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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 01

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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 
CONCEITO E VISÃO HISTÓRICA DA PSICOLOGIA
O que justifica condutas tão diferenciadas nas pessoas?
A Psicologia nos ajuda a esclarecer estas e outras questões, inclusive as relacionadas às relações interpessoais, tão importantes na gestão contemporânea.
MAS O QUE É A PSICOLOGIA?
Myers (2006), Davidoff (2006), Vergara (2007), Milkovich & Boudreau (2006), Regato (2008) e Bergamini (2010) são consensuais em apontá-la como a ciência do comportamento.
Estudar o comportamento significa observá-lo em seu curso, o que envolve inúmeras variáveis. Isto confere para os próprios estudantes uma série de aprendizados.
A ciência que viabiliza aprendizados acerca:
 • Do autoconhecimento;
 • Do ajustamento social;
 • Da identificação das diferenças individuais;
 • Da aquisição de habilidades sociais;
 • Da administração de conflitos;
 • Da gestão de pessoas;
 • Etc.
 ...é a Psicologia.
Embora a Psicologia seja jovem, o estudo do comportamento é tão antigo quanto a existência do Homem. 
Na Antiguidade filósofos como Platão (387 a.C.) e Aristóteles (335 a.C) eram instigados pelas atitudes, crenças, diferenças de comportamento, capacidade criativa e a loucura.
Ao grego Aristóteles foi creditada a paternidade da psicologia pré-científica.
O desenvolvimento da Psicologia é compatível com a evolução nos estudos em Anatomia humana e das ciências como um todo. 
Mente e corpo foram grandes desconhecidos durante séculos.  
Não se entendia se haveria uma relação entre eles, em termos de funcionamento. Se eram independentes ou se sofriam influência mútua. Durante este período, tudo o que se pensava saber sobre os mesmos estava limitado às crenças.
Descartes (1637) resolveu, definitivamente, a questão da dualidade mente-corpo, convencendo a comunidade científica sobre a sua interação.
Os avanços da Medicina permitiram associar o trabalho cerebral a todas as funções do corpo, como a percepção, a linguagem, a locomoção etc. 
Para os portadores de desordens mentais e de distúrbios da conduta ― os atípicos (BERGAMINI, 2005) ― saímos das explicações míticas e evoluímos para as explicações científicas.
Vale observar que a Psicologia perdeu o caráter reducionista de “tratamento para doentes”, pois o seu conceito vem evoluindo tal como a sua aplicabilidade.
Os desafios do Homem atual são tantos que o modo como este os enfrenta nunca deixa de ser estudado. Isto confere aprendizados para “provas” subsequentes.
Nunca observar o comportamento humano representou tanto ibope...
...Formatos adaptados para a TV expõem candidatos a prêmios em dinheiro.     
...Já  em “O aprendiz” o prêmio pela conduta mais assertiva é uma vaga no mercado de trabalho.   
PSICOLOGIA E SENSO COMUM
Os realities shows tornam seus expectadores “psicólogos de plantão” distanciados, porém, dos conceitos da psicologia. Precisamos, então, diferenciar a ciência psicológica do senso comum.
O senso comum discute fenômenos observados, tomando-se como foco explicações populares e, portanto, não produzidas por pesquisas científicas.
A Psicologia explica questões relativas à conduta de todos os animais (inclusive a de animais inferiores, para fins de estudo) baseada em preceitos produzidos a partir de pesquisa.    
É importante ressaltar que a conduta não pode ser prevista como uma fórmula equacionada. Nem mesmo os graduados em psicologia alcançam esta marca.
O psicólogo não pode ser percebido como vidente.       
Em psicologia nem sempre 2+2 resulta o esperado.
Bergamini (2005) acrescenta que todos são convincentes ao defenderem seus pontos de vista na análise de outros e cita Rogers (1952):
“Não estamos muito dispostos a aceitar informações contrárias aos nossos preconceitos e crenças pessoais.”
A banalização das explicações sobre o comportamento humano lota as prateleiras de livros sem escopo científico e de títulos de autoajuda que reforçam o uso do senso comum pela população em geral. Este uso reforça a ideia de previsão da conduta.
O que não permite ter controle total sobre os eventos são as chamadas condições variáveis.
Variáveis que afetam a conduta humana constituem fatores tais como:
Personalidade
Percepção
Fatores ambientais
Motivação
Estado de saúde
Etc.
CONCLUÍMOS...
A psicologia é uma ciência que oferece subsídios para melhor entender a natureza humana e, consequentemente, a sua conduta. Mas ela não oferece 100% de controle sobre os eventos porque, como toda ciência, ela trabalha com probabilidades.
- O controle total de uma conduta pode ser uma ambição, mas nunca uma certeza -
A PSICOLOGIA NA GESTÃO CONTEMPORANEA
O estudo sistemático do comportamento permite inferir que desenvolvemos processos psicológicos (aprendizagem, emoção, motivação e outros) para nos adaptarmos aos mais diversos meios.
Rodrigues (2001) observa que o estudo da interação social é o cerne para a compreensão das relações em vários meios e, especialmente, no trabalho. O mesmo acrescenta que a Psicologia Social tem muito a oferecer aos profissionais da área de gestão de pessoas: psicólogos, administradores, pedagogos, assistentes sociais etc.
Vários esforços somados levam à sinergia positiva.
Na medida em que o mercado de trabalho foi se organizando e a convivência em equipes tornou-se imperativa surgiram estudos em dinâmica de grupo que muito contribuem para a administração de conflitos (LEWIN, 1944; citado em BERGAMINI, 2005).
Lewin admitia que o sujeito só poderia estar bem no espaço de trabalho se não o percebesse como hostil e, para que isso não acontecesse, o ambiente deveria propiciar, além das condições mínimas à produção, um clima positivo – de amistosidade.
Schutz (1973), reafirmando a importância da aplicabilidade de conceitos da psicologia nos grupos, acrescenta que os que têm informações subjacentes aos fenômenos grupais (e se sensibilizam com as questões dos indivíduos, nesta esfera) apresentam maior sucesso neste tipo de dinâmica.
A necessidade confirmada de aplicação de conceitos da psicologia nos meios grupais fez surgir a Psicologia Organizacional. (ROBBINS, 2001)
São exemplos de aplicação da Psicologia no trabalho:
Recrutamento e seleção;
• Treinamento e desenvolvimento;
• Avaliação de desempenho;
• Pesquisa de clima organizacional;
• Administração de conflitos;
• Etc.

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