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PSICOMOTRICIDADE - Orientação Temporal

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INTRODUÇÃO
Em 1966 Poppovic definiu a orientação temporal da seguinte maneira: “Orientar-se no tempo é avaliar o movimento no tempo, distinguir o rápido do lento, o sucessivo do simultâneo. É saber situar os movimentos do tempo uns em relação aos outros”. E ter uma boa orientação temporal está diretamente ligado a ter uma boa memória, esse também é um dos motivos que nos levam a trabalhar isso com os idosos. 
“Viajar mentalmente pelo tempo possibilita uma pessoa reviver experiências retomando situações que ocorreram no passado e projetá-las mentalmente antecipando o futuro através da imaginação.” (Wheeler, Stuss & Tulving, 1997, p. 331).
A orientação temporal se assemelha a estruturação espacial em alguns pontos. O paciente se organiza de acordo com sua própria rotina. Crianças pequenas lidam com o presente, entretanto, desenvolvem uma compreensão intuitiva, inconsciente de tempo, que não se relaciona ao tempo cronológico. Os conceitos temporais são assimilados mais tardiamente do que os espaciais.
O desenvolvimento da estruturação temporal na criança é importante, pois, por intermédio do ritmo é que ela terá uma boa orientação no domínio do papel, na escolarização, construindo palavras de forma ordenada e sucessiva na utilização das letras, umas atrás das outras, obedecendo a um certo ritmo e dentro de um determinado tempo. Na comunicação oral, também estruturará os sons das palavras diferenciando-os, aprendendo a ler com mais facilidade.
A estruturação temporal garantirá experiências de localização dos acontecimentos passados e uma capacidade de projetar-se para o futuro, fazendo planos e decidindo sobre sua vida. A estruturação temporal insere o homem no tempo, onde ele nasce, cresce e morre, e sua atividade é uma sequência de mudanças condicionadas pelas atividades diárias.
A percepção temporal permite, além da consciência e da interiorização dos ritmos motores corporais, a percepção dos ritmos exteriores. Esta passagem é indispensável para que a criança possa tomar conta de seus próprios movimentos e organizá-los a partir da representação mental. Está última possibilidade só se realizará no estágio seguinte do desenvolvimento psicomotor.
Desde o nascimento, os ritmos corporais devem ajustar-se às condições temporais impostas pelo ambiente, levando a uma organização de ritmicidade na sintonização. Depois do nascimento, a repetição rítmica reforça o movimento, acentua os tempos fortes e provoca uma euforia mediante uma espécie de autossatisfação de sentir, de forma harmoniosa, o jogo das sensações proprioceptivas.
A experiência rítmica vivida com seus próprios movimentos ajusta-se aos dados do espaço e deve ser mantida através do trabalho de percepção temporal. A criança, no fim do período “corpo vivido”, deve dispor de uma motricidade global bem organizada temporalmente, elemento fundamental de seu ajustamento ao meio. A experiência vivenciada ritmicamente desenvolve-se, não só no plano motor, mas também no plano da linguagem. Ainda no fim deste período, a criança inicia a compreensão de horas, dias, meses, anos, das estações do ano, associando-os com os eventos concretos que ocorrem no seu dia-a-dia.
BIBLIOGRAFIA
Livro Perfil Psicomotor (Estacio - 2ª Edição)
Livro Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção (Fátima Alves – 4ª Edição)
http://www.scielo.br/pdf/prc/v14n2/7860.pdf 
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
PERCEPÇÃO TEMPORAL
Organização:
FERNANDA BARRETO
JENIPHER ALMEIDA
MATHEUS ALVES 
WHASEN PEREIRA
CAMPOS DOS GOYTACAZES
2016

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