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Direito Processual Civil III SEMANA 4 1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? Resposta: Não, pois o recurso cabível seria o agravo de instrumento, conforme Art. 1.015, IV do NCPC. Art.1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? Resposta:No caso concreto, o sistema afasta a verificação dos requisitos pelo magistrado( juízo ad quo ), sendo a admissibilidade do recurso realizada diretamente pelo tribunal( juízo ad quem). Sobretudo por tratar-se do Recurso de Agravo de Instrumento. 2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006): a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova; b) condenatória de prestação alimentícia; Art.1012, II , NCPC c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário; d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor; e) não confirmando os efeitos da tutela. 3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses: (A) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou cautelar. (B) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo. (C) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da inicial. Art.331 e Art.332, § 3°, NCPC (D) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução.
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