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Unidade III PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO Profa. Divane Silva Planejamento Contábil Tributário A disciplina está dividida em três unidades: Apresentação. Introdução. Unidade I 1. Planejamento tributário. 2. Tipos de sociedades e enquadramento fiscal das empresas. 3. Simples nacional. 4. Lucro presumido. Planejamento Contábil Tributário Unidade II 5. Lucro real. 6. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Unidade III 7. Juros sobre capital próprio. 8. Incentivos fiscais. Unidade III 7. Juros sobre capital próprio Todo investimento é financiado basicamente por dois tipos de capital: o de terceiros e o próprio; capital de terceiros – são os empréstimos, financiamento, fornecedores; enfim, são as obrigações que se encontram no passivo exigível e que devem ser pagas, sobre as quais incidem juros. Unidade III 7. Juros sobre capital próprio [...] Já o capital próprio são recursos provenientes dos sócios, acionistas, a título de investimento, bem como os valores obtidos pela empresa ou sociedade que, por decisão deles, vão se incorporando ao capital social da sociedade. Unidade III 7. Juros sobre capital próprio [...] Uma vez que os sócios e os acionistas são os investidores, nada mais justo que sejam remunerados e uma forma de remuneração desse capital investido é o pagamento de juros sobre o capital próprio, que é uma forma de planejamento tributário, a empresa poderá ser beneficiada com a dedução de tais juros como “despesas financeiras”, o que não pode ser feito no caso de distribuição de dividendos. Unidade III 7. Juros sobre capital próprio [...] As empresas tributadas pelo lucro real podem utilizar uma ferramenta para diminuir a carga tributária por meio da remuneração de seus titulares, sócios ou acionistas com os juros sobre o capital próprio. A BC dos juros é o patrimônio líquido da sociedade, composta de capital social, reservas de capital, reservas de lucros, prejuízos acumulados e ações na tesouraria, ajuste de avaliação patrimonial, conforme determinação legal. Unidade III 7. Juros sobre capital próprio 7.1 Cálculo dos juros O cálculo dos juros está limitado à variação da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo), percentual anual publicado pelo Banco Central do Brasil, com validade trimestral. Por essa razão, necessita ser decomposto para mensal, possibilitando, assim, o cálculo dos juros mensalmente. Unidade III 7. Juros sobre capital próprio 7.2 Incidência de impostos Sobre a parcela dos juros sobre o capital próprio paga aos sócios ou acionistas há incidência do Imposto de Renda à alíquota de 15%, que deverá ser retido na fonte, na data do pagamento ou crédito ao beneficiário. Unidade III 7.3 Dedutibilidade Para que os JCPs sejam considerados como despesa dedutível na apuração do lucro real e da BC da CSLL, é necessário que sejam atendidas algumas condições: que o pagamento ou crédito seja feito de forma individualizada; que sejam contabilizados como despesa financeira; que seja observado o regime de competência; que o cálculo seja feito pela variação pro rata die da TJLP sobre o PL, excluindo-se as reservas de reavaliação de bens e direitos e do ativo permanente. Unidade III 7.3 Dedutibilidade Deve-se observar ainda o limite estabelecido por lei, utilizando o maior dos valores encontrados entre: 50% do lucro líquido do período de apuração, após a dedução da CSLL e antes da dedução dos juros sobre o capital próprio e da provisão para o IRPJ (art. 29, Inc. I e parágrafo único da IN SRF no 93/97). Unidade III 7.3 Dedutibilidade [...] 50% dos lucros acumulados e reservas de lucros de períodos de apuração anteriores (art. 29, Inc.II, da IN SRF no 93/97; art. 30, §3o, alínea b, da IN SRF no 11/96). Unidade III 7.4 Cálculo dos juros sobre capital próprio Importante O cálculo dos juros é feito a partir do PL, utilizando a TJLP, que é anual e para isso temos que fazer a decomposição. Percentual acumulado no ano = 11,55%, que será aplicado no valor do PL, excluídas as reservas de reavaliação (se houver). Observação: a tabela de decomposição está no LT. Unidade III 7.4 Cálculo dos juros sobre capital próprio Exemplo: lucro R$ 42.500.000,00 em 2010. Dados da empresa em 31/12/2009 Capital 18.000.000,00 Reservas de capital 180.000.00 Reservas de reavaliação 485.200,00 Reservas de lucros 92.400.000,00 Lucros acumulados 845.000,00 Patrimônio Líquido 111.910.200,00 Base de cálculo dos juros 111.425.000,00 x 0,1155 Juros sobre capital 12.869.587,50 Limites estabelecidos por lei Lucro do exercício antes da capitalização 42.500.000,00 (50% ) ............................21.500.000,00 Lucros acumulados e reservas de lucros 93.245.000,00 (50%) ..............................46.622.500,00 Interatividade Pode-se afirmar que a única remuneração sobre o capital próprio são os lucros. Você concorda? Justificar sua resposta. a) Sim, de acordo com o confronto entre receitas e despesas. b) Sim, desde que a empresa seja tributada pelo lucro presumido. c) Não, os juros sobre o patrimônio líquido também são uma remuneração. d) Não, os juros pagos pelos proprietários também são uma remuneração. e) Sim, mas somente para as empresas que possam compensar seus prejuízos fiscais. Unidade III 7.5 Lançamentos no Lalur Por se tratar de uma prática de remuneração aos acionistas ou sócios das empresas tributadas pelo lucro real, o Lalur deverá ser escriturado, considerando-se a apuração trimestral ou anual. Unidade III 7.5 Lançamentos no Lalur 7.5.1 Lucro real trimestral Na parte A, os ajustes ao lucro líquido do período serão efetuados dentro do trimestre ou na data de encerramento deste, quando da determinação do lucro real. Na parte B, concomitantemente com os lançamentos de ajustes efetuados na parte A ou no encerramento da apuração do período. Unidade III 7.5 Lançamentos no Lalur 7.5.2 Lucro real anual A PJ tributada pelo lucro real anual que recolhe o IR por estimativa, no momento em que optar pelo levantamento de balanços ou balancetes com o objetivo de suspensão ou redução do IR, quando da apuração do lucro real, as adições, exclusões e compensações deverão ser discriminadas na parte A do Lalur, não devendo, neste momento, ser feitos quaisquer registros na parte B. Unidade III 7.5 Lançamentos no Lalur 7.5.2 Lucro real anual [...] Quando do encerramento do exercício, com o levantamento do lucro real anual, todos os ajustes do lucro líquido do período deverão ser efetuados, tanto da parte A como os correspondentes da parte B. Unidade III Exercício 1. Uma empresa obteve, no exercício de 2011, lucro no valor de R$ 13.650.000,00. Como resultado do percentual acumulado da TJLP no ano a ser aplicado na base de cálculo dos juros sobre capital próprio, chegamos a 12,03%. Segue o PL em 31.12.2010. Unidade III Exercício PL em 31.12.2010 Capital............................R$ 8.000.000,00 Reservas de capital......R$ 180.000,00 Reservas reavaliação....R$ 485.200,00 Reservas de lucros.....R$ 12.400.000,00 Lucros acumulados.....R$ 845.000,00 Total patrimônio líquido...R$ 21.910.200,00 Unidade III Exercício Qual o valor dos juros sobre capital próprio a ser distribuído aos seus sócios ou acionistas e lançados como despesas dedutíveis? a) R$ 2.635.797,06 b) R$ 2.534.143,56 c) R$ 2.577.427,50 d) R$ 6.825.000,00 e) R$ 1.642.095,00Resposta correta: alternativa C. Unidade III Resposta correta do exercício: alternativa C. Análise sobre as alternativas incorretas a) Alternativa incorreta. Para o cálculo dos juros sobre capital próprio, a reserva de reavaliação não deve ser considerada. b) Alternativa incorreta. Para o cálculo dos juros sobre capital próprio, os lucros acumulados são considerados e a reserva de reavaliação é desconsiderada. Unidade III Resposta correta do exercício: alternativa C. Análise sobre as alternativas incorretas d) Alternativa incorreta. O valor de R$ 6.825.000,00 é um dos limites estabelecidos por lei para que os juros sobre capital próprio distribuídos aos sócios ou acionistas sejam considerados como despesas dedutíveis. Unidade III Resposta correta do exercício: alternativa C. Análise sobre as alternativas incorretas e) Alternativa incorreta. O valor dos juros sobre o capital deve ser calculado aplicando-se o percentual obtido da TJLP sobre o valor do patrimônio líquido, excluídas as reservas de reavaliação e não sobre o lucro auferido pela empresa. Unidade III Resposta correta do exercíco: alternativa C. Composição da resposta: Dados da empresa em 31/12/2010 Capital 8.000.000,00 Reservas de capital 180.000.00 Reservas de reavaliação 485.200,00 Reservas de lucros 12.400.000,00 Lucros acumulados 845.000,00 Patrimônio Líquido 21.910.200,00 Base de cálculo dos juros 21.425.000,00 x 0,1203 Juros sobre capital 2.577.427,50 Limites estabelecidos por lei Lucro do exercício antes da capitalização 13.650.000,00 (50% ) ............................6.825.000,00 Lucros acumulados e reservas de lucros 13.245.000,00 (50%) ..............................6.622.500,00 Interatividade Os juros sobre capital próprio são classificados sempre como despesas financeiras dedutíveis. Você concorda? a) Sim, conforme determina a legislação vigente. b) Sim, desde que o capital social seja inferior a R$ 100.000.000,00. c) Não, a dedutibilidade não se aplica aos juros sobre capital próprio. d) Sim, mas o pagamento deverá ser somente à vista. e) Não, em alguns casos torna-se uma despesa financeira indedutível. Unidade III 8. Incentivos fiscais A legislação fiscal admite algumas deduções ou reduções do pagamento do IR a título de incentivos fiscais. A sistemática de incentivos apresenta-se de duas formas: redução ou isenção. Incentivos fiscais de dedução do imposto, cujo método consiste em reduzir o valor do imposto devido e calculado pela alíquota de 15% sobre o adicional de 10%; não é permitida nenhuma dedução ou redução. Unidade III 8. Incentivos fiscais 8.1 Redução com base no lucro de exploração O lucro de exploração é aquele que serve de base para o cálculo de benefícios fiscais ou redução do Imposto de Renda em algumas atividades exercidas pelas empresas tributadas pelo lucro real. Continua... Unidade III 8.1 Redução com base no lucro de exploração As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: a) Projetos de instalação, modernização, ampliação ou diversificação, bem como as que mantêm em operação empreendimentos industriais e agrícolas nas áreas de atuação da Sudene e Sudam, e que têm direito à isenção ou à redução do valor do imposto, de acordo com o artigo 563 do RIR/99, assim como as que têm projetos aprovados para setores considerados prioritários para o desenvolvimento regional, nos termos da MP 2.058. Unidade III 8.1 Redução com base no lucro de exploração As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: [...] b) Aquelas que instalaram, ampliaram ou modernizaram, até 31 de dezembro de 1990, na área do Programa Grande Carajás, empreendimentos deles integrantes, beneficiadas com isenção do imposto por ato do Conselho Interministerial do Programa Grande Carajás, conforme artigos 562 e 563 do RIR/99. Unidade III 8.1 Redução com base no lucro de exploração As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: [...] c) Que explorem empreendimentos hoteleiros e/ou outros empreendimentos turísticos que gozem de isenção ou redução de 70%, 50% ou 33,33%, de acordo com os artigos 564 a 573 do RIR/99. Unidade III 8.1 Redução com base no lucro de exploração As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: [...] d) Montadoras e fabricantes de veículos e autopeças, instaladas ou que venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que gozarem de isenção ou redução de 75% do imposto, de acordo com os artigos 574 a 580 do RIR/99. Observação: entre outras atividades, conforme Livro-texto. Unidade III 8.2 Redução por reinvestimento Refere-se aos empreendimentos industriais e agroindustriais, inclusive de construção civil, em operação nas áreas da Sudene e Sudam. O cálculo da redução refere-se à opção da empresa em depositar no Banco da Amazônia S/A (Basa) ou no Banco do Nordeste do Brasil (Baneb) 20% do imposto devido sobre o lucro de exploração, acrescido de 50% de recursos próprios. Unidade III 8.2 Redução por reinvestimento Exemplo: Lucro real.............................800.000,00 Lucro de exploração............600.000,00 Cálculo do incentivo do depósito para reinvestimento: a) Imposto calculando a alíquota de 15% sobre o lucro de exploração de R$ 600.000,00 = R$ 90.000,00 b) Redução de 25% sobre o imposto calculado (a) R$ 90.000,00 x 0,25 = R$ 22.500,00 Continua... Unidade III 8.2 Redução por reinvestimento [...] c) BC do incentivo = imposto devido com base no lucro exploração com redução R$ 90.000,00 – R$ 22.500 = R$ 67.500,00 d) Cálculo do incentivo = 30% x (c) 67.500,00 x 0,30 = R$ 20.250,00 Unidade III 8.2 Redução por reinvestimento [...] A conclusão é que, se não houvesse o lucro de exploração e incentivo, o depósito do imposto devido seria de R$ 120.000,00; ou seja, lucro real x 15% R$ 800.000,00 x 0,15 = R$ 120.000,00 Com os incentivos do lucro de exploração e depósito, o valor líquido do Imposto de Renda é de R$ 77.250,00 Continua... Unidade III 8.2 Redução por reinvestimento [...] Demonstrativo dos cálculos: Lucro real de R$ 800.000,00 x 0,15 (sem considerar o adicional de 10%) R$ 120.000,00 Lucro de exploração R$ 600.000,00 x 0,15 = R$ 90.000,00 x 0,25 = R$ 22.500,00 Base de cálculo do incentivo de depósito = (90.000 - 22.500) = 67.500 x 0,30 20.250,00 Valor líquido do imposto = 77.250,00 Unidade III 8.3 Incentivos fiscais de dedução do imposto Existem ainda outros incentivos fiscais que são deduções diretas do cálculo do imposto devido, com percentuais entre 1% e 4%. a) Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). b) Desenvolvimento tecnológico industrial ou agropecuário. c) Operações de caráter cultural e artístico. d) Atividade audiovisual, até o ano de 2010, salvo se houver prorrogação do incentivo. e) Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. Interatividade Pode-se afirmar que os incentivos fiscais são aplicados para as empresas tributadas: a) pelo simples nacional. b) pelo lucro real. c) pelo lucro presumido. d) somente para as empresas de capital aberto. e) somente para as empresas de capital fechado. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador O PAT foi criado pela lei 6.321, de 14 de abril de 1976, que faculta as PJs a dedução das despesas com a alimentação dos próprios trabalhadores em até 4% do Imposto de Renda devido e está regulamentado pelo Decreto no 5, de 14 de janeiro de 1991 e pela Portariano 3, de 1o de março de 2002. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.1 Limite do custo de refeição O custo unitário das refeições fica limitado ao valor de 3 Ufir, convertidos em “real” a partir de 01.01.96 para R$ 0,8287; considerando os 20% de participação do trabalhador. Exemplo Custo máximo por refeição............. R$ 2,49 (-) Participação do trabalhador....... R$ 0,50 (=) Valor máximo para cálculo do incentivo....................................R$ 1,99 Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.2 Forma de aproveitamento do incentivo As despesas de custeio realizadas na execução do PAT, além de serem dedutíveis como custo ou despesa operacional, poderão ser consideradas em igual montante para cálculo de uma parcela a ser deduzida diretamente do IR devido pela PJ tributada com base no lucro real trimestral ou anual. Continua... Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.2 Forma de aproveitamento do incentivo Quando a PJ custear, em comum com outra PJ, as despesas com o PAT, ambas poderão beneficiar-se da dedução pelo critério de rateio do custo total da alimentação. Unidade III 8.3.1.3 Apuração do valor do benefício fiscal O montante do benefício fiscal a ser deduzido do IR devido no trimestre ou no mês (no caso do cálculo do imposto por estimativa) será aquele que corresponder ao menor valor entre os dois cálculos seguintes: a) 15% sobre o resultado da multiplicação do número de refeições fornecidas em cada trimestre pelo valor equivalente a R$ 1,99; b) 15% sobre o valor total das despesas de custeio efetuadas no período de apuração, observado o limite específico. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.4 Limites a observar – limite específico A dedução do incentivo diretamente do Imposto de Renda apurado está limitada a 4% do imposto em cada período, sem a inclusão do adicional, quando devido (art. 6º da lei 9.532/97). Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.5 Limite de dedução cumulativa com outros incentivos Respeitando o limite específico mencionado anteriormente, a dedução do incentivo do PAT, juntamente com o Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (PDTI) fica sujeita à observância de limite global de 4% de redução do imposto, ou seja, a soma dessas deduções não poderá reduzir o imposto devido em mais de 4% (inciso I, do art. 6o da Lei no 9.532/97). Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.6 Aproveitamento do excedente ao limite admitido em cada período A parcela do incentivo que exceder o limite de dedução em cada período trimestral ou anual (no caso de cálculo do imposto por estimativa) poderá ser aproveitada até o término do segundo ano-calendário subsequente. A parcela excedente a ser deduzida nos dois anos-calendários subsequentes deve ser controlada na Parte “b” do Lalur. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por estimativa – dedução do incentivo As PJs sujeitas à tributação com base no lucro real que optarem pelo pagamento do imposto mensal por estimativa: a) poderão deduzir o incentivo do imposto mensal estimado, calculado com base nas despesas comprovadamente realizadas no mês, respeitados os limites. Continua... Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por estimativa – dedução do incentivo [...] b) Poderão deduzir do imposto apurado, com base em balanço/balancete levantado para suspensão ou redução do pagamento mensal o valor do incentivo calculado com base nas despesas realizadas no período a que se referir o balanço/balancete, respeitados os limites. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por estimativa – dedução do incentivo [...] c) Na Declaração de Rendimentos, deduzirão do imposto devido com base no lucro real anual o incentivo calculado com base nas despesas efetivamente realizadas durante o ano, respeitados os limites constantes. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo Considerando-se os seguintes dados: a) Valor dos dispêndios realizados no período na execução do PAT líquido da participação cobrada dos trabalhadores: R$ 5.200,00. b) IRPJ devido (sem adicional): R$ 25.000,00. c) O custo unitário das refeições enquadra-se no limite do item 12. d) A empresa tem direito a deduzir, no mesmo período, o incentivo ao PDTI. Unidade III 8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo [...] Nesse caso, temos I. Cálculo do incentivo: valor despendido na execução do PAT = R$ 5.200,00 valor do incentivo: 15% = R$ 780,00. II. Limite específico de dedução: 4% do IR devido: R$ 25.000,00 = R$ 1.000,00. III. Limite de dedução cumulativa com o incentivo ao PDTI: 4% do imposto devido R$ 25.000,00 = R$ 1.000,00. IV. Admitindo-se que a empresa optou pela dedução de 3% do IRPJ a título de incentivo ao PAT e 1% ao PDTI, temos: Unidade III 8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo [...] IRPJ devido =.......................... R$ 25.000,00 (-) PAT: 3% de R$ 25.000,00 ....= R$ 750,00 (-) PDTI: 1% de R$ 25.000,00.... = R$ 250,00 (=) IRenda a pagar................ = R$ 24.000,00 V. Excedente do incentivo ao PAT passível de aproveitamento até o segundo ano-calendário subsequente: Valor do incentivo calculado com base nas despesas de custeio = R$ 780,00 (-) dedução de 3% IRPJ = ..R$ 750,00 (=) excedente aproveitável = R$ 30,00 Unidade III 8.3.1.9 Modalidades de execução do PAT Para a participação do PAT, a PJ poderá manter serviço próprio de refeições ou distribuir alimentos preparados ou não, como as cestas básicas, bem como firmar convênios com entidades fornecedoras ou prestadoras de serviço de alimentação coletiva, porém, essas entidades têm que estar registradas no PAT e se obrigarem a cumprir o disposto na legislação e na Portaria MTb no 87/97, sendo que essa condição deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas (art. 8o da Port. MTb no 87/97). Unidade III 8.3.1.10 Não produção de efeitos trabalhistas, previdenciários e tributários Nos Programas de Alimentação do Trabalhador (PAT), aprovados pelo MT, parcela paga in natura pela empresa: a) não tem natureza salarial; b) não incorpora a remuneração paga para quaisquer efeitos; c) não constitui base de incidência da contribuição previdenciária ou do FGTS; d) não se configura como rendimento tributável do trabalhador. Unidade III 8.3.2 Alguns exemplos de doações conforme a legislação vigente Análise sobre: tipo de doação; legislação; benefício; exigências legais. Observação: ver livro-texto. Interatividade De acordo com a legislação vigente, a dedução sobre o imposto devido em relação ao PAT, por exemplo, não poderá ultrapassar o limite de: a) 2% b) 6% c) 7% d) 10% e) 4% ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Planejamento Contábil Tributário Planejamento Contábil Tributário Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade IIIUnidade III Unidade III Unidade III Unidade III Interatividade Resposta Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III �Unidade III� Interatividade Resposta Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Unidade III Interatividade Resposta �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� �Unidade III� Interatividade Resposta Slide Number 63
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