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NOVO MERCADO NA BOLSA B3


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NOVO MERCADO NA BOLSA B3
B3: O RESULTADO DA COMBINAÇÃO ENTRE A BM&FBOVESPA E A CETIP.
 Fruto da combinação entre a BM&FBOVESPA e a Cetip, nasce a B3, uma empresa maior do que a soma das partes. Uma companhia de infraestrutura de mercado financeiro de classe mundial.
 Com portfólio diversificado de produtos e serviços, a B3 chega para potencializar oportunidades de negócios em um ambiente de mercado dinâmico, desafiador e competitivo em escala global.
 “Temos um compromisso com o Brasil, com os clientes, com a inovação e com o constante desenvolvimento do mercado financeiro e de capitais” (http://www.b3.com.br/pt_br/).
Perfil Histórico “B3 TODA A POTÊNCIA DO MERCADO”.
 Nos mercados de produtos listados em bolsa, a B3 desenvolve, implanta e provê sistemas e serviços de negociação e pós-negociação (compensação e liquidação) de ações, derivativos de ações, financeiros e de mercadorias, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas à vista e commodities agropecuárias. Também oferece o serviço de listagem e de depositária central para os ativos negociados em seus ambientes, bem como oferece os serviços de licenciamento de softwares e índices. Sua atuação nesses mercados requer investimentos constantes em infraestrutura tecnológica, controle e gerenciamento de riscos das operações, que assegurem o funcionamento dos mercados de maneira eficiente e segura.
 Para os produtos não listados que são negociados por meio de operações bilaterais no mercado de balcão, tais como instrumentos financeiros emitidos por bancos e derivativos customizados, a B3 oferece a infraestrutura para registro dessas operações pelos participantes do mercado.
 Adicionalmente, por meio de sua unidade de financiamento de veículos e imóveis, a Companhia oferece produtos e serviços que aceleram o processo de análise e aprovação de crédito em território nacional, tornando o acesso ao financiamento fácil, ágil e seguro.aos seus clientes e a criação de eficiências para a Companhia e para o mercado.
 Além de primar pela excelência operacional, tecnológica e de gestão de risco, a B3 exerce o papel de fomentar os mercados em que atua por intermédio de inovações e desenvolvimento de produtos, além de programas de educação para a população.
 A B3 é uma sociedade de capital aberto, cujas ações BVMF3 são negociadas no Novo Mercado — segmento em que as empresas assumem compromissos de melhores práticas de governança corporativa — e integra os índices Ibovespa, IBrX-50, IBrX e Itag, entre outros.
 Com sede em São Paulo e unidades no Rio de Janeiro e Alphaville, também possui escritórios de representação nos Estados Unidos (Nova York), no Reino Unido (Londres) e na China (Xangai), para oferecer suporte aos participantes desses mercados nas atividades com os clientes estrangeiros e no relacionamento com os órgãos reguladores, além de divulgar seus produtos e práticas de governança a potenciais investidores.
 A origem da B3 remonta a trajetória das principais instituições brasileiras de infraestrutura para operações do mercado de capitais e financeiro, e reflete, sobretudo, o desenvolvimento do próprio mercado e regulações.
 Atualmente, além de ser a única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, também é a maior depositária de títulos de renda fixa da América Latina e maior câmara de ativos privados do País.
Breve histórico da Cetip
 Criada para dar mais segurança às obrigações, a Cetip surgiu no ano de 1986, década que marcou o Brasil com grandes transformações nos âmbitos político, econômico, social e cultural.
 No mercado há mais de 30 anos, a empresa se tornou mesmo uma referência para as instituições financeiras, e ajudou o país a superar alguns desajustes financeiros em seus planos econômicos.
 Durante todos esses anos de atuação, a Cetip construiu uma trajetória marcada pela segurança, transparência e, principalmente, pela inovação. Fatores que a consolidaram no mercado como uma empresa robusta e extremamente confiável.
Breve histórico da BM&FBovespa
 Essa empresa surgiu com a união da BM&F e da Bovespa Holding, que ocorreu em maio de 2008. Tal fusão estabeleceu a instituição como uma das maiores bolsas do mundo em termos de valores de mercado.
 Mas, apesar de as duas empresas terem se unido há pouco tempo, em relação à existência da Cetip, a BM&F e a Bovespa já atuavam no mercado de ações muitas décadas antes da fusão. Vejamos, então, como foi o surgimento de cada uma delas.
 A BM&F foi criada em outubro de 1917, por empresários paulistas ligados à exportação de mercadorias. Foi a primeira bolsa de valores criada no Brasil. Já a Bovespa foi fundada em agosto de 1890. Fechada, contudo, um ano depois, devido a questões políticas da época.
 Quatro anos mais tarde, a empresa foi reaberta com o nome de Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo e, posteriormente, passou a utilizar a nomenclatura Bovespa. Mesmo antes dessa fusão com a BM&F, a Bovespa sempre foi um símbolo de confiança, pioneirismo e modernidade.
 Atualmente, BM&FBovespa é a empresa que controla o mercado de títulos e valores mobiliários. Além disso, presta serviços de registro, liquidação e compensação, atuando também como contraparte central. Garantindo as operações financeiras que são realizadas em seu ambiente.
 Nesse sentido, ela oferece uma ampla gama de produtos e serviços, tais como:
títulos de renda fixa;
negociação de ações;
câmbio;
contratos de derivativos referenciados em ações;
ativos financeiros;
taxas;
índices;
moedas, entre outros.
 A Bolsa dá aos seus clientes a oportunidade de realizarem operações destinadas à compra e venda de ações, arbitragem de preços entre mercados ou ativos, diversificação e alocação de investimentos e alavancagem de posições.
 Antes de sua fusão, as duas empresas executavam suas atividades separadamente. Assim, a união pretendeu, principalmente, aumentar a robustez da empresa perante o mercado internacional.
 Bom, depois de entender esse histórico, vejamos agora as principais mudanças decorrentes da fusão dessas empresas e da criação da B3 Brasil.
Fusão entre BM&FBovespa e Cetip cria a B3, 5ª maior bolsa de valores do mundo
 Segundo o presidente da BM&FBovespa, a nova companhia deve ampliar a atuação na América Latina com participações minoritárias, aumentando a musculatura de negócios.
 Edmir Pinto (presidente da BM&FBovespa) faz projeções otimistas em relação ao ambiente político e diz que as reformas propostas pelo governo podem favorecer o resgate da confiança empresarial e pode trazer de volta os investidores estrangeiros. “Acredito que vamos ter um choque de capitalismo nesses próximos anos”.
 Na opinião do executivo, as empresas deverão retomar a captação de recursos no mercado de ações para fomentar suas atividades, o que, segundo ele, pode ser favorável para o crescimento dos pequenos e médios negócios.
Reportagem de Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil. Publicado em 30/03/2017 17h28
O que muda com a B3, a ex-BM&FBovespa/Cetip
 Veja o que muda e o que não muda com a nova bolsa e outros detalhes da fusão bilionária.
B3: novo nome da bolsa brasileira, após a fusão da BM&FBovespa com a Cetip (Rafael Von Zuben/Divulgação)
 São Paulo — A junção da BM&F Bovespa e da Cetip dará origem a uma nova empresa cujo nome será B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). No anúncio feito nesta quinta-feira (30) a jornalistas, executivos da companhia deram mais detalhes sobre a fusão, aprovada há uma semana pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
 A expectativa, segundo Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa, é que a B3 se torne a 5° maior bolsa do mundo, com um valor de mercado estimado em 13 bilhões de dólares. Edemir continuará no comando da companhia até o próximo dia 28 de abril. Depois disso, Gilson Finkelsztain assume a presidência da B3.Veja o que muda e o que não muda na bolsa e outros detalhes da operação bilionária:
Ibovespa
 O principal índice da bolsa brasileira continuará com o nome de Ibovespa. “O nome já está disseminado de forma globalizada”, justificou Edemir.
Ticker
 Por enquanto, os papéis da BM&FBovespa continuarão com o ticker BVMF3. Nas próximas semanas, será anunciado um novo código de negociação.
Ações da Cetip
 As ações da Cetip deixaram de ser negociadas. Os acionistas da companhia receberam para cada ação CITP3 uma ação ordinária e três preferenciais da emissão da CETIP pela Companhia São José Holding. Depois do processo de fusão, cada ação preferencial será convertida em 0,93849080 ação ordinária da BM&FBovespa. Para as outras três ações preferenciais será pago o valor de cerca de 31,80 reais.
Dividendos e recompra de ações
 O pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos da B3 deverá ficar entre 70% e 80% do lucro líquido societário. A tradicional recompra de ações deixará de ser feita nos próximos anos, enquanto a dívida pela compra da Cetip não for reduzida. No total, a transação custou à BM&FBovespa cerca de 13 bilhões de reais. Parte da dívida foi financiada com a venda de ações da americana CME. Outra parte foi financiada através de empréstimos e a emissão de debêntures. 
Plataformas de negociação
 Por ora, as plataformas de negociação, os serviços referentes aos produtos listados e à Unidade de Financiamentos (antes da Cetip) continuam as mesmas. De acordo com a B3, possíveis mudanças aos clientes serão anunciadas com antecedência.
Nomes
 Com a adoção do B3 como nome da companhia, as marcas das empresas ligadas e coligadas da bolsa, como o banco e a BSM serão mudadas nas próximas semanas.
Prazo para integração
 O processo total de integração deve durar entre 12 e 18 meses, segundo os executivos da companhia.
Sede
 Por enquanto, a sede da bolsa brasileira continuará na região central de São Paulo. Foi cogitada a ideia de todos os 2200 funcionários da nova companhia trabalharem em um mesmo local, mas o conselho decidiu não fazer essa mudança.
Relação com concorrentes
 Na aprovação da operação, o Cade exigiu alguns compromissos da B3 para garantir o acesso de concorrentes ao mercado. Entre eles estão a realização de uma audiência pública para a criação de regras de acesso e a revisão dos preços cobrados. “Nos comprometemos também a prestar serviços de clearing e de central depositária caso outra bolsa vier para o país”, disse Cícero Viera, diretor de operações, clearing e depositária da B3. Segundo Vieira, eles já receberam consultas de empresas interessadas em operar no mercado brasileiro.
Reportagem da http://exame.abril.com.br publicada em Publicado em 30 mar 2017, 15h36
Referências:
B3: O RESULTADO DA COMBINAÇÃO ENTRE A BM&FBOVESPA E A CETIP. http://www.b3.com.br/pt_br/ acessado em 22 de set 2017.
PERFIL HISTÓRICO. http://ri.bmfbovespa.com.br/static/ptb/perfil-historico.asp?idioma=ptb acessado em 22 de set 2017.
Fusão entre BM&FBovespa e Cetip cria a B3, 5ª maior bolsa de valores do mundo http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-03/fusao-entre-bmfbovespa-e-cetip-cria-b3-5a-maior-bolsa-de-valores-do-mundo acessado em 23 de set 2017.
SAIBA TUDO SOBRE A B3 BRASIL: O QUE MUDA? http://oprimorico.com.br/renda-variavel-acoes/saiba-tudo-sobre-a-b3-brasil-o-que-muda/ acessado em 23 de set 2017.
O que muda com a B3, a ex-BM&FBovespa/Cetip. http://exame.abril.com.br/mercados/o-que-muda-com-a-b3-a-ex-bmfbovespacetip/ acessado em 22 de set 2017.