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Aprendendo Direito Tributário

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Direito Tributário
D Financeiro x D Tributário D Financeiro: Regula as finanças publicas,trabalhando o conceito de Receita e Despesa Publica,sendo que elas são executadas de acordo com a Lei Orçamentária, que impõe algumas diretrizes, as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA – Ela autoriza os gastos do executivo, mas também o vincula, pois legislativo irá fiscaliza-lo). A LDO vem antes da LOA sendo publicada todo ano e (4) quatro meses antes para impor diretrizes ao orçamento e tendo como um plano de governo chamado de PPA (Plano Plurianual, que estabelece as bases e metas do meu governo, valendo pelos (4) anos de mandato). A base do Direito Financeiro esta na Receita e Despesas Públicas, sendo executado diante de uma Lei Orçamentária que é votada pelo Parlamento (Legislativo), o Prefeito é o Executivo, executando o orçamento e o Judiciário se apresenta como um órgão de controle, ou Tribunal de Contas conforme a entidade, sendo tudo vigiado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Receita Corrente Líquida (RCL)-são todas as receitas arrecadadas do Estado excluídas as transferências obrigatórias, ou seja, é aquilo que fica no ente estatal (União, Estado, Distrito Federal e Município). Origem A evolução do Direito Financeiro esta muito ligada à origem do próprio Estado. Atividade Financeira Estatal. Todas essas Despesas e Receitas são organizadas através do orçamento. Receita e Despesas-Execução por método de lançamento. Fontes do Direito Financeiro *Fontes Formais. – Constituição Artigos 146º e seguintes,165º e seguintes sendo ele tratado como um ramo autônomo pela constituição. –LRF- Lei de Responsabilidade Fiscal. –Lei Complementar 101. –Leis Ordinárias. –Lei que regula o orçamento- Lei 4320/64-Orçamento Anual. –Medida Provisória julgada pelo STF. ADI 4048 e 4049, o que pode, o que não pode em matéria de Direito Financeiro. –Tratados e Convenções. –Resoluções do Senado--> O Direito Financeiro zela muito pela figura do Decreto Presidencial, ou Decreto do Executivo, ele autoriza bastante essa figura do Decreto, autorizando o chefe do Executivo fazer muitos decretos. *Art.52º CR/88-autoriza operações externas de natureza financeiras somente com resoluções do senado. *Art.52º, VIII CR/88- O senado também ira garantir que nessas operações de creditos feitas internacionalmente se irá autorizar ou não que a União preste tal garantia. Sendo a União, pois ela concentra uma Receita de impostos muito grande. *Art.52º, IX CR/88- Limites Globais às dividas mobiliárias. Receitas e Despesas Públicas e suas Classificações *Receita Originária- É uma receita que o Estado gera através do seu próprio patrimônio, tendo caráter de coordenação. *Receita Derivada- É uma receita que deriva de uma atividade, ou uma relação de subordinação estatal, o Estado irá subordinar o contribuinte a cumprir a aquela obrigação tributária, sendo a Receita Derivada (Tributária) a maior fonte de arrecadação do Estado. *Receita Por Transferência- É uma receita oriunda de transferências efetuadas pelos demais entes, sejam elas legais, ou opcionais. Temos como exemplo o IPVA gerado pelos veículos emplacados em BH que é uma receita por transferência obrigatória devida pelo Estado de MG ao Município de BH. Outro exemplo pode ser mencionado em caso de transferências opcionais que ocorre quando determinada cidade irá construir uma Linha Verde, a sua prefeitura faz uma licitação, e 40% da obra será arcada pelo Estado. Receita Corrente– É aquela gerada pela própria atividade Estatal, seja tributando ou alugando imóvel. Receita Capital (Art.2º da Lei 4320/64)-É aquela gerada pelos bens Estatais. Receitas na LRF- A Lei de Responsabilidade Fiscal exige: *InstituiçãoDeverá instituir sua fonte de receita, criando lei de impostos e cobrando dos seus contribuintes. *PrevisãoQuanto irá arrecadar com seus impostos. *Arrecadação Todos os tributos, a LRF não deixa passar em branco caso não haja a arrecadação (Art. II, LRF), devido o Princípio da Indisponibilidade que norteia as questões Publicas. *Princípio da Indisponibilidade dos Bens Públicos- Não posso dispor dos bens públicos. *Previsão de Receita- É feita pegando a evolução dos últimos três (3) anos e a partir dela se faz uma Projeção. *Projeção- para mais dois (2) anos, ou seja, pega a média dos últimos três (3) anos e faz uma projeção para os próximos dois (2) anos.A LRF também fiscaliza o que esta sendo feito para Evitar Superestimar Receitas, ou seja, a Sonegação e a Evasão da Receita Tributária (Art.13º, LRF). *Medidas de Controle e Evasão e Sonegação. *Divida Ativa. *Cobrança Administrativa. *Renuncia de Receitas- Toda vez que houver essa renuncia, deverá ser através de lei. *Concessão por meio de Lei. *Estimar a Renúncia. *Medidas de Compensação. Despesa Pública – Aqui é a tentativa de controlar os políticos em seus gastos, o que é muito complicado. Aqui se fala de Despesa com Pessoal, com o endividamento para pagar juros. Despesa com Pessoal-Estado e Município não podem gastar mais de 60% das Receitas Correntes Liquidas com Despesas com Pessoal, está é a regra. Enquanto a União não pode gastar 50% de suas Receitas Correntes Liquidas com pessoal. Despesa com Pessoal- A Lei define como Despesa com Pessoal, a folha de salário dos Ativos e Inativos, Despesas com Terceirizados e todas as verbas, sejam elas subsídios, promoções, abonos são consideradas Despesas com Pessoal. As Consequências para o não cumprimento da LRF será analisada dentro prazo de 12 meses, mas a dividindo quadrimestralmente. *Fica proibido de receber qualquer transferência voluntária. *Esse ente fica proibido de buscar empréstimo nas instituições financeiras e subsídios. Limites de endividamentos serão definidos pelo Senado através de portarias, é a Receita Federal que faz esse controle e fiscaliza esse limite, sendo feita pelos Tribunais de Contas e as Casas Legislativas que são órgãos externos. As contas são avaliadas pelos Tribunais de Contas e são aprovadas ou rejeitadas nas Casas Legislativas, uma vez que a decisão do Tribunal de Contas não vincula as Casas Legislativas. Tribunal de Contas é um órgão auxiliar autônomo do legislativo tendo competência para auditar e fiscalizar onde houver verba federal. Direito Financeiro (É uma autorização legislativa para o executivo possa gastar). Despesas Públicas. Conceito- Aplicação de certa quantia em dinheiro por parte da autoridade ou agente publico competente dentro de uma autorização legislativa para execução de fim a cargo do governo. Previsão Orçamentária (Toda Despesa Publica antecede uma Previsão Orçamentária, ou seja, deverá ter uma Previsão Orçamentária) Função econômica das despesas publicas. *Estado Liberal- garantir o Estado que será mínimo quanto à intervenção na atividade econômica, mas irá existir para garantir a propriedade, a ordem. *Estado Providência/Social- garantir o mínimo à aqueles que não tem função,programas sociais. Classificação das Despesas Públicas OrdináriasSuprir necessidades permanentes (LOA- Previsão), ou seja, despesas que já estão orçadas, pagamento de funcionalismo público, manutenção de prédios, alugueis. ExtraordináriasNão previstas no orçamento, como guerras. E terá reflexos no Direito Tributário, pois poderá criar tributos quando identificar eminência de uma guerra. Quanto ao Território. Internos e Externos. Competência Constitucional (Estadual, Federal e Municipal) Despesas compra (Real)-Adquire produtos e serviços (despesas com supermercado e padaria etc.). Despesas Transferência- Se trata de quando há transferência do poder de compra para outro. Subsídios, subvenções ou auxilio financeiro. Classificação Legal (Lei 4320/64) Despesas Correntes- são aquelas que não acrescentam patrimonialmente, que não acrescem em nada: a) Despesas de Custeio- Sendo a manutenção de prédio público, pagamento de servidor público. b) Transferências Correntes- São despesas que o Estado terá como se fosse custeio, mas das Entidades de Direito Publico ligadas a esse Estado.Tendo como um exemplo a Fundação Clovis Salgado. Despesas de Capital a)Investimento b) Transferência de Capital para outras pessoas jurídicas c) Constituição ou aumento de capital Disciplina Jurídica das Despesas Princípios da Legalidade(sendo que somente pode ter uma despesa se caso a lei autorize) e da Previsão em Lei Orçamentária (Toda Despesa deverá ter uma Previsão Orçamentária) EX: Art.167º CR/88—Vedação de Crédito Suplementares sem autorização legislativa. Caso dos Passaportes. Transposição ou Transferência de uma categoria para outro sem autorização legislativa. Despesas com Pessoal-Limite na LC 101. Processamento da Despesa Pública 1º lugar- deverá ter uma Previsão Orçamentária 2º Lugar Empenho (é identificar na Lei Orçamentária a autorização para gastar) 3º Lugar Liquidação (é identificar o valor da despesa) 4º Lugar Ordem de Pagamento(o Agente autorizado irá dar uma Ordem de Pagamento,desde que atenda todos os requisitos) 5º Lugar o Pagamento Restos a pagar –Ocorre de ter o dinheiro mas não se consegue pagar. Processadas: Liquidadas e não pagas. Nesse caso poderá ser gasto no próximo exercício, pois já está empenhado e orçado. Não Processadas: Não Liquidados e não pagos. Despesas de Exercícios Anteriores- Não se confundem com Resto á Pagar, é o verdadeiro calote, não podendo pagar no exercício seguinte, tendo que ter autorização na Lei Orçamentária. Previsões Orçamentárias Pagamentos de Condenação Judicial- O bem publico é regido pelo Princípio da Indisponibilidade dos Bens Públicos, não podendo ser objeto de constrição judicial/penhora, mas existindo o instituto do Precatório. Apresentação até 01/07, serão habilitada para que no exercício seguinte sejam pagas. *Ordem de Aplicação - RPV, cuja sigla significa Requisição de Pequeno Valor, foi criada pela Emenda Constitucional 37 do ano de 2002, tendo como finalidade facilitar o pagamento de condenações de pequenos valores, a fim de trazer maior celeridade e eficácia às decisões judiciais. A RPV pode ser considerada uma requisição de pagamento de quantia que a Fazenda Pública, condenada em processo judicial, é obrigada a realizar. Isso se dá para valores totais de até 60 salários mínimos por beneficiário, sendo encaminhada ao Tribunal, caso a entidade devedora for sujeita ao Orçamento Geral da União. -Precatória são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva.E funciona como uma fila, tendo o Precatório Alimentares sendo aquele oriundo de remuneração do servidor, ou quando ocorre uma indenização para alguma família como por exemplo em que uma viatura mata um cidadão,honorários advocatícios também,esses Precatórios teoricamente terão a preferência na fila. Precatório Não Alimentares sendo outro tipo de fila, e se caso o Estado não respeitar essa fila poderá sofrer bloqueio de valores para pagar aquelas pessoas que foram prejudicadas. OBS: Pessoas acima de 60 anos ou portadores de doença grave conforme definição na lei poderão ter preferência para receber se o Precatório for Alimentar. Lei Orçamentária Anual (LOA) Lei De Diretrizes Organizações (LDO) Plano Plurianual (PPA)-Terá uma vigência de 4 anos, ira reger o tempo de governo,demonstrando as diretrizes, as metas que o governo espera, para que isso possa ser refletido na LOA e LDO.
Orçamento Público- Ato pelo qual o legislativo prevê e autoriza o executivo por certo período (1 ano)a realizar despesas destinadas a funcionamento de serviços públicos, pela política econômica assim como arrecadação de receitas previstas.Portanto resumindo é a previsão de receitas e despesas com autorização de gastos. 1.1- Princípios. a) Exclusividade com força do Art.165º,§8º CR/88- Orçamento ( Receitas e Despesas) não se pode tratar no orçamento qualquer outra matéria que não seja destinadas a Receitas e Despesas,ou seja,irá fazer apenas a previsão de receitas e autorização de despesas. Exceções: 1º Abertura de Créditos Suplementares e 2º Contratação de Operações de Créditos, uma vez que ambas não são receitas, sendo uma receita que irá obter a partir de um endividamento. b) Universalidade- Orçamento Global/Art.165º CR/88 Dá uma ideia que o nosso orçamento tem que ser global tendo que prever dentro da mais precisão possível todas as minhas receitas e despesas. Não Impede a Criação de Tributos, ocorrendo quando a arrecadação é abaixo do esperado. c) Unidade- Apenas pode ter uma lei orçamentária, com periodicidade anual (Art.2º Lei 4.320/64). d) Anualidade Orçamentária- Orçamento valepara um único exercício (01 de janeira à 31 de dezembro). Não se confunde com a Anualidade do Direito Tributário, que lá quer dizer uma lei que aumenta o tributo em regra, ela tem que respeitar Anualidade, onde se publica uma lei e ela é válida no próximo exercício. LOA e LDO são leis anuais. e) Programação-Além de despesas e receitas previsão de objetivos e metas relacionadas a necessidades públicas, ou seja, o orçamento tem como principal meta estabelecer receitas e despesas, mas não podemos estabelecê-las vinculadas de metas, pois o orçamento decorre de uma lei de diretrizes. f) Equilíbrio Orçamentário- Objetivos para que afastem o déficit, ou seja, não se pode gastar mais do que se recebe. g) Princípio da Não Vinculação da Receita de Impostos- Significa dizer que o imposto é caixa único, ou seja, caixa do governo, não podendo ficar vinculando tanto as receitas públicas, sendo destinado a todos os seguimentos (rodovia, pagamento de professores etc.) do Estado dentro das despesas que lhes foram autorizadas. Mas existem exceções previstas na constituição da vinculação de receitas e mesmo de impostos na área da saúde e educação e ações para garantir pagamento de empréstimos (endividamento). h) Princípio da Transparência do Orçamento- Estabelecido o orçamento ele deverá ser publicado, ficando a disposição da população. Conceito de Orçamento– Ato pelo qual o legislativo prevê e autoriza o Executivo, por certo período a realizar despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos pela política econômica, assim como a arrecadação de Receitas Previstas. Aspecto Técnico – Significa dizer que o orçamento deverá ser feito de forma contábil, seguindo um (Padrão Contábil), econômico- o orçamento tem todo um critério econômico, sendo fruto de estudos (para garantir uma racionalidade econômica). Político (reflete o plano de governo) e Técnico sendo um Diploma legal Jurídico (Diploma Legal) entra na natureza jurídica, Lei, sendo que a mesma tem um prazo para vigorar, sendo uma lei no sentido formal, mas não tendo o aspecto material de norma cogente. Lei, mas com conteúdo Administrativo de reger a máquina pública. Simples Ato Administrativo- sendo os poderes conversando entre si de como irão gastar o dinheiro e como irão receber as receitas. Ato Condição, tendo que ter o ato do administrativo para dar condição ao Executivo, ou seja, o executivo não pode gastar se não foi conferido a ele aquele poder. ADI 2100 o STF diz do não controle de constitucionalidade do orçamento (Lei Orçamentária), ele não o faz, porque segundo seu entendimento é uma lei formal, sendo que faz o controle apenas lei material. ADPF 45 Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental- nessa ADPF o STF diz que pode fazer controle se ele tem uma obrigação constitucional de vincular determinada sentença. Ocorreu quando um chefe do Executivo vetou determinados gastos com a educação, que são vinculados e obrigatórios, e não poderiam ser vetadas. PPA (Plano Plurianual)- É um programa e metas de longo prazo (Art.165º) sendo que ele ira estabelecer todas as diretrizes do governo, quais as metas que o governo quer atingir como exemplo na educação, segurança, sendo feito no inicio do mandato de seu governo, e como essas diretrizes irão interferem no quer irá gastar. Aqui ira se prever tudo isso para que seu orçamento possa refletir nos seus gastos. LDO (Lei Diretrizes Orçamentárias)-O que é necessário para criar metas, diretrizes e prioridades para que se cumpra na lei orçamentária, incluindo as despesas de capital, orientações a LOA prevendo alteração Tributária, ou seja, estabelecer metas e prioridades,mais praticas de ano a ano,para orientar a Lei Orçamentária prevendo por exemplo a inclusão de alteração tributária. A LDO é sempre apresentada no 1º semestre de cada exercício e a competência é do Executivo. A Lei de Responsabilidade Fiscal prevê também o Orçamento Participativo (Art.48º LRF) LOA (Lei Orçamentária Anual)-Essa Lei Orçamentária não me obriga a gastar, exceto aquelas receitas que são vinculadas a determinadas despesas como (saúde, educação e as transferências obrigatórias), o Legislativo tem que autorizar o Executivo a gastar, pois pode ser que ao final não se tenha dinheiro. O Executivo não pode ter essa autorização por Decreto que no caso seria feito por ele mesmo. Lei de Responsabilidade/Lei Complementar 101/00. Objetivos: Criar um sistema de gestão das contas públicas com a devida responsabilização do ente que esta cuidando dessas contas e bem como a consequência para o próprio ente (União, Estado e Município). OBS: Déficit quer dizer, pedir autorização para gastar. Apreciação da constituição pelo STF- Essa lei foi submetida à apreciação pelo STF alegando que ela é inconstitucional, por ela estabelecer limites de gastos. Mas vários aspectos desses limites foram apreciados e considerados constitucionais e um ponto que declarado inconstitucional pelo STF era quando se tratava do limite de gastos com pessoa, se não respeitasse esse limite iria gerar consequência, não podendo promover aumentos, desligar cargos comissionados, e chegaria até mesmo no desligamentos dos servidores de carreira,mas ai houve o conflito com o princípio que é da Estabilidade dos Servidores, e o Supremo declarou essa parte da lei é inconstitucional. ResultadoDefinição: RCL (Receita Corrente Líquida)- somatória das receitas tributária de contribuições patrimoniais, indústrias, de serviços, transferências correntes, e outras receitas, deduzidas as: Transferências Constitucionais. O Estado irá somar tudo que arrecadou e tirar as suas Transferências Obrigatórias. A União parte que ela arrecada com Imposto de Renda, IPI terá que transferir, soma o que recebeu, menos as Transferências Obrigatórias essa é a RCL, é importante saber essas informações, pois a todo momento a Lei de Responsabilidade Fiscal terá a RCL como parâmetro. LOA (Lei Orçamentária Anual)-Passa a exigir um (1) demonstrativo da compatibilidade da programação de orçamento, (2) medidas de compensação de renúncias, (3) aumento das despesas obrigatórias, (4) reserva de contingência. (1) demonstrativo da compatibilidade da programação de orçamento- Significa dizer que a LOA tem que vir de um programa que demonstra a consistência que você vai receber e que vai gastar. (2) medidas de compensação de renúncias- Significa dizer que todas as vezes que vou fazer uma renúncia fiscal, eu já tenho que demonstrar de onde está vindo à receita compensatória. (3) aumento das despesas obrigatórias- Significa dizer que é uma despesa que sempre tem um aumento, mas deverá está presente dentro no orçamento. (4) reserva de contingência- Significa dizer que a Lei destina uma margem de gasto, o governo estará contingenciando, ou seja, esta segurando a verba. Vedação a finalidade imprecisa ou dotação ilimitada. A verba deverá ser gasta para o seu fim que fora previsto na PPA, LDO E LOA. Da Previsão da Arrecadação É tudo baseado em técnica, a LRF ira pegar o seu histórico do passado analisa sua atual estrutura e faz a previsão do futuro, sendo tudo com base na contabilidade e com a economia de mercado, esses índices oficiais são importantes para o orçamento. Renuncia de Receita- Só pode renunciar se comprovado, que tenha outra fonte para cobri-la. Geração de Despesas- Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio publico, ou seja, quem cometer esses tipos de atos, responderam por crime de responsabilidade. *Criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesas. Sem a estimativa de impacto financeiro e a declaração de que o aumento tem alegação orçamentária (O aumento de despesa só com autorização legislativa, e com previsão orçamentária na PPA e LDO.) Compatível com a PPA e LDO. Despesa de Pessoal -Controle Despesa com Pessoal-Estado e Município não podem gastar mais de 60% das Receitas Correntes Liquidas com Despesas com Pessoal, está é a regra. Enquanto a União não pode gastar 50% de suas Receitas Correntes Liquidas com pessoal. Despesa com Pessoal- A Lei define como Despesa com Pessoal, a folha de salário dos Ativos e Inativos, Despesas com Terceirizados e todas as verbas, sejam elas subsídios, promoções, abonos. As Consequências para o não cumprimento da LRF será analisada no prazo de 12 meses, mas a dividindo quadrimestralmente,. *Fica proibido de receber qualquer transferência voluntária. *Esse ente fica proibido de buscar empréstimo nas instituições financeiras e subsídios. Transferência Voluntária – Se trata de quando a União ajuda o Estado ou Município, arcando com uma parte da verba para realização de alguma obra pública, e para que possa ser feita é necessário ter: *Exigência de doação especifica, precisa de projetos. *Comprovação por parte do beneficiário. O município para que possa ter verba da União necessita de Certidão Negativa, ou Positiva com Efeitos de Negativa que dizer que ela não deve tributos ou se deve ela esta com estabilidade suspensa. Se esta em dia com pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos, bem como, com a prestação de contas de outros projetos. Transferência para pessoas privadas: O Estado irá fazer um investimento em uma entidade privada, terá que ter: Lei Especifica-Atender LDO e LOA. Dívida e Endividamento- A LRF se preocupa muito com crescimento da divida publica, qual o nível de endividamento que se tem, sendo essa divida publica quer dizer que todo o endividamento desse ente nas suas diversas naturezas (quanto deve aos servidores, aos fornecedores e das Precatórias) Dívida Pública Mobiliária (Títulos Emitidos da divida pública em Precatórias) Operações de Crédito-Aqui ira verificar bastante a divida desse ente, pode ser que ele chegou ao seu limite, ai a lei ira estabelecer qual é o seu limite de endividamento, que será feito pelo Senado Federal e caso estoure esse limite no primeiro trimestre terá que recuar 25% desse estouro, ou seja, ¼ do estourado e caso não seja feito irá sofrer as consequências da LRF .Limites: Senado Federal Recondução: 25% no primeiro trimestre. Não poderá pegar novas operações de crédito. Os Bancos Públicos só irão permitir essas novos empréstimos caso esteja cumprindo a LRF e se caso um banco privado seda e faça esse empréstimo para um ente, a lei deixa bem claro que fazendo um parcelamento compulsório desse endividamento e durante o período de pagamento o banco não receberá nenhum tipo de juros. Não cumprindo o limite de endividamento estará proibido de receber transferências. Mas pode ocorre do poder judiciário intervir, através de liminar pelo STF, atendendo uma tutela e a defere, e a União com base na ordem judicial faz o pagamento caso contrario não é feito. O Ministério da Fazenda é quem controla e divulga quem está com limite de endividamento em dia e quem não está, ou seja, todas as informações fiscais daquele ente, e feita a apuração se aqueles limites de endividamento definidos pelo Senado estão sendo respeitados.E se o ente precisar de fazer algum tipo de endividamentos terá que ter uma autorização,essa autorização será acompanhada de parecer técnico e jurídico, que demonstre interesse econômico e social: previsão orçamentária Expressa:O gasto tem que estar expresso e autorizado. Observação dos Limites do Senado Autorização do Senado, se operação Externa, Instituição Financeira faz uma operação de crédito, pode ocorrer a Infração Nulidade, se uma Instituição Financeira seja ela publica ou privada emprestar dinheiro para um ente que não esta cumprindo a LRF, ou seja, o limite de endividamento desse empréstimo ira ser considerado nulo, para não ocorrer o enriquecimento sem causa, haverá a devolução somente do Principal sem juros e sem demais encargos. Vedação a operação de créditos entre o ente federado, a qualquer título, e sua autarquia, fundação ou empresa estatal dependente e ou da administração indireta. Exceção: compra de títulos da União pelos Estados e Municípios como aplicação. É proibida a operação de crédito entre Instituição Financeira estatal e o Ente da Federação que o controle, na qualidade de benefício (Aqui refere se as Pedaladas Fiscais motivo que levou o impeachment de Dilma). Operações de crédito por Antecipação de Receitas Um ente pode fazer antecipação de operações de receitas tributárias, dando como garantia os seus recebimentos. Mas deverá ter o cuidado, pois caso ocorra antecipações em demasia poderá faltar mais para frente. A Liquidação de Antecipação de Receitas deverá ocorrer até o dia 10 de dezembro de cada ano, ou seja, até essa data deverá ser quitada. Somente pode ser cobrados encargos pré-fixados, e assim feita, para não deixar que seja cobrada uma taxa variável, e o volume do encargo fique muito alto. Proibição (Não pode ocorrer essa antecipação quando). Enquanto existir operação anterior não liquidada. No último ano do mandado do chefe do Executivo. Operações de Creditos sempre envolve: Garantias e Contra garantias – uma vez que a União dá a garantia para empréstimos externos, e se a União ira prestar a garantia ao Estado o Estado irá prestar a Contra garantia. Portanto sempre que ocorrer uma Garantia terá uma Contra Garantia. Exigência de Conta Garantia Vinculação de Receitas diretamente arrecadadas ou oriundas de transferências. Portanto pode vincular receitas para pagamento de dividas. Empréstimo Externo: União pode ser chamada como Garantidora. Restos a Pagar não se confundem com Débitos Anteriores, ora são considerados quando se faz uma obra que estava toda orçada e não conseguiu pagar pois por exemplo uma determinada empresa não tinha certidão, ai poderá efetuar o pagamento no exercício seguinte, mas débitos gerados devem ser previstos no orçamento anterior Nos último 8 meses de governo é vedada a contratação de obrigações de despesas que não serão integralmente quitadas no mesmo exercício. O Principal objetivo da LRF é Transparência e Gestão Fiscal Pegando a publicidade de todos os Planos, Orçamento, LDO, Prestação de Contas, Relatório da Execução Orçamentária, sendo que tudo isso deverá se tornar publico,terá que ser publicado, deverá estar em meios eletrônicos. Transparência quando irá garantir meios de transparência, ira fazer: Audiências Públicas para discutir temas, ira manter por meios de eletrônicos, ira fazer orçamento participativo tudo isso para permitir a efetiva participação. Gestão Fiscal deverá ser feita sempre com: Comparativos de Eficiência mostrando como foi o ano anterior, como foi no ano posterior. Prestação de Contas deve ser analisado pelo Tribunal de Contas, fiscalização dessas contas, essa gestão fiscal irá ficar por conta das Casas Legislativas, dos Tribunais de Contas, do Ministério Público e dos Controles Internos. 
Direito TributárioTribunal de Contas - Controle Externo e Interno, e um dos controles Externos mais valorizados pela constituição são os Tribunais fazendo uma parceria com o Legislativo. O Tribunal de Contas auxilia o Legislativo, mas a sua rejeição de contas não quer dizer que o Legislativo irá acata-la, ou seja, o Legislativo não é vinculado ao Tribunal de Contas. Tribunais de Conta tem a Competência: de Auditar e Fiscalizar a qualquer momento. Gozam de uma Autônoma Administrativa e Financeira sem qualquer subordinação com qualquer órgão, prestando informações sendo um órgão técnico. Abrangência: Fonte do Recurso. TCU (Tribunais de Contas da União) TCE (Tribunais de Contas dos Estados) TCDF (Tribunais de Contas Distrito Federal)TCM (Tribunais de Contas Municipais) Natureza Jurídica •Judicante(julgar contas) ou administrativo- Alguns defendem que sua função é de julgar, mas essa função jurisdicional cabe ao Judiciário, e se não tem coisa julgada não pode falar em função judicante.Portanto ele tem uma função mais Administrativa. •Consultiva, Apreciar as Contas e presta informações ao Congresso Nacional, todas as contas do Presidente o Tribunal de Contas irá apreciar, e dará o seu parecer se as contas serão rejeitadas ou aprovadas e não vincula o Legislativo. 
•Sancionatória- O Tribunal de Contas tem esse poder, caso verifique alguma irregularidade em obras, questões de superfaturamento inclusive podendo embarga-la (para-la) e aplicar algumas sanções. Art.71 CR/88-O controle Externo, a cargo do congresso nacional, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas da União, pois a função do Legislativo além de Legislar é fiscalizar, ou seja, ele autoriza as despesas e depois irá fiscaliza-las. O Tribunal de Contas ele compõem o Legislativo, Executivo ou Judiciário? Ele é um órgão que a Constituição Federal atribuiu todas essas funções e competências de fiscalizar e também consultado para a coisa seja feita de forma adequada, sendo um órgão técnico, tem autonomia administrativa e financeira, e não está ligado/vinculado a nenhum dos poderes. Órgão Auxiliar do Legislativo (ver Art. 71º CR/88), Quarto Poder? Executivo (ver art.76º CR/88) Direito Tributário I- Tributo suas espécies. Tributo é o gênero, e existem as espécies tributárias formadas por Impostos, Taxas, Contribuições Sociais, CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico),Contribuição de Melhoria,Contribuição para Entidades de Classe, quando não é feito o pagamento dessa ultima contribuição mencionada o individuo será executado debito tributário. Conceito de Tributo (Art.3º CTN)- 1-Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, 2-em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 3-que não constitua sanção de ato ilícito, 4- instituída em lei 5- e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Explicando o conceito de Tributos em sua primeira parte, pagamos tributos porque realizamos um fato gerador (capacidade contributiva, obteve renda), todo tem como objeto um fato gerador, realizou uma obrigação tributária que a lei previu. O Valor que se possa exprimir quer dizer que cada Estado quando recebe um alto de infração terá um parâmetro que será feita através da Unidade Fiscal (UFMG), (UFRJ), que se trata de que como eles tem um debito tributário eles querem corrigi-los quando eles o autuam. Explicando o conceito de Tributos em sua segunda parte, quando se paga um tributo o cidadão demonstra a capacidade contributiva e não uma sanção de ato ilícito, ou seja, multa não é tributo. Explicando o conceito de Tributos em sua terceira parte, significa dizer que somente institui tributos a Pessoa Jurídica Direito Público, ou seja, União, Estados, Distrito Federal (que concentram os tributos estaduais e municipais num só ente) e Municípios. Explicando o conceito de Tributos em sua quarta parte, significa dizer que não há discricionariedade, ou seja, o fiscal não é conferido a ele a atividade discricionária, ou seja, terá que aplicar a lei, quando ela for necessária. Explicando o conceito de Tributos em sua quarta parte, significa dizer que é o tributo só poderá ser criado por lei, lei no seu sentido stricto sensu, ato do Legislativo. Tributo e sua classificação Fiscal- Significa dizer que ele tem a sua natureza apenas de arrecadação, tendo como exemplos o IPVA, IPTU, IR e ICMS. Extrafiscal/ Parafiscal - Significa dizer que esse tipo de tributo tem uma função que vai além do conteúdo de arrecadar, seu conteúdo é de regular o mercado de consumo interno e externo, a balança de pagamento tendo como exemplo o IE(Imposto de Exportação),II(Imposto de Importação),IPI(Imposto Produtos Industrializados),IOF(Imposto Operações Financeiras) Pessoal- Pessoal é o imposto que estabelece diferenças tributárias em função de condições inerentes ao contribuinte. Tributa-se de acordo com sua capacidade econômica(Imposto de Renda das pessoas físicas e jurídicas) Direto - Significa dizer aquele tributo que você o identifica, o enxerga no ato do pagamento tendo como exemplos IRRF,IPTU.Indireto- Significa dizer aquele tributo que você não o identifica, sendo embutido, já no valor final do bem, da coisa, do produto, tendo como exemplos carros, bebidas, televisão. Vinculado - Significa dizer que esse tipo de tributo é vinculado a uma contra prestação, tendo como exemplo quando na emissão de uma segunda via da CNH, onde se paga uma taxa. Não Vinculado- Significa dizer que esse tipo de tributo não está vinculado a nenhuma prestação e contraprestação estatal. Real - É o imposto baseado em bens reais (físicos), são os denominados "Impostos sobre o Patrimônio", significa dizer que esse tipo de tributo incidirá a coisa, sob um bem, tendo como exemplos o IPTU, IPVA e IPI. Nesse tipo de tributo o STF entendia que não poderia haver alíquotas progressivas, pois o tributo incide sob a coisa, coisa não se faz o juízo de valor, e a própria coisa já realiza. Mas o Congresso Nacional sempre fazia alterações para que sim pudesse ocorrer essa progressividade como foi o exemplo no caso do IPTU, e nos dias atuais o STF tem mudado o seu entendimento e aceitado essa progressividade. Espécies Tributárias 1-Impostos- São tributos não vinculados a nenhuma contraprestação estatal, realizou um fato gerador deverá ser pago. 2-Taxas- São tributos vinculados a uma contraprestação estatal, tendo dois fatos geradores, serviço público divisível ou exercício de poder policia efetivo ou potencial. Serviço publicou foi solicitado um serviço você o paga. Esse serviço público gerador da taxa tem que ser especifico e divisível.Significa dizer que especifico você consegue determinar qual o serviço esta sendo prestado, divisível você consiga mensurar por unidade, ou seja a quantidade que ira prestar esse serviço, tipo uma carta de motorista uma taxa, duas carta de motorista duas taxas e por ai vai.A taxa de iluminação é indivisível. Exercício do Poder de Policia sendo o poder da Administração Pública de fazer o controle sob o particular, como um exemplo a abertura de um estabelecimento necessita do alvará, e ai paga-se a taxa, outros exemplos, taxa sanitária e taxa de localização. O exercício de poder policia efetivo ou potencial, significar dizer que determinados serviços podem ter autorização previa e outras necessitam de um alvará do Corpo de Bombeiro, fazendo uma vistoria, ai no caso será no exercício do poder de policia efetivo e dependo do tipo atividade terá diferença e a mesma coisa a ANVISA. E quando ela potencial se trata em caso de que a situação poderá ocorrer e ai já é cobrada antes mesmo do fato acontecer, e se caso precisar será acionado. OBS.: A Taxa não pode ter a mesma base de cálculo de Imposto, não podendo a taxa ser confundida com imposto, uma vez que é um tributo não vinculado. A Lei de Minas é considerada Inconstitucional uma vez que ela prevê só o valor da causa, e taxa do judiciário, o importante é verificar quanto a dificuldade do tipo de serviço que será executado, e não pelo valor que será irrelevante mas sim o tipo de evento. 3-Contribuição de Melhoria- É um tributo criado quando uma obra publica gera uma melhoria imobiliária, cobrada pelo ente publico que a fez. E o limite máximo e o valor da obra. É interessante dizer que dificilmente é cobrado por questões políticas, pois como o político faz uma obra dessa magnitude e depois a cobra dos seus eleitores? 4-Contribuições Sociais- Ela tem a sua principal característica a destinação da receita, ou seja, é vinculada ao motivo dela ser criada. COFINS-é uma contribuição social que tem como objetivo financiar a Seguridade Social, em suas áreas fundamentais, incluindo entre elas a Previdência Social, a Assistência Social e a Saúde Pública. PIS é a sigla para Programa de Integração Social, uma contribuição tributária de caráter social, que tem como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas. As Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). 5-Empréstimos Compulsórios- esse tributo nada mais é do que um empréstimo obrigatório, forçado. Ou seja, o cidadão será obrigado a emprestar dinheiro para o Poder Público, mas em contrapartida a devolução deste valor é garantida pelo próprio Governo para atender às despesas decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência Além disso, não é em qualquer hipótese que se pode criar o Empréstimo Compulsório. Em primeiro lugar, apenas a União Federal (Governo Federal) tem autorização para instituí-lo. Outra peculiaridade deste tributo é que deve ser criado por meio de Lei Complementar, que necessita da maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para ser aprovada. Impostos Extraordinários-É aquele instituído pela União, em caráter temporário, na iminência no caso de guerra externa ou calamidade pública.Pode estar compreendido ou não entre os referidos no Código Tributário Nacional e suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. 6- Contribuições Intervenção Domínio Econômico-são tributos brasileiros do tipo de contribuição especial de competência exclusiva da União, previstos no Art.149º da CR/88. São tributos de natureza extrafiscal e de arrecadação vinculada. 7-Contribuiçõespara Entidades de Classe, Contribuições por Custeio de Iluminação Pública- Direito Tributário Constitucional- A constituição sendo a nossa carta maior terá três preocupações, e dirá o seguinte o núcleo principal é a Competência, ou seja, o poder de tributar é distribuir competências, quem pode tributar? Quem pode tributar o que?No caso competência dada para a União, Estados/DF e Municípios. Portanto a União pode instituir o IPI, IR, ITR, IOF, II e IE. Os Estados podem instituir IPVA, ICMS e ITCD. Municípios podem instituir IPTU, ITBI e ISSQN. A constituição tem um conceito pré- estabelecido sobre cada tipo de bem, como exemplo veiculo automotor, já que ela tem essa preocupação. Essa competência é exclusiva e ela não se confunde. A constituição trabalha com o sistema de freios e contra pesos, ou seja, quando ela concede um poder ela tem a obrigação de limitar esse poder, pois se assim não for, os tributos podem ser muito mais onerosos. O Poder é limitado através de dois mecanismos Princípios e Imunidades e sendo a Constituição complementada através da Lei Complementar para determinados temas, existem vários princípios que poderão ser utilizados para frear esses tributos como o Principio do Não Confisco, o Princípio da Legalidade, Princípio da Seletividade. A outra forma de frear esse poder será através das Imunidades, ou seja, uma blindagem, uma proteção para que não seja tributado. Assim sendo é uma vedação que a constituição impõe, uma vez que tira a competência do ente em tributar em determinadas atividades ou determinadas pessoas. Aqui ira preservar muitas vezes valores condicionais, pois se deixar a tributação a vontade não ira existir essas atividades, como exemplos os Partidos Políticos, Sindicatos dos Trabalhadores, Entidades Filantrópicas (Santa Casa) e Igrejas. Assim sendo essas atividades, essas pessoas, essas funções estão livres da tributação, pois se tributar elas não existirão. Em seguida vem com a Lei Complementar exigindo em matéria tributária duas questões que só podem ser realizadas através de Lei Complementar que irá respeitar todos os critérios definidos pela constituição. A Lei Complementar será uma lei geral e cada ente poderá criar as suas leis. A lei que cria tributo é uma Lei Ordinária. E ainda tem o CTN (Código Tributário Nacional). A Lei Ordinária ira criar uma hipótese de incidência, ou seja, ocorrida a hipótese ira incidir um fato gerador de um imposto, como um exemplo se você é dono de um carro, irá incidir o IPVA, e assim quando incidir sobre o IR quando você tem renda, quando incidir o ITR, quando você uma propriedade territorial rural.E se foi realizado essa hipótese de incidência,foi realizado um fato gerador, e ira surgir uma Obrigação Tributária.Doação pode ser tributada pelo Estado, o CTN trata desse tributo, e se você realizou a hipótese de receber doação, ira gerar fato gerador do ITCD, e assim sendo surge uma obrigação tributaria, ela se divide em Principal e Acessória.A Principal é a obrigação de pagar.Acessória aqui você tem que prestar uma declaração para o Estado.O Lançamento Tributário é a figura que responde quem,quando, quanto, como, sobre o qual valor da alíquota deveremos pagar.Quando efetua a venda de um imóvel no caso aqui em BH, tem que ser recolhido 15% do ITBI, e o restante desse valor é chamado de Lucro Imobiliário, aqui teve o fato gerador do imposto de renda e do ITBI, tendo que prestar contas ao Município de BH e a Receita Federal,assumindo uma obrigação tributária, de pegar e declarar.O ITBI irá ser recolhido, através de uma declaração em que o município emiti uma guia para pagamento.Depois que obtiver o Lançamento Tributário que é resposta de quanto,quando, como , quem irá efetuar o pagamento você terá o Credito Tributário. Competência- Poder de instituir tributos, poder de tributar. *Indelegabilidade- Não pode delegar competência, só as Pessoas Jurídicas de Direito Público é conferido o direito instituir tributos. É importante observar que o Distrito Federal irá ser conferido o direito de instituir tantos os tributos Estaduais e Municipais. IPTU- Município, IPVA- Estado e ITR- União. Existe uma Emenda tramitando que a União poderá fazer convênio com os Municípios de forma que aqueles Municípios que fiscalizarem e arrecadarem o ITR pela União terá direito a 50% de sua receita. Nesse caso o Município ira poder ajudar na fiscalização e na arrecadação, a chamada Capacidade Tributária Ativa, que não se confundem com Competência, pois hipótese alguma tem o direito de instituir e legislar, pois nesse caso a competência é exclusiva e indelegável da União. IEF cobra taxas, pois ele fiscaliza e arrecada e tem capacidade, mas não tem competência, pois é do Estado de MG, IBAMA o Instituto Chico Mendes ele fiscaliza e arrecada mas a competência é da União.A constituição é bem clara dizendo que a Capacidade Tributária Ativa pode ser delegada. *Facultatividade - Se trata dizer que o ente tem a competência, mas pode ou não exercê-la. A Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza esse tipo faculdade. *Irrenunciabilidade -Se trata dizer que o ente não pode renunciar a sua competência. *Incaducabilidade - Se trata dizer que o fato de não exercer a sua competência não caduca. Classificação de Competência Exclusiva- É aquela que só pode ser exercida por um único ente. IPVA só pelos Estados, IPTU só pelos Municípios, IR só pela União. Concorrente- É aquele que temos vários entes podendo instituir aquele tributo. Taxas (tem que mensurar) e Contribuição de Melhoria. Residual- É aquele que a constituição autoriza a União a instituir tributos não previstos na constituição, desde que não tenha os mesmos fatos geradores já existentes, ou seja, é exclusiva da União. Princípios Tributários Funções dos Princípios *Interpretações- O primeiro viés do princípio é garantir a interpretação da norma, como Irã interpreta-la, será através dos princípios, uma vez que se conhece a norma através de seus princípios. A interpretação dos princípios é muito importante, para poder ser aplicada em casos concretos. *Integração- Ocorre quando tem um vazio de normas e para integrar o direito ai utiliza-se dos princípios do DireitoTributário e também os princípios do Direito Público. *Orientação ao Legislador- Os legisladores não podem instituir normas contrárias aos princípios. Princípios Constitucionais Infraconstitucionais 1-Princípios da Seletividade- Se trata dizer que quanto maior a necessidade do bem menor deve ser a tributação (Medicamentos), e quanto menor a necessidade maior deve a tributação (Casaco de Pele, Cigarro e Cerveja). Essencialidade do bem +Essencial – Tributação Obrigatória: Esse princípio é obrigatório para o legislador do IPI, ele tem que ser observado. Facultativo: O legislador do IPVA e ICMS. A nomenclatura correta seria Informativos, uma vez, que eles informam o legislador, ele deveria ou deve ser observado, mas de forma informal ao legislador, lembrando do legislador aplicar a Seletividade do ICMS e ao IPVA.E claramente observado no caso de ônibus, caminhões e veículos de aluguel, em que eles tem o caráter essencial para a atividade do motorista, sendo que são de placas vermelhas o IPVA desses veículos em média 1%, uma vez que para o dono de veiculo comum é de 3%.Mas o Estado não é obrigado a seguir essa regra, uma vez que ele não esta se informando do princípio, pois é uma mera sugestão. 2-Princípio das Imunidades Tributárias - Vedação União, Estado, DF e Municípios, instituir imposto sobre determinas pessoas ou atividades. É utilizada para que fique uma vedação para qualquer alteração, não podendo tirar Imunidade Constitucional por Emenda da constituição, sendo uma Clausula Pétrea, só poderia se a exceção ao princípio tem que estar previsto na própria constituição. Não pode instituir impostos sob: a- Patrimônio, Rendas ou serviços, uns dos outros, ou seja, um não ira subordinar ao outro. O Estado não pode cobrar IPVA dos veículos da União e Prefeitura, por sua vez quando o Estado obtém renda via aluguel e ou cobranças de tributos ele não será tributado pelo IR. OBS: Um Ente pode cobrar uma taxa do outro ente, uma vez que se trata de uma contra prestação. b-Templo qualquer Culto c- Partidos Políticos (inclusive fundação) d- Entidades Sindicatos dos Trabalhos e- Instituições de Educação e Assistência Social, sem fins lucrativos, observado a lei. A PUC, FUMEC, NEWTOM CAMPOS. OBS: Entidade sem fins lucrativos é aquele que não tem intuito de distribuir seus lucros para seus sócios. e- Livros Orais e Periódicos 3-Princípios da Liberdade de Tráfego com exceção da Cobrança de Pedágio Não pode instituir tributos para limitar o trafego de pessoas ou bens.Salvo(Exceção) a cobrança de Pedágio- Existe um problema na constituição, uma vez que a Doutrina e Jurisprudência segundo eles o Pedágio é Preço Público, por não esta instituído por lei, sendo que não é cobrado por uma entidade de direito publico privado, mas por uma concessionária,não tem requisito de taxa,uma vez que as taxas não são divisíveis. 4-Princípio da Transparência dos Impostos- A constituição prega que todos os tributos sempre que possível os consumidores tem que ter a ciência de quanta paga de tributos. Lei (25 anos) 5-Princípio da Vedação ao Confisco-A Constituição prevê confisco, como no caso todos os bens utilizados para o trafego de drogas são confiscados. O Estado irá tomar para si o bem sem indenizar. A Desapropriação não é Confisco, pois há uma realização de uma indenização ha preço justo. Por texto deve cobrar tributos, se aposse indevidamente aos bens dos contribuintes. Razoabilidade Aplica-se as multas?As multas não são consideradas confisco, mas também podem ter caráter confiscatório, o acessório segue o principal. OBS: A Constituição limita essa competência através de princípios e Imunidades, e também exige Lei Complementar para algumas matérias tributárias, e depois disso ela ira autorizar que os entes criem seus tributos através de suas leis ordinárias, que irar criar a hipótese de incidência tributária, se você obtiver renda você pagará IR, se você for proprietário de um veiculo automotor pagará IPVA, se você for proprietário de imóvel vetorial urbano pagará IPTU,de acordo com a competência que foi conferida à aquele ente,e se isso aconteceu no mundo real irá gerar o fato gerador de uma obrigação tributária(obrigação de pagar).E ai deverá ser feitas as perguntas a quem tem que pagar?Qual imposto tem que pagar?Que base de calculo tem que pagar?Qual alíquota aplica-se nessa base de calculo? Eu vendi um imóvel na venda do imóvel tenho que pagar o ITBI, quem deverá pagar o ITBI o comprador ou vendedor? Para quem?Quem é o sujeito ativo dessa obrigação tributária, o imóvel esta situado onde?No caso BH, sobre o que eu tenho que pagar?Sobre o valor da transação?Sobre o valor que a prefeitura avaliar, sobre a metade do valor?Aqui estamos identificando a base de calculo. Qual que o percentual, ou seja, a alíquota incidente sobre a base de calculo, significa que o ITBI em BH é 2%, 3%? Outro caso concreto referente ao IR, em que o Professor tem seu salário mensal, e assim sendo surge o fato gerador do IR, surgindo a obrigação

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