Buscar

resumo plan tributario 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade III 
 
 
 
PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Divane Silva 
Planejamento Contábil Tributário 
A disciplina está dividida em três unidades: 
 Apresentação. 
 Introdução. 
 
Unidade I 
1. Planejamento tributário. 
2. Tipos de sociedades e enquadramento fiscal das empresas. 
3. Simples nacional. 
4. Lucro presumido. 
 
 
 
Planejamento Contábil Tributário 
Unidade II 
5. Lucro real. 
6. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 
 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio. 
8. Incentivos fiscais. 
 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio 
Todo investimento é financiado basicamente por 
dois tipos de capital: 
 o de terceiros e o próprio; 
 capital de terceiros – são os empréstimos, financiamento, 
fornecedores; enfim, são as obrigações que se encontram 
no passivo exigível e que devem ser pagas, sobre as quais 
incidem juros. 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio 
[...] 
 Já o capital próprio são recursos provenientes dos sócios, 
acionistas, a título de investimento, bem como os valores 
obtidos pela empresa ou sociedade que, por decisão deles, 
vão se incorporando ao capital social da sociedade. 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio 
[...] 
 Uma vez que os sócios e os acionistas são os investidores, 
nada mais justo que sejam remunerados e uma forma de 
remuneração desse capital investido é o pagamento de juros 
sobre o capital próprio, que é uma forma de planejamento 
tributário, a empresa poderá ser beneficiada com a dedução 
de tais juros como “despesas financeiras”, o que não pode 
ser feito no caso de distribuição de dividendos. 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio 
[...] 
 As empresas tributadas pelo lucro real podem utilizar 
uma ferramenta para diminuir a carga tributária por meio da 
remuneração de seus titulares, sócios ou acionistas com os 
juros sobre o capital próprio. 
 A BC dos juros é o patrimônio líquido da sociedade, 
composta de capital social, reservas de capital, reservas 
de lucros, prejuízos acumulados e ações na tesouraria, 
ajuste de avaliação patrimonial, conforme determinação legal. 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio 
7.1 Cálculo dos juros 
 O cálculo dos juros está limitado à variação da TJLP 
(Taxa de Juros a Longo Prazo), percentual anual publicado 
pelo Banco Central do Brasil, com validade trimestral. 
 Por essa razão, necessita ser decomposto para mensal, 
possibilitando, assim, o cálculo dos juros mensalmente. 
Unidade III 
7. Juros sobre capital próprio 
7.2 Incidência de impostos 
 Sobre a parcela dos juros sobre o capital próprio paga aos 
sócios ou acionistas há incidência do Imposto de Renda à 
alíquota de 15%, que deverá ser retido na fonte, na data do 
pagamento ou crédito ao beneficiário. 
Unidade III 
7.3 Dedutibilidade 
Para que os JCPs sejam considerados como despesa dedutível 
na apuração do lucro real e da BC da CSLL, é necessário que 
sejam atendidas algumas condições: 
 que o pagamento ou crédito seja feito de forma 
individualizada; 
 que sejam contabilizados como despesa financeira; 
 que seja observado o regime de competência; 
 que o cálculo seja feito pela variação pro rata die da TJLP 
sobre o PL, excluindo-se as reservas de reavaliação de bens 
e direitos e do ativo permanente. 
Unidade III 
7.3 Dedutibilidade 
Deve-se observar ainda o limite estabelecido por lei, utilizando 
o maior dos valores encontrados entre: 
 50% do lucro líquido do período de apuração, após a dedução 
da CSLL e antes da dedução dos juros sobre o capital próprio 
e da provisão para o IRPJ (art. 29, Inc. I e parágrafo único da 
IN SRF no 93/97). 
Unidade III 
7.3 Dedutibilidade 
[...] 
 50% dos lucros acumulados e reservas de lucros de períodos 
de apuração anteriores (art. 29, Inc.II, da IN SRF no 93/97; art. 
30, §3o, alínea b, da IN SRF no 11/96). 
Unidade III 
7.4 Cálculo dos juros sobre capital próprio 
Importante 
 O cálculo dos juros é feito a partir do PL, utilizando a TJLP, 
que é anual e para isso temos que fazer a decomposição. 
 Percentual acumulado no ano = 11,55%, que será aplicado 
no valor do PL, excluídas as reservas de reavaliação 
(se houver). 
Observação: a tabela de decomposição está no LT. 
Unidade III 
7.4 Cálculo dos juros sobre capital próprio 
Exemplo: lucro R$ 42.500.000,00 em 2010. 
 
 
 Dados da empresa em 31/12/2009
Capital 18.000.000,00
Reservas de capital 180.000.00
Reservas de reavaliação 485.200,00
Reservas de lucros 92.400.000,00
Lucros acumulados 845.000,00
Patrimônio Líquido 111.910.200,00
Base de cálculo dos juros 111.425.000,00
 x 0,1155
Juros sobre capital 12.869.587,50
Limites estabelecidos por lei
Lucro do exercício antes da capitalização 
 42.500.000,00 (50% ) ............................21.500.000,00
Lucros acumulados e reservas de lucros 
 93.245.000,00 (50%) ..............................46.622.500,00
Interatividade 
Pode-se afirmar que a única remuneração sobre o capital 
próprio são os lucros. Você concorda? Justificar sua resposta. 
a) Sim, de acordo com o confronto entre receitas e despesas. 
b) Sim, desde que a empresa seja tributada pelo 
lucro presumido. 
c) Não, os juros sobre o patrimônio líquido também são 
uma remuneração. 
d) Não, os juros pagos pelos proprietários também são 
uma remuneração. 
e) Sim, mas somente para as empresas que possam compensar 
seus prejuízos fiscais. 
Unidade III 
7.5 Lançamentos no Lalur 
 Por se tratar de uma prática de remuneração aos acionistas 
ou sócios das empresas tributadas pelo lucro real, o Lalur 
deverá ser escriturado, considerando-se a apuração trimestral 
ou anual. 
 
Unidade III 
7.5 Lançamentos no Lalur 
 7.5.1 Lucro real trimestral 
 Na parte A, os ajustes ao lucro líquido do período serão 
efetuados dentro do trimestre ou na data de encerramento 
deste, quando da determinação do lucro real. 
 Na parte B, concomitantemente com os lançamentos de 
ajustes efetuados na parte A ou no encerramento da apuração 
do período. 
Unidade III 
7.5 Lançamentos no Lalur 
 7.5.2 Lucro real anual 
 A PJ tributada pelo lucro real anual que recolhe o IR por 
estimativa, no momento em que optar pelo levantamento 
de balanços ou balancetes com o objetivo de suspensão ou 
redução do IR, quando da apuração do lucro real, as adições, 
exclusões e compensações deverão ser discriminadas na 
parte A do Lalur, não devendo, neste momento, ser feitos 
quaisquer registros na parte B. 
Unidade III 
7.5 Lançamentos no Lalur 
 7.5.2 Lucro real anual 
 [...] 
 Quando do encerramento do exercício, com o levantamento 
do lucro real anual, todos os ajustes do lucro líquido do 
período deverão ser efetuados, tanto da parte A como os 
correspondentes da parte B. 
Unidade III 
Exercício 
1. Uma empresa obteve, no exercício de 2011, lucro no 
valor de R$ 13.650.000,00. Como resultado do percentual 
acumulado da TJLP no ano a ser aplicado na base de cálculo 
dos juros sobre capital próprio, chegamos a 12,03%. 
Segue o PL em 31.12.2010. 
Unidade III 
Exercício 
PL em 31.12.2010 
 Capital............................R$ 8.000.000,00 
 Reservas de capital......R$ 180.000,00 
 Reservas reavaliação....R$ 485.200,00 
 Reservas de lucros.....R$ 12.400.000,00 
 Lucros acumulados.....R$ 845.000,00 
Total patrimônio líquido...R$ 21.910.200,00 
Unidade III 
Exercício 
Qual o valor dos juros sobre capital próprio a ser distribuído 
aos seus sócios ou acionistas e lançados como despesas 
dedutíveis? 
a) R$ 2.635.797,06 
b) R$ 2.534.143,56 
c) R$ 2.577.427,50 
d) R$ 6.825.000,00 
e) R$ 1.642.095,00Resposta correta: alternativa C. 
Unidade III 
 Resposta correta do exercício: alternativa C. 
Análise sobre as alternativas incorretas 
a) Alternativa incorreta. 
 Para o cálculo dos juros sobre capital próprio, a reserva 
de reavaliação não deve ser considerada. 
b) Alternativa incorreta. 
 Para o cálculo dos juros sobre capital próprio, os lucros 
acumulados são considerados e a reserva de reavaliação 
é desconsiderada. 
Unidade III 
 Resposta correta do exercício: alternativa C. 
Análise sobre as alternativas incorretas 
d) Alternativa incorreta. 
 O valor de R$ 6.825.000,00 é um dos limites estabelecidos por 
lei para que os juros sobre capital próprio distribuídos aos 
sócios ou acionistas sejam considerados como despesas 
dedutíveis. 
Unidade III 
 Resposta correta do exercício: alternativa C. 
Análise sobre as alternativas incorretas 
e) Alternativa incorreta. 
 O valor dos juros sobre o capital deve ser calculado 
aplicando-se o percentual obtido da TJLP sobre o valor 
do patrimônio líquido, excluídas as reservas de reavaliação 
e não sobre o lucro auferido pela empresa. 
 
Unidade III 
 
 Resposta correta do exercíco: alternativa C. 
Composição da resposta: 
 
 
 
 Dados da empresa em 31/12/2010
Capital 8.000.000,00
Reservas de capital 180.000.00
Reservas de reavaliação 485.200,00
Reservas de lucros 12.400.000,00
Lucros acumulados 845.000,00
Patrimônio Líquido 21.910.200,00
Base de cálculo dos juros 21.425.000,00
 x 0,1203
Juros sobre capital 2.577.427,50
Limites estabelecidos por lei
Lucro do exercício antes da capitalização 
 13.650.000,00 (50% ) ............................6.825.000,00
Lucros acumulados e reservas de lucros 
 13.245.000,00 (50%) ..............................6.622.500,00
Interatividade 
Os juros sobre capital próprio são classificados sempre como 
despesas financeiras dedutíveis. Você concorda? 
a) Sim, conforme determina a legislação vigente. 
b) Sim, desde que o capital social seja inferior a 
R$ 100.000.000,00. 
c) Não, a dedutibilidade não se aplica aos juros sobre 
capital próprio. 
d) Sim, mas o pagamento deverá ser somente à vista. 
e) Não, em alguns casos torna-se uma despesa financeira 
indedutível. 
 
 
Unidade III 
8. Incentivos fiscais 
 A legislação fiscal admite algumas deduções ou reduções 
do pagamento do IR a título de incentivos fiscais. 
 A sistemática de incentivos apresenta-se de duas formas: 
redução ou isenção. 
 Incentivos fiscais de dedução do imposto, cujo método 
consiste em reduzir o valor do imposto devido e calculado 
pela alíquota de 15% sobre o adicional de 10%; não é 
permitida nenhuma dedução ou redução. 
Unidade III 
8. Incentivos fiscais 
 8.1 Redução com base no lucro de exploração 
 O lucro de exploração é aquele que serve de base para 
o cálculo de benefícios fiscais ou redução do Imposto de 
Renda em algumas atividades exercidas pelas empresas 
tributadas pelo lucro real. 
Continua... 
Unidade III 
8.1 Redução com base no lucro de exploração 
As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: 
a) Projetos de instalação, modernização, ampliação ou 
diversificação, bem como as que mantêm em operação 
empreendimentos industriais e agrícolas nas áreas de 
atuação da Sudene e Sudam, e que têm direito à isenção 
ou à redução do valor do imposto, de acordo com 
o artigo 563 do RIR/99, assim como as que têm projetos 
aprovados para setores considerados prioritários para 
o desenvolvimento regional, nos termos da MP 2.058. 
Unidade III 
8.1 Redução com base no lucro de exploração 
As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: 
[...] 
b) Aquelas que instalaram, ampliaram ou modernizaram, até 31 
de dezembro de 1990, na área do Programa Grande Carajás, 
empreendimentos deles integrantes, beneficiadas com 
isenção do imposto por ato do Conselho Interministerial 
do Programa Grande Carajás, conforme artigos 562 e 
563 do RIR/99. 
Unidade III 
8.1 Redução com base no lucro de exploração 
As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: 
[...] 
c) Que explorem empreendimentos hoteleiros e/ou outros 
empreendimentos turísticos que gozem de isenção ou 
redução de 70%, 50% ou 33,33%, de acordo com os artigos 
564 a 573 do RIR/99. 
Unidade III 
8.1 Redução com base no lucro de exploração 
As atividades abrangidas pelo lucro de exploração são: 
[...] 
d) Montadoras e fabricantes de veículos e autopeças, instaladas 
ou que venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e 
Centro-Oeste, que gozarem de isenção ou redução de 75% 
do imposto, de acordo com os artigos 574 a 580 do RIR/99. 
Observação: entre outras atividades, conforme Livro-texto. 
Unidade III 
8.2 Redução por reinvestimento 
 Refere-se aos empreendimentos industriais e agroindustriais, 
inclusive de construção civil, em operação nas áreas da 
Sudene e Sudam. 
 O cálculo da redução refere-se à opção da empresa em 
depositar no Banco da Amazônia S/A (Basa) ou no Banco do 
Nordeste do Brasil (Baneb) 20% do imposto devido sobre o 
lucro de exploração, acrescido de 50% de recursos próprios. 
Unidade III 
8.2 Redução por reinvestimento 
Exemplo: 
Lucro real.............................800.000,00 
Lucro de exploração............600.000,00 
Cálculo do incentivo do depósito para reinvestimento: 
a) Imposto calculando a alíquota de 15% sobre o lucro 
de exploração de R$ 600.000,00 = R$ 90.000,00 
b) Redução de 25% sobre o imposto calculado (a) R$ 90.000,00 
x 0,25 = R$ 22.500,00 
Continua... 
Unidade III 
8.2 Redução por reinvestimento 
[...] 
c) BC do incentivo = imposto devido com base no lucro 
exploração com redução 
R$ 90.000,00 – R$ 22.500 = R$ 67.500,00 
d) Cálculo do incentivo = 30% x (c) 
67.500,00 x 0,30 = R$ 20.250,00 
Unidade III 
8.2 Redução por reinvestimento 
[...] 
 A conclusão é que, se não houvesse o lucro de exploração 
e incentivo, o depósito do imposto devido seria de 
R$ 120.000,00; ou seja, lucro real x 15% 
R$ 800.000,00 x 0,15 = R$ 120.000,00 
Com os incentivos do lucro de exploração e depósito, o valor 
líquido do Imposto de Renda é de R$ 77.250,00 
 Continua... 
Unidade III 
8.2 Redução por reinvestimento 
[...] 
Demonstrativo dos cálculos: 
 Lucro real de R$ 800.000,00 x 0,15 
(sem considerar o adicional de 10%) 
R$ 120.000,00 
Lucro de exploração R$ 600.000,00 x 0,15 = 
R$ 90.000,00 x 0,25 = R$ 22.500,00 
Base de cálculo do incentivo de depósito = (90.000 - 22.500) = 
67.500 x 0,30 
 20.250,00 
Valor líquido do imposto = 77.250,00 
Unidade III 
8.3 Incentivos fiscais de dedução do imposto 
 Existem ainda outros incentivos fiscais que são deduções 
diretas do cálculo do imposto devido, com percentuais 
entre 1% e 4%. 
a) Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). 
b) Desenvolvimento tecnológico industrial ou agropecuário. 
c) Operações de caráter cultural e artístico. 
d) Atividade audiovisual, até o ano de 2010, salvo 
se houver prorrogação do incentivo. 
e) Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. 
Interatividade 
Pode-se afirmar que os incentivos fiscais são aplicados para 
as empresas tributadas: 
a) pelo simples nacional. 
b) pelo lucro real. 
c) pelo lucro presumido. 
d) somente para as empresas de capital aberto. 
e) somente para as empresas de capital fechado. 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 O PAT foi criado pela lei 6.321, de 14 de abril de 1976, que 
faculta as PJs a dedução das despesas com a alimentação 
dos próprios trabalhadores em até 4% do Imposto de Renda 
devido e está regulamentado pelo Decreto no 5, de 14 de 
janeiro de 1991 e pela Portariano 3, de 1o de março de 2002. 
 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.1 Limite do custo de refeição 
 O custo unitário das refeições fica limitado ao valor 
de 3 Ufir, convertidos em “real” a partir de 01.01.96 para 
R$ 0,8287; considerando os 20% de participação do 
trabalhador. 
Exemplo 
Custo máximo por refeição............. R$ 2,49 
(-) Participação do trabalhador....... R$ 0,50 
(=) Valor máximo para cálculo do 
incentivo....................................R$ 1,99 
 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.2 Forma de aproveitamento do incentivo 
 As despesas de custeio realizadas na execução do PAT, 
além de serem dedutíveis como custo ou despesa operacional, 
poderão ser consideradas em igual montante para cálculo de 
uma parcela a ser deduzida diretamente do IR devido pela PJ 
tributada com base no lucro real trimestral ou anual. 
 Continua... 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
8.3.1.2 Forma de aproveitamento do incentivo 
 Quando a PJ custear, em comum com outra PJ, as despesas 
com o PAT, ambas poderão beneficiar-se da dedução pelo 
critério de rateio do custo total da alimentação. 
 
 
Unidade III 
 
8.3.1.3 Apuração do valor do benefício fiscal 
 O montante do benefício fiscal a ser deduzido do IR devido 
no trimestre ou no mês (no caso do cálculo do imposto por 
estimativa) será aquele que corresponder ao menor valor 
entre os dois cálculos seguintes: 
a) 15% sobre o resultado da multiplicação do número 
de refeições fornecidas em cada trimestre pelo valor 
equivalente a R$ 1,99; 
b) 15% sobre o valor total das despesas de custeio efetuadas 
no período de apuração, observado o limite específico. 
 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.4 Limites a observar – limite específico 
 A dedução do incentivo diretamente do Imposto de Renda 
apurado está limitada a 4% do imposto em cada período, 
sem a inclusão do adicional, quando devido (art. 6º da 
lei 9.532/97). 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
8.3.1.5 Limite de dedução cumulativa com outros incentivos 
 Respeitando o limite específico mencionado anteriormente, a 
dedução do incentivo do PAT, juntamente com o Programa de 
Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (PDTI) fica sujeita à 
observância de limite global de 4% de redução do imposto, ou 
seja, a soma dessas deduções não poderá reduzir o imposto 
devido em mais de 4% (inciso I, do art. 6o da Lei no 9.532/97). 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
8.3.1.6 Aproveitamento do excedente ao limite admitido 
em cada período 
 A parcela do incentivo que exceder o limite de dedução em 
cada período trimestral ou anual (no caso de cálculo do 
imposto por estimativa) poderá ser aproveitada até o término 
do segundo ano-calendário subsequente. 
 A parcela excedente a ser deduzida nos dois anos-calendários 
subsequentes deve ser controlada na Parte “b” do Lalur. 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por 
estimativa – dedução do incentivo 
 As PJs sujeitas à tributação com base no lucro real que 
optarem pelo pagamento do imposto mensal por estimativa: 
a) poderão deduzir o incentivo do imposto mensal estimado, 
calculado com base nas despesas comprovadamente 
realizadas no mês, respeitados os limites. 
 Continua... 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por 
estimativa – dedução do incentivo 
[...] 
b) Poderão deduzir do imposto apurado, com base em 
balanço/balancete levantado para suspensão ou redução 
do pagamento mensal o valor do incentivo calculado com 
base nas despesas realizadas no período a que se referir o 
balanço/balancete, respeitados os limites. 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.7 Empresas que pagaram o imposto mensal por 
estimativa – dedução do incentivo 
[...] 
c) Na Declaração de Rendimentos, deduzirão do imposto 
devido com base no lucro real anual o incentivo calculado 
com base nas despesas efetivamente realizadas durante o 
ano, respeitados os limites constantes. 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo 
Considerando-se os seguintes dados: 
a) Valor dos dispêndios realizados no período na execução 
do PAT líquido da participação cobrada dos trabalhadores: 
R$ 5.200,00. 
b) IRPJ devido (sem adicional): R$ 25.000,00. 
c) O custo unitário das refeições enquadra-se no limite 
do item 12. 
d) A empresa tem direito a deduzir, no mesmo período, 
o incentivo ao PDTI. 
 
Unidade III 
 
8.3.1 PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 
 8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo 
[...] 
Nesse caso, temos 
I. Cálculo do incentivo: valor despendido na execução do 
PAT = R$ 5.200,00 valor do incentivo: 15% = R$ 780,00. 
II. Limite específico de dedução: 4% do IR devido: 
R$ 25.000,00 = R$ 1.000,00. 
III. Limite de dedução cumulativa com o incentivo ao PDTI: 
4% do imposto devido R$ 25.000,00 = R$ 1.000,00. 
IV. Admitindo-se que a empresa optou pela dedução de 3% 
do IRPJ a título de incentivo ao PAT e 1% ao PDTI, temos: 
 
Unidade III 
 
8.3.1.8 Exemplo de cálculo do incentivo [...] 
IRPJ devido =.......................... R$ 25.000,00 
(-) PAT: 3% de R$ 25.000,00 ....= R$ 750,00 
(-) PDTI: 1% de R$ 25.000,00.... = R$ 250,00 
(=) IRenda a pagar................ = R$ 24.000,00 
V. Excedente do incentivo ao PAT passível de aproveitamento 
até o segundo ano-calendário subsequente: 
 Valor do incentivo calculado com base nas despesas de 
custeio = R$ 780,00 
(-) dedução de 3% IRPJ = ..R$ 750,00 
(=) excedente aproveitável = R$ 30,00 
 
Unidade III 
 
8.3.1.9 Modalidades de execução do PAT 
 Para a participação do PAT, a PJ poderá manter serviço 
próprio de refeições ou distribuir alimentos preparados ou 
não, como as cestas básicas, bem como firmar convênios 
com entidades fornecedoras ou prestadoras de serviço de 
alimentação coletiva, porém, essas entidades têm que estar 
registradas no PAT e se obrigarem a cumprir o disposto na 
legislação e na Portaria MTb no 87/97, sendo que essa 
condição deverá constar expressamente do texto do convênio 
entre as partes interessadas (art. 8o da Port. MTb no 87/97). 
 
Unidade III 
 
8.3.1.10 Não produção de efeitos trabalhistas, previdenciários 
e tributários 
Nos Programas de Alimentação do Trabalhador (PAT), 
aprovados pelo MT, parcela paga in natura pela empresa: 
a) não tem natureza salarial; 
b) não incorpora a remuneração paga para quaisquer efeitos; 
c) não constitui base de incidência da contribuição 
previdenciária ou do FGTS; 
d) não se configura como rendimento tributável do trabalhador. 
 
 
Unidade III 
 
8.3.2 Alguns exemplos de doações conforme 
a legislação vigente 
Análise sobre: 
 tipo de doação; 
 legislação; 
 benefício; 
 exigências legais. 
 
Observação: ver livro-texto. 
 
 
 
 
Interatividade 
De acordo com a legislação vigente, a dedução sobre o imposto 
devido em relação ao PAT, por exemplo, não poderá ultrapassar 
o limite de: 
a) 2% 
b) 6% 
c) 7% 
d) 10% 
e) 4% 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
 
	Slide Number 1
	Planejamento Contábil Tributário
	Planejamento Contábil Tributário
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade IIIUnidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Interatividade 
	Resposta 
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	�Unidade III�
	Interatividade 
	Resposta
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Unidade III
	Interatividade 
	Resposta
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	�Unidade III�
	Interatividade 
	Resposta 
	Slide Number 63

Outros materiais