroinfecção – Indivíduo ingere alimentos ou água 
contaminados com os ovos disseminados no ambiente 
através das dejeções de outro portadores; 
Teníase Sintomas 
• Ação espoliativa → Desnutrição; 
 
• Ação traumática → Pode deixar pontos hemorrágicos, destruir do epitélio e produzir inflamação com 
infiltrado celular com hipo ou hipersecreção de muco; 
 
• Ação mecânica → Obstrução intensa; 
 
• Ação tóxica → fenômenos tóxico alérgicos através de substâncias excretadas. 
As teníases geralmente produzem infecções assintomáticas, entretanto alguns sintomas podem aparecer: 
 Desconforto abdominal 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Diarréia ou constipação 
 Cólicas intestinais 
 Alterações no apetite 
 Mal estar geral 
 Indisposição 
 Fadiga fácil, 
 Perda de peso. 
Além de sinais nervosos como: 
 
 Insônia 
 Irritabilidade 
 Inquietação. 
Cisticercose Sintomas 
Após três dias da ingestão dos ovos da Tênia, as larvas eclodem e passam para a corrente sanguínea, se alojam 
nos músculo, coração, olhos, cérebro, formando cistos, que podem inflamar, inchar e até causar problemas 
neurológicos – Cisticercose no SNC = Neurocisticercose; 
Cisticercose Muscular 
Cisticercose Subcutânea 
Cisticercose Ocular 
Neurocisticercose 
Cisticerco cellulosae na medula espinal 
Cisticerco cellulosae na medula espinal 
Neurocisticercose 
Complicações da cisticercose: deficiência visual, loucura, epilepsia, entre outros. 
 
A invasão se dá por um ou muitos cisticercos. Normalmente o número inferior a dez 
 
1. Formas convulsivas: 50% dos casos. Aparecem em indivíduos adultos, até então sadios, sem antecedentes. 
As convulsões são frequentes podendo ser com perda de consciência temporária. Surgem paralisias e 
alterações de sensibilidade. Geralmente associadas a perturbações mentais. 
2. Formas hipertensivas ou pseudotumorais: há hipertensão craniana com: cefaléia intensa e constante, 
vômitos do tipo cerebral, rigidez de nuca, edema de papila, bradicardia, distúrbios respiratórios, vertigens, 
sonolência, epilepsia. Podem ocorrer alterações psíquicas como: apatia, indiferença, diminuição da atenção, 
torpor, agitação. 
 
3. Formas psíquicas: leva a perturbações mentais como a demência. 
Cisticercose Disseminada 
Em 2014, na ilha de Taiwan, deu entrada no hospital local um senhor de 74 anos sempre teve o hábito de 
ingerir carnes cruas, tanto suína quanto bovina; 
 
Subitamente passou a sofrer problemas de locomoção, perda de memória e distúrbios de consciência e foi 
hospitalizado; 
 
Quando fizeram raio x........... 
Cisticercose Disseminada 
Um senhor de 55 anos chegou a um hospital em Bangalore se queixando de inchaço e dor no joelho direto 
havia mais de 2 meses; 
 
Quando fizeram raio x e tomografia computadorizada....... 
• Exame parasitológico de fezes ou fita gomada – ovos de Taenia sp 
(Não diferencia a espécie); 
 
• Proglotes – filtrar as fezes, que fica retido no filtro (Diferencia a 
espécie); 
 
• Muitas vezes realizado pelo próprio paciente ou por parentes que 
detectam proglótides nas fezes e nas roupas íntimas; 
Teníase - Diagnóstico 
Cisticercose - Diagnóstico 
• Imunológico – Pesquisa de anticorpos anticisticercos no soro, Líquido Céfalo Raquidiano e humor 
aquoso; 
 
• Ultrassonografia, Tomografia, Ressonância Magnética e Radiografia. 
Ressonância magnética da coluna cervical, 
Cisto com escólex no C5-C6 na região intramedular Raio x da tíbia e fíbula 
Prevalência de cisticercose bovina em gado abatido 
de janeiro de 2007 a abril de 2010 
Profilaxia 
 Sendo o porco coprófago por 
natureza, medidas de controle 
dirigidas no sentido de impedir 
o contato destes animais com 
fezes do único hospedeiro 
definitivo (os humanos) são 
desejáveis. 
Profilaxia 
 Logo, os programas de intervenção dos órgãos de saúde 
devem ser direcionados: 
 ao tratamento dos portadores de teníase, 
a construção de redes de esgoto ou fossas sépticas, ao tratamento de 
esgotos, para não contaminarem rios que fornecem águas aos animais; 
a educação em saúde; 
ao incentivo e apoio de modernização da suinocultura, 
ao combate ao abate clandestino; 
e a inspeção rigorosa em abatedouros e seqüestro de carcaças 
parasitadas. 
Hymenolepis nana 
Hymenolepis nana 
Filo Classe Ordem Família 
Plathelminthes Cestoda Cyclophillida 
Taeniidae 
Anoplocephalidae 
Mesocestoididae 
Davaineidae 
Dilepididae 
Hymenolepididae 
Hymenolepis nana 
• É o menor e mais comum cestódeo de ocorrência humana em todo o mundo; 
 
• Possui de 3 a 5cm (Tênia anã); 
 
• Escólex possui 4 ventosas, rostro retrátil armado com uma única fileira de 20 a 30 ganchos; 
• Possui 100 a 200 proglotes muito estreitas no estróbilo, hermafrodita; 
 
• São os únicos cestódeos que parasitam humanos sem necessidade de um HI; 
 
• Adultos habitam o intestino delgado, principalmente o íleo e jejuno do homem; 
Hymenolepis nana 
1. Ciclo de Vida Monoxênico I 
• Possui como hospedeiro intermediário o 
homem, o rato e o camundongo; 
Ovos nas fezes 
Ovos ingeridos 
por humanos 
através de comida 
ou água 
contaminados ou 
mãos sujas 
“chapéu de mexicano” 
1. Ciclo de Vida Monoxênico II 
• Quando as oncoesferas são ingeridas, após assagem pelo estômago, os hexacantos são liberados e 
penetram as vilosidades intestinais, lá se desenvolvendo após 4 dias na forma larval cisticercoide; 
Ovos nas fezes 
Ovos ingeridos 
por humanos 
através de comida 
ou água 
contaminados ou 
mãos sujas 
A oncosfera eclode e o cisticercóide se 
desenvolve nas vilosidades intestinais 
Escólex 
Ovos podem ser liberados através do átrio genital das proglótides grávidas. 
As proglótides também podem se desintegrar liberando os ovos. 
Adultos no intestino 
delgado 
1. Ciclo de Vida Monoxênico III 
• Dez dias depois a larva está madura, sai da vilosidade, desenvagina-se e fixa-se à mucosa intestinal através 
do Escólex; 
 
• Cerca de 20 dias depois já são vermes adultos. Esses possuem uma vida curta, pois cerca de 14 dias 
depois morrem e são eliminados; 
Escólex invertido 
Ventosa 
Vesícula 
Rostelum/ 
ganchos 
2. Ciclo de Vida Heteronoxênico e total 
Ovos nas fezes 
Ovos ingeridos 
por humanos 
através de 
comida ou água 
contaminados 
ou mãos sujas 
A oncosfera eclode e o cisticercóide se 
desenvolve nas vilosidades intestinais 
Escólex 
Ovos podem ser liberados através do átrio genital das 
proglótides grávidas. As proglótides também podem 
se desintegrar liberando os ovos. 
Adultos no intestino 
delgado 
Cisticercóides se 
desenvolvem em insetos 
Ovos ingeridos por insetos 
Pulgas e coleópteros 
Humanos e roedores são infectados quando ingerem 
artrópodesinfectados com cisticercóides 
Habitat 
• verme adulto – intestino delgado – íleo e jejuno – homem; 
• ovos nas fezes; 
• larva cisticercóide –vilosidades intestinais homem ou cavidade geral das pulgas e carunchos de cereais; 
Transmissão 
 
 
• Ingestão de ovos; 
• Ingestão de insetos com larva cisticercóide; 
• Auto-infecção interna, perpetuação do ciclo sem passar para o meio externo; 
 
Patogenia 
• Poucas manifestações clínicas, maioria das vezes assintomático; 
• Congestão da mucosa intestinal, pequenas ulcerações, infiltração linfocitária e eosinofilia; 
• Podem ocorrer irritabilidade, insônia, diarréia, perda de peso, dor abdominal; 
Diagnóstico 
• Clínico – Dificil de ser feito (sempre que aparecer crianças apresentando subitamente manifestações 
abdominais, inquietação ou ataques epileptiformes, é recomendável que se faça um exame de fezes). 
• Parasitológico – Parasitológico de fezes de rotina; 
Profilaxia 
 
 
• Higiene individual 
• Identificação e tratamento precoce dos doentes 
• Combate aos coleópteros e pulgas existentes em ambiente doméstico 
Tratamento 
• O mesmo para a taenia spp. 
• Uso de privadas ou fossas 
• Uso de aspirador de pó 
Humanos e roedores 
são infectados 
quando ingerem 
artrópodes infectados 
com cisticercóides 
A oncosfera eclode e o cisticercóide se 
desenvolve nas vilosidades intestinais (jejuno) 
Ovos nas fezes 
Ovos ingeridos 
por humanos 
através de comida 
ou água 
contaminados ou 
mãos sujas Ovos ingeridos 
por insetos 
Cisticercóides se 
desenvolvem em 
insetos 
Escólex 
Adultos no intestino 
delgado (íleo) 
Autoinfecção pode 
ocorrer se os ovos se 
mantiverem no intestino 
 
 
 
Ovos podem ser liberados através do átrio 
genital das proglótides grávidas. As proglótides 
também podem se desintegrar liberando os 
ovos. 
Hymenolepsis nana 
Hymenolepsis 
diminuta 
Humanos e roedores 
são infectados 
quando ingerem 
artrópodes infectados 
com cisticercóides 
A oncosfera eclode e o cisticercóide se 
desenvolve nas vilosidades intestinais (jejuno) 
Ovos nas fezes 
Ovos ingeridos 
por humanos 
através de comida 
ou água 
contaminados ou 
mãos sujas Ovos ingeridos 
por insetos 
Cisticercóides se 
desenvolvem em 
insetos 
Escólex 
Adultos no intestino 
delgado (íleo) 
Autoinfecção pode 
ocorrer se os ovos se 
mantiverem no intestino 
 
 
 
Ovos podem ser liberados através do átrio 
genital das proglótides grávidas. As proglótides 
também podem se desintegrar liberando os 
ovos. 
Hymenolepsis nana 
Hymenolepsis 
diminuta 
Cisticercose - O período de incubação da doença varia 
entre 15 dias a anos após a infecção, podendo, 
também, nunca se manifestar. O tratamento varia de 
acordo com a localização dos cisticercos, 
período de contaminação e estado de saúde do paciente. 
Taenia saginata 
 
Taenia solium 
Número total de 
proglótides no estróbilo 
1.000-2.000 700-900 
Útero de progótides 
grávidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
15-30 ramificações de 
cada lado, dicotômico 
7-16 ramificações de 
cada lado, forma 
irregular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovos 80.000 40.000 
Apólise Ativa, liberação de uma 
proglótide por vez 
 
Passiva, liberação de 
grupos de 3-6 
proglótides 
Taenia saginata 
 
Taenia solium 
Número total de 
proglótides 
1.000-2.000 700-900 
Útero de progótides 
grávidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
15-30 ramificações de 
cada lado, dicotômico 
7-16 ramificações de 
cada lado, forma 
irregular 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovos 80.000 40.000 
Apólise Ativa, liberação de uma 
proglótide por vez 
 
Passiva, liberação de 
grupos de 3-6 
proglótides 
Neurocisticercose 
 
Complicações da cisticercose: deficência visual, loucura, epilepsia, entre outros. 
 
 A invasão se dá por um ou muitos cisticercos. Normalmente o número inferior a dez. 
Eventualmente 2000. 
 
-formas convulsivas: 50% dos casos. Aparecem em indivíduos adultos, até então sadios, sem 
antecedentes. As convulsões são frequentes podendo ser com perda de consciência temporária. 
Surgem paralisias e alterações de sensibilidade. Geralmente associadas a perturbações mentais. 
-formas hipertensivas ou pseudotumorais: há hipertensão craniana com: cefaléia intensa e 
constante, vômitos do tipo cerebral, rigidez de nuca, edema de papila, bradicardia, distúrbios 
respiratórios, vertigens, sonolência, epilepsia. Podem ocorrer alterações psíquicas como: apatia, 
indiferença, diminuição da atenção, torpor, agitação. 
 
- formas psíquicas: leva a perturbações mentais como a demência. 
Cisticercose Ocular: 
Perturbações visuais, redução da visão e 
conjuntivites. 
 
Cisticercose Disseminada: 
Nos músculos, tecido subcutâneo e coração. Há 
dores, fadiga, cãibras, palpitações e dispnéias. 
 
T.solium: 3 – 25 anos; 
T.saginata: 10 – 30 anos; 
Ovos: 4 – 6 semanas. 
Diagnóstico e tratamento 
Teníase: 
Diagnóstico: 
Ovos nas fezes 
Proglotes grávidas (T. saginata) 
Tratamento: 
Praziquantel dose única (10-20mg/kg) 
 
Cisticercose: 
Diagnóstico: 
Sorológico- ELISA e WB (soro e líquor) 
Imagem- TC e RNM 
Tratamento: 
Remoção cirúrgica 
Albendazol ou praziquantel (corticóide+albendazol) 
Anti-epilépticos 
Retirada de uma tênia de uma criança é um evento 
comum em alguns lugares do mundo! 
http://www.biologydiscussion.com/invertebrate-
zoology/phylum-aschelminthe/ascaris-lumbricoides-habitat-
sense-organs-and-life-history/29004

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