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EXERCICIOS PENAL

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QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS
1- (DPE/PA/Defensor/2009) No processo penal a defesa apresenta-se sob dois aspectos: defesa técnica e autodefesa. Há manifestação da autodefesa nos seguintes atos:
a)	interrogatório, comparecimento no ato de produção de prova e possibilidade de recurso.
b)	interrogatório, comparecimento à audiência de instrução e julgamento e possibilidade de recurso.
c)	defesa preliminar, interrogatório e possibilidade de recurso.
d)	defesa preliminar, interrogatório, comparecimento à audiência de instrução e julgamento.
e)	defesa preliminar, interrogatório, comparecimento no ato de produção de prova e possibilidade de recurso.
2- (DPE/SP/Defensor/2010) Assinale a alternativa correta em relação à disciplina da prova no processo penal.
a)	Considerando a repartição do ônus da prova, para que se alcance uma absolvição, à defesa incumbe a prova da alegação de ter agido o réu em situação que exclua a ilicitude da conduta.
b)	Desistindo o Ministério Público das testemunhas arroladas porque estas não foram localizadas na fase judicial, o magistrado poderá condenar o acusado com base nos depoimentos de inquérito porque a prova colhida na investigação se tornou irrepetível.
c)	O juiz que recebeu a denúncia com base em prova posteriormente declarada ilícita não pode ser o mesmo a prolatar a sentença, sob pena de nulidade.
d)	A reforma parcial do código de processo penal permitiu que a prova ilícita por derivação seja considerada válida para a condenação quando obtida através de fonte independente ou quando, por raciocínio hipotético, sua descoberta teria sido inevitável.
e)	No processo penal, é inadmissível uma condenação quando a prova da autoria é feita exclusivamente por indícios.
3- (DPE/SP/Defensor/2007) O processo penal contemporâneo contempla três modelos de avaliação ou valoração da prova: o sistema legal; o da íntima convicção; e o da persuasão racional. Sobre tais sistemas probatórios pode-se afirmar:
a)	O sistema legal, também conhecido como tarifado, é típico do procedimento acusatório, em que a intensa participação das partes na produção da prova pressupõe o prévio estabelecimento de valores definidos a cada um dos elementos probatórios considerados válidos.
b)	O sistema da íntima convicção é inaplicável no direito processual-penal brasileiro, em razão do que dispõe o artigo 93, IX, da Constituição Federal (“todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade...”).
c)	O sistema da persuasão racional ou do livre convencimento encontra respaldo no método inquisitório, em que o magistrado tem ampla liberdade para avaliar as questões de fato, devendo apenas motivar as questões de direito.
d)	Os sistemas da íntima convicção e da persuasão racional têm em comum a impossibilidade de utilização, na valoração da prova pelo magistrado, de máximas de experiência ou da notoriedade do fato.
e)	O que distingue o sistema da persuasão racional é a liberdade do magistrado na valoração dos elementos probatórios, que, embora exista, é contida pela obrigatoriedade de justificação das escolhas adotadas, diante da prova legitimamente obtida, com a explicitação do caminho percorrido até a decisão.
4-(TJ/AL/Juiz/2007) Sobre prova criminal, NÃO se pode afirmar:
a)	A interceptação telefônica é possível nos crimes punidos com reclusão, não nos crimes punidos com detenção e nas contravenções penais.
b)	A infiltração policial é admitida no direito brasileiro.
c)	No procedimento ordinário dos crimes punidos com reclusão, as partes podem arrolar até 8 (oito) testemunhas.
d)	A lei dos crimes contra a ordem tributária favorece o co-autor ou partícipe que, através de confissão espontânea, revelar à autoridade policial ou judicial sobre a trama delituosa.
e)	A busca domiciliar sempre depende de autorização judicial.
5-(TCE/AL/MPC/2008) Chamado a depor como testemunha, um advogado se recusa, alegando sigilo profissional, pois conhecera do fato da acusação em virtude de ter defendido o réu em outro processo criminal. Contudo, sem estar autorizado, entrega ao juiz cartas recebidas do acusado e relativas àquele processo. O advogado
a)	agiu corretamente, pois o processo penal se pauta pela busca da verdade.
b)	não agiu corretamente, pois a apresentação das cartas configura interceptação da correspondência, vedada pela Constituição federal.
c)	agiu corretamente, pois o advogado é proibido de depor, mas não de fornecer outros meios de prova.
d)	não agiu corretamente, pois, a proibição de o advogado depor abrange também o conhecimento de fatos por outros meios de prova.
e)	agiu corretamente, pois a garantia do sigilo do advogado é disponível e diz respeito a ele e não a seu cliente.
6-(TCE/AL/MPC/2008) Alguém, acusado em processo criminal, após recebida a denúncia,
a)	poderá, sem advogado, exercer a sua defesa pessoal, em infrações de menor gravidade, ainda que não tenha habilitação.
b)	poderá indicar provisoriamente seu advogado no interrogatório, devendo, no prazo de dez dias, ser juntado o mandado.
c)	poderá indicar seu advogado no interrogatório, sendo dispensado o instrumento de mandado.
d)	não poderá indicar seu advogado no interrogatório, devendo ser o mandado juntado três dias antes de sua oitiva.
e)	não poderá, se foragido, constituir advogado, devendo ser defendido por defensor nomeado pelo juiz.
7- Acerca da prova no processo penal, assinale a opção CORRETA.
a) No processo penal, não dependem de prova os fatos afirmados pelo autor e confessados pelo réu e aqueles admitidos no processo como incontroversos.
b) O ascendente e o descendente do acusado podem, em qualquer hipótese, recusar-se a depor.
c) Os fatos, ainda que axiomáticos, isto é, evidentes por si mesmos, precisam ser provados.
d) Pelo sistema da íntima convicção ou certeza moral do juiz, é livre a apreciação da prova e prescindível a fundamentação da decisão que a acata ou refuta.
8- Acerca da prova no processo penal, assinale a opção INCORRETA.
a) Pode o juiz, de ofício, determinar a produção de provas.
b) Os crimes que deixam vestígios serão objeto de exame de corpo de delito, que só poderá ser direto, in loco.
c) Cabe ao juiz interrogar o acusado, sendo vedado ao defensor qualquer intervenção ou influência no ato, seja nas perguntas, seja nas respostas.
d) A confissão não se presume.
9- (TJ/RR/Juiz/2008) A respeito de prova, é correto afirmar que
a)em razão do princípio da legalidade, não se admitem no processo penal os meios de prova que não estejam arrolados no Código de Processo Penal.
b)há ainda no ordenamento brasileiro resquício de julgamento por convicção íntima.
c)a Constituição federal, expressamente, não admite a prova ilícita por derivação, consagrando, assim, a teoria dos frutos da árvore envenenada.
d)é permitido por lei federal o uso de videoconferência em interrogatórios de réus processados por crime organizado.
e)a interceptação telefônica e a gravação ambiental são permitidas para obtenção de prova apenas para crimes de reclusão com penas superiores a quatro anos de reclusão.
10- (DPE/MA/Defensor/2009) Para prolação de sentença condenatória o juiz formará sua convicção, de acordo com o teor de nova regra processual penal trazida pela Lei nº 11.719, de 20/06/2008, segundo
a)livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial onde se garanta a ampla defesa do acusado.
b)apreciação controlada da prova produzida em contraditório judicial com desprezo ao teor de eventual confissão prestada no inquérito policial.
c)livre apreciação da prova produzida, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação.
d)apreciação discricionária da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação.
e)livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidosna investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
11- A CRFB apresenta a garantia de vários direitos individuais em seu art. 5º. Dentre muitos esta a garantia da comunicação telefônica e a vedação de utilização de prova obtida ilicitamente. No estudo deste direito, assinale a opção incorreta:
a) Na doutrina brasileira a prova ilegítima é aquela que viola regra de processo;
b) No direito brasileiro não há previsão legal de capitação ambiental ou de dados;
c) A utilização de prova obtida ilicitamente é proibida no direito brasileiro;
d) A prova emprestada deve ser submetida sempre ao contraditório;
e) A interceptação de comunicação telefônica devidamente autorizada, poderá ser renovada por várias vezes, desde que demonstrada a necessidade.
12-(DPE/MA/Defensor/2009) O direito ao silêncio do acusado e o valor da confissão harmonizam-se, segundo a sistemática atual do Código de Processo Penal, com fundamento nas seguintes regras:
a)o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, estabelecendo escala de preponderância para as provas periciais e verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância, sendo que o silêncio do acusado não importará confissão e nem poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
b)o silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, sendo ao juiz vedada qualquer alusão ao silêncio do acusado na sentença que venha a proferir.
c)o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância, sendo que o silêncio do acusado não importará confissão, mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz.
d)o valor da confissão deverá ser compatibilizado exclusivamente com a prova colhida sob princípio do contraditório, sendo vedada qualquer alusão a eventual silêncio do réu na sentença condenatória.
e)o princípio constitucional da presunção de inocência impede que o juiz faça qualquer consideração na sentença a interrogatório e/ou confissão extrajudicial, não podendo nem mesmo tal circunstância interferir na sua livre apreciação das provas.
13- Quanto à prova pericial, marque a opção CORRETA:
a) O sistema utilizado pelo CPP quanto à força do laudo pericial como prova, é o vinculatório;
b) Para condenação no crime descrito no art. 129,§1º, inciso I do CP, basta a existência de um laudo, se este tiver sido realizado na data do fato;
c) O exame de corpo de delito pode ser considerado uma prova tarifada em razão do art. 564, inciso III, letra “b”, CPP;
d) Exame de corpo de delito indireto é aquele realizado pelos peritos através de exames de laudos e documentos.
14- (DPE/SP/Defensor/2009) De acordo com a lei processual, o interrogatório do réu preso será realizado, em regra,
a)pessoalmente, com o comparecimento do juiz no estabelecimento onde estiver o interrogando recolhido.
b)	pessoalmente, devendo o interrogando ser requisitado e escoltado ao juízo.
c)por carta precatória, devendo o interrogando ser requisitado e escoltado ao juízo deprecado.
d)através de recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
e)através do telefone, com linha reservada, desde que não haja outro meio.
15- (MPE/CE/Promotor de Justiça/2009) Com relação às regras de provas do Código de Processo Penal, pode-se afirmar:
a)adotou a teoria “dos frutos da árvore envenenada” e a teoria da “fonte independente”.
b)	na inquirição das testemunhas as perguntas das partes serão feitas por intermédio do juiz.
c)se a infração deixar vestígios, a falta de exame de corpo de delito poderá ser suprida pela confissão do acusado.
d)a busca domiciliar, por ser medida de natureza cautelar, só se justifica quando fundadas razões a autorizarem e, se realizada para prender pessoas condenadas, poderá ser feita em qualquer momento.
e)o juiz poderá ordenar, somente quando iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas urgentes e relevantes.
16- (TJ/AP/Analista/2009)No processo penal, a prova
a)deverá ser produzida pelas partes, vedado ao juiz determinar, de ofício, a produção de qualquer outra prova.
b)quanto ao estado das pessoas, assim como todas as provas no processo penal, observarão as restrições estabelecidas na lei civil.
c)	da alegação incumbirá a quem a fizer.
d)ilícita deve ser analisada em conjunto com as lícitas, podendo servir de base para a condenação se estiver em consonância com estas.
e)	pericial consistente no exame de corpo de delito e outras perícias, será realizada por perito oficial, portador de curso superior, ou, na sua falta, por três pessoas idôneas, portadoras de curso médio completo.

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